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CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE EM LOGÍSTICA

DISCIPLINA DE SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL

APOSTILA 1

ESTRUTURA E ESTRATÉGIAS DE
SEGURANÇA NO TRABALHO

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Todo Mundo, Alguém, Qualquer Um e Ninguém.

Eis uma pequena história sobre quatro pessoas:


Todo Mundo, Alguém, Qualquer Um e Ninguém.
Havia um grande trabalho a ser realizado e,
Todo Mundo tinha certeza de que Alguém o faria.
Qualquer Um poderia tê-lo feito, mas Ninguém o fez.
Alguém se zangou porque era um trabalho de Todo Mundo.
Todo Mundo pensou que Qualquer Um poderia fazê-lo,
mas Ninguém imaginou que Todo Mundo deixasse de fazê-lo.
Ao final, Todo Mundo culpou Alguém quando Ninguém fez
o que Qualquer Um poderia ter feito.

Autor desconhecido

O que trabalha a disciplina de Segurança e Saúde Ocupacional?

Esta disciplina vem de encontro àquilo que é mais valioso dentro de uma
empresa ou de instituição em que se trabalhe com pessoas: o bem estar físico e
emocional do trabalhador. Um trabalhador doente ou inapto para o desempenho de
suas funções acaba sendo sinônimo de prejuízo, não apenas para a empresa como
também para a sociedade, para o governo, etc. Segundo a OMS, saúde é "um
estado dinâmico de completo bem-estar físico, mental, espiritual e social e não
apenas a ausência de doença ou enfermidade.” Nesse sentido, desenvolver políticas
e estratégias, governamentais, não-governamentais e empresariais, visando o bem
estar integral do ser humano, acaba por estar diretamente relacionado a
produtividade e minimização de custos com afastamentos de funcionários, atrasos
de produção, perdas de materiais, etc.

O que vem a ser Segurança do Trabalho ?

Segurança do trabalho pode ser entendida como o conjunto de medidas que


são adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais,
bem como proteger a integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador.

Área de Estudo da Engenharia de Segurança

A Segurança do Trabalho estuda diversas disciplinas como Introdução à


Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho, Prevenção e Controle de Riscos em

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Máquinas, Equipamentos e Instalações, Psicologia na Engenharia de Segurança,
Comunicação e Treinamento, Administração aplicada à Engenharia de Segurança,
O Ambiente e as Doenças do Trabalho, Higiene do Trabalho, Metodologia de
Pesquisa, Legislação, Normas Técnicas, Responsabilidade Civil e Criminal, Perícias,
Proteção do Meio Ambiente, Ergonomia e Iluminação, Proteção contra Incêndios e
Explosões e Gerência de Riscos.

Como é composto o quadro de Segurança do Trabalho de uma empresa?

O quadro de Segurança do Trabalho de uma empresa compõe-se de uma


equipe multidisciplinar composta por Técnico de Segurança do Trabalho, Engenheiro
de Segurança do Trabalho, Médico do Trabalho e Enfermeiro do Trabalho. Estes
profissionais formam o que chamamos de SESMT - Serviço Especializado em
Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho. Também os empregados da
empresa constituem a CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, que
tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de
modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e
a promoção da saúde do trabalhador.

Porque constituir equipe de Segurança do Trabalho dentro de uma


empresa?

Porque é exigido por lei. Por outro lado, a Segurança do Trabalho faz com
que a empresa se organize, aumentando a produtividade e a qualidade dos
produtos, melhorando as relações humanas no trabalho.

Onde atua e o que faz o profissional de Segurança do Trabalho?

O profissional de Segurança do Trabalho tem uma área de atuação bastante


ampla. Ele atua em todas as esferas da sociedade onde houver trabalhadores. Em
geral, ele atua em fábricas de alimentos, construção civil, hospitais, empresas
comerciais e industriais, grandes empresas estatais, mineradoras e de extração.
Também pode atuar na área rural em empresas agro-industriais.
O profissional de Segurança do Trabalho atua conforme sua formação, quer seja
ele médico, técnico, enfermeiro ou engenheiro. O campo de atuação é muito vasto.
Em geral o engenheiro e o técnico de segurança atuam em empresas organizando
programas de prevenção de acidentes, orientando a CIPA, os trabalhadores quanto
ao uso de equipamentos de proteção individual, elaborando planos de prevenção de
riscos ambientais, fazendo inspeção de segurança, laudos técnicos e ainda
organizando e dando palestras e treinamento. Muitas vezes esse profissional
também é responsável pela implementação de programas de meio ambiente e
ecologia na empresa.

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O médico e o enfermeiro do trabalho dedicam-se a parte de saúde ocupacional,
prevenindo doenças, fazendo consultas, tratando ferimentos, ministrando vacinas,
fazendo exames de admissão e periódicos nos empregados.

O que é Acidente de Trabalho

Acidente de trabalho é aquele que acontece no exercício do trabalho a serviço da


empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional podendo causar
morte, perda ou redução permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
Equiparam-se aos acidentes de trabalho:

1. o acidente que acontece quando você está prestando serviços por ordem
da empresa fora do local de trabalho
2. o acidente que acontece quando você estiver em viagem a serviço da
empresa
3. o acidente que ocorre no trajeto entre a casa e o trabalho ou do trabalho
para casa.
4. doença profissional (as doenças provocadas pelo tipo de trabalho.
5. doença do trabalho (as doenças causadas pelas condições do trabalho.

Causas dos Acidentes de Trabalho

Todo acidente é CAUSADO, e não simplesmente acontece, é por isso que toda
vez que ocorre um acidente, por mais simples que possa parecer, nós o
investigamos e analisamos, com a finalidade de encontrarmos causas e, em
consequência, encontrarmos as providências ou recomendações necessárias, para
evitarmos a repetição de acidentes semelhantes. Os acidentes ocorrem por falta
cometida pelo empregado contra as regras de segurança ou por condição de
insegurança que existem no ambiente de trabalho.
Podemos classificar basicamente as causas de um acidente de trabalho em dois
fatores: ATO ou CONDIÇÃO INSEGURA.
Levantamentos realizados por diversos órgãos e institutos mostraram que a
proporção das causas de acidentes é de aproximadamente:

ATOS INSEGUROS: 80% ; CONDIÇÕES INSEGURAS: 20%.

I. ato inseguro

É o ato praticado pelo homem, em geral consciente do que está fazendo, que está
contra as normas de segurança. Abaixo alguns exemplos de atos inseguros mais
conhecidos:
• Ficar junto ou sob cargas suspensas.
• Usar máquinas sem habilitação ou permissão.
• Lubrificar, ajustar e limpar maquina em movimento.
• Inutilizar dispositivos de segurança.
• Uso de roupa inadequada.
• Transportar ou empilhar inseguramente.
• Tentar ganhar tempo
• Expor partes do corpo, a partes móveis de maquinas ou equipamentos.

