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ISPOC - Huambo / Angola Ano Lectivo de 2018
Material de apoio às aulas de Introdução à Gestão I Elaborado Por: Luís Matateu - MSc
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO CATÓLICO (ISPOC – HUAMBO)
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PROGRAMA DA DISCIPLINA
I. DADOS IDENTIFICADORES
- Gestão agrária
Ciclo Básico
Semestre Primeiro
Período Noite
Ano 1º
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II. OBJECTIVOS
Específico:
III. BIBLIOGRAFIA
Básica:
TAMO, Kianvo (2006). Introdução à Gestão das organizações.
Conceitos e Estudo de Caso. 3ª Edição. Luanda. Angola
Complementar:
CHIAVENATTO, Idalberto (1999). Introdução à Teoria Geral da
Gestão. 5ª Edição. Mc Graw Hill. México
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PLANO TEMÁTICO DA DISCIPLINA 4
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Sumário
TEMA I: AS ORGANIZAÇÕES, A GESTÃO E OS GESTORES ...................................... 7
1.1 Definições de Organização, Gestão e Gestores. ........................................................ 7
1.1.1 Organização........................................................................................... 7
1.1.2 A empresa como organização social e seu ambiente .................................. 8
1.1.2 Gestão ................................................................................................. 10
1.1.3 Gestor .................................................................................................. 11
1.1.4 As funções da empresa segundo Henry Fayol. ......................................... 11
1.1.5 A função administrativa da empresa: planeamento, organização,
direcção/comando/liderança e controlo............................................................ 12
1.2 Estratificação das organizações: Nível Institucional, Intermédio e Operacional.
Convergência entre os níveis organizacionais e funções de gestão ............................. 16
1.2.1 Estratificação das organizações: Nível Institucional, Intermédio e Operacional
.................................................................................................................... 16
1.2.2 Convergências entre Níveis organizacionais e Funções de gestão............... 17
1.3 Classificação das organizações: jurídica, económica e funcional. .......................... 18
1.3.2 Classificação quanto à forma jurídica ...................................................... 18
1.3.3 Classificação económica ......................................................................... 20
1.3.4 Classificação funcional ........................................................................... 22
1.4 Os recursos das organizações: Recursos físicos ou materiais e imateriais ........... 22
1.5 Atributos dos gestores das organizações. Papéis e Aptidões dos gestores. ......... 25
1.6 Avaliação do desempenho do gestor: desempenho. Eficiência e eficácia ............. 30
1.7 Antecedentes históricos da gestão: influências da igreja, da organização militar e
da revolução industrial. Enfoque da evolução do pensamento no domínio da gestão
com as mudanças no sector industrial ............................................................................ 33
TEMA III: A FUNÇÃO DE GESTÃO PLANEAMENTO .................................................. 36
3.1 Definição ..................................................................................................................... 36
3.2 Princípios do planeamento ........................................................................................ 36
3.3 Características do planeamento ................................................................................ 37
3.4 Níveis (tipos) de planeamento .................................................................................. 37
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3.4.1 Planeamento estratégico ........................................................................ 38 6
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1.1.1 Organização
Os clássicos, definem organização como um conjunto de duas ou mais pessoas
que realizam tarefas, seja em grupo, seja individualmente, mas de forma
coordenada e controlada, actuando num determinado contexto ou ambiente, com
vista a atingir um objectivo pré-determinado através da afectação eficaz de
diversos meios e recursos disponíveis, liderados ou não por alguém com as
funções de planear, organizar, liderar / dirigir e controlar.
Actuação coordenada: para que exista uma organização, não basta que
um conjunto de pessoas actue com vista a atingir um objectivo comum; é
necessário também que essas pessoas se organizem, ou seja, que
desenvolvam as suas actividades de forma coordenada e controlada para
atingir determinados resultados. Esta coordenação e controlo são
geralmente efectuados por um líder, mas encontram-se muitas vezes
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organizações em que estas tarefas são efectuadas por todos os membros 8
Por esta razão se afirma que as empresas são organizações, mas nem todas as
organizações são empresas.
