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O diodo convencional é composto por dois blocos de material semicondutor um do tipo N outro do
tipo P.
A sua sua representação esquemática é a seguinte:
Características de um Díodo
O díodo é um componente electrónico fundamental que tem como característica mais importante,
permitir que a corrente circule apenas num sentido.
Podemos comparar um díodo a uma válvula hidráulica que possibilite passar a água num sentido
e impedindo no sentido contrário.
Barreira de Potencial
Comprovador de díodos
Simbologia Díodos
Designação
Simbolo
Designação
Simbolo
Díodo Rectificador
Diodo Zener
Diodo varicap
Diodo túnel
Diodo Schottky
Fotodíodo
Diodo PIN
Um díodo é um dispositivo constituído por uma junção de dois materiais semicondutores (em
geral silício ou germânio dopados), um do tipo n e o outro do tipo p, ou de um material
semicondutor e de um metal, sendo usualmente representado pelo símbolo da Figura 1. Aos
terminais A e K dão-se respectivamente os nomes de Ânodo e Cátodo.
Este dispositivo permite a passagem de corrente, com facilidade, num sentido, e oferece uma
grande resistência à sua passagem no sentido contrário.
Assim, quando o Ânodo (A) estiver a um potencial positivo em relação ao Cátodo (K), o díodo
conduz e a corrente terá o sentido (convencional) indicado pela seta. Nestas condições diz-se
que o díodo está directamente polarizado. Quando o Ânodo estiver a um potencial negativo em
relação ao Cátodo, o díodo não conduz e a corrente, que teria o sentido contrário ao da seta, não
é autorizada a passar. Nestas condições diz-se que o díodo está inversamente polarizado.
Na Figura 2 pode ver-se um gráfico típico da corrente no díodo em função da tensão nos seus
terminais, que resulta do comportamento físico da junção p-n. A tensão e a corrente são
consideradas positivas quando o dispositivo se encontra directamente polarizado. A variação da
corrente do díodo semicondutor com a tensão aos seus terminais tem uma forma quase
exponencial: em boa aproximação a corrente I é dada por:
onde q é a carga do electrão,(≈ 1,6 10-19 C) V a tensão aos terminais do díodo, k a constante de
Boltzman (≈ 1,38 10-23 J /K), T a temperatura absoluta e Is uma constante designada por corrente
de saturação. À temperatura ambiente (300 K) tem-se:
Este comportamento pode ser aproximado, em certas aplicações, pelo de um díodo ideal ou por
uma característica linearizada (ver Figura 3).
Polarização Diodo
Junção PN não polarizada
A tensão direta aplicada(VD) vai reduzir, ou mesmo eliminar, o campo elétrico na zona de carga
espacial(zona de deplexão), a sua largura vai diminuir e a barreira de potencial desaparece
facilitando/permitindo a passagem de corrente.
Para tornar a junção passante é preciso anular a barreira de potencial. É por conseguinte
necessário aplicar aos terminais da junção, uma tensão suficiente para chegar a este resultado.
Algumas junções de germânio necessitam de um mínimo de 0,1 ou 0,2 Volt para se tornarem
passantes. As junções de silício só se tornam passantes a partir de 0,6V.
A tensão inversa aplicada (VR) vai reforçar o campo elétrico na zona de carga espacial(zona de
deplexão), a sua largura vai aumentar criando uma barreira forte à passagem de corrente.
Liguemos agora o terminal positivo da fonte exterior à extremidade N do conjunto PN. Este
sentido de ligação reforça a barreira de potencial.Os electrões livres da região N e as lacunas da
região P, isto é, os portadores principais, passam a ter ainda maior dificuldade em atravessar a
junção. Diz-se então que a junção está bloqueada.
No entanto, alguns portadores minoritários conseguem passar através da junção. Uma vez
passada a junção o seu movimento é facilitado, por um lado pelas cargas principais que
constituem a barreira de potencial, e por outro, pelos potenciais aplicados nas extremidades. A
corrente devida aos portadores minoritários pode ser evidenciada através de um
microamperimetro, intercalado no circuito exterior. A corrente, de sentido convencional, passa de
N para P.
