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Atividade

A partir da leitura do texto “Sexo e Desigualdade: a construção cultural da raça”, de Robert


Young, é possível observar pelo menos três ideias/argumentos centrais:

1. A raça sempre foi uma elaboração cultural, política, científica e social.

Era definida por meio dos critérios de Civilização, tendo como base um sistema hierárquico,
onde o homem branco europeu ocidental ocupava o topo. A supremacia branca em relação às
demais se dava primordialmente pela eminente necessidade de se estabelecer um diferença
racial. Sendo assim, necessário garantir que a civilização (personificada na raça branca pura)
não colapsasse em decorrência da miscigenação.

2. A diferença racial também é uma diferença sexual.

Neste prisma, a raça branca desempenhava o papel masculino, enquanto que as raças negra e
amarela foram consideradas raças femininas. Seguindo a vigente lógica sexista patriarcal, havia
portanto uma superioridade branca em relação às demais. Neste momento, a diferença racial
torna-se também uma diferença sexual.

3. O perigo da hibridização.

O maior problema que o hibridismo poderia proporcionar seria a degeneração da civilização.


Através da “natural” inclinação da raça branca a se atrair sexualmente pelas raças inferiores,
resultaria uma eminente mistura racial, isto é, a civilização e barbárie, a emoção e intelecto
fundiriam-se, enfraquecendo assim a pureza da raça branca e da civilização. Essa mistura
formaria seres miscigenados, capazes apenas de compreender a cultura híbrida.

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