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• Imprimir excesso de velocidade.
• Improvisar ou fazer uso de ferramenta inadequada a tarefa exigida.
• Não utilizar EPI.
• Manipulação inadequada de produtos químicos.
• Fumar em lugar proibido.
• Consumir drogas, ou bebidas alcoólicas durante a jornada de trabalho.

II. Condição Insegura

Condições inseguras nos locais de serviço são aquelas que compreendem a


segurança do trabalhador. São as falhas, os defeitos, irregularidades técnicas e
carência de dispositivos de segurança que pões em risco a integridade física e/ou a
saúde das pessoas e a própria segurança das instalações e equipamentos.
Convém ter em mente que estas não devem ser confundidas com os riscos
inerentes a certas operações industriais. Por exemplo: a corrente elétrica é um risco
inerente aos trabalhos que envolvam eletricidade, aparelhos ou instalações elétricas,
a eletricidade não pode ser considerada uma condição insegura por ser perigosa.
Instalações mal feitas, ou improvisadas, fios expostos, etc., são condições
inseguras, a energia elétrica em si não.
Abaixo alguns exemplos de condições inseguras mais comumente conhecidas:

• Falta de proteção em máquinas e equipamentos


• Deficiência de maquinário e ferramental
• Passagens perigosas
• Instalações elétricas inadequadas ou defeituosas
• Falta de equipamento de proteção individual
• Nível de ruído elevado
• Proteções inadequadas ou defeituosas
• Má arrumação/falta de limpeza
• Defeitos nas edificações
• Iluminação inadequada
• Piso danificado
• Risco de fogo ou explosão

Equipamentos de Proteção

Equipamento de Proteção Individual (EPI)


É todo dispositivo de uso individual, de fabricação nacional ou estrangeira, que
visa proteger a saúde e a integridade física dos trabalhadores. Todo trabalhador
exposto a riscos é obrigado a utilizar EPI, responsabilizando-se por sua guarda e
conservação e devendo avisar o empregador sempre que o EPI apresentar defeitos
ou problemas. Os mais comuns são: protetores auriculares, luvas, máscaras,
calçados, capacetes, óculos, e vestimentas.

Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC)


Como o próprio nome já diz, são equipamentos utilizados para proteção coletiva
de trabalhadores expostos a risco. Os mais comuns são: enclausuramento acústico
de fontes de ruído, ventilação dos locais de trabalho, extintor de incêndio, proteção
de partes móveis de máquinas e equipamentos, cabine de segurança biológica,

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capelas químicas, e cabine para manipulação de radioisótopos.

O empregador deve fornecer obrigatoriamente aos empregados o EPI, de forma


gratuita, para protegê-los contra riscos de acidentes do trabalho e danos à saúde. A
NR 6 da Portaria 3.214/78 regulamenta o uso de EPIs, cujos pontos principais são:
• EPI só será disponibilizado para venda mediante certificado do MTb, devendo
estar em perfeito estado de conservação e funcionamento;
• Empregador e seus prepostos devem fiscalizar o uso dos EPIs;
• EPIs devem ser adequados à atividade do trabalhador;
• Empregador deve dar treinamento ao empregado, para o correto uso do EPI;
• Empregador deve tornar o uso obrigatório de EPI, devendo, inclusive, impor
sanção imediata ao empregado que não o utilizar (a hipótese, aliás, sujeita o
empregado à demissão por justa causa, conforme o caso);
• EPIs danificados devem ser imediatamente substituídos

Insalubridade e Periculosidade
A legislação trabalhista protege, por meio de normas, todo trabalhador que
executa suas funções em atividades insalubres ou perigosas, de forma a amenizar o
impacto destas atividades na saúde do trabalhador.
São periculosas as atividades ou operações onde a natureza ou os seus
métodos de trabalhos configure um contato com substancias inflamáveis ou
explosivos, em condição de risco acentuada, como é o caso, por exemplo, de
frentista de posto de combustível, operador em distribuidora de gás, entre outros.
São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem
acima dos limites de tolerância previstos nos anexos à NR-15.
O art. 189 e 193 da CLT assim definem estas atividades:
Consideram-se atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua
natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes
nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da
intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos;
Consideram-se atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação
aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou métodos de
trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em
condições de risco acentuado.
É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais
interessadas, requererem ao Ministério do Trabalho a realização de perícia em
estabelecimento ou setor específico, com o objetivo de caracterizar e classificar ou
delimitar as atividades insalubres ou perigosas.
Nas perícias requeridas às Delegacias Regionais do Trabalho, uma vez
comprovada a insalubridade, o perito do Ministério do Trabalho indicará o adicional
devido, podendo ser, conforme art. 192 da CLT, de 10%, 20% ou de 40%.
Por sua vez, conforme dispõe o § 1º do art. 193 da CLT, o trabalho realizado em
ambientes periculosos assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por
cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou
participações nos lucros da empresa.
Caso, por meio de perícia, se constate que a atividade exercida seja,

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concomitantemente, insalubre e perigosa, será facultado aos empregados que estão
sujeitos à estas condições, optar pelo adicional que lhe for mais favorável, não
podendo perceber, cumulativamente, ambos os adicionais.
Portanto, se em determinada atividade o perito indicar que há insalubridade em
grau médio (20%) e periculosidade (30%), o empregado não terá direito a perceber,
cumulativamente, (50%) de adicional, já que a legislação trabalhista faculta ao
empregado o direito de optar pelo mais favorável, ou seja, o de periculosidade.
Esta opção, embora pareça ser óbvia quanto ao mais favorável (analisando os
percentuais), não espelha a verdade quando analisamos a base de cálculo para a
apuração do referido adicional.
É o caso, por exemplo, de se dizer que o empregado que exerça a atividade em
que há, simultaneamente, a insalubridade em grau máximo (40%) e a
periculosidade, opte pelo adicional de insalubridade, por ter um percentual maior.
Considerando que a base de cálculo do adicional de insalubridade (frente a toda
controvérsia gerada pela súmula vinculante nº 4 do STF) ainda é o salário mínimo,
salvo disposição em contrário prevista em acordo ou convenção coletiva, e que a
base de cálculo do adicional de periculosidade é o salário do empregado, a condição
mais favorável poderá ser o de periculosidade, caso o salário do trabalhador seja
consideravelmente superior ao salário mínimo.
Por Sérgio Ferreira Pantaleão

Organização no Ambiente de Trabalho – Um meio de se evitar


acidentes

Um ambiente de trabalho organizado permitirá produtividade e criatividade. Aqui


vão algumas ideias simples:

• Descarte

Como na organização de qualquer ambiente comece com o descarte. Elimine


catálogos velhos, folders, material que não é usado e tudo aquilo que não deveria
estar lá e não serve para a execução do trabalho.

• Cada Coisa em seu Lugar

Defina um local para cada item do escritório. Canetas, tesoura, arquivos, livros,
agenda, papel, cds, etc. Dessa maneira quando alguém precisar de algo, basta
procurar no local determinado.