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Variáveis tecnológicas: invenções técnicas, aplicadas, 10
desenvolvimento;
Variáveis éticas: valores religiosos e morais;
Variáveis políticas: clima político e estabilidade política geral de um país
ou região, políticas económicas, fiscais, de emprego, etc;
Variáveis económicas: nível de actividade, industrialização, rendimento
per capita, taxa de inflação, etc;
Variáveis sociais: taxa de desemprego, taxa de alfabetização, índice da
população, cultura, valores, atitudes perante a vida, etc;
Variáveis demográficas: pirâmide etária, taxa de natalidade, etc;
1.1.2 Gestão
Embora não seja possível encontrar uma definição universalmente aceite para o
conceito de gestão e, por outro lado, apesar de este ter evoluído muito ao longo
do último século, existe algum consenso relativo que este deverá incluir
obrigatoriamente um conjunto de tarefas que procuram garantir a afectação
eficaz de todos os recursos disponibilizados pela organização, a fim de serem
atingidos os objetivos pré-determinados.
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serviços) com o esforço dos outros. Pressupõe a existência de uma organização, 11
isto é, várias pessoas que desenvolvem uma actividade em conjunto para melhor
atingirem objectivos comuns.
1.1.3 Gestor
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Funções de segurança: A principal função da segurança é proteger o 12
Função de planeamento
Função de organização
Função de direcção
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Motivação: reforços da vontade das pessoas se empenharem nos 14
Função de controlo
O controlo é a conexão das funções anteriores. Pois por melhor que sejam
realizadas estas etapas (planeamento, organização e direcção), nada vai
acontecer exactamente como previsto, aparecerão muitas perturbações. Estas
perturbações podem ser internas, externas, dependentes das pessoas e
independentes das pessoas.
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Convém observar, desde já, que estas quatro funções fundamentais da gestão
não devem ser vistas isoladamente, uma vez que entre elas se verifica a
existência de uma total interdependência.
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1.2 Estratificação das organizações: Nível Institucional, Intermédio e 16
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1.3 Classificação das organizações: jurídica, económica e funcional. 18
As empresas podem ser classificadas de diversas formas. Para este tema serão
estudadas apenas as formas de classificação Jurídica, económica e funcional.
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Os órgãos clássicos são: assembleia geral dos associados, Assembleia 19
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1.3.2.2 Sector público 20
As empresas deste sector têm estrutura das empresas privadas, mas cujo
controlo é exercido pelo Estado:
Empresas públicas: organização industrial e comercial colocada sob a
autoridade ou tutela do Estado que guarda o poder de gestão através da
nomeação dos seus dirigentes, influenciando às vezes as opções
estratégicas da direcção; o Estado representa uma "rede de segurança"
(apoio de tesouraria, mercado, etc.);
Empresas semi-públicas: resultam da cooperação entre o sector
público (Estado, colectividades públicas) e o sector privado; casos de
Sociedade de economia mista, Concessão de serviço público (o Estado
suportando as perdas de exploração. Exemplo: empresas de prestação de
serviços de transporte público na cidade de Luanda), etc.
Também conhecido com o nome de economia social, este sector que resulta do
associativo operário respeita as empresas com finalidade não exclusivamente
lucrativa. As sociedades cooperativas são especializadas pela variabilidade do
capital social e pelo número ilimitado de sócios, mas não com menos de dez
sócios. Os sócios podem constituir o capital em prestações semanais, mensais ou
anuais de quotas.
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Sector secundário: Abrange as empresas da transformação das 21
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1.3.4 Classificação funcional 22
De modo geral, os recursos podem ser divididos em dois grupos: Recursos físicos
ou materiais e Recursos imateriais.
