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Para os trabalhadores
Contrato intermitente
O contrato de trabalho intermitente (também chamado de contrato-zero) foi
criado para que o trabalhador e o patrão pudessem ter uma nova modalidade
de contrato baseado no tempo de atividade. Ou seja, o contrato intermitente é
para aquele trabalhador que alterna entre períodos de atividade e inatividade.
Sendo assim, a partir do ano de 2018, foi permitido que o desconto na folha de
pagamento fosse feito apenas para aqueles que realmente quisessem contribuir
para o sindicato.
Demissão
O processo de demissão com a nova lei trabalhista continua a manter o direito
do trabalhador às verbas rescisórias, que inclui a multa de 40% sobre o FGTS.
Claro, essa multa vale apenas para uma demissão sem justa causa.
Com a mudança na lei, o processo de demissão passa a ter uma nova situação
que é a rescisão de comum acordo. Sendo assim, o trabalhador passa a ter
direito de sacar 80% do FGTS, além da multa e o recebimento do aviso prévio
em caso de indenização. Apesar disso, ele passa a não ter direito ao seguro-
desemprego.
Férias
Com a nova lei trabalhista, o patrão pode fracionar as férias do emprego em até
três períodos, desde que o trabalhador concorde. Antes, o fracionamento
poderia ser de até duas vezes com o mínimo de dez dias para o menor período.
Rescisão de contrato
A rescisão de contrato para trabalhadores com mais de 12 meses de emprego
pode ser realizada dentro da empresa na presença dos advogados envolvidos
de ambas as partes. O sindicato, antes responsável por esta rescisão contratual
para a ser opcional neste caso.
Para o patrão
Demissão consensual
Como já abordado no tópico “Demissão” acima, a nova legislação trabalhista
passa a normatizar os acordos amigáveis para a demissão de um empregado.
Vale lembrar que a rescisão pode partir tanto do empregado quanto da
empresa, não sendo obrigatório o acatamento de ambas as partes.
Horas suplementares
Assim como na lei anterior, são permitidas até 2 horas de horas suplementares
por dia. Isto está de acordo com o Art. 58 da Lei 13.467/2017.
O que a nova lei trabalhista mudou foi a maneira de compensação destas horas
suplementares. Sendo assim, a lei prevê que no caso de compensação mensal,
não existe a obrigatoriedade de um acordo escrito, apenas de um ajuste entre
empresa e empregado.