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Química Geral

Prof. Ricardo Bocus

Material de apoio

Capitulo: 2 Estrutura Atômica

Prof.: Ricardo Bocus FAC 3 Cursos: Engenharia Produção, Elétrica e Controle de Automação 1ª e 2ª Séries Ano 2014
ESTRUTURA ATÔMICA

Princípios atomísticos:
450 a.C: Leucipo - A matéria pode se dividir em
partículas cada vez menores
400 a.C.:Demócrito - Denominação átomo (do grego A =
não; Tomo = divisão) para a menor partícula de matéria
60 a.C. - Lucrécio - Autor do poema “De Rerum Natura”,
através do qual foi consolidado o atomismo de
Demócrito.
1661 - Boyle Autor do livro “Sceptical chemist”, no qual
defendeu o atomismo e deu o primeiro conceito de
elemento com base experimental.

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ESTRUTURA ATÔMICA

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ESTRUTURA ATÔMICA

Modelo atômico: é o modelo que se usa para


representar o átomo. Como este é muito pequeno,
ainda não conseguimos vêlo, isso significa que os
desenhos que vemos dos átomos ainda são modelos,
ou seja, não existem na natureza, eles são criações
humanas, válidos enquanto explicar um fenomeno e
substituidos por outros que atenda a descoberta

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ESTRUTURA ATÔMICA
Modelo atômico de Dalton: John Dalton ( 1766 – 1844)
Cientista inglês que em 1803 criou a primeira teoria
atômica e propôs o seguinte modelo:
•A matéria é formada de minúsculas partículas maciças
e indivisíveis chamadas de “átomos”;
•Os átomos de cada elemento são iguais, porem
átomos de elementos diferentes possui propriedades
diferentes entre si;
•A combinação química ocorre
quando átomos de dois ou mais
elementos formam um “ união
firme “;
•Os átomos são indivisíveis e
indestrutíveis
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Modelo atômico de Thomson: Em 1897, O físico inglês
Joseph John Thomson, formulou a segunda teoria
atômica na qual a matéria, independente de suas
propriedades, contém partículas carregadas
negativamente, inicialmente denominou-as de
corpúsculos, depois conhecidas como elétrons.
Thomson, concluiu que a
matéria era formada por uma
esfera de carga positiva que
continha corpúsculos (elétrons)
de carga negativa distribuídos
uniformemente, de modo que a
carga total fosse nula
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Modelo atômico de Rutherford: Em 1911, o fisico e
químico neozelandês Ernest Rutherford ao desenvolver
sua teoria sobre a estrutura atômica, propôs o modelo
de átomo com movimentos planetários, suas
descobertas deu inicio para o desenvolvimento da física
nuclear.
Estudando o compor-
tamento dos feixes das
partículas alfa formulou o
modelo atômico, chamado
átomo nucleado onde
elétrons orbitavam em
torno de um núcleo.
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Comportamento dos raios alfa ( α ), beta ( β ) e gama ( γ ) em campo elétrico


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ESTRUTURA ATÔMICA
Rutherford, propôs um modelo atômico baseando-se
em experimentos com radioatividade.
Através de seus
estudos concluiu
que elementos são
radioativos e
emitem radiação
de alta energia em
forma de partículas
alfa, partículas beta
e raios gama.

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Modelo atômico de Bohr: Em 1920, o físico


dinamarquês Niels Bohr desenvolveu um modelo
atômico que unificava a teoria atômica de Rutherford e
a teoria da mecânica quântica de Max Planck. e propos
os seguintes postulados:
•O elétron move-se em órbitas circulares em torno do
núcleo do átomo;
•A energia total de um elétron ( potencial + cinética)
não pode apresentar qualquer valor, mas sim valores
múltiplos de um quantum;

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Modelo atômico de Bohr

•Apenas algumas órbitas


eletronicas são permitidas para
o elétron e ele não emite
energia ao percorre-las;
•Quando o elétron passa de
uma órbita para outra, emite
ou absorve um quantum de
energia

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Modelo atômico de Bohr
Bohr acreditava que, utilizando a teoria quântica de
Planck, seria possível criar um novo modelo para
descrever o átomo, capaz de explicar a maneira como
os elétrons absorvem e emitem energia radiante.
Esses fenômenos eram
particularmente visíveis
na análise dos espectros
luminosos produzidos
pelos diferentes elemen-
tos

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Efeito fotoelétrico:

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Efeito fotoelétrico:

λ = comprimento de onda ( m )
c = velocidade da luz ( m/s )
f = frequencia da onda ( Hz )

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Espectro eletromagnético Visível