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• Imóveis: são edifícios ou infraestruturas que servem de espaço físico 23
Toda organização existe, não para si mesma, mas para alcançar objectivos e
produzir resultados. É em função dos objectivos e resultado que a organização
deve ser dimensionada, estruturada e orientada. Daí a ênfase colocada nos
objectivos organizacionais e nos resultados pretendidos como forma de avaliar o
desempenho das organizações. Os objectivos são recursos utilizados para obter
os resultados desejados pelas organizações. Todos os Recursos organizacionais
precisam ser captados do ambiente, aplicados internamente dentro do sistema,
mantidos, desenvolvidos e controlados, para que o sistema seja eficaz e eficiente.
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1.5 Atributos dos gestores das organizações. Papéis e Aptidões dos 25
gestores.
Papéis interpessoais
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• Líder: o gestor é o chefe, responsável do desempenho de seus 26
Papéis informacionais
Papéis decisionais
Com a sua autoridade formal e o privilégio que ele tem ao aceder às informações
pertinentes, o gestor está na base do processo de tomada de decisão e de
elaboração das estratégias; assim, ele é:
São as habilidades que o gestor deve possuir para melhor exercer as suas
funções; as aptidões são técnica, de relacionamento, de concepção e de
comunicação.
Aptidão técnica
Aptidão conceptual
Aptidão de comunicação
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1.6 Avaliação do desempenho do gestor: desempenho. Eficiência e 30
eficácia
(+)Resultados alcançados
𝐄𝐟𝐢𝐜𝐢ê𝐧𝐜𝐢𝐚 = 𝑥100%
(−)Recursos utilizados
A eficácia: É a comparação entre o que se pretendia fazer e o que
definitivamente conseguiu fazer, atingir o objectivo proposto, alcança metas,
acertar o alvo. É fazer a coisa certa na hora certa.
Ele tem que ser eficiente, ou seja, deve fazer as coisas de forma certa com o
menor uso de recursos e tempo possível, tem que dominar o processo, ser
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habilidoso e rápido. Isso é eficiência fazer as coisas de forma certa. É diferente 31
de eficácia, que significa fazer com que as coisas certas sejam feitas.
Exemplo 2: Imagine que haja uma rotura na conduta de água que inunde o
escritório geral. O primeiro funcionário, imediatamente, corre atrás de um pano,
de um balde para retirar toda a água do ambiente. Ele foi eficiente, pois fez de
maneira certa o que deveria ser feito. Pouco tempo depois, a rotura volta a alagar
o escritório, e o nosso funcionário volta a correr atrás de um pano, de um balde
para retirar toda a água. Essa é a típica descrição de um enxugador de gelo
eficiente.
Por outro lado, o segundo funcionário procurou observar toda a sala e tentar
encontrar a origem para o surgimento de tanta água, concluiu que vinha
exclusivamente do banheiro do escritório. Uma vez lá dentro, percebeu que a
torneira estava aberta e simplesmente a desligou, eliminando todo o problema
de vazamento. Este funcionário foi eficaz, pois fez o que era certo fazer para
solucionar o caso. Ele pensou antes de executar.
A eficácia mede o grau de atingimento de resultados. Quanto mais eficaz for uma
tarefa, melhores os resultados. A máxima eficácia é atingida com o alcance total
dos objectivos.
Por exemplo, se uma fábrica tiver como objectivo produzir quinhentas mesas por
dia, é relativamente simples avaliar se é ou não eficaz na consecução deste
objectivo: no final de cada dia, teríamos de contar o número de mesas produzidas
e verificar se atingem as quinhentas unidades. Se sim, a fábrica é eficaz. Se não,
é ineficaz.
Por isso, o gestor tem a função de levar as pessoas a fazerem as coisas certas
(eficácia), com a maior eficiência possível (menor uso de recursos, tempo, etc…).
