Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
Artigo apresentado no Curso de Moda como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Moda
da Universidade do Estado de Santa Catarina no ano de 2020.
2
Professor orientador.
1
1. INTRODUÇÃO
3
Ver Chanel em: https://inside.chanel.com/pt/gabrielle-chanel-and-dance
4
Ver Versace em: https://www.versace.com/international/en/world-of-versace/
5
Ver Iris Van Herpen em: https://www.irisvanherpen.com/about
6
PLA e PETG, ver sobre em: https://3dfila.com.br/pla-vs-petg-comparando-impressoes-com-os-
filamentos/#:~:text=Tanto%20o%20PETG%20e%20o,de%20fato%20degradar%20o%20material.
2
O artigo tem por finalidade ressaltar o discurso visual do tema apontado,
com caráter descritivo, para nortear futuras pesquisas de aprofundamento
semiótica imagética, sobre implementação desta nova tecnologia, e sua
praticabilidade no setor da moda, visualmente expressas na marca de grife.
Dentro deste contexto, este trabalho se resume na interligação dos principais
pontos analisados, contribuindo como fonte de estudo.
Esta pesquisa de natureza qualitativa, baseou-se, primeiramente, a partir
da coleta de dados de pesquisa bibliográfica em consulta a artigos e livros. Ao
abordar sobre o tema “Moda”, utilizou-se como base o artigo de Dias (2015),
onde aborda os panoramas do estudo sobre moda, relacionando o tempo entre
tendências e releituras. Na sequência, sob a mesma visão de contexto, utilizou-
se bases de Vieira e Silva (2011), no qual faz a ponte para o tema da moda de
luxo. Ao aprofundar este tópico, foram citados os autores: D’Angelo (2004),
Hobsbawm e Ranger (2008) e as definições de Bourdieu (2004), os quais
abrangem teorias dos significados e significantes que atuam no mercado do
luxo. Sobre o viés “Tecnologia”, referenciou-se a dissertação de Assis (2018),
onde ressalta os modelos de negócios e cenários da impressão 3D, e também
a dissertação sobre a indústria 4.0 de Carlota (2018), a qual pontua o
discorrimento sobre o tema.
Ao desenvolver uma relação do implemento do 3D no mercado de luxo,
atrelada ao contexto da comunicação digital, analisou-se a matéria da Forbes
Brasil (2017), sobre os maiores desafios para o negócio do luxo com essa
inovação no mercado. Como base no estudo da comunicação, referenciou-se
Teixeira (2014), a qual articula sobre a percepção da comunicação digital das
marcas de luxo de moda.
Ao sintetizar as informações, foi feito um apanhado de um banco de
imagens digitais no site7 da marca, a fim de analisar a relação da coleção
conceitual Hypnosis, de IVH, com a evidência da modernização na moda de
alta-costura, emergindo para um disserto de caráter descritivo. O processo de
desenvolvimento se deu a partir da pesquisa desmembrada nos fundamentos
elaborados e na metodologia dos princípios de design de moda de Jones
(2005), com abordagem dos elementos do design da autora, acrescido da
análise dos elementos visuais e critérios apontados no artigo de Mendes e
Santos (2017), a fim de orientar as discussões dos resultados.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1. MODA
7
Imagens retiradas de: https://www.irisvanherpen.com/haute-couture/hypnosis
3
da atualidade e historicidade. Com seu surgimento no período Renascentista,
meados do século XVI, a moda permeou ao longo do tempo na finalidade de
distinguir e delimitar a vestimenta, em função de enobrecer padrões e hábitos
das funções de classes mais ricas perante as pobres. Com o passar dos
séculos, o vestuário passa a expressar diferentes significados, traduzir uma
simbologia nos estilos que permeiam conforme o contexto histórico de cada
década. Por isso, para se referir à moda como um todo, analisa-se o alicerce
que a sustenta, a conjuntura dos eixos econômicos, tecnológicos, políticos e de
inter-relações culturais.
4
padrões com os quais essas tradições são incompatíveis;”. (HOBSBAWM;
RANGER, 2008, p. 12).
Assim, com o fluxo do movimento das transformações cotidianas, as
grandes marcas imersas nesse mercado vasto e amplo do luxo, redirecionam
seus discursos conforme as correntes das tendências globais. Tendo isso em
vista, as marcas se posicionam em diferentes linhas de produção, seja prêt-à-
porter de luxo ou na exclusividade da alta-costura. Os signos que essas grifes
de luxo constroem ao longo de sua jornada, seja na venda de artigos
diferenciados, ou pela alta qualidade, ou de itens raros, ou até mesmo pelos
elevados preços de mercado, deparam-se no ápice, no qual as próprias marcas
já simbolizam o luxo por si só. Com base nas definições de Bourdieu (2004), o
prestígio de consumo atribui na dependência de um sistema cognitivo onde
mediadores operam na classificação do social, a que define a desenvoltura do
capital simbólico. Exemplifica:
8
Maisons: casas de alta-costura.
5
2.3. TECNOLOGIA E MODA
9
PVC: policloreto de vinila
10
ABS: é um copolímero composto pela combinação de acrilonitrila, butadieno e estireno
11
HIPS: é uma mistura de material de poliestireno e borracha
6
essa tecnologia aplicada na moda de luxo, questionando se a impressão 3D
poderia de alguma forma afetar a indústria do luxo, contribuindo com o cenário
de maior falsificação. Discorre, na redação, sobre a implementação do 3D ser
uma possível ameaça ao atual modelo de varejo de luxo e de seu uso ainda
limitado, ao se tratar de materiais utilizados na máquina de impressão.
Surge através dos meios digitais uma forma de promover um proposta
de interatividade das marcas de luxo com o público. Cada vez mais as
plataformas web, redes sociais, vem a ser utilizadas com mais frequência, por
mais usuários. O modo como as marcas de luxo da moda enfrentam esses
desafios, gera mudanças de suas variantes de consumo, arcando com
readaptações na exposição de seus signos comunicativos dentro de uma
plataforma digital. “A moda enquanto condutora social reinventa a sua
comunicação, a sua linguagem visual adapta-se a novos meios e formatos de
comunicação, o que implica o estudo desta nova comunicação.” (TEIXEIRA,
2014, p. 4).
A difusão a que se dá pela rápida disseminação de conteúdo e
informação em meio digital, no que concerne a uma escala global, e pelo
desenvolvimento das inovações do mercado têxtil e de fabricação do vestuário
de moda, revela-se um direcionamento de sua maior expansão, a fim de
sucumbir às exigências de mercado.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Com sua primeira coleção produzida no ano de 2007, a estilista Iris Van
Herpen ficou conhecida por sua marca apresentar uma linha de vestuário com
diferentes formas e texturas, na utilização de materiais distintos dos tradicionais
tecidos, como metais, arames, fios de nylon, entre outros. A partir do ano de
2010 trouxe a inovação das peças feitas por impressão 3D, a coleção
Crystallization, sendo a pioneira. Em 2011, tornou-se a membro-convidada da
Fédération de la Haute Couture et de la Mode (FHCM)12. Passou a elaborar
projetos de sua coleção juntamente com arquitetos, artistas plásticos e
engenheiros. Em uma das suas últimas coleções, trouxe no ano de 2019, com
a colaboração do artista Anthony Howe, a coleção de alta-costura impressa,
em parte, tridimensionalmente, Hypnosis.
12
Fédération de la Haute Couture et de la Mode (FHCM): Federação da Alta Costura e da Moda –
FHCM. Ver sobre em: https://br.fashionnetwork.com/tags-federation-francaise-de-la-couture
7
3.2. COLEÇÃO HYPNOSIS
Sob um ótica de caráter revolucionário, Iris Van Herpen utilizou para sua
coleção conceitual do segmento de alta-costura, Hypnosis, juntamente com as
técnicas de peças feitas com impressão 3D, a engenharia das esculturas
cinéticas do artista plástico Anthony Howe. Conforme a estilista descreve no
conceito da criação:
Utilizou como base estrutural, para todas as peças, uma espécie de tule
extremamente fino, praticamente imperceptível a uma certa distância. Coleção
composta por tecidos leves, como seda, organza, contrabalança com a rigidez
da tecnologia bem aplicada. Diante dessa perspectiva, analisou-se os
principais pontos referenciais expressos sobre a elaboração da coleção
Hypnosis, a fim de discorrer a descrição das imagens na subseção seguinte.
8
g) Equilíbrio: uma certa simetria visual, seja ela de forma vertical,
horizontal ou diagonal. Tamanhos iguais, distâncias iguais.
Mesmo que seja uma peça assimétrica, o equilíbrio está na
representação e disposição regular de um conjunto total
observada.
h) Proporção: aspectos de dimensões e medidas conforme a
visualização das formas e partes como um todo.
i) Sensação corporal: experiência sensorial, palpável e
propriedades de texturas das roupas aplicadas sobre o corpo.
9
Figura 1 - Fotos de “A” a “H” do desfile da coleção Hypnosis de IVH
13
Fonte: 1ª Compilação do autor (2020).
13
Montagem a partir de imagens coletadas no site da Iris Van Herpen via
https://www.irisvanherpen.com/haute-couture/hypnosis
10
em moiré de seda que se relaciona com a natureza ilusória da percepção
humana.” (VAN HERPEN, 2019, tradução nossa)
Cores: no uso de cores mais sóbrias, e de tonalidades mais fechadas,
encontra-se o domínio da técnica degradê. A gradação presente no uso da cor
branca enfatiza a variação de luz e sombra, em contraponto à cinza. Utiliza-se
outras cores, numa mistura de azul, vermelho e roxo, em diferentes
tonalidades. Para o processo de tingimento de cores, a estilista aplicou a
técnica japonesa “Suminagashi”14, na qual revela: “As peças de vestuário
“Suminagashi” que refletem a venerável arte da tinta flutuante japonesa sobre a
água, são cortadas a laser em linhas líquidas de seda tingida, unidas por calor
em tule transparente para fluir aparentemente e sem problemas sobre a pele.”
(VAN HERPEN, 2019, tradução nossa).
Texturas: apesar da utilização de tecidos mais leves, com realce das
texturas lisas, os formatos em ondas e relevos, os looks da compilação
apresentam caráter mais rígido, de estrutura robusta. De acordo com a
movimentação da modelo, a transparência salienta a texturização áspera do
tecido ondeado sobre a pele.
15
Fonte: 2ª Compilação do autor (2020).
14
Ver sobre em: https://arteref.com/historia/papel-marmorizado/
15
Montagem a partir de imagens coletadas no site da Iris Van Herpen via
https://www.irisvanherpen.com/haute-couture/hypnosis
11
1), em formatos ondulatórios e em secções. Porém, nessa seleção, apresenta-
se mais looks com tecidos soltos e esvoaçantes. Os vestidos “K” e “M”
possuem uma espécie de plissado em todo tecido trabalhado em seda. Com a
estrutura mais achatada, os looks “L” e “O” se assemelham, mais colados ao
corpo na parte do busto e cintura, apresentando uma soltura, com recortes
assimétricos, do quadril para baixo.
Linhas: visto a abertura de decotes, as linhas projetam um busto mais
largo nas peças “K”, “M” e “N”. Nessa coletânea, observa-se em “J”, “L”, “O” e
“P” linhas mais curvilíneas, com ênfase de linhas mais arredondadas, com
maior volume, dispostos na parte das coxas e panturrilhas. O vestido “I”
apresenta ritmo nas linhas de simetria, que vão de encontro a cintura, com
formas mais geométricas.