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Comportamento ondulatório: Em 1924 Louis Broglie,


usando os conceitos desenvolvidos por Einstein e
Planck, associou um comportamento ondulatório a
qualquer corpo de massa m, desde que o mesmo não
estivesse em repouso
E = m x c² ( Einstein ) E = h x λ ( Planck )
m x c² = h x λ
m = massa ( kg )
c = velocidade da luz ( m/s )
h = constante de Planck ( 6,62 x 10-34 J.s )
λ = comprimento de onda ( m )

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Comportamento ondulatório:

Equação de energia utilizando a frequência ( Hz )

Equação 1: ∆E (∆E = h x √)

∆E = energia ( kcal/mol)
h = constante de Planck ( 9,52 x 10-14 kcal.seg/mol )
√ = frequência ( Hz ) ou ( ciclos/seg )

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Equação de energia utilizando o comprimento de onda ( m )
Como c = λ x √ ou √ = c / λ

subistituindo ( √ ) na equação 1, temos:

Equação 2: ∆E (∆E = hc/λ)

∆E = energia;
h = constante de Planck ( 6,62 x 10-34 J.s ) ou sabendo- se que:
1mol = 6.022 x 1023, podemos dizer que h = ( 3,99 x 10-10 J.seg/mol );
λ = comprimento de onda ( m );
c = velocidade da luz ( 3 x 108 m/seg );

OBS: 1 cal = 4,1855 j

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Modelo atômico atual: Erwin Schrödinger, Louis Victor


de Broglie e Werner Heisenberg, reunindo os
conhecimentos de seus predecessores e contemporâ-
neos, acabaram por desenvolver uma nova teoria do
modelo atômico, além de postular uma nova visão,
chamada de mecânica ondulatória, onde todo
corpúsculo atômico pode comportar-se como onda e
como partícula. O átomo deixou de ser indivisível como
acreditavam filósofos gregos antigos e Dalton. O
modelo atômico portanto, passou a se constituir na
verdade, de uma estrutura mais complexa

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Os números quânticos: descrevem as energias dos


elétrons nos átomos e são de enorme relevância
quando se trata de descrever a posição dos elétrons
nos átomos. São quatro os números quânticos, além
de se complementarem, nos permitem fazer uma
descrição completa dos elétrons nos átomos, pois eles
dizem o nível principal de energia do elétron, o
subnível de energia, a orientação espacial da nuvem
eletrônica e a orientação do próprio elétron na
nuvem. Cada combinação dos quatro números
quânticos é única para um elétron.

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Número quântico principal ( n ): Representa o nível


principal ( camada ) de energia do elétron e apresenta
numeros inteiros apartir do um.

Número quântico azimutal ou de momento angular


( ℓ ): representa o subnível, ou a forma orbital ( nor-
malmente chamada como nuvem eletrônica ). Para
cada valor ℓ, associamos uma forma geométrica da
núvem eletronica. O valor neste número quantico,
depende do valor de n e pode apresentar valores
inteiros de 0 a ( n – 1)

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ESTRUTURA ATÔMICA

Número quântico azimutal ou de momento angular (ℓ )

Número quântico Número quântico


Subnível Valore de n
principal ( n ) azimutal ( ℓ )

n =1 ℓ= 0 s 0
n =2 ℓ= 1 p 0,1
n =3 ℓ= 2 d 0,1,2
n =4 ℓ= 3 f 0,1,2,3
n =5 ℓ= 4 g 0,1,2,3,4
n =6 ℓ= 5 h 0,1,2,3,4,5
n =7 ℓ= 6 i 0,1,2,3,4,5,6

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Representação dos subníveis na tabela periódica

s d p
f

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Número quântico magnético ( m ℓ ): este número
fornece a informação a respeito da orientação de um
orbital no espaço; portanto, depende do número
quantico azimutal, podendo assumir valores inteiros de
- ℓ a ℓ passando pelo 0
Orbital s

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Orbitais p

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Orbitais d

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Orbitais f

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Número quântico magnético ( m ℓ ):


Número quântico Número quântico
Subnível Número de orbitais
azimutal ( ℓ ) magnético ( m ℓ )
ℓ= 0 s 0 1 orbital
ℓ= 1 p -1, 0, 1 3 orbitais, 3 orientações no espaço
ℓ= 2 d -2, -1, 0, 1, 2 5 orbitais, 5 orientações no espaço
ℓ= 3 f -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3 7 orbitais, 7 orientações no espaço
ℓ= 4 g -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4 9 orbitais, 9 orientações no espaço
ℓ= 5 h -5, -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, 5 11 orbitais, 11 orientações no espaço
ℓ= 6 i -6, -5, -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6 13 orbitais, 13 orientações no espaço

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Princípio da Exclusão de Pauli


Em um mesmo átomo, não se pode haver dois elétrons
com os quatro números quânticos iguais.