A tensão inversa aplicada às extremidades de uma junção PN não pode ser aumentada
indefinidamente. Com efeito, o aumento da d.d.p.(diferença de potencial) no sentido inverso
provoca uma aceleração dos portadores minoritários. A partir de uma certa tensão inversa os
portadores secundários adquirem uma velocidade suficiente para arrancarem por choques
electrões aos átomos. O fenómeno é cumulativo e provoca um rápido decréscimo da
resistividade. Este efeito é utilizado em um tipo especial e díodos para regular a tensão diodo
zener.
1.2 Tipos de díodos
Díodo Zener
Funciona na zona de avalanche, e é utilizado como referência de tensão (a tensão varia pouco
com a corrente nessa zona).
Varistor ou varicap
Todos os díodos apresentam uma capacidade que é variável com a tensão aplicada. Os
varistores são díodos especialmente desenhados para se obter uma capacidade fortemente
dependente da tensão. São usados em osciladores cuja frequência é controlada por tensão
(VCO).
Fotodíodo
Quando a zona da junção recebe luz, geram-se pares de portadores de carga (electrão-vazio)
que geram uma tensão ou uma corrente no dispositivo. Existe, assim, conversão opto-electrónica.
Estes dispositivos são utilizados como detectores de luz, nas mais diversas aplicações.
LED
Para certos tipos de materiais semicondutores, quando é injectada uma corrente na junção do
díodo, é gerada radiação electromagnética na zona do visível ou infravermelho próximo
(conversão electro-óptica). Existem componentes em que vários LED estão dispostos sob a forma
de traços ou pontos numa matriz, permitindo a apresentação de algarismos e letras (displays).
O díodo é um componente não-linear. Assim, o cálculo da corrente que atravessa um circuito com
um díodo torna-se um pouco mais complicado que no caso de circuitos lineares. A título de
exemplo, vamos determinar a corrente no circuito indicado na figura.
Se o díodo estiver bem dentro da zona de condução, a sua tensão é aproximadamente constante,
neste caso ~0.65V (ver na secção 1.1 as características aproximadas de um díodo). Assim,
podemos substituir o díodo, nos cálculos, por uma fonte de tensão de 0,7 V (VD=0,7 V), e tratar o
circuito como um circuito linear, obtendo-se a equação:
Este processo simplificado, útil em muitas situações, não pode ser utilizado quando se pretenda
um rigor mais elevado, ou quando o díodo não esteja em condução franca. Para estas situação,
dispõe-se de duas equações: a que define a característica do díodo (equação (1)) e a que resulta
das equações de Kirchoff:
No entanto, a solução pode achar-se facilmente Esta última equação pode ser resolvida de forma
gráfica se dispusermos da curva característica do díodo:
1º membro: curva característica Idíodo (V), não linear
A solução corresponde ao ponto de intersecção das duas linhas (em que I=I Díodo e V=V díodo),
obtendo-se I = 44 mA.
Para simplificar, vamos supor que se trata de um díodo ideal, isto é, durante as arcadas positivas
da sinusóide é um interruptor fechado, e um interruptor aberto durante as arcadas negativas,
Figura 5
Somando, obtemos:
E não será possível aproveitar as duas? É, utilizando por exemplo os circuitos das Figura 7, o
qual é costume designar por rectificador de onda completa.
É fácil verificar que numa alternância conduz um par de díodos (colocados em posições
diametralmente opostas do losango) e na outra o segundo par, de modo que a corrente através
da resistência tem sempre o mesmo sentido; a tensão de saída tem pois a forma indicada.
No caso da Figura 7, a entrada pode ser por transformador, ou directamente da rede. Existem
pontes que contêm já os quatro díodos ligados. Se a fonte de tensão alternada tiver um terminal à
massa, a carga, RL, ficará flutuante; caso contrário, isto é, se a fonte de tensão alternada estiver
flutuante, podemos ligar qualquer dos terminais de RL à massa. É sempre necessário ter o
cuidado de ver em que caso se está para evitar curto-circuitos. Está dado o primeiro passo para
obter, a partir de uma tensão alternada, uma tensão contínua, elemento essencial nas fontes de
alimentação dos circuito electrónicos.
