Você está na página 1de 3

L2

3/11/20 - récit de voyage


la especialista de recit de voyage au portugal au xix siècle Susana Margarida
Carvalheiro Cabete

imagologia

Susana sobre Oliveira Martins: dado o seu pendor historicista, nos negaria apenas
cartas de um viajante.
Oliveiras Martins a une liée viscérale avec l’espagne: il y a travaillé et vécu.

au xix siècle, escrever sobre a espanha era representar uma cultura inferior à cultura
de origem

cartas peninsulares est un bon contre-exemple de la thèse

representation de l’espagne par le voyager portugais du XIX siècle


representation globalement negatif
la culture espagnole serait inferieure que la culture du voyageur portugais

dans CARTAS PENINSULARES s’impose le regard d’un voyageur érudit


il a pas vu le résultat finale du livre
exposer les principales careteristiques du recit de voyage

todorov aponta para quais características das narrativas de viagens: dois critérios

a viagem é feita e contada por quem a fez


DISTINÇÃO DA VIAGEM IMAGINÁRIA E DA VIAGEM REAL
a viagem real é realizada pelo próprio autor do livro

dimensão auto biográfica → se escrevo sobre o que vivi e o que vivo, a minha
narrativa tem uma dimensão autobiográfica. Mas não podemos reduzir uma
narrativa de viagem à sua dimensão autobiográfica, senão não é uma narrativa de
viagem.

dimensão científica / cientificidade → lado da objetividade → existem fatos que


“não podem ser desmentidos”, comprovado pelo fato de que está no livro e nada
mais.

com os romanticos, a subjetividade torna-se ainda mais presente na narrativa de


viagem. Quem escreve as narrativas de viagem são sobretudo autores de fição
romanticos. A tônica é posta na anrrativa de viagem, não no que é visto, mas NA
MANEIRA COMO O VIAJANTE VÊ.

Numa narrativa de viagem há um viajante que vê, as coisas/pessoas vistas pelo


viajante.

o que se transforma na narrativa de viagem? a perspectiva. os romanticos colocam


em foque o sujeito que vê.

Diferença com a Carta de Pero Vaz de Caminha


ele põe em cena o que ele tem diante dos olhos e ponto final. nem sequer fala das
condições da viagem que ele fez.
todos os viajantes falam das condições de viagem que eles fizeram → lugar comum

a partir do sec XIX quem escreve recits de viagem são autores de ficção

característica importante: ficcionalização / littéralité du récit de voyage

les oeuvres de fiction sont plutot non littéraire → la NON LINEARITÉ du texte de
voyage da mais força pra ele ser uma obra de ficção

historiador vai falar sobre roma de maneira mais científica

connaissance profonde de l’espagne (foi trabalhar lá e tal)


érudit
regard d'historien érudit

vision de différences de ce que oppose les différences entre les deux pays
mas em CARTAS PENINSULARES existe a diferença daquilo que diz Suzana, ainda
do ponto de vista geográfico

oliveira martins foi traduzido para o francês (a história de portugal) tamanha é a sua
importância como historiador

choix opportuniste → on a pas le même droit que les espagnoles


os espanhóis queriam explorar os recursos de portugal sem verdadeiramente
reconhecer as elites portuguesas, sem reconhecer-lhes os mesmos direitos dos
espanhóis.

se os espanhóis tivessem perfeitamente integrado as elites portuguesas, espanha e


portugal teriam sido apenas um país
pq no começo não reivindicavam a independência de portugal, não tinham nem
reivindicados algo patrióticos, mas queriam uma política que satisfizesse a todos

24/11/20
CARTAS PENINSULARES - OLIVEIRA MARTINS

descrição que ele fez do vão do tejo


descrição élévé, poétique
il sent un srt d’ecstase mystique
scientifique

l’intrigue amoureuse est née n’importe où dans le recit

Você também pode gostar