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1.7 Antecedentes históricos da gestão: influências da igreja, da 33
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TEMA III: A FUNÇÃO DE GESTÃO PLANEAMENTO 36
3.1 Definição
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Planeamento coordenado: Todos aspectos envolvidos devem ser 37
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1ª Etapa: Missão, Visão, Valores, Objectivos e Metas 39
A. Missão da Empresa
A declaração de missão da empresa deve refletir a razão de ser da empresa, qual
o seu propósito e o que a empresa faz na actualidade. Geralmente a declaração
da missão é curta, com no máximo duas sentenças ou um pequeno parágrafo.
Para que a declaração da missão da empresa seja efectiva, ela deve conter
informações sobre:
As actividades da empresa, incluindo os mercados que ela serve as áreas
geográficas em que actua e os produtos e serviços que oferece;
A sua filosofia de actuação e as actividades que a empresa desempenha e
que a diferenciam de todas as outras empresas do mercado;
A visão que tem de si própria (autoconceito) e as principais conquistas que
prevê para os próximos anos;
Transmitir a sua imagem pública de forma clara, concisa e interessante.
A missão de uma empresa é comunicada ou percebida tanto interna como
externamente por diversos meios.
relação à concorrência?
Que valor ou benefícios adicionais que clientes obterão ao escolherem a
empresa em lugar da concorrência?
Qual é o comprometimento da empresa em relação aos seus objectivos
econômicos de sobrevivência, crescimento e lucratividade?
Qual é a imagem que a empresa tem ou pretende ter perante seus clientes
e a comunidade em geral?
Qual é a atitude da empresa em relação aos seus funcionários?
Com que velocidade as respostas às questões anteriores mudam?
Em resumo a declaração da missão da empresa deve responder a sempre a
pergunta: O que é a sua empresa?
Abaixo, alguns itens que podem ser seguidos para criar a declaração de missão
da empresa.
Reúna um pequeno grupo de indivíduos cujas responsabilidades abrangem
as principais funções e actividades nas quais a empresa está envolvida;
Peça aos membros que se preparem antecipadamente, respondendo
isoladamente às questões apresentadas anteriormente;
Antes de qualquer outra coisa, analise as razões para elaborar uma
declaração de missão e converse sobre o que esta declaração deve incluir;
Programe várias reuniões informais nas quais os membros do grupo
possam expressar suas próprias opiniões e faça um brainstorming, visando
estabelecer um consenso;
Crie, analise e revise a missão da empresa em tantas reuniões formais
quantas forem necessárias para que todos fiquem satisfeitos com a
declaração da missão final.
Verifique se a declaração de missão da empresa está captando o propósito da
empresa e se está traçando um quadro atraente da mesma. A ideia é que a
missão da empresa transmita uma imagem tangível e concreta da empresa. Um
exemplo inicial de declaração de missão de uma empresa:
"Nossos produtos oferecem valor especial às pessoas, independentemente de
quem sejam”.
Note que esta declaração contém algo sobre a posição geográfica e o diferencial
da empresa. Mas está muito distante de uma declaração completa. Para
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comunicar as actividades, realizações e recursos da empresa com mais clareza e 41
B. Visão da Empresa
Visão: é como a organização quer ser vista pela sociedade no futuro. A visão
descreve as aspirações para o futuro sem especificar os meios para alcançá-las.
C. Valores
Valores: São elementos motivadores que direccionam as acções das pessoas na
organização, contribuindo para a unidade e a coerência do trabalho.
Os valores são a expressão íntima de nossa identidade e de sua singularidade.
São tudo aquilo que a define, e que por isso, ao serem estabelecidos, requerem
muito cuidado.
Mas, na prática, não é tão fácil assim encontrá-los e fazer com que a equipe se
engaje com eles.
A definição dos valores costuma ser a última etapa da formação de uma
identidade empresarial. Vem depois do estabelecimento da missão e visão.
Ou seja, depois de afirmar quem sua empresa é e onde ela quer chegar, chega
a hora de comunicar a lei íntima que a rege, os princípios que ela carrega. Os
valores, propriamente ditos.