Este é um circuito bastante utilizado em diversas aplicações, que vão da rectificação de sinais
alternados à descodificação de um sinal de rádio AM (amplitude modulada). Apliquemos uma
tensão sinusoidal ao seguinte circuito:
Figura 8
Quando se liga o circuito, começando vi em zero, a tensão vc irá acompanhar a tensão de entrada
porque, sendo a díodo ideal, logo que vi = 0 o díodo conduz passando a funcionar como
curtocircuito. Quando vi atinge o máximo (Vp) e começa a descer, se a constante de tempo t=RC
for grande relativamente ao período do sinal de entrada, então a tensão vc vai tender a manter-se
enquanto vi baixa e, consequentemente o díodo entra em corte (pois vc = vi ). A partir deste
momento o condensador descarrega sobre a resistência segundo uma exponencial. Enquanto a
tensão vc decresce, a tensão de entrada vai evoluir, descendo até ao seu valor mínimo e depois
subindo, até que acontece um instante em vi iguala o valor de vc e continua a subir. A partir desse
instante vi > vc, o díodo começa a conduzir e vc acompanha de novo vi , repetindo-se este
processo daí em diante, enquanto subsistir vi . Teremos assim o seguinte gráfico das tensões do
circuito:
Figura 9
Comutar significa fechar ou abrir circuitos, tal como se faria manualmente com comutadores.
Polarizando os diodos no sentido directo ou inverso, podem-se realizar facilmente um grande
numero de comutações;
Estes diodos são caracterizados pelo seu reduzido tempo de recuperação. o tempo de
recuperação, que vai de 2 ms nos diodos mais lentos a menos de 10 µs nos diodos mais rápidos,
é o tempo necessário para que se dê a recombinação dos portadores. O tempo necessário para
que se inicie a condução de um diodo é essencialmente dependente da capacidade apresentada
pela barreira de potencial nos diodos de ponta esta capacidade é bastante inferior à dos diodos
de junção.
A fig. 10 mostra um dos casos mais frequentemente utilizados. Com o contato fechado, o diodo
está polarizado no sentido inverso, bloqueando por conseguinte a passagem de corrente. Quando
o contacto abre, a extra corrente de ruptura polariza o diodo no sentido directo, estabelecendo-se
uma corrente de circulação.
Parâmetros Díodos
Na prática os díodos têm diversos parâmetros, geralmente fornecidos pelos dos fabricantes.
Alguns parâmetros são ou estão dependentes de outros, especialmente a temperatura. Por isso,
os fabricantes costumam informar as condições de cada valor ou fornecem gráficos.
A maioria dos díodos são semicondutores de silício, no entanto, o germânio é também por vezes usado.
Díodos, vamos chamar mais especializados, executam funções especificas tais como variação da capacidade
em função da tensão(varicap), regulação de tensão(zener), emissão de luz (LED) para além de outros menos
usados mas com funções muito especificas. Alguns dos diferentes tipos de diodos são os seguintes:
Simbologia Díodos
Supondo que se trata de um diodo ideal, comportando-se por isso como um interruptor fechado nas arcadas
positivas da sinusóide, e como um interruptor aberto nas negativas.
Concluí-se que o circuito elimina as alternâncias negativas da tensão de entrada, verificando-se na saída
apenas metade do sinal de entrada.
A frequência da corrente contínua pulsante é igual a da tensão alternada de entrada, onde a tensão média e a
corrente média se obtém com as seguintes fórmulas.
• Im = Imax / 3,14
• Vm = Vmax / 3,14
• Im = corrente média (Ampere)
• Imax = corrente de pico (Ampere)
• Vm = tensão média (Volts)
• Vmax = tensão máxima (Volt)
• p= 3,14.
Colocando uma ponte retificadora de 4 diodos, obtemos uma retificação de onda completa, com as arcadas
positivas.
Como podemos observar, para obter uma corrente contínua temos de preencher os espaços entre as
sinosóides. Para isso temos de filtrar a corrente alterna usando um condensador.
Esta é a base dos circuitos retificadores usados para transformar corrente elétrica alternada em corrente
contínua.
Ponte Retificadora
Denomina-se ponte retificadora ao conjunto de quatro díodos que ao receberem tensão alterna nos díodos de
entrada separa os pulsos positivos e negativos na saída permitindo retificação de onda completa. A entrada
de CA (corrente alterna) tem uma saída polarizada.A ponte retificadora é fundamental em qualquer
dispositivo eletrónico e está presente em quase todos os equipamentos na fonte de alimentação.
