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O DIREITO À CIDADE E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL URBANO: OS

DILEMAS DO PLANEJAMENTO URBANO


Autor(res)
SIMONE CRISTINA IZAIAS DA CUNHA
CAMILA CARDOSO LIMA

Categoria do Trabalho
Acadêmico

Instituição
UNOPAR - CATUAÍ

Introdução
Contemporaneamente, tratar de direito à cidade é falar, necessariamente de um desafio da era moderna, existe uma
problemática urbana que necessita de um modelo de gestão coerente com a realidade vivida por muitos, pois em virtude de
muitos modelos irracionais e obsoletos de ocupação do espaço urbano, toda sociedade passa enfrentar uma infindável crise
urbana, com a construção de espaços urbanos uma demanda da população crescente, onde surge a necessidade de uma
transformação da sociedade diante das atividades de produção e consumo, o modo de viver e o comportamento da sociedade.
Em virtude do processo desordenado do crescimento das cidades, o sistema urbano precisa sem compreendido como um
sistema complexo dos quais são formados por elementos e funções que estão diretamente ligados, existe uma inter-relação
entre desenvolvimento das cidades e sustentabilidade urbana. Nessa perspectiva, para pensar em sustentabilidade é preciso
estar aberto a possibilidade de mudanças de crenças.

Objetivo
A inquietação frente a determinado estudo dá sem em prol da concepção que o reconhecimento do direito humano fundamental
ao meio ambiente sustentável e ecologicamente equilibrado possui uma relação intrínseca com a política de desenvolvimento
urbano sustentável e a gestão das cidades, onde o objetivo principal deveria aprimorar ou criar novas diretrizes pautando seu
objetivo precípuo.

Material e Métodos
O presente resumo far-se-á com base em pesquisa bibliográfica, onde serão utilizados de livros, periódicos especializados,
internet e materiais diversos. Será possível demonstrar através da lei e de outros doutrinadores que uma forma de desenvolver
esses espaços urbanos de modo equilibrado e respeitando o meio ambiente encontramos a sustentabilidade como “peça
chave”, buscando um equilíbrio entre os diversos interesses, considerando que a cidade precisa ser gerenciada para ser
sustentável, é preciso abandonar a ideia de cidade como caos, precisando assumir que é necessário gerenciar os espaços e os
processos sociais de forma que o futuro Planeta depende de soluções urbanísticas e uma certeza de que a ideia de
sustentabilidade precisa ser operacionalizada no mundo urbanizado.

Resultados e Discussão
Modernamente, há que se dizer que a sociedade evoluiu e com ela os conceitos foram alterados também, diante da
marginalização e violência que a sociedade vive hoje constantemente, há uma necessidade “gritante” de mudança no papel de
cidade. Seguindo este viés, observa-se que a cidade é uma continua fonte de inovação, pois os avanços dentro do espaço
urbano mostram um novo e acelerado rumo, onde as cidades tornam-se grandes polos industriais, o que faz com que grande
parte da população vá para os grandes centros em busca de trabalho, ocasionando o crescimento urbano desordenado. A este
processo chama-se urbanização (DOMINGUES, 2011. p. 75). Não fugindo da ideia capitalista para obtenção de lucro, pois com
esse aumento a população, tem-se o aumento da mão de obra.

Conclusão
Diante desse quadro, para ser concretizado o direito a cidade a sociedade precisa de mudanças em seu comportamento, é
precisam também ter uma efetivação do Estado atuando frente às normas vigentes para o planejamento urbano, levando em
conta não somente os interesses econômicos, como também interesses de cunho social e ambiental. Por fim, a
responsabilidade de cuidar do meio ambiente é de todos. O interesse coletivo deve ser o foco principal, a inserção dos
“excluídos”.

Referências
ACSELRAD, Henri. “Sentidos da sustentabilidade urbana”. In ACSELRAD, Henri (Org.). A duração das cidades:
sustentabilidade e risco nas políticas urbanas. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
BAUMAN, Zygmunt. Confiança e medo na cidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009.
DOMINGUES, Rafael Augusto Silva. Competência constitucional em matéria de urbanismo. In: DALLARI, Adilson Abreu; DI
SARNO, Daniela Campos Libório. Direito urbanístico e ambiental. Belo Horizonte: Fórum, 2011.
LEFEBVRE, Henri. A cidade do capital. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
LEFF, Enrique. Ecologia, Capital e Cultura: A territorialização da racionalidade ambiental. Rio de Janeiro: Vozes, 2009.
MARICATO, Ermínia. Brasil, Cidades: alternativas para a crise urbana. Petrópolis: Vozes, 2001.

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