Silhueta: as peças, em sua maioria, manifestam a “Silhueta Trapézio”,
vistas nos vestidos de “L” a “O”. A “Silhueta Ampulheta” exibidas em “J”, “K” e
“P”, visto por os volumes nas saias dos vestidos. No look “I” adequa-se ao tipo
da “Silhueta Reta”, posto pelo formato triangular do vestido longo, sem
demarcação da cintura.
Cores: em equilíbrio, a coleção predomina os tons de degradê do
branco e cinza, nesta compilação encontra-se cores mais fechadas e escuras.
Assim sendo, os tons de dourado nas peças de “K” a “N”, com nuances em
roxo em “K”, “L” e “N”, em diferentes tonalidades. Com destaque ao vestido “N”,
a estampa reluzente remete a natureza da holografia de acordo com a
movimentação do tecido, dispondo de um jogo de cores como laranja, roxo,
azul, amarelo, em tons gradativos, de maneira mais abstratas, indefinidas.
Texturas: nesta segunda compilação (Figura 2) percebe-se uma leveza,
ao considerar a texturização. Com predomínio do uso da seda, os vestidos são
soltos e longos, identificados em “I”, “K”, “M” e “N”. Já no aspecto “sanfona”
dos vestidos “J” e “P”, depara-se com a aparência de relevos, de uma textura
rígida. Em “L” e “O”, suas assimetrias figuram um caráter mais pontudos e com
realce das proporções nas saias dos looks.
16
Fonte: 3ª Compilação do autor (2020).
16
Montagem a partir de imagens coletadas no site da Iris Van Herpen via
https://www.irisvanherpen.com/haute-couture/hypnosis
12
Por fim, analisa-se, diante dos últimos 3 looks, o encerramento da
coleção:
Estrutura e Formas: na presença de formas grandiosas, nesta última
compilação, identifica a principal identidade visual da estilista, na manifestação
intrínseca do uso da tecnologia 3D no vestido “R”, projetado como uma espécie
de “rede” bem fina, rígida, para garantir o sustento do formato oval. No vestido
“Q” foi utilizado a mesma técnica presente nas revisões das imagens de
seleções anteriores (Figura 1 e Figura 2), disposta por várias camadas, com
um maior volume na cintura e nas pernas. Com o foco final do desfile para o
vestido “Infinity”, imagem “S”, a estilista relata: “Um esqueleto de alumínio, aço
inoxidável e rolamentos é bordado com uma delicada camada de penas em
vôo cíclico; girando em torno de seu próprio centro.”(VAN HERPEN, 2019,
tradução nossa).
Linhas: na peça “Q” as linhas divergem do eixo central, no joelho, para
fora, proporcionando volume, com o efeito da radiação. Este efeito também
analisado no vestido “R”, mas com o eixo central localizado na cintura, nos
quais são mais enfatizados pelas linhas paralelas (mais próximas umas das
outras) verticais da saia. As linhas das mangas, em formato oval, construídas
por um formato que as tornam mais robustas. Diante das linhas menos
expressivas na base do vestido “S”, o enfoque se dá pelas aplicações da
estrutura de alumínio, que expandem, do eixo central da cintura para as
laterais, em curvas espirais, com sua finalização nas costas da peça. E
desfrutando da tecnologia cinética de Anthony Howe, as linhas sinuosas das
penas se encaixam na curvatura do corpo da modelo.
Silhueta: com silhuetas mais extravagantes, em “Q” nota-se uma
mistura entre “Silhueta Ampulheta” com “Silhueta Oval”, visto a alternância de
posição no afinamento do vestido, o qual se dá na região dos joelhos. No look
“R”, a “Silhueta Oval” também aparece com mais um formato, onde o sentido
das linhas da saia exibem um afunilamento da cintura. Por fim, “S” apresenta
uma “Silhueta Natural”, devido seu caimento do vestido se dar a estrutura
corporal.