• Elimine o Caos da sua Mesa

Uma área de trabalho bagunçada reduz o espaço físico necessário para


produtividade, bloqueia a criatividade, aumenta as chances de se perder no meio do
caminho e eleva drasticamente o estresse.

Certifique-se de que há espaço suficiente. Mantenha uma lixeira próxima a sua


mesa, isso servirá de incentivo para realizar uma manutenção diária.

Retire da sua área de trabalho todos os "frufrus", fotos e objetos que não

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precisa. Mantenha apenas algumas peças inspiradoras de que você realmente goste
e que façam algum sentido, mas na parte de trás de sua mesa de trabalho (como um
balcão), pois você precisa manter essas coisas fora do caminho.

• Planeje seu Local de Trabalho para ser mais Funcional

Pense em como você usa este espaço diariamente. Se você usar sua mesa em
casa para pagar contas, por exemplo, mantenha uma caneta, calculadora, bloco
para rascunho e outros suprimentos necessários nessa área. Isso irá contribuir para
tornar a sua tarefa mais fácil e eficiente.

• Use Objetos Organizadores

Cestos, bandejas, organizadores de mesa, pastas e porta-arquivos. Essas


ferramentas podem ajudar a tornar seu trabalho organizado e produtivo. Mas antes
de comprar qualquer uma dessas ferramentas, não se esqueça de se certificar-se
que realmente será útil.

Responda as seguintes perguntas:

1) Por que você precisa dessa ferramenta?


2) Essa ferramenta é mesmo a melhor para o seu tipo de trabalho?

• Pense na Ergonomia

Se você se sente desconfortável fisicamente no seu trabalho - seus olhos se


sentem cansados, seus músculos precisão constantemente de alongamento, seus
punhos e costas doem, etc - então é hora de você repensar e reorganizar o seu
trabalho. Para o bem de sua saúde física e conforto.

Tenha certeza que você está trabalhando em condições suficientes de


iluminação. Se não for, você pode considerar alguma iluminação adicional. Sua
cadeira é desconfortável? Talvez não seja a cadeira certa para você ou talvez a
altura precise ser regulada. Se o seu pulso dói quando você usa o mouse, você
precisa de um mouse pad com amortecimento . Posicione seu monitor abaixo do
nível dos olhos e a uma distância confortável.

• Devolva os Objetos no Lugar

Quando você estiver usando qualquer objeto no trabalho, coloque tudo de volta
em seu lugar assim que terminar ou no fim do dia. Não deixe seu espaço se
transformar em um caos. Agindo assim, da próxima vez que você retornar à sua
área de trabalho, você terá um espaço convidativo, o que permitirá que você comece
a trabalhar sem demora.

Agora, se temos problema com a organização, existem algumas ferramentas


que podem nos ajudar. Uma desta ferramentas é o 5S - uma metodologia japonesa
para organização de qualquer ambiente.

O que significa os 5S? São palavras que, transliteradas para o nosso idioma,
começam com a letra S. São elas: Seiri, Seiton, Seisõ, Seiketsu e Shitsuke. Vamos
falar um pouco sobre cada uma delas:

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• Seiri - senso de utilização - verifica o que é realmente necessário no ambiente
de trabalho ( ferramentas, materiais, papéis etc ). O que não está sendo usado é
guardado ou descartado. Este processo diminui os obstáculos à produtividade no
trabalho.

• Seiton - senso de ordenação - enfoca a necessidade de um espaço organizado (


quadro de ferramentas, arquivo de documentos etc ). Dispomos os materiais que
precisamos no nosso serviço de maneira a melhorar o fluxo do nosso trabalho e
eliminando movimentos desnecessários.

• Seiso - senso de limpeza - a limpeza é uma necessidade diária de qualquer


ambiente. Geralmente, em escritórios existe uma equipe que faz esta limpeza.
Mesmo assim, podemos ajudar jogando o lixo fora, por exemplo. Existe ambientes,
como as oficinas por exemplo, onde os funcionários devem fazer esta limpeza. No
final do expediente pode-se tomar alguns minutos para executar esta organização.

• Seiketsu - senso de saúde - este senso pode parecer um tanto metódico, mais é
importante. Basicamente, ele padroniza as práticas do trabalho, como manter os
materiais juntos, canetas com canetas, livros com livros e assim por diante.
Favorece à saúde física, mental e ambiental.

• Shitsuke - senso de autodisciplina - quando implantamos os últimos quatro S


considerados, aplicamos este quinto S para fazer a manutenção e manter a ordem
em nosso ambiente de trabalho. É um tanto difícil, pois é necessário fazer com que
os funcionários mantenham à ordem no local de trabalho. Devem seguir regras
como " usou, guarde", "sujou, limpe". Como eu disse, não é fácil, mas é importante
tentar.

Algumas empresas fazem ,periodicamente, inspeções nos departamentos para


a verificação da organização. Pode se nomear alguns funcionários para fazer estas
inspeções de tempos em tempos. O objetivo é fazer uma manutenção dos 5S,
ajudar na aplicação dos princípios por parte dos funcionários.

Se você nota que sua empresa está com problemas de organização, que tal
aplicar os 5S? É fácil, prático e o melhor - aumenta a produtividade dos funcionários!
É o que toda empresa quer.

Sistema de Gestão de Saúde e de Segurança Ocupacional (SGSSO)

Muitas organizações estão implementando um Sistema de Gestão de Saúde e

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de Segurança Ocupacional (SGSSO) como parte de sua estratégia de gestão de
riscos para lidar com mudanças na legislação e proteger seus colaboradores.
Um SGSSO promove um ambiente de trabalho seguro e saudável através de
uma estrutura que permite à sua organização identificar e controlar
consistentemente seus riscos à saúde e segurança, reduzir o potencial de acidentes,
auxiliar na conformidade legislativa e melhorar o desempenho geral.
A OHSAS 18001 é uma especificação de auditoria internacionalmente
reconhecida para sistemas de gestão de saúde ocupacional e segurança. Foi
desenvolvida por um conjunto de organismos comerciais líderes, organismos
internacionais de normas e certificação com foco em uma lacuna para a qual não
existe uma norma internacional certificável por organismos certificadores.
A OHSAS 18001 foi desenvolvida em compatibilidade com a ISO 9001 e a ISO
14001, para ajudar a sua organização a cumprir com suas obrigações de saúde e
segurança de um modo eficiente.
As áreas chave a seguir são enfocadas pela OHSAS 18001:
* Planejamento da identificação de perigos, avaliação de riscos e controle dos riscos
* Estrutura e responsabilidade
* Treinamento, conscientização e competência
* Consulta e comunicação
* Controle operacional
* Prontidão e resposta a emergências
* Medição de desempenho, monitoramento e melhoria