Sendo assim, os valores representam os ideais de atitude, comportamento e
resultados que devem estar presentes nos funcionários e nas relações da
empresa com clientes, fornecedores e parceiros.
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Alguns exemplos de valores 43
Empresa Valores
Sonangol Valorização dos empregados
Respeito aos contratos;
Honestidade; Transparência;
Outros exemplos de valores Satisfação do Cliente; Busca
contínua da Inovação;
Confidencialidade e segurança
das informações.
D. Cenários
Compreende a identificação das mudanças que estão acontecendo externamente
à instituição. Significa identificar e dimensionar mudanças e avaliar os impactos
na instituição.
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E. Objectivos e Metas
Muito se confunde a respeito destes dois conceitos quando se faz um
planeamento estratégico do negócio. A diferença entre Meta e Objectivo, no
entanto, é bastante clara como será apresentada a seguir.
Quem precisa de metas afinal? Por que ter metas?
Poderíamos responder a estas perguntas apenas com uma frase clássica: se não
sei onde quero chegar, qualquer caminho é um caminho válido. Quando não se
tem uma definição clara das metas de um negócio tanto a longo como em curto
prazo, de nada adianta fazer-se um planeamento estratégico, por mais completo
que seja, pois, qualquer caminho é idêntico. Então, a principal razão de se
escrever as metas e objectivos do negócio é procurar adequar e orientar o
caminho a ser seguido para que a empresa esteja cumprindo sua missão em
direcção à sua visão.
A principal diferença entre metas e objectivos é que a meta indica intenções
gerais da empresa e o caminho básico para chegar ao destino que se deseja. Já
os objectivos são as acções específicas mensuráveis que constituem os passos
para se atingir a meta.
Quando todas as suas metas são alcançadas a missão da empresa está atendida.
Então se uma meta de uma empresa de brinquedos é ter brinquedos prontos
para o natal, seus objectivos são uma lista de tarefas que devem ser realizadas
em primeiro lugar, tais como: embalagem, design, propaganda, distribuição, e a
manufatura. E esses objectivos devem ser definidos de forma quantitativa, ou
seja, devem ser objectivos específicos, mensuráveis, alcançáveis, relevantes, e
com horizonte de tempo bem definidos.
Existem pelo menos três tipos fundamentais de objectivos:
Económicos: sobrevivência, proveitos e crescimento;
Serviço: criação de benefícios para a sociedade;
Pessoal: objectivos dos indivíduos ou grupos dentro da organização.
Enquanto a missão da empresa descreve o que ela é, as suas metas são a formas
de conduzi-la em direcção à sua visão. A seguir, algumas características ou
atributos que podem estar presentes nas metas de algumas empresas:
Objectivos financeiros;
Contribuição para o lucro ou productividade e fornece retorno sobre o
investimento;
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São mensuráveis e específicas; 45
S M A R T
eSpecíficos Mensuráveis Atingíveis Relevantes Temporais
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Determine quem definirá os objectivos de negócio de sua empresa. Os 47
objectivos indicam o que deve ser feito e quando e devem contar com a
participação de todos os funcionários;
Desenvolva um sistema para definição, revisão e administração dos
objectivos em toda a empresa;
Certifique-se de que os objectivos podem ser alcançados e verificados
incluindo valores e datas quando conveniente;
Crie objectivos de negócios claramente associados às metas mais
abrangentes da empresa;
Garanta que os objectivos de sua empresa, em conjunto, propiciem o uso
eficiente de recursos dinheiro e pessoas em busca de intenções mais
abrangentes;
Considere o uso de um método formal, como o gerenciamento por
objectivos, para envolver todos os funcionários de sua empresa no
processo contínuo de definição, revisão e cumprimento dos objectivos de
negócios.
A seguir, encontram-se alguns exemplos de metas de negócios e seus objectivos
específicos.
