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Introdução

Sempre foi interesse da humanidade desvendar os mistérios do espaço sideral. E quando


se trata de planetas distantes, o assunto se torna mais interessante. Existe vida fora da Terra?
Estamos sozinhos nessa imensidão? Será difícil o homem encontrar respostas para todas estas
perguntas.
Já avançamos muito. Existem métodos muito eficazes para se observar o universo. Foi
graças a estes métodos que temos tantas informações sobre os planetas, assunto que será
abordado neste livro.
Não é meu objetivo fazer com que todos os que lêem este livro fiquem “experts”, mas sim
que tenham uma base para poder discutir em qualquer lugar que forem sobre este assunto.

O autor
Planetologia
A planetologia, ciência planetária ou astronomia planetária é o estudo dos sistemas
planetários (os planetas, seus satélites naturais e outros objetos relacionados) com maior
ênfase no Sistema Solar. Apesar disso, é crescente o interesse também nos Planetas
extra-solares (planetas que não pertencem ao Sistema Solar). Em geral, estudam-se todos
os objetos não-estrelares (ou com dimensão inferior ao necessário para se iniciar uma
reação nuclear), onde se incluem os meteoros e cometas.
Esta é uma ciência
multidisciplinar, que toma parte das
Geociências (Ciências da Terra), ou melhor,
é similar a esta. A planetologia tem se
tornado cada vez mais ampla e tem se
expandido de forma desproporcional às
demais áreas da astronomia. Outras diversas
áreas, como Física clássica, Física nuclear,
Geologia comparada (Astrogeologia),
Astrobiologia, transferência de calor, óptica,
química e meteorologia tangem a área da
planetologia.
Os conhecimentos destas diversas
ciências são utilizados para criar modelos
dos corpos celestes, que depois são
comparados com observações a partir da Terra e de sondas espaciais. A maior parte das
observações é realizada sobre corpos do Sistema Solar, mas nos últimos anos tornou-se
possível descobrir e obter dados sobre planetas mais distantes através da influência que
exercem na estrela que orbitam. Uma vez comprovada a veracidade do modelo, este pode
ser usado para analisar as teorias da formação de cada planeta e do sistema solar em
conjunto. O envio de sondas à superfície dos planetas mais próximos possibilitou a
melhoria dos resultados destes tipos de análise.

Tipos de Planetas

Um planeta, em alfabeto latino, planetes


que significa "errantes") é um corpo de massa
considerável que não produz energia através da
fusão nuclear. Em 1801, foi descoberto um
planeta entre Marte e Júpiter, Ceres. Um ano
depois foi descoberto um segundo planeta, mais
ou menos à mesma distância, Palas. A ideia de
dois planetas partilharem a mesma órbita era
uma afronta a milhares de anos de pensamento.
Eventualmente, o número destes planetas
aumentou para milhares, e foi-lhes dada uma
classificação própria e separada - "asteróides".
Mais recentemente, e com a evolução dos
instrumentos e do conhecimento novas divisões foram necessárias, especificamente para
o largo número de planetas que têm vindo a ser descobertos para lá do sistema solar.
Tipos de Planetas:

Planeta principal (ou simplesmente "planeta") - Planetas que orbitam o Sol.


Planeta secundário (ou "lua" ou "satélite natural") - Planetas que orbitam outros
planetas.
Planeta menor (ou "asteróide" ou "planetóide") - Planetas com dimensão pequena num
grupo lato.
Planeta menor transneptunino (ou "planetóide transneptunino" ou "Kuiper Belt
Object" - KBO) - Asteróides semelhantes a cometas que orbitam depois da órbita de
Neptuno.
Planeta extra-solar (ou "exoplaneta") - planetas que orbitem outras estrelas.

Para além destes planetas, existem ainda outro tipo de


planetas, que desafiam toda a lógica da evolução planetária,
planetas que não orbitam qualquer estrela, caminhando
errantes por entre o espaço inter-estrelar.
Os planetas podem ser divididos em sub-grupos de
várias formas. Por exemplo, os planetas principais podem ser
divididos em vários grupos: "Telúricos" (Mercúrio, Vênus, Terra
e Marte), "Gasosos" (Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno) e
"Gelados" (Plutão).
Os planetas extra-solares normalmente seguem dois
tipos: os semelhantes a Júpiter (em especial os tipos Super-Júpiter e Júpiter Quente), e os
semelhantes à Terra.
Os asteróides foram inicialmente classificados por apenas três tipos: C
(carbonáceos), S (silicosos / siliciosos) e M (metálicos), mas com a descoberta de uma
imensidade de asteróides, e consequente variedade, esta classificação rapidamente
tornou-se obsoleta, hoje em dia, existem asteróides de tipo A, B, D, E, F, G, P, Q, R, T e V.
Planetas

Planeta, como definido pela União Astronômica Internacional (UAI), é um corpo


celeste orbitando uma estrela ou restos estelares que tem massa suficiente para haver
rotação em torno de si (através da gravidade) e, não tem massa suficiente para causar
fusão termonuclear, tendo, ainda, limpado a vizinhança de sua órbita.
Na última década foram já descobertos mais de 200 planetas extra-solares,
provando que a ocorrência destes corpos é universal.
O gráfico a seguir representa o tamanho em escala aproximada dos planetas do
sistema solar, mas não a distância. Acima dos planetas visualiza-se o sol.