A OHSAS 18001 pode ser adotada por qualquer organização que deseja
implementar um procedimento formal para redução dos riscos associados com
saúde e segurança no ambiente de trabalho para os colaboradores, clientes e o
público em geral.
Em um mercado competitivo, seus clientes estão buscando mais do que
simplesmente preços justos de seus fornecedores. As companhias precisam
demonstrar que seus negócios são gerenciados de forma eficiente e com
responsabilidade e que podem fornecer um serviço confiável sem tempos de parada
excessivos causados por acidentes e incidentes relacionados a trabalho.
A certificação de seu sistema de gestão OHSAS 18001 permite à sua
organização provar que está em conformidade com a especificação e provê os
seguintes benefícios:
* Redução potencial no número de acidentes
* Redução potencial nos tempos de parada e custos associados
* Demonstração de conformidade legal e regulatória
* Demonstração às partes interessadas de seu comprometimento com a saúde e a
segurança
* Demonstração de uma abordagem inovadora e voltada para o futuro
* Maior acesso a novos clientes e parceiros de negócios
* Melhor gestão dos riscos relativos à saúde e segurança, agora e no futuro
* Treina trabalhadores, instruindo-os sobre o uso de roupas e material adequado ao
tipo de trabalho, para reduzir a incidência de acidentes;
* Planeja e executa programas de educação sanitária, divulgando conhecimentos e
estimulando a aquisição de hábitos sadios, para prevenir doenças profissionais,
mantendo cadastros atualizados, a fim de preparar informes para subsídios
processuais nos pedidos de indenização e orientar em problemas de prevenção de
doenças profissionais.
(textos baseados no site www.areaseg.com)

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Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, foi instituída pela NR-7


aprovada pela secretaria de segurança e saúde no trabalho, foi aprovada em
29/12/1994, publicada no diário oficial em 30/12/94, alterada em 08/05/96 e
republicada em 09/05/96.

O PCMSO é um programa exigido por lei para todos os empregadores e


instituições que admitam trabalhadores como empregados.

OBJETIVOS
A realização do PCMSO se justifica por alguns aspectos a saber:
1 - Cumprimento das exigências legais : NR7 Mtb
2 – Promover e preservar a saúde dos trabalhadores.
2.a) - Atendimento integral à saúde ocupacional do trabalhador
2.b)- Evitar consequências negativas como os Acidentes do Trabalho, as Lesões
ocupacionais e os custos sociais decorrentes dos mesmos.
3 - Promover a queda do absenteísmo e agregar a empresa os valores
consequentes a esta queda, com o aumento da motivação que irá resultar, junto aos
fatores acima, um aumento da produtividade.
4 - Redução de gastos com cuidados curativos na saúde do trabalho.
5 - Maior integração entre os diversos setores da empresa, com as consequências
positivas advindas desta maior integração.

O PCMSO incluirá a realização obrigatória dos exames médicos:


a) admissional;
b) periódico;
c) de retorno ao trabalho;
d) de mudança de função;
e) demissional.
Esses exames compreendem:

a) avaliação clínica, abrangendo anamnese ocupacional e exame físico e


mental;
b) exames complementares (audiometria, radiografia, eletrocardiograma,
espirometria, análises clínicas em geral, etc).
A PROTEÇÃO NO TRABALHO, através de seus parceiros na área de Medicina
do Trabalho, irá elaborar e implementar o PCMSO na sua empresa.
Fundamento Legal: Norma Regulamentadora nº 7.

Quem pode fazer o PCMSO?

Apenas o médico especializado em medicina do trabalho, que será o responsável


pelo mesmo programa e receberá o nome de médico coordenador.

Como é feito o PCMSO?


O médico vai até a Empresa tenha ela um ou mais funcionários , visita os postos
de trabalho e fica conhecendo : o ambiente de trabalho e a forma de trabalho , assim
observa desde as condições do prédio como: iluminação , ventilação, calor ou frio no

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ambiente, se existem fios elétricos expostos ou se existe perigo de acidentes aos
funcionários, se os funcionários trabalham em posições que possam trazer doenças.
Após isto feito, estuda-se o PPRA e outros laudos se forem necessários, para
daí então montar o chamado PCMSO.
No PCMSO é descrito o risco que o funcionário está exposto e a seguir as
medidas que devem ser tomadas pela empresa e pelo funcionário para prevenir
doenças que se relacionam ao trabalho. Neste programa incluem as orientações que
devem ser feitas: para o exame clínico do funcionário e até para os exames
complementares para se monitorar a saúde do trabalhador.
A partir daí se confecciona os seguintes documentos:
1- PCMSO.
2- ASO ( Atestado de Saúde Ocupacional – pode ser admissional, periódico, de
mudança de função, de retorno ao trabalho e demissional)
3- EXAMES COMPLEMENTARES.
4- RELATÓRIO ANUAL. (Pois o PCMSO tem validade de um ano e precisa ser
revalidado.)

COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES – CIPA

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) é um instrumento que os


trabalhadores dispõem para tratar da prevenção de acidentes do trabalho, das
condições do ambiente do trabalho e de todos os aspectos que afetam sua saúde e
segurança. A CIPA é regulamentada pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)
nos artigos 162 a 165 e pela Norma Regulamentadora 5 (NR-5), contida na portaria
3.214 de 08.06.78 baixada pelo Ministério do Trabalho.

A constituição de órgãos dessa natureza dentro das empresas foi determinada


pela ocorrência significativa e crescente de acidentes e doenças típicas do trabalho
em todos os países que se industrializaram.

A CIPA é composta de representantes do empregador e dos empregados, de


acordo com o dimensionamento previsto, ressalvadas as alterações disciplinadas
em atos normativos para setores econômicos específicos.

No Brasil, esta participação, prevista na CLT, se restringe a CIPA, onde os


trabalhadores formalmente ocupam metade de sua composição após eleições
diretas e anuais.

A NORMA REGULAMENTADORA-5 (NR-5)

A empresa que constituir CIPA deverá observar os seguintes itens:


a) A CIPA será composta de representantes do empregador, por ele designado, e
dos representantes dos empregados eleitos.
b) Todo estabelecimento que não se enquadrar no Quadro I da NR-5, deverá
designar um responsável pelo cumprimento da norma.

Processo Eleitoral

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C1) É de responsabilidade do empregador convocar as eleições para escolha dos
representantes dos empregados, sessenta dias antes do término do mandato.
C2) O edital de convocação deverá ficar fixado durante quinze dias, de maneira que
todos os empregados que queiram se candidatar tomem ciência e se inscrevam.
a) No ato da inscrição o candidato deverá receber um recibo;
b) Todos os candidatos inscritos terão garantia de emprego até a eleição;
C3) O empregador deverá constituir a Comissão Eleitoral cinqüenta dias antes do
término da gestão em curso, que será responsável pela organização e
acompanhamento do processo eleitoral.
C4) Deverá ser publicado em Edital de Divulgação o nome dos empregados que se
candidataram, esse deverá estar fixado durante quinze dias, de maneira que todos
os empregados tomem ciência dos candidatos inscritos.
C5) Deverá ser realizada a eleição no prazo de trinta dias antes do término do
mandato.
a) Durante a eleição respeitar os turnos de trabalho;
b) Folha de votação deverá ser assinada por todos os empregados que votarem;
c) Durante a eleição o voto deverá ser secreto;
d) Todo empregado do estabelecimento tem o direito a voto;
C6) Os representantes eleitos e designados deverão ser empossados, com o devido
treinamento de 20 horas conforme a NR-5, no primeiro dia útil após o término do
mandato em curso.
C7) A empresa deverá protocolizar (requerimento) em até dez dias, na unidade
descentralizada do Ministério do Trabalho, as cópias das atas de eleição de
Instalação e Posse, e os Calendários anuais de reuniões, constando dia, hora e
local, sendo doze reuniões entre o inicio e o término do mandato.
C8) Protocolizada a documentação na Delegacia Regional do Trabalho, o
empregador não poderá desativar a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
CIPA, antes do término do mandato, exceto no caso de encerramento das atividades
do estabelecimento.

Atribuições dos Representantes da CIPA


D1) Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no
trabalhado;
D2) Divulgar e promover o cumprimento das normas regulamentadoras;
D3) Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA;
D4) Promover anualmente em conjunto com o SESMT, se houver, a semana interna
de prevenção do trabalho - SIPAT;
D5) As atas de reuniões deverão ficar no estabelecimento a disposição dos agentes
de inspeção do trabalho;
D6) As atas de reuniões deverão ser assinadas pelos presentes com
encaminhamento de cópias para todos os membros.

Observações Gerais:
a) A CIPA deverá ser constituída por estabelecimento.
b) No caso de empreiteiras ou empresas de prestação de serviços, considera-se
estabelecimento o local em que seus empregados estiverem exercendo suas
atividades.
c) A empresa deverá guardar os documentos relativos à eleição, por um período de
cinco anos.
d) As empresas ligadas a transportes deverão verificar Portaria Nº 25 de 27 de maio
de 1.999 e Portaria 16 de 10 de maio de 2.001. e) As empresas que constam nos
grupos C 18 e C-18a na Portaria N º 08 de fevereiro de 1.999, deverão verificar a

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Portaria Nº 24 de 27 de Maio de 1.999.
f) As empresas ligadas a Mineração ou permissionário de lavra Garimpeira, deverão
verificar NR-22.36.
g) É considerado empregado, para fins de constituição da CIPA, a pessoa que
preste serviço de natureza não eventual ao empregador, sob dependência e
mediante salário.
h) O mandato dos membros da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma
reeleição (manual da CIPA NR5 item 5.7).
i) É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo
de direção da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes desde o registro de sua
candidatura até um ano após o final de seu mandato.
j) Caso o empregado queira sair da CIPA, o mesmo deverá solicitar por escrito ao
presidente da comissão, informando ao empregador e este comunicando Ministério
do Trabalho a saída do representante como a posse de outro para substituí-lo.
k) Toda Legislação, de Segurança e Saúde do Trabalhador esta a disposição no
site: www.mte.gov.br.

Objetivos da CIPA

O objetivo básico da CIPA é fazer com que empregadores e empregados


trabalhem conjuntamente na tarefa de prevenir acidentes e melhorar a qualidade do
ambiente de trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho
com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.

A CIPA também tem por atribuição identificar os riscos do processo de trabalho


e elaborar o mapa de risco, com a participação do maior número de trabalhadores e
com a assessoria do SESMT
A CIPA terá por atribuição:
a) identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a
participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde
houver; b) elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de
problemas de segurança e saúde no trabalho;
c) participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de
prevenção necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais
de trabalho;
d) realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho
visando a identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e
saúde dos trabalhadores;
e) realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu
plano de trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas;
f) divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;
g) participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo
empregador, para avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de
trabalho relacionados à segurança e saúde dos trabalhadores;
h) requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de
máquina ou setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde
dos trabalhadores; i) colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e
PPRA e de outros programas relacionados à segurança e saúde no trabalho;
j) divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como
cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e
saúde no trabalho;

1
l) participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador da
análise das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de
solução dos problemas identificados;
m) requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham
interferido na segurança e saúde dos trabalhadores;
n) requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas;
o) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana
Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT;
p) participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de
Prevenção da AIDS.

OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR E DOS EMPREGADOS


Cabe ao empregador proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários ao
desempenho de suas atribuições, garantindo tempo suficiente para a realização das
tarefas constantes do plano de trabalho.

Cabe aos empregados:


participar da eleição de seus representantes;
colaborar com a gestão da CIPA;
indicar à CIPA, ao SESMT e ao empregador situações de riscos e apresentar
sugestões para melhoria das condições de trabalho;
observar e aplicar no ambiente de trabalho as recomendações quanto a prevenção
de acidentes e doenças decorrentes do trabalho.
Fonte: pt.shvoong.com

Vantagens aos membros da CIPA.

* O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano,


permitida uma reeleição.
* É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado
eleito para cargo de direção de Comissões Internas de Prevenção de Acidentes
desde o registro de sua candidatura até um ano após
o final de seu mandato.
* Serão garantidas aos membros da CIPA condições que não descaracterizem suas
atividades normais na empresa, sendo vedada a transferência para outro
estabelecimento sem a sua anuência, ressalvado o disposto nos parágrafos primeiro
e segundo do artigo 469, da CLT.
* Os membros da CIPA, eleitos e designados serão, empossados no primeiro dia útil
após o término do mandato anterior.
* Empossados os membros da CIPA, a empresa deverá protocolizar, em até dez
dias, na unidade descentralizada do Ministério do Trabalho, cópias das atas de
eleição e de posse e o calendário anual das reuniões ordinárias.
* Protocolizada na unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego, a
CIPA não poderá ter seu número de representantes reduzido, bem como não poderá
ser desativada pelo empregador, antes do término do mandato de seus membros,
ainda que haja redução do número de empregados da empresa, exceto no caso de
encerramento das atividades do estabelecimento.

Do Funcionamento

* A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário

1
preestabelecido.
* As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas durante o expediente normal da
empresa e em local apropriado.
* As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes com encaminhamento
de cópias para todos os membros.
* Reuniões extraordinárias deverão ser realizadas quando:
a. houver denúncia de situação de risco grave e iminente que determine aplicação
de medidas corretivas de emergência; (205.022-6/ I4)
b. ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal; (205.023-4/ I4)
c. houver solicitação expressa de uma das representações. (205.024-2/ I4)

Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais ou PPRA é um programa


estabelecido pela Norma Regulamentadora NR-9, da Secretaria de Segurança e
Saúde do Trabalho, do Ministério do Trabalho.

Este programa tem por objetivo, definir uma metodologia de ação que garanta a
preservação da saúde e integridade dos trabalhadores face aos riscos existentes
nos ambientes de trabalho.