Penetração de Mercado: a meta associada a esse exemplo ocorre quando
se deseja aumentar o marketshare da empresa, ou seja, a participação de
mercado.
Manutenção de Mercado: a meta associada a esse caso ocorre quando a
empresa está satisfeita com sua situação actual e a desempenho da
empresa. Note que manter mercado não significa não crescer. Pelo
contrário, dependendo do mercado onde a empresa actua a manutenção
do marketshare pode pedir um crescimento expressivo do negócio.
Expansão de Mercado: a meta associada a este exemplo é parecida com
o caso de penetração de mercado, só que aqui se foca um mercado novo
para o produto.
Diversificação: ocorre quando a empresa se move para um novo e
diferente mercado com novos produtos, devido à estagnação de seu
mercado atual ou ainda pelo fato de não haver mais possibilidades de
crescimento no mesmo.
Utilização de capacidade: quando existe capacidade ociosa e se deseja
aumentar a força de vendas total em relação à força de vendas parcial.
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Percentagem específica de lucros: quando existe a consideração de 48
sucesso do produto. Muitas firmas usam essa meta para o seu programa
de marketing. Quando um produto não atinge essa meta, ele passa a
deixar de ser rentável.
Maximização do lucro: o foco da maximização é o valor da moeda ao invés
do valor representado pela porcentagem sobre vendas.
Estabelecer productividade e retorno sobre patrimônio: É outro tipo de
meta financeira e inclui a produtividade dos activos e o retorno sobre o
patrimônio. Taxas elevadas sobre activos, altos retornos sobre ativos
maximizam a productividade dos activos usados para gerar vendas e
retorno. Quanto mais altas as taxas, melhor o desempenho. O retorno
sobre o patrimônio é o fator-chave que os investidores consideram ao
analisar um investimento.
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B. Análise do ambiente geral (ESCEPT) 51
A análise do ambiente geral é também conhecida por análise ESCEPT, cuja sigla
corresponde as iniciais das principais variáveis dessa área do ambiente arrumado
em seis categorias, ou seja, condicionantes Económicas, Sociais, Culturais,
Ecológicas, Político-legais e Tecnológicas.
Variáveis Variáveis Sociais Variáveis Culturais
Económicas Distribuição de rendimento Taxa de Nível de sensibilidade
PNB Taxa de juro Taxa de crescimento da população Pirâmide sobre as
inflação etária Estilo de vida Mobilidade social endemias e
Nível de desemprego Política do género Nível de educação pandemias (Vírus
Política de crédito Taxa de alfabetização Segurança social HTV, paludismo, etc.)
Liberdade de índice de desenvolvimento humano etc. Atitude para com o
empreendimento Abertura trabalho (assiduidade
do mercado etc. ou propensão ao
farniente) Influência
da religião.
Variáveis Variáveis Político-legais Variáveis
Ecológicas Estabilidade do governo Tecnológicas
Respeito e promoção Legislação comercial Nível de automatização
do ecossistema Leis de protecção ambiental dos sistemas
Sensibilidade aos Sistema fiscal de produção Nível
fenómenos de Lei do trabalho de informatização
poluição a biodiversidade Direito de propriedade dos serviços do país
Respeito de direitos humanos Protecção de
Liberdade sindical patentes etc.
Existência de instituições, entidades e
actores com influência e autoridade
política (tribunais, imprensa, grupos
associativos, etc.)
Respeito da lei fundamental (igualdade,
etc.) etc.
A análise PEST ajuda a empresa a avaliar factores ambientais para não ter uma
estratégia afectada.
