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Duarte Silva nº3 11ºA

Escola Secundária Augusto Gomes

2009/2010

Maio/2010

Educação Física

Índice
I. Introdução pág.1

II. Resumo Biográfico pág.2

II. A infância pág.3

III. Carreira pág.3

1. Os primeiros anos no Ciclismo pág.3

2. Os Anos Dourados pág.4

3. Os casos Polémicos pág.5

IV. Prémios pág.9

V. O Mundo da Moda pág.10

VII. Conclusão pág.11

VIII. Bibliografia pág.12

Índice de Figuras
Fig.1 : Tom Boonen - QuickStep

Fig.2 : Fotografia de Tom Boonen em criança

Fig.3: Tom Boonen - US Postal

Fig.4: Tom Boonen - QuickStep Davitamon

Fig.5 : Tom Boonen durante o Tour de Flandres

Fig.6 : Tom Boonen a receber o paralelo de Roubaix, prémio dado ao vencedor


da clássica

Fig.7 : Os problemas que ensombram a vida do belga

Fig.8 : O regresso às vitórias

Fig.9 : Vélo d’Or e Mendrisio de Oro

Fig.10 : Campanha da Le Coq Sportif

Introdução
Fig.1

O desafio a que me propus ao fazer este trabalho prendia-se à realização de


uma biografia de um desportista que não fosse extremamente conhecido, porém decidi
adaptar um pouco esta interpretação e mais uma vez, esperando não ser repetitivo,
dar a conhecer o desiquilíbrio da balança do mediatismo de alguns desportos entre
diferentes países. Neste trabalho irei falar sobre um desportista que já foi considerado
Desportista do Ano e Personalidade Desportiva do Ano no seu país mas que por cá
poucos o conhecem. Este aparente desconhecimento fica esclarecido quando dizemos
em que desporto é que ele se notabiliza, o ciclismo. Apesar de a cultura belga de
cyclo-cross também ser importante, este é um ciclista que se destaca nas estradas.

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Resumo Biográfico

Nome : Tom Boonen


Data de Nascimento : 15/10/1980

Local de Nascimento : Mol , Bélgica

Residência : Mónaco

Altura : 1,92m

Peso : 80kg

Equipa Actual :
QuickStep - Innergetic

Equipas Anteriores :
2003-2004 Quick Step - Davitamon
2002 US Postal Service

Alcunha : Staf , Tornado Tom

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A infância
Tom Boonen nasceu em Mol, na Bélgica a 15 de Outubro de 1980. É filho de
um ex-ciclista profissional, André Boonen, que se retirou passado quatro anos do
nascimento do filho.

Aos 16 anos é convidado para um clube de ciclismo por Dirk Demol, antiga
glória do ciclismo belga.

Fig.2

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Os Primeiros Anos no Ciclismo

Este possante ciclista belga tornou-se professional em 2002, com 21 anos. Porém,
deu nas vistas logo no escalão júnior, onde obteve 16 vitórias em 2 anos e no escalão
de sub-23 deu mais mostras do seu potencial, ao alcançar 19 vitórias em 3 anos, entre
elas uma vitória no Paris-Tours sub-23 e pódios nas mais importantes clássicas de
paralelo do escalão, o Paris-Roubaix e o Tour de Flandes.

Apesar de o percurso nas camadas jovens indicar o potencial de um corredor,


nada nos diz sobre o sucesso que ele terá enquanto profissional, algumas vezes este
fica aquém das expectativas e noutras consegue ultrapassá-las. Foi o que aconteceu
com Tom Boonen, os bons resultados antes da viragem para profissional previam um
corredor com um bastante potencial mas não faziam esperar o herói nacional que ali
nasceu.

Fig.3

Em 2002, no seu primeiro ano como profissional, ingressou numa poderosa


equipa, a US Postal, liderada pelo mítico Lance Armstrong que nessa altura começava
a deixar o seu nome na História do ciclismo. Para surpresa do ciclismo em geral,
alcançou nesse ano um 3º lugar na mais importante prova do calendário das clássicas
de pavé, o mítico Paris-Roubaix, que nesse ano ficou marcado pela demonstração de
superioridade de um dos astros do ciclismo e herói de infância de Tom Boonen,
Johann Musseuw.

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Apesar desta vitória, o belga decidiu sair da US Postal, alegando que não lhe
eram dadas hipóteses suficientes de brilhar.

Em 2003 passou a representar as cores da Quick Step - Davitamon, tendo


como companheiro de equipa Johann Musseuw. Porém, uma lesão no joelho e o
domínio de Musseuw deixaram Boonen apagado durante essa temporada.
Fig.4

No ano seguinte Boonen deu mais um indício do que estava para acontecer ao
vencer clássicas importantes de pavé e ao obter ainda duas vitórias ao sprint na mais
conhecida prova do calendário, o Tour de France, sendo a última conseguida na mítica
etapa dos Campos Elíseos.