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Número quântico de spin ( ms ): indica a orientação do elétron
ao redor do seu próprio eixo. Como existem apenas dois sentidos
possíveis, este número quântico assume apenas os valores -1/2 e
+1/2, indicando a probabilidade do 50% do elétron estar girando
em um sentido ou no outro. sua representação gráfica pode ser
um quadrado com indiçãoes para valor +1/2 e para valor de -
1/2. Portanto
Orbital vazio Quant. Quant.
máxima de máxima de
Subnível Camada
acomodar acomodar
Orbital com um elétron elétrons
elétrons
K 2 e-
s 2 e-
Orbital com dois elétrons -
L 8 e-
p 6e
M 18 e-
-
d 10 e
N 32 e-
-
f 14 e
O 32 e-
P 18 e-
Q 8 e-

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Regra de Hund: Cada orbital do subnível que está
sendo preenchido recebe inicialmente apenas um
elétron. Somente depois de o último orbital desse
subnível receber o seu primeiro elétron começa o
preenchimento de cada orbital com o seu segundo
elétron, que terá spin contrário ao primeiro.

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Diagrama de Linus Pauli:

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Camada de valência: é a última camada do átomo ou o


último nível de uma distribuição electrónica que deverá
interagir com outros átomos para formar substâncias

Exemplo:
Fe ( Z = 26 )
Distribuição eletrônica: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6
A última camada representada: 4 (4s)
Assim, o elemento Ferro possui 2 elétrons (4s2) em sua
camada de valência.

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Número atômico ( Z ): é um termo usado na física e na química
para designar o número de prótons (protões em português
europeu) encontrados no núcleo de um átomo. Num átomo com
carga neutra, o número de elétrons é idêntico ao número
atômico,ou seja o número atómico e a identidade do átomo.
Z = P ( nº prótons) ou Z = A ( nº massa ) – N ( nº neutrons )
Número de massa ( A ): é a soma do número de prótons e
neutrons contidos no núcleo de um átomo.
A = P (nº prótons) + N ( nº neutrons )

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Isotopos: são átomos de um elemento químico cujos


núcleos têm o mesmo número atômico, ou o mesmo
número de prótons, mas que contém diferentes
números de massas atómicas. A diferença nos pesos
atómicos resulta de diferenças no número de neutrons
nos núcleos atómicos, ou seja, os isótopos são átomos
que possuem a mesma quantidade de prótons, mas
não a mesma de neutrons

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ESTRUTURA ATÔMICA

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Isobaria:
Isobaria é o fenômeno segundo o qual átomos diferen-
tes apresentam o mesmo numero de massa.
Assim dizemos que: Isóbaros são átomos de elementos
distintos que apresentam o mesmo numero de massa e
diferentes números atômicos

Ca42 Sc 42
20 21

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Isotonia:
Isotonia é o fenômeno segundo o qual átomos diferen-
tes tem o mesmo numero de nêutrons.
Assim dizemos que: Isótonos são átomos de elementos
químicos distintos que apresentam diferentes números
atômicos, diferentes números de massa e mesmo
numero de nêutrons.

Cl 37 Ca 40
17 20

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A massa atômica de um elemento químico é a média


ponderada das massas atômicas de seus isótopos, cuja
ponderação é a ocorrência de cada um na natureza. A
massa do átomo de um dado isótopo é o seu número de
massa expresso em unidade de massa atômica (u).

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Por exemplo há dois isótopos conhecidos do Cloro, sendo
eles o Cloro-35 e o Cloro-37. O primeiro, com massa
atômica de 34,9689 u tem uma ocorrência na natureza
em torno de 75,77%, enquanto que o outro isótopo, de
massa 36,96590 u, tem uma ocorrência de 24,23%. Dito
de outra forma, qualquer amostra de átomos de Cloro
será constituída por 75,77% de átomos de Cloro-35 e
24,23% de átomos de Cloro-37. Sendo assim, a massa
atômica do elemento Cloro é

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Por exemplo, o oxigênio possui três isótopos estáveis:


• 16O – MA = 16u , equivale à 99,7% de todos os átomos
de oxigênio do universo
• 17O – MA = 17u , são apenas 0,03% dos átomos de O
• 18O – MA = 18u , abundância de 0,2%
Fazendo a média ponderada:

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