Um dos limites desta grelha de análise é a dificuldade de recolher a massa de
informações necessárias para a sua elaboração
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C. Análise da situação actual (SWOT) 52
A matriz SWOT traça uma análise da situação actual do negócio e deve ser refeita
regularmente, dependendo da velocidade com que seu ambiente, seu sector e
sua própria empresa mudam. A seguir, encontram-se os passos que devem ser
seguidos para obter-se a matriz SWOT:
o Divida todos os pontos fortes que identificaram em dois grupos, os
que estão e os que não estão associados a oportunidades
potenciais ou ameaças latentes em seu sector;
o Divida todos os pontos fracos da mesma forma um grupo associado
a oportunidades, o outro a ameaças;
o Construa uma matriz com quatro quadrantes;
o Inclua os pontos fortes e fracos de sua empresa, juntamente com
as oportunidades e ameaças do sector, em cada uma das quatro.
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S W 54
(Maxi) (Mini)
SO WO
(Maxi/maxi) (Mini/maxi)
A empresa tem trunfos (em Apesar da debilidade (falta de
recur recursos), a empresa pode aproveitar
O
sós materiais, imateriais, as oportunidades através de
(maxi)
competívidade dos preços, estratégias adequadas e oportunas.
etc.)
a serem utilizados para
aproveitar as oportunidade
externas.
ST WT
T (Maxi/mini) (Mini/mini)
(mini) A empresa dispõe de trunfos e Sob ameaças e a falta de recursos, a
pode eliminar ou atenuar as empresa deve encarar a possibilidade
ameaças. de abandonar o sector.
Esta matriz sugere a escolha obvia das estratégias que conduzam a maximização
das oportunidades do ambiente e construídas sobre os pontos fortes da empresa
e a minimização das ameaças bem como a redução dos efeitos dos pontos fracos
da empresa.
A análise SWOT deve ser, tanto quanto possível, dinâmica e permanente. Além
da análise da situação actual, é importante confrontá-la com a situação no
passado, a sua evolução, a situação prevista e sua evolução futura. A Figura
seguinte mostra-nos esquematicamente a matriz SWOT em evolução.
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Estratégias globais
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identifica três tipos de estratégias competitivas genéricas (de base ou estratégias 57
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4ª Etapa: Monitoramento e Controlo 58
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Características do Planeamento tático 59
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na massa” para que a estratégia traçada e os objectivos sejam alcançados de 60
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Outro tipo de planos engloba os programas e os orçamentos. 61
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Segundo o modelo definido por Herbert Simon, várias fases compõem o processo
de tomada de decisão conforme o esquema abaixo:
As decisões que os gestores tomam nas suas organizações não são todas do
mesmo tipo, diferem tendo em conta vários factores.
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Por exemplo:
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1) Decisão individual
Assim, pode ser uma decisão de autoridade, no caso em que o gestor toma
sozinho a decisão e comunica-a ao grupo ou uma decisão consultiva, em que o
gestor solicita pareceres e opiniões dos membros do grupo, no mesmo encontro
(por exemplo, o Conselho de Direcção da Universidade José Eduardo dos Santos).
2) Decisão em grupo
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Introdução
Definições
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Estrutura simples
Como o próprio nome sugere, esta estrutura organizativa é a mais simples, sendo
comum em grande parte das empresas familiares e de pequena dimensão.
Geralmente, é constituída por apenas dois níveis hierárquicos: o gestor-
proprietário, «o patrão» e os empregados, que a ele reportara directamente.
A maior parte das responsabilidades de gestão é detida pelo gestor e não existe
uma clara definição das tarefas de cada um dos elementos que a constituem.
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Estrutura funcional
As insuficiências das estruturas simples, à medida que a empresa cresce,
conduzem geralmente a adopção de uma nova estrutura organizacional baseada
na divisão do trabalho e delegação de autoridade e responsabilidade a partir das
funções «clássicas» da gestão:
Financeira, produção, comercial, pessoal, etc. Cada um destes departamentos é
chefiado por um especialista funcional na respectiva área.
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• Estrutura divisionária
Estrutura divisionária é a forma de organização assente na divisão das tarefas
com base na diversidade de produtos, serviços, mercados ou processos da
empresa. Cada divisão tem os seus próprios especialistas funcionais, que
geralmente estão organizados em departamentos.