*Se a junção tiver uma fuga a medição C apresenta um valor baixo o que indica que o componente
está danificado
Diodo Varicap
Diodos schottky
Nos díodos schottky utiliza-se em vez de material semicondutor tipo P um metal, não haverá
lacunas que possam armadilhar eletrões vindos dos outros materiais durante a corrente direta.
Diodos de junção metálica e semicondutor não são recentes. Os primitivos rádios de galena, do
início do século XX, usavam um fio metálico e um cristal de galena (sulfeto de chumbo) para
formar um diodo detetor de radiofrequência.
Diodos de metal/semicondutor (diodos schottky), são obtidos pela deposição, por evaporação ou
por meios químicos, de uma camada metálica sobre a superfície de um semicondutor.
Normalmente há uma camada de óxido na borda para evitar efeitos indesejáveis do campo
elétrico mais intenso nessa zona.
O principal destaque do diodo schottky é o menor tempo de recuperação, pois não há
recombinação de cargas do diodo de junção.
Outra vantagem é a maior densidade de corrente, o que significa uma queda de tensão direta
menor que a do diodo comum de junção. A contrapartida é uma corrente inversa maior, o que
pode impedir o uso em alguns circuitos.
Fotodíodo
Símbolo Fotodiodo
Uma junção PN pode emitir luz sob ação de uma corrente elétrica (díodo LED). E o processo
inverso também é possível, ou seja, a luz pode gerar uma corrente elétrica em uma junção PN.
Os dois circuitos (sem inversão e com inversão de pulso) mostram a utilização com
amplificadores operacionais.
fotodiodo deve trabalhar com polarização inversa.
Diodo Gunn
O diodo GUNN é usado como oscilador local cobrindo as frequências de microondas de 1Ghz a
mais de 100Ghz.
O diodo Gunn tem uma característica bastante particular: é construído apenas com semicondutor
tipo N, ao contrário do par PN. Na realidade, é um oscilador de microondas.
Denominado-se Diodo Gunn em homenagem a J Gunn que, em 1963, descobriu o efeito de
produção de microondas por semicondutores N.
São construídos com três camadas. A camada central tem um nível de dopagem menor. O
dispositivo exibe característica de resistência negativa. O material semicondutor pode ser
arsenieto de gálio (GaAs) ou nitreto de gálio (GaN), este último para frequências mais elevadas.
Díodo Zener
Para além da denominação Díodo Zener, é também conhecido por diodo de ruptura, diodo de
tensão constante, díodo regulador de tensão ou diodo de condução reversa.
Diodo Zener
Símbolo Zener
O díodo zener quando polarizado inversamente (ânodo a um potencial negativo em relação ao
cátodo) permite manter uma tensão constante aos seus terminais (V Z) sendo por isso muito
utilizado na estabilização/regulação da tensão nos circuitos.
Zener no circuito
O gráfico de funcionamento do zener mostra-nos que, directamente polarizado (1º quadrante), ele
conduz por volta de 0,7V, como um díodo comum. Porém, na ruptura (3º quadrante), o díodo
zener apresenta um joelho muito pronunciado, seguido de um aumento de corrente praticamente
vertical. A tensão é praticamente constante, aproximadamente igual a Vz em quase toda a região
de ruptura. As folhas de dados (data sheet) geralmente especificam o valor de V z para uma
determinada corrente IZT;
Funcionamento Zener
A utilização do díodo zener é limitada pelos seguintes parâmetros:
Vz – Tensão de zener (este valor é geralmente especificado para uma determinada corrente de
teste IZT)
Iz max – Corrente de zener máxima, se for ultrapassada o díodo queima;
Iz t – Corrente de teste do zener;
Iz min – Corrente de zener mínima, abaixo deste valor não regula
Pz – Potência de dissipação (PZ = VZ x IZ)
Desde que a potência não seja ultrapassada, o díodo zener pode trabalhar dentro da zona de
ruptura sem ser destruído.
Nas especificações do fabricante inclui-se também a corrente máxima que um diodo pode
suportar, em função da máxima potência que o mesmo pode suportar.
IZMax = PZM / VZ
IZMax = máxima corrente de zener especificada
PZM = potência especificada
VZ = tensão de zener
Impedância Zener ZZT
Quando um diodo zener opera na região de ruptura, um aumento na corrente produz um ligeiro
aumento na tensão. Isto significa que o diodo zener tem uma pequena resistência, que também é
denominada impedância zener (ZZT), também referenciada à corrente de teste IZT para medir VZ.
Assim por exemplo, para um diodo fictício 1NZX45, com as especificações VZT = 12V; IZT =
20mA e ZZT = 5Ω, indica que o diodo zener tem uma tensão de 12V e uma resistência de 5 Ω
para uma corrente de 20mA.
Regulação tensão
Para que ocorra o efeito regulador de tensão é necessário que o diodo zener funcione dentro da
região de ruptura, respeitando as especificações de corrente máxima.
A corrente que circula por RS que é a corrente que circula pelo diodo zener é dada pela fórmula:
Para entender como funciona a regulação de tensão, suponha que a tensão VE varia entre 9V e
12V respetivamente. Devemos então obter o ponto de saturação (interseção vertical), fazendo
com que VZ = 0.
Regulação tensão
Analisando o gráfico, observa-se que embora a tensão VE varie entre 9V e 12V respectivamente,
haverá mais corrente no díodo zener. Portanto embora a tensão VE tenha variado de 9 a 12V, a
tensão zener ainda é aproximadamente igual a 6V.
Resultados:
R Limitador Zener
A luz é monocromática e é produzida pelas interações energéticas dos eletrões. A sua utilização
era, até à bem pouco tempo, exclusiva dos indicadores de funcionamento de outros
aparelhos(ligado, desligado por exemplo), sinalizadores luminosos(relógios ou mostradores)
passou a ser usado em iluminação direta substituindo a iluminação convencional e as telas de tv
e monitores à medida que a relação entre luminosidade e consumo vai sendo melhorada.
O processo de emissão de luz pela aplicação de uma fonte elétrica de energia é chamado
eletroluminescência. Em qualquer junção P-N polarizada diretamente, dentro da estrutura,
próximo à junção, ocorrem recombinações de lacunas e eletrões.
Díodos LED
Funcionamento LED
LED SMD
LED SMD funciona da mesma forma que um convencional a diferença é que fabricado para
montagem em superfície. Especificamente, é um díodo emissor de luz que é montado e soldado
sobre a placa de circuito. Uma vez que não tem ligações as suas dimensões são mais reduzidas
que um LED convencional. O calor emitido pelo componente é muito reduzido tornando-os
particularmente úteis em espaços de reduzida dimensão.
Os leds podem ficar danificados por ligação incorreta ou na soldadura. O risco a soldar é baixo
exceto se demorar demasiado tempo. Não são necessárias precauções especiais para soldar a
maior parte dos leds
Simbolo LED
Cor do Led
A cor da luz emitida pelo LED é determinada pelo material semicondutor não pela cor da cápsula
plástica que o rodeia. LEDs coloridos estão disponíveis com cápsulas brancas, difusas ou
transparentes. Em função do material semicondutor utilizado o LED produz uma ou outra cor:
Tipos de LEDs
Bicolores
Um díodo emissor luz bicolor tem dois LEDs ligados em anti-paralelo em uma única cápsula. LED
de dupla cor pode produzir qualquer uma das três cores, por exemplo, cor vermelha é emitida
quando o dispositivo está ligado em um sentido e verde quando em sentido inverso.
Este tipo de ligação bidirecional é útil para dar indicação de polaridade, por exemplo, a ligação
correta de baterias ou fontes de alimentação. Além disso, uma corrente bidireccional produz
ambas as cores misturadas em conjunto, se o componente for ligado (através de uma resistência
adequada) a uma tensão alternada de baixo valor e baixa frequência.
Tricolores
São compostos por dois leds ligados com cátodo comum. O mais comum é composto por um
LED vermelho e um verde combinados em uma cápsula com os terminais ligados em cátodo
comum. Denominam-se tricolores, porque podem dar uma única cor, ligando apenas o vermelho
ou apenas o verde. Ligando ambos projeta uma mistura de cor.
Estes dispositivos tricolores ou multicor podem gerar tons adicionais a partir das suas cores
primárias (a terceira cor), como o laranja ou amarelo, ligando os dois LEDs com diferentes valores
de corrente, como mostrado na tabela, possibilita 4 cores diferentes a partir de apenas dois
díodos junções.
LED RGB
Em apenas um componente são combinados 3 LEDs um de cada cor R(red), G(green), B(blue).
Esta combinação permite que, em função da intensidade de cada um individualmente, criar
praticamente todo o espetro visível de cor.
Mistura de cores
Como estão muito próximos uns dos outros, nossos olhos vêem o resultado da combinação das
cores, em vez das três cores individualmente.
Intermitentes
Usam um circuito integrado interno que provoca a intermitência.
Display 7
Segmentos
Display 7 segmentos
A sua utilização é efetuada por um circuito integrado driver que converte a informação para ser
visualizada, pode ser utilizado com conversores BCD (Ver contadores Binários) ou com
microcontroladores
O multímetro, como aparelho de teste, pode facilmente verificar se o díodo está a funcionar ou
não. O processo de verificação é idêntico ao da verificação de um díodo, no entanto, é ainda mais
simples se considerarmos que o díodo vai acender. Com o multímetro digital, colocar na escala
de continuidades, num sentido o led acende e no outro fica apagada... basta isto para verificar se
funciona ou não.
Testar Led
Um led deverá ter uma resistência em série para limitar os parâmetros de funcionamento para
valores corretos, no entanto, se desejar testar um led sem aparelho de medida, pode utilizar uma
resistência de 1K se a alimentação for até 12 volts.
Para calcular o valor correto da resistência limitadora, use a calculadora mais em baixo.
Ligações de um Led
Ligação de Leds em paralelo
Ligar leds em paralelo com apenas uma resistência de carga, não é uma boa ideia.
Se os led's tiverem uma tensão(volts) de funcionamento diferente, apenas o led de menor tensão
acenderá e possivelmente ficará destruído.
Se os leds forem idênticos, podem ligar-se em paralelo, raramente este tipo de ligação oferece
benefícios, é preferível e aconselhável usar cada um dos leds com a sua resistência limitadora ou
uma ligação em série com vários leds.
Ligação em Série
de um LED
Os leds podem-se ligar em série, para uma correta ligação deve ser usado um
resistor(resistência) em série, esta resistência tem como função limitar a corrente do LED para
que não fique com um valor que exceda a corrente máxima permitida.
A ligação entre os vários leds é efetuada ligando o cátodo de um led ao ânodo do LED seguinte.
Para calcular a resistência limitadora as tensões dos leds são somadas.
O led e a resistência estão em série, a tensão no led é o somatório da tensão sobre o resistência
será igual a tensão da fonte (Vfonte)(Vf). Para calcular precisamos saber o valor da tensão sobre
a resistência.
Potência resist:
Pres. = Vres. * iled
Pres. = 7,3 * 0,015 = 0,1095W (usa-se 1/8W)
Ligar a 9, 12 ou 24V
Para ligar um corretamente o díodo emissor de luz, ter-se-á que usar uma resistência adequada
para cada tipo, ou seja, vai depender da tensão e consumo do díodo. Como sei as
características?
Cada fabricante ao produzir o componente, emite uma ficha com os valores normais de
funcionamento, estes valores têm alguma tolerância, no entanto, existem alguns valores padrão.
Para efeito de cálculo, pode-se considerar para um díodo emissor de luz mais comum (5mm) os
valores da figura 5.
Para 12V vermelho (1,8V, 20mA) - (12-1,8)/0,020 = 510 (valor mais próximo 560Ω)
mas se for o verde (3,5V, 20mA) - (12-3,5)/0,020 = 425 (valor mais próximo 470Ω)
O mesmo processo é usado para calcular tensões de 9V ou qualquer outra.
Diodo PIN
Com tensão contínua ou de baixa frequência, o diodo PIN tem um comportamento próximo do
diodo de junção PN. Em frequências mais altas, de períodos inferiores ao tempo de duração das
cargas, a resistência apresenta uma variação característica com a corrente. Isso dá ao
componente aplicações variadas em altas frequências (atenuadores, filtros, limitadores).