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Planetologia
A planetologia, ciência planetária ou astronomia planetária é o estudo dos sistemas
planetários (os planetas, seus satélites naturais e outros objetos relacionados) com maior
ênfase no Sistema Solar. Apesar disso, é crescente o interesse também nos Planetas
extra-solares (planetas que não pertencem ao Sistema Solar). Em geral, estudam-se todos
os objetos não-estrelares (ou com dimensão inferior ao necessário para se iniciar uma
reação nuclear), onde se incluem os meteoros e cometas.
Esta é uma ciência
multidisciplinar, que toma parte das
Geociências (Ciências da Terra), ou melhor,
é similar a esta. A planetologia tem se
tornado cada vez mais ampla e tem se
expandido de forma desproporcional às
demais áreas da astronomia. Outras diversas
áreas, como Física clássica, Física nuclear,
Geologia comparada (Astrogeologia),
Astrobiologia, transferência de calor, óptica,
química e meteorologia tangem a área da
planetologia.
Os conhecimentos destas diversas
ciências são utilizados para criar modelos
dos corpos celestes, que depois são
comparados com observações a partir da Terra e de sondas espaciais. A maior parte das
observações é realizada sobre corpos do Sistema Solar, mas nos últimos anos tornou-se
possível descobrir e obter dados sobre planetas mais distantes através da influência que
exercem na estrela que orbitam. Uma vez comprovada a veracidade do modelo, este pode
ser usado para analisar as teorias da formação de cada planeta e do sistema solar em
conjunto. O envio de sondas à superfície dos planetas mais próximos possibilitou a
melhoria dos resultados destes tipos de análise.
Tipos de Planetas
Legendas:
1=Mercúrio
2=Vênus
3=Terra
4=Marte
5=Júpiter
6=Saturno
7=Urano
8=Netuno
A palavra "planeta" vem do grego "planetes", "plan", que significa "aquele que
vagueia", visto que os astrônomos antigos observavam como certas luzes se moviam
através do céu em desacordo com as estrelas. Eles acreditavam que esses objetos
juntamente com o Sol e a Lua orbitavam a Terra considerada estacionária no centro.
O número original de planetas era sete: Lua, Mercúrio, Vênus, Sol, Marte, Júpiter, e
Saturno, em órbitas determinadas segundo o sistema definido por Ptolomeu.
Posteriormente, com a adoção do heliocentrismo, a Terra passou a ser considerado
planeta enquanto o Sol e a Lua perderam esse status. Com a invenção do telescópio
permitiu-se a descoberta de Urano (1781), Neptuno (1846) e Plutão (1930). Plutão,
entretanto, a partir da resolução de 24 de agosto de 2006 da União Astronômica
Internacional, deixou de ser considerado um planeta, passando ao status de planeta anão.
A definição adotada preenche um vazio que existia neste campo científico desde os
tempos do astrônomo polonês Nicolau Copérnico (1473-1543). A nova definição
estabelece três grupos de corpos celestes. O primeiro inclui os oito planetas "clássicos":
Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno. O segundo grupo inclui
Ceres, Plutão e Éris, são os planetas anões e o terceiro grupo é formado por pequenos
corpos do sistema solar, tais como asteróides e cometas.
Controvérsias
Formação Planetária
Não se sabe ao certo como os planetas são formados. A teoria mais aceita é que
eles são formados das sobras de uma nebulosa que não se condensam sob ação da
gravidade para formar uma protoestrela. Em vez disso, essas sobras se tornam um fino
disco protoplanetário de pó e gás que gira em volta de
protoestrela e começa se condensar sobre concentrações
locais de massa dentro de discos conhecidos como
planetesimais. Essas concentrações ficam cada vez mais
densas até que eles colapsam pela gravidade para
formar-se protoplanetas. Depois que um planeta
consegue um diâmetro maior do que uma lua terrestre,
ele começa a acumular uma atmosfera extensa.
Os impactos enérgicos planetesimais menores aquecerão o planeta crescente,
causando-o, pelo menos, uma fusão parcial. O interior do planeta começa a diferenciar-se
pela massa, desenvolvendo um núcleo denso. Os menores planetas terrestres perdem a
maior parte das suas atmosferas devido a este aumento, mas os gases perdidos podem
ser substituídos por gases originários do manto interior e do impacto de cometas
subseqüente.
Com a descoberta e a observação de sistemas planetários em volta de estrelas
outras além do nosso próprio, tem permitido elaborar, revisar ou mesmo substituir estas
contas. Acredita-se agora que o nível de características metálicas determina a
probabilidade que uma estrela tem de possuir planetas. Portanto, acredita-se que é menos
provável que um pouco metálico, estrela população II tenha um sistema planetário
substancial do que um muito metálico estrela população II.
Categorias
Os astrônomos distinguem planeta, planeta anão e pequenos corpos de sistema
solares.
Os planetas dentro do nosso sistema solar podem ser divididos em categorias
segundo sua composição.
- Planetas telúricos (ou planetas sólidos): Planetas que são similares a Terra — com
corpos largos compostos de rocha: Mercúrio, Vênus, Terra e Marte.
- Planetas gasosos (ou planetas jovianos): Planetas com uma composição largamente
composta por materiais gasosos: Júpiter, Saturno, Urano, Neptuno.
- Planetas unrânicos (ou gigante de gelo): são uma subclasse dos planetas gasosos,
distinguidos dos verdadeiros jovianos por sua deflexão no hidrogênio e hélio e uma
composição significante de rochas e gelo.
Abaixo estão eles em ordem crescente de distância do Sol (com seus respectivos
números de satélites naturais):
Planetas sólidos
Planetas gasosos