A legislação de segurança do trabalho brasileira considera como riscos


ambientais, agentes físicos, químicos e biológicos. Para que sejam considerados
fatores de riscos ambientais estes agentes precisam estar presentes no ambiente de
trabalho em determinadas concentrações ou intensidade, e o tempo máximo de
exposição do trabalhador a eles é determinado por limites pré estabelecidos.

São considerados Agentes de Risco Ambientais, os riscos físicos, os riscos


químicos, os riscos biológicos, os riscos ergonômicos e os riscos de acidentes.
Veremos mais adiante, a descição de cada um desses fatores.

Objetivos do programa (PPRA)

O objetivo primordial e final é evitar acidentes que possam vir a causar danos à
saúde do trabalhador, entretanto existem objetivos intermediários que assegurarão a
consecução da meta final.

Objetivos intermediários:
* Criar mentalidade preventiva em trabalhadores e empresários.
* Reduzir ou eliminar improvisações e a "criatividade do jeitinho".
* Promover a conscientização em relação a riscos e agentes existentes no
ambiente do trabalho.
* Desenvolver uma metodologia de abordagem e análise das diferentes situações
( presente e futuras) do ambiente do trabalho.
* Treinar e educar trabalhadores para a utilização da metodologia.

1
Metodologia

O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá incluir as seguintes


etapas:
* Antecipação e reconhecimento dos riscos;
* Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;
* Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;
* Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;
* Monitoramento da exposição aos riscos;
* Registro e divulgação dos dados.

Obrigatoriedade da implementação do PPRA


A Legislação é muito ampla em relação ao PPRA, as atividades e o número de
estabelecimentos sujeitos a implementação deste programa são tão grandes que
torna impossível a ação da fiscalização e em decorrência disto muitas empresas
simplesmente ignoram a obrigatoriedade do mesmo.

A lei define que todos empregadores e instituições que admitem trabalhadores


como empregados são obrigadas a implementar o PPRA.
Em outras palavras, isto significa que praticamente toda atividade laboral onde
haja vinculo empregatício está obrigada a implementar o programa ou seja :
indústrias; fornecedores de serviços; hotéis; condomínios; drogarias; escolas;
supermercados; hospitais; clubes; transportadoras; magazines etc.
Aqueles que não cumprirem as exigências desta norma estarão sujeitos a
penalidades que variam de multas e até interdições.
Evidentemente que o PPRA tem de ser desenvolvido especificamente para cada
tipo de atividade, sendo assim, torna-se claro que o programa de uma drogaria deve
diferir do programa de uma indústria química.
Fundamentalmente o PPRA visa preservar a saúde e a integridade dos
trabalhadores por meio da prevenção de riscos, e isto significa: antecipar;
reconhecer; avaliar e controlar riscos existentes e que venham a ser introduzidos no
ambiente do trabalho.

Opções de implementação do programa


Para uma grande indústria que possui um organizado Serviço Especializado de
Segurança, a elaboração do programa não constitui nenhum problema, para um
supermercado ou uma oficina de médio porte, que por lei não necessitam manter um
SESMT, isto poderá vir a ser um problema.
As opções para elaboração, desenvolvimento, implementação do PPRA são :
* Empresas com SESMT - neste caso o pessoal especializado do SESMT será
responsável pelas diversas etapas do programa em conjunto com a direção da
empresa.
* Empresas que não possuem SESMT - nesta situação a empresa deverá
contratar uma firma especializada ou um Engenheiro de Segurança do Trabalho
para desenvolvimento das diversas etapas do programa em conjunto com a direção
da empresa.

Precauções e cuidados
A principal preocupação é evitar que o programa transforme-se no principal
objetivo e a proteção ao trabalhador transforme-se em um objetivo secundário.
Muitas empresas conseguem medir a presença de algum agente em partes por

1
bilhão (ppb) e utilizam sofisticados programas de computador para reportar tais
medidas, entretanto não evitam e não conseguem evitar que seus trabalhadores
sofram danos a saúde.
Algumas empresas de pequeno e médio porte, não possuindo pessoas
especializadas em seus quadros, contratam serviços de terceiros que aproveitam a
oportunidade para vender sofisticações tecnológicas úteis para algumas situações e
absolutamente desnecessárias para outras (algo como utilizar uma tomografia
computadorizada para diagnosticar unha encravada).
O PPRA é um instrumento dinâmico que visa proteger a saúde do trabalhador e,
portanto deve ser simples pratico, objetivo e acima de tudo facilmente compreendido
e utilizado.

Mapas de Riscos

O Diário Oficial da União de 20 de agosto de 1992 publicou uma portaria do


Departamento Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador (DNSST)
implantando a obrigatoriedade da elaboração de mapas de riscos pelas Comissões
Internas de Prevenção de Acidentes (CIPAS) nas empresas. Essa portaria entrou
em vigor em dezembro último.
O mapa é um levantamento dos pontos de risco nos diferentes setores das
empresas. Trata-se de identificar situações e locais potencialmente perigosos.
A partir de uma planta baixa de cada seção são levantados todos os tipos de
riscos, classificando-os por grau de perigo: pequeno, médio e grande.
Estes tipos são agrupados em cinco grupos classificados pelas cores vermelho,
verde, marrom, amarelo e azul. Cada grupo corresponde a um tipo de agente:
químico, físico, biológico, ergonômico e mecânico.
A ideia é que os funcionários de uma seção façam a seleção apontando aos
cipeiros os principais problemas da respectiva unidade. Na planta da seção,
exatamente no local onde se encontra o risco (uma máquina, por exemplo) deve ser
colocado o círculo no tamanho avaliado pela CIPA e na cor correspondente ao grau
de risco.
O mapa deve ser colocado em um local visível para alertar aos trabalhadores
sobre os perigos existentes naquela área. Os riscos serão simbolizados por círculos
de três tamanhos distintos: pequeno, com diâmetro de ; médio, com diâmetro de ; e
grande, com diâmetro de .
A empresa receberá o levantamento e terá 30 dias para analisar e negociar com
os membros da CIPA ou do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e
Medicina do Trabalho (SESMT), se houver, prazos para providenciar as alterações
propostas. Caso estes prazos sejam descumpridos, a CIPA deverá comunicar a
Delegacia Regional do Trabalho.
1
Riscos Físicos
São considerados riscos físicos: Ruídos; calor; vibrações; pressões anormais;
radiações; umidade.

RUÍDOS

As máquinas e equipamentos utilizados pelas empresas produzem ruídos que


podem atingir níveis excessivos, podendo a curto, médio e longo prazos provocar
sérios prejuízos à saúde.
Dependendo do tempo de exposição, nível sonoro e da sensibilidade individual,
as alterações danosas poderão manifestar-se imediatamente ou gradualmente.
Quanto maior o nível de ruído, menor deverá ser o tempo de exposição
ocupacional.