Cores: nesse repertório, assim como na maioria do restante da coleção,
predominaram as cores branco e cinza. Em ambos looks, “Q” e “R”, a gradação
de cor é criada por efeito de ilusão de ótica. Em “Q”, os recortes no tecido de
seda branca somados ao tingimento, resultam numa percepção de luz com tom
reluzente. Já em “R” o tecido digitalmente impresso é composto com finas tiras
brancas, e a característica de sombra se dá pelo espaço entre as. Coberto por
penas brancas, o vestido “S” tem uma disposição opaca, contrastando apenas
as cores das penas postas na estrutura de alumínio, que conforme
movimentam-se, a direção da luz alterna, expondo-se ora claras e ora escuras.
Texturas: o “efeito sanfona” volta a aparecer no vestido “Q”,
contrastando a suavidade das camadas de seda estruturadas com uma
espécie de fita envolta de cada recorte. Incorporadas por camadas lisas. Em
“R”, com sua estrutura inteira formada por um tipo de rede, elaborado
digitalmente, com aspecto mais estruturado, remete uma textura de aspereza.
E por fim, a leve e macia textura caracterizada pelas penas aplicadas por todo
vestido “S”, o qual relaciona-se com a dinâmica de “Sensação Corporal”, diante
dos princípios de Jones (2005). Contrastando com o suporte rígido da estrutura
de alumínio.
13
3.3.1 Resultados da comunicação na passarela
3.4. DISCUSSÃO
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
17
Élysée Montmarte, Paris.
14
gera repercussão em face dos desafios nos setores mais tradicionalistas, como
a alta-costura e o mercado de luxo, instigada para uma futura ocupação no
mercado.
Ao se estudar luxo e alta-costura atrelada a modernidade do 3D, vem à
tona a estilista pioneira no ramo, Iris Van Herpen, e possibilita um
enriquecimento no entendimento texto/objeto, mediante a descrição das
imagens de sua coleção Hypnosis. O caminho das estratégias discursivas da
moda aplicam-se no estudo das significações da comunicação proposta pela
criação da estilista. Os elementos e princípios do design aplicados, formam
traços que possibilitam a apreensão do sentido do ponto de vista imagético
representado na coleção, perante os signos de comunicação narrados no
contexto de modernidade.
Como se pode observar, num contexto de público e mercado, onde
clientes buscam por maior praticidade e exclusividade, esta tecnologia está
atrelada a uma série de contrapontos, alavancados pelo caráter exibicionista no
seu papel midiático, por enfrentar atritos devido seus altos custos operacionais
e ao revelar limitações materiais ainda evidentes.
Neste trabalho foram abordados, em uma breve introdução, os temas de
moda, tecnologia, alta-costura e luxo, para uma aplicação metodológica de
cunho descritivo da coleção de alta-costura “Hypnosis” da marca de luxo Iris
Van Herpen, e o impacto positivo que a impressão 3D poderá vir a trazer aos
setores da moda. Para uma investigação futura é proposto que seja também
fundamentada uma pesquisa de prospecção de mercado varejista no setor do
vestuário, para possível adequação da inovação mencionada, e a realização de
uma análise semiótica mais aprofundada sobre os significantes imagéticos
dispostos, ao associar as diretrizes comunicacionais que a grife pode estar
disseminando com essa proposta e discurso da tecnologia tridimensional na
moda.
5. REFERÊNCIAS
15
DIAS, Camila Carmona. A moda e o tempo: entre as tendências e as
releituras. Icônica, Paraná, v. 1, n. 17, p. 113-129, ago. 2015. Disponível em:
<http://revistas.utfpr.edu.br/ap/index.php/iconica/article/view/37/25>. Acesso
em: 03 jun. 2020.
IRIS Van Herpen - Hypnosis. Música: Ruby My Dear. Paria: Blitzkickers, 2019.
(6 min.), Digital, son., color. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=72yAm_csi20&ab_channel=IrisvanHerpen
>. Acesso em: 25 ago. 2020.
JONES, Sue Jenkyn. Fashion design: manual do estilista. São Paulo: Cosac
Naify, 2005. 240 p. Tradução de: Iara Biderman.
16