Legendas:

1=Mercúrio
2=Vênus
3=Terra
4=Marte
5=Júpiter
6=Saturno
7=Urano
8=Netuno

A palavra "planeta" vem do grego "planetes", "plan", que significa "aquele que
vagueia", visto que os astrônomos antigos observavam como certas luzes se moviam
através do céu em desacordo com as estrelas. Eles acreditavam que esses objetos
juntamente com o Sol e a Lua orbitavam a Terra considerada estacionária no centro.
O número original de planetas era sete: Lua, Mercúrio, Vênus, Sol, Marte, Júpiter, e
Saturno, em órbitas determinadas segundo o sistema definido por Ptolomeu.
Posteriormente, com a adoção do heliocentrismo, a Terra passou a ser considerado
planeta enquanto o Sol e a Lua perderam esse status. Com a invenção do telescópio
permitiu-se a descoberta de Urano (1781), Neptuno (1846) e Plutão (1930). Plutão,
entretanto, a partir da resolução de 24 de agosto de 2006 da União Astronômica
Internacional, deixou de ser considerado um planeta, passando ao status de planeta anão.
A definição adotada preenche um vazio que existia neste campo científico desde os
tempos do astrônomo polonês Nicolau Copérnico (1473-1543). A nova definição
estabelece três grupos de corpos celestes. O primeiro inclui os oito planetas "clássicos":
Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno. O segundo grupo inclui
Ceres, Plutão e Éris, são os planetas anões e o terceiro grupo é formado por pequenos
corpos do sistema solar, tais como asteróides e cometas.

Controvérsias

Até o ano de 2006, considerava-se Plutão o nono


planeta do sistema solar. A controvérsia foi iniciada pela
descoberta de Éris, corpo celeste que se situa além da órbita
de Neptuno e tem dimensões superiores às de Plutão.
Plutão, descoberto em 1930 pelo cientista norte-
americano Clyde Tombaugh (1906-1997), foi objeto de
polêmica há décadas, principalmente por causa do seu
tamanho, cujas estimativas foram reduzidas a no após ano e
cujo valor atual foi estabelecido em 2.300 quilômetros de
diâmetro.
Assim, Plutão é muito menor que a Terra (12.750
quilômetros) e até mesmo menor que a Lua (3.480 quilômetros) e Éris (3.000 quilômetros),
que, no entanto está muito mais longe do Sol.
Outro argumento contra Plutão é a forma pouco ortodoxa de sua órbita, cuja
inclinação não é paralela à da Terra e a dos outros sete planetas do Sistema Solar.
Desta forma, a União Astronômica Internacional criou uma categoria de um corpo
celeste chamada de planeta anão, dentro da qual estão incluídos Plutão, Éris e também o
asteróide Ceres, situado entre as órbitas de Marte e Júpiter.

Formação Planetária

Não se sabe ao certo como os planetas são formados. A teoria mais aceita é que
eles são formados das sobras de uma nebulosa que não se condensam sob ação da
gravidade para formar uma protoestrela. Em vez disso, essas sobras se tornam um fino
disco protoplanetário de pó e gás que gira em volta de
protoestrela e começa se condensar sobre concentrações
locais de massa dentro de discos conhecidos como
planetesimais. Essas concentrações ficam cada vez mais
densas até que eles colapsam pela gravidade para
formar-se protoplanetas. Depois que um planeta
consegue um diâmetro maior do que uma lua terrestre,
ele começa a acumular uma atmosfera extensa.
Os impactos enérgicos planetesimais menores aquecerão o planeta crescente,
causando-o, pelo menos, uma fusão parcial. O interior do planeta começa a diferenciar-se
pela massa, desenvolvendo um núcleo denso. Os menores planetas terrestres perdem a
maior parte das suas atmosferas devido a este aumento, mas os gases perdidos podem
ser substituídos por gases originários do manto interior e do impacto de cometas
subseqüente.
Com a descoberta e a observação de sistemas planetários em volta de estrelas
outras além do nosso próprio, tem permitido elaborar, revisar ou mesmo substituir estas
contas. Acredita-se agora que o nível de características metálicas determina a
probabilidade que uma estrela tem de possuir planetas. Portanto, acredita-se que é menos
provável que um pouco metálico, estrela população II tenha um sistema planetário
substancial do que um muito metálico estrela população II.

Categorias
Os astrônomos distinguem planeta, planeta anão e pequenos corpos de sistema
solares.
Os planetas dentro do nosso sistema solar podem ser divididos em categorias
segundo sua composição.

- Planetas telúricos (ou planetas sólidos): Planetas que são similares a Terra — com
corpos largos compostos de rocha: Mercúrio, Vênus, Terra e Marte.

- Planetas gasosos (ou planetas jovianos): Planetas com uma composição largamente
composta por materiais gasosos: Júpiter, Saturno, Urano, Neptuno.

- Planetas unrânicos (ou gigante de gelo): são uma subclasse dos planetas gasosos,
distinguidos dos verdadeiros jovianos por sua deflexão no hidrogênio e hélio e uma
composição significante de rochas e gelo.

Planetas do Sistema Solar

Abaixo estão eles em ordem crescente de distância do Sol (com seus respectivos
números de satélites naturais):

Planetas sólidos

Mercúrio - sem satélites naturais confirmados


Vênus - sem satélites naturais confirmados
Terra - com um satélite natural confirmado, a Lua.
Marte - com dois satélites naturais confirmados: Fobos e Deimos

Planetas gasosos

Júpiter - com sessenta e três satélites naturais confirmados


Saturno - com cinqüenta e seis satélites naturais confirmados
Urano - com vinte e sete satélites naturais confirmados
Neptuno - com treze satélites naturais confirmados.

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