VIBRAÇÕES
Na indústria é comum o uso de máquinas e equipamentos que produzem
vibrações, as quais podem ser nocivas ao trabalhador.
As vibrações podem ser:
• Localizadas - (em certas partes do corpo). São provocadas por
ferramentas manuais, elétricas e pneumáticas.
Conseqüências: alterações neurovasculares nas mãos, problemas nas
articulações das mãos e braços; osteoporose (perda de substância
óssea).
• Generalizadas - (ou do corpo inteiro) . As lesões ocorrem com os
operadores de grandes máquinas, como os motoristas de caminhões, ônibus e
tratores.

RADIAÇÕES
São formas de energia que se transmitem por ondas eletromagnéticas. A
absorção das radiações pelo organismo é responsável pelo aparecimento de
diversas lesões. Podem ser classificadas em dois grupos:
• Radiações ionizantes:
Os operadores de raio-x e radioterapia estão freqüentemente expostos a esse
tipo de radiação, que pode afetar o organismo ou se manifestar nos descendentes
das pessoas expostas.
• Radiações não ionizantes:
São radiações não ionizantes a radiação infravermelha, proveniente de
operação em fornos , ou de solda oxiacetilênica, radiação ultravioleta como a gerada
por operações em solda elétrica, ou ainda raios laser, microondas, etc.

CALOR/FRIO

Altas temperaturas podem provocar: desidratação; erupção da pele; câimbras;


fadiga física; distúrbios psiconeuróticos; problemas cardiocirculatórios; insolação.
Baixas temperaturas podem provocar: feridas; rachaduras e necrose na pele;
enregelamento: ficar congelado; agravamento de doenças reumática; predisposição
para acidentes; predisposição para doenças das vias respiratórias.

PRESSÕES ANORMAIS
Há uma série de atividades em que os trabalhadores ficam sujeitos a pressões
ambientais acima ou abaixo das pressões normais, isto é, da pressão atmosférica a
que normalmente estamos expostos:
1
• Baixas pressões: são as que se situam abaixo da pressão atmosférica normal e
ocorrem com trabalhadores que realizam tarefas em grandes altitudes. No Brasil,
são raros os trabalhadores expostos a este risco.
• Altas pressões: são as que se situam acima da pressão atmosférica normal.
Ocorrem em trabalhos realizados em tubulações de ar comprimido, máquinas de
perfuração, caixões pneumáticos e trabalhos executados por mergulhadores. Ex:
caixões pneumáticos, compartimentos estanques instalados nos fundos dos mares,
rios, e represas onde é injetado ar comprimido que expulsa a água do interior do
caixão, possibilitando o trabalho. São usados na construção de pontes e barragens.

UMIDADE

As atividades ou operações executadas em locais alagados ou encharcados,


com umidade excessiva, capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores, são
situações insalubres e devem ter a atenção dos prevencionistas por meio de
verificações realizadas nesses locais para estudar a implantação de medida de
controle.

Riscos Químicos

Os riscos químicos presentes nos locais de trabalho são encontrados na forma


sólida, líquida e gasosa e classificam-se em: poeiras, fumos, névoas, gases,
vapores, neblinas e substâncias, compostos e produtos químicos em geral.
Poeiras, fumos, névoas, gases e vapores estão dispersos no ar (aerodispersóides).

POEIRAS
São partículas sólidas geradas mecanicamente por ruptura de partículas
maiores. As poeiras são classificadas em:
·Poeiras minerais
Ex: sílica, asbesto, carvão mineral.

FUMOS
Partículas sólidas produzidas por condensação de vapores metálicos. Ex: fumos
de óxido de zinco nas operações de soldagem com ferro.

NÉVOAS
Partículas líquidas resultantes da condensação de vapores ou da dispersão
mecânica de líquidos. Ex: névoa resultante do processo de pintura a revólver,
monóxido de carbono liberado pelos escapamentos dos carros.

GASES
Estado natural das substâncias nas condições usuais de temperatura e pressão.
Ex: GLP, hidrogênio, ácido nítrico, butano, ozona, etc.

VAPORES
São dispersões de moléculas no ar que podem condensar-se para formar
líquidos ou sólidos em condições normais de temperatura e pressão. Ex: nafta,
gasolina, naftalina, etc.
Névoas, gases e vapores podem ser classificados em:
• Irritantes: irritação das vias aéreas superiores.
Ex: ácido clorídrico, ácido sulfúrico, soda caústica, cloro, etc.

2
• Asfixiantes: dor de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma e morte.
Ex: hidrogênio, nitrogênio, hélio, metano, acetileno, dióxido de carbono,
monóxido de carbono, etc.
• Anestésicos: (a maioria solventes orgânicos). Ação depressiva sobre o sistema
nervoso, danos aos diversos órgãos, ao sistema formador de sangue (benzeno), etc.
·Ex: butano, propano, aldeídos, cetonas, cloreto de carbono, tricloroetileno,
benzeno, tolueno, álcoois, percloritileno, xileno, etc.

Riscos Biológicos

São considerados riscos biológicos: vírus, bactérias, parasitas, protozoários,


fungos e bacilos.
Os riscos biológicos ocorrem por meio de microorganismos que, em contato com
o homem, podem provocar inúmeras doenças. Muitas atividades profissionais
favorecem o contato com tais riscos. É o caso das indústrias de alimentação,
hospitais, limpeza pública (coleta de lixo), laboratórios, etc.
Entre as inúmeras doenças profissionais provocadas por microorganismos
incluem-se: tuberculose, brucelose, malária, febre amarela.
Para que essa doenças possam ser consideradas doenças profissionais é
preciso que haja exposição do funcionário a estes microorganismos.
São necessárias medidas preventivas para que as condições de higiene e
segurança nos diversos setores de trabalho sejam adequadas.

Riscos Ergonômicos

São considerados riscos ergonômicos: esforço físico, levantamento de peso,


postura inadequada, controle rígido de produtividade, situação de estresse,
trabalhos em período noturno, jornada de trabalho prolongada, monotonia e
repetitividade, imposição de rotina intensa.
A ergonomia ou engenharia humana é uma ciência relativamente recente que
estuda as relações entre o homem e seu ambiente de trabalho.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) define a ergonomia como " a
aplicação das ciências biológicas humanas em conjunto com os recursos e técnicas
da engenharia para alcançar o ajustamento mútuo, ideal entre o homem e o seu
trabalho, e cujos resultados se medem em termos de eficiência humana e bem-estar
no trabalho".

Riscos de Acidentes

São considerados como riscos geradores de acidentes: arranjo físico deficiente;


máquinas e equipamentos sem proteção; ferramentas inadequadas; ou defeituosas;
eletricidade; incêndio ou explosão; animais peçonhentos; armazenamento
inadequado.

Como elaborar o Mapa de Risco


1º) PASSO:
Conhecer os setores/seções da empresa: O que é e como produz. Para quem e
quanto produz (direito de saber);
2º) PASSO:

2
Fazer o fluxograma (desenho de todos os setores da empresa e das etapas de
produção);
3º) PASSO:
Listar todas as matérias-primas e os demais insumos (equipamentos, tipo de
alimentação das máquinas etc.) envolvidos no processo produtivo.
4º) PASSO:
Listar todos os riscos existentes, setor por setor, etapa por etapa (se forem muitos,
priorize aqueles que os trabalhadores mais se queixam, aqueles que geram até
doenças ocupacionais ou do trabalho comprovadas ou não, ou que haja suspeitas).
Julgar importante qualquer informação do trabalhador.

Para determinar o grau do risco analisado, utilize círculos em diferentes


tamanhos, relativos ao dimensionamento do risco analisado. Diferencie-os pela cor,
conforme a tabela de descrição dos riscos ambientais.

Tabela Descritiva dos Riscos Ambientais

Riscos Cor de Descrição


identific
ação

1 Físicos Verde Ruído,


calor,
frio,
pressões,
umidade,
radiações ionizantes e não ionizantes,
vibrações,
etc.

2 Químico Vermel Poeiras,


s ho fumos,
gases,
vapores,
névoas,
neblinas,
etc.

2
3 Biológic Marrom Fungos,
os vírus,
parasitas,
bactérias,
protozoários,
insetos,
etc.

4 Ergonô Amarel Levantamento e transporte manual de peso,


micos a monotonia,
repetitividade,
responsabilidade,
ritmo excessivo,
posturas inadequadas de trabalho,
trabalho em turnos,
etc.

5 Acident Azul Arranjo físico inadequado,


es iluminação inadequada,
incêndio e explosão,
eletricidade,
máquinas e equipamentos sem proteção,
quedas e animais peçonhentos.

Exemplo de um Mapa de Riscos

2
Metodologias de Análise de Acidentes de Trabalho

Após o acidente deve-se reunir os colaboradores do setor envolvido, o


supervisor e o encarregado e se possível o acidentado para comunicar e explicar a
todos o fato ocorrido e fazer juntamente com eles realizar um BRAINSTORMING
(Tempestade de Ideias) sobre o fato, levantando-se todas as possíveis causas que
gerou o acidente.
Depois de levantar e anotar as possíveis causas fazer a montagem do Diagrama
de Yshikawa ou Espinha de Peixe para um melhor agrupamento das causas. Em
seguida, devemos montar um relatório que podemos chamar de RELATÓRIO DE
CAUSAS ( onde iremos descrever o acidente e todas as possíveis causas relatadas
durante o BRAINSTORMING).
À partir deste relatório montaremos um plano de ação juntamente com os
participantes do BRAINSTORMING, determinando as medidas a serem tomadas, os
responsáveis pela execução das medidas, onde as medidas serão implantadas
(geralmente na área do acidente), como se implantar estas medidas e o prazo para
implantação das medidas para eliminar as causas que gerou o acidente.
É muito importante também, durante este trabalho procurar outros possíveis
riscos que possam causar problemas futuros agindo preventivamente em outros
possíveis acidentes naquele setor. Logo após a elaboração e aprovação do plano de
ação deve-se procurar divulgar este plano de ação no setor (quadros de aviso,
reuniões de segurança, etc) para se buscar um maior envolvimento de todos
colabores e demonstrar que se está trabalhando sobre o fato, fazer um
acompanhamento rigoroso do cumprimento das medidas dentro dos prazos.
Para se executar um trabalho de análise bem feito é fundamental o
comprometimento de toda a equipe, supervisor de produção, encarregado de
produção, gerente de produção e principalmente dos colaboradores.

• Mão de obra: Toda causa que envolve uma atitude do colaborador (ex:
Procedimento Inadequado, Pressa, Imprudência, Ato Inseguro, etc.)
• Material: Toda causa que envolve o material que estava sendo trabalho.
• Método: Toda causa envolvendo o método que estava sendo executado o
trabalho.
• Máquina: Toda causa envolvendo á máquina que estava sendo operada.
• Medida: Toda causa que envolve uma medida tomada anteriormente para
modificar processo, etc.
• Meio Ambiente: Toda causa que envolve o meio ambiente em si (poluição, calor,
poeira, etc.) e o ambiente de trabalho (Lay Out, falta de espaço, dimensionamento
inadequado dos equipamentos, etc.)

2
Relatório de Causas

RELATÓRIO DE CAUSAS

1 – (RELATO DO ACIDENTE)

2 – (CAUSAS LEVANTADAS DURANTE O BRAINSTORING)

3 – (CONCLUSÃO)

4- (PARTICIPANTES DO BRAINSTORMING)

Plano de Ação
MEDI O QUE QUEM ONDE PORQUE COMO QUANDO
DAS Ação a ser Responsável Local onde O porque Como será Prazo para
tomada pela ação será tomada a da ação tomada a a execução
ação ação da ação

1
2
3

OBS: Em um único plano de ação pode se ter várias ações, medidas ou modificações a serem feitas sendo desta forma se utiliza uma linha para
cada ação, podendo um plano de ação ter várias linhas de ações a serem tomadas.

Este método de análise de acidentes contribui e muito para solucionar as causas


que influenciaram no acidente e causas que poderiam causar outros acidentes e
acima de tudo envolve todos os colaboradores do setor fazendo com que eles se
sintam envolvidos no trabalho do Setor de Segurança, dando a eles liberdade para
se expressarem sobre condições e atos inseguros no setor.

Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT)

A Lei nº 8.213/91 determina no seu artigo 22 que todo acidente de trabalho ou


doença profissional deverá ser comunicado pela empresa ao INSS, sob pena de
multa em caso de omissão.
É um formulário próprio chamado de CAT – Comunicação de Acidente de
Trabalho, que pode ser adquirido em papelarias, nas Agências da Previdência Social
ou por meio da Internet.
A CAT deverá ser feita pela empresa, ou na falta desta o próprio acidentado,
seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico assistente ou qualquer
autoridade pública.
É obrigatória a emissão da CAT relativa ao acidente de trabalho ou doença
profissional, a fim de que o trabalhador (segurado) possa receber o benefício de AT
– Acidente do Trabalho ou DO – Doença Ocupacional.
O prazo para emissão da CAT é até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência

2
e, em caso de morte, de imediato.

Tipos de CAT

* CAT inicial - acidente do trabalho, típico ou de trajeto, ou doença profissional ou


do trabalho.
* CAT reabertura - reinício de tratamento ou afastamento por agravamento de
lesão de acidente do trabalho ou doença profissional ou do trabalho, já comunicado
anteriormente ao INSS.
* CAT comunicação de óbito - falecimento decorrente de acidente ou doença
profissional ou do trabalho, ocorrido após a emissão da CAT inicial.

A comunicação deverá ser feita ao INSS, em 24 horas úteis, em seis vias, com a
seguinte destinação:

* ao INSS
* à empresa
* ao segurado ou dependente
* ao sindicato de classe do trabalhador
* ao Sistema Único de Saúde (SUS)
* à Delegacia Regional do Trabalho

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