Strategic Business Units), cada urna das quais geridas por um so gestor
reportando directamente a gestão de topo.
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• Estrutura em rede
A estrutura em rede é talvez a mais recente e também a mais radical das
estruturas organizacionais.
Fundamentalmente, consta de um único departamento central actuando como
um broker (intermediário que representa o comprador ou o vendedor e o põe em
contacto com a outra parte) eletronicamente conectado com as outras divisões
— parcialmente subsidiarias ou independentes — e outras empresas
independentes.
As figuras abaixo mostram as estruturas em rede interna e externa
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empresa e das convicções dos seus gestores quanto aos resultados a esperar da
decisão que levar à escolha a fazer.
Os tipos de departamentalização mais frequentes são:
• Departamentalização por funções: A Departamentalização funcional
agrupa funções comuns ou actividades semelhantes para formar uma
unidade organizacional. Assim todos os indivíduos que executam funções
semelhantes ficam reunidos, todo o pessoal de vendas, todo o pessoal de
contabilidade, todo o pessoal de secretaria, todas as enfermeiras, e assim
por diante.
A Departamentalização funcional pode ocorrer em qualquer nível e é
normalmente encontrada muito próximo à cúpula.
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É o tipo mais frequente, cada parte da empresa deve ter a estrutura que mais se
adapte à sua realidade organizacional.
Para evitar problemas na hora de decidir como departamentalizar, pode-se seguir
certos princípios:
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Pode afirmar-se que na maior parte das vezes a delegação não resulta por não
terem sido tomadas as precauções devidas e analisados os pros e os contras em
cada situação.
Algumas vezes os gestores tendem a delegar pouco porque gostam de
desempenhar eles próprios as tarefas ou porque, oriundos de uma carreira
94
técnica, se refugiará nas suas aptidões de especialista em prejuízo da sua carreira
de gestor.
Outras vezes, evitara delegar porque considerara que as tarefas ou são
consideradas desagradáveis ou são mais bem desempenhadas por eles próprios
do que pelos subordinados, o que se traduz, em custos adicionais e ineficiência
da organização.
Finalmente, deve ter-se sempre presente que a delegação se faz com uma
finalidade; portanto, sempre que se delega, deve dar-se liberdade de actuação,
isto é, deixar que a pessoa em quem se delega se esforce por desempenhar bem
a função, e evitar excesso de paternalismo e omnipresença em todos os
momentos de dificuldade. Aliás, não deve esquecer-se de que algumas pessoas
são bastante hábeis a gerir o seu próprio gestor.
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Princípio Escalar
É decorrente do princípio anterior: cada pessoa deve saber exactamente
a quem prestar contas e sobre quem possui autoridade.
Refere-se à cada cadeia de relações directas de autoridade de um superior
para um subordinado em toda a organização, desde a base até a cúpula,
98
onde geralmente está o chefe principal como autoridade máxima.
Princípio da Funções de Linha e de Staff
Deve-se definir, da maneira mais clara possível, não só a quantidade de
autoridade atribuída a cada pessoa ou órgão, mas também a natureza
dessa autoridade. Este princípio leva a distinção entre as funções de linha
e de staff dentro da empresa.
As funções de linha são aquelas directamente ligadas aos objectivos
principais da empresa, enquanto as funções de staff são aquelas que não
se encontram directamente ligadas àqueles objectivos. O critério da
distinção é o relacionamento directo ou indirecto com os objectivos
empresariais e não o grau de importância de uma atividade sobre outra.
Assim como no planeamento, a organização ocorre em todos os níveis
organizacionais (estratégico, tático e operacional) em cada um há uma função a
ser realizada:
• Estratégico: estabelece o desenho organizacional (toda organização).
• Tático: estabelece o desenho departamental das unidades
organizacionais.
• Operacional: estabelece o desenho de cargos e tarefas.
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