Fig.5

pág.5

Os Anos Dourados
Fig.6

2005 fica na história como o ano da afirmação de Tom Boonen como um dos
melhores ciclistas de sempre. Nesse ano alcançou a dobradinha nas duas clássicas
mais importantes de paralelo, o Tour de Flandres e o Paris-Roubaix, mais 2 vitórias
logo nas duas primeiras etapas do Tour de France (uma queda impediu-o de fazer
mais do que a primeira semana da Grande Boucle) e, já no fim da temporada obteve a
mais importante vitória da sua carreira em Madrid, ao bater Alejandro Valverde para se
sagrar Campeão do Mundo de Estrada.

Ao alcançar o estatuto de estrela, Boonen não se deixou surpreender e voltou a


sagrar-se vencedor do Tour de Flandres em 2006. A esta vitória juntou outras 22,
repartidas por clássicas de pavé e etapas vencidas ao sprint, muitas delas em provas
importantes do calendário. Em 2007 venceu pela primeira vez a camisola verde no
Tour de France, sagrando-se assim Rei dos Sprinters.

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Os Casos Polémicos
O ano de 2008 começara para o belga como tantos outros, com vitórias.
Porém, o que parecia ser mais uma temporada recheada de triunfos tornou-se num
dos períodos mais negros da carreira de Tom Boonen.

Fig.7

No mesmo dia em que era anunciado o seu interesse em se mudar para a


equipa francesa da Bouygues Télécom, sai a público a notícia de um controlo positivo
a cocaína realizado em Maio do mesmo ano. Apesar de ter desde logo apresentado as
suas desculpas ao director desportivo e à equipa, tendo esta mantido a confiança nele
depositada, viu a sua presença no Tour de France rejeitada pela organização. Já em
2009, o tribunal decidiu não sujeitar o belga a nenhuma sanção criminal, alegando que
o atleta já teria sofrido muito com o escândalo.

Mas os problemas não terminaram aqui para Tom Boonen. Como já vinha
sendo habitual, 2009 começara com mais vitórias, entre elas mais uma edição do
Inferno do Norte, o Paris-Roubaix. Noutro teste fora de competição, Boonen acusou
novamente cocaína, tendo-se vindo a saber que esta era a terceira vez, já que o
primeiro controlo positivo registado em 2007 se mantivera privado até então,
resultando numa suspensão de dois meses por parte da equipa.

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Depois de uma longa batalha judicial, o belga viu-se permitido a correr o Tour
de France mas não terminou a prova, alegando problemas de saúde.
Em 2010 já conta com 4 etapas vencidas e os escândalos que assobraram a
sua vida durante estes dois anos parecem ter terminado.

Fig.8

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Prémios
Fig.9

Vélo d’Or : 2005


(entregue pela Velo Magazine ao melhor ciclista da época)

Mendrisio d'Or : 2005 


(entregue pelo Velo Club Mendrisio ao melhor ciclista da época)

Oscar du Cyclisme : 2005


(entregue pela Gazzetta dello Sport)

Cycliste de l'année
(entregue pelo The International Herald Tribune)

Vélo d’Or : 2005

Vélo de Cristal

Sportif belge de l'année : 2005 e 2007


(votado pelos jornalistas desportivos belgas)

Homme le plus sympa de Belgique


(votado por crianças dos 3 aos 12 anos)

Mérite sportif national belge

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O mundo da Moda
Em declarações à imprensa, Boonen afirma que o contrato com a empresa Le
Coq Sportif e o lançamento de uma linha de vestuário com o seu nome lhe
fizeram recuperar a confiança necessária para voltar à estrada e ao seu melhor
nível.

A empresa, mesmo depois de toda a polémica que rodeia o ciclista, decidiu


apostar na sua imagem não só por ser um ícone do desporto na Bélgica mas
também por ser um desportista da nova geração, público-alvo da campanha.

Fig.10

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Conclusão
Neste trabalho tentei, mais uma vez, fazer algo interessante mas que não se tornasse
aborrecido de ler, sintetizando o período da carreira deste grande ciclista. A escolha
de Tom Boonen como tema do trabalho deve-se ao facto de o ciclismo ser o meu 2º
desporto favorito e também a este ser um dos maiores corredores da minha geração.
Apesar de em Portugal não lhe ser dado o devido crédito, no seu país de origem é
considerado uma estrela, o que nos diz muito sobre o mediatismo deste desporto no
nosso país e ainda mais sobre o diferencial existente entre os desportos de topo e os
secundários, razão pela qual o ciclismo português dentro de portas estar em crise.
Usei esta última expressão pois actualmente temos alguns ciclistas lusos a dar nas
vistas em equipas estrangeiras.

Termino dizendo que este trabalho me ajudou a relembrar alguns dos melhores
momentos do belga a que assisti na televisão há alguns anos e que me deu gosto
fazê-lo pois, como já disse, o ciclismo é um dos meus desportos favoritos.

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Bibliografia
http://www.tomboonen.com

http://en.wikipedia.org/wiki/Tom_Boonen

http://www.sport.be/tomboonen/eng

http://fr.wikipedia.org/wiki/Tom_Boonen

pág.12

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