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Apresentação

EQUIPE

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

Gerente Nacional de Infra-estrutura


Patrimônio Próprio Lucas José Palomero

Coordenação:
Gerente de Gestão de Arquitetura e Engenharia Sérgio Geraldo Linke
Engenheiro Mecânico Fábio Maia Braga
Engenheiro Mecânico Marcelo Costa Ferreira
Engenheiro Mecânico Marcelo Lembi Alves

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Índice
1 Disposições Gerais 1
1.1 OBJETIVO 1
1.2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS 1
2 Projeto 2
2.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS 2
2.2 APRESENTAÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO 6
2.3 DIRETRIZES DE PROJETO 6
3 Materiais e Equipamentos 7
3.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS 7
3.1.1 Prescrições 7
3.1.2 Marcas, Fabricantes e Modelos 7
3.1.3 Considerações energéticas e ambientais 7
3.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS GERAIS NORMATIVAS 7
3.2.1 Especificações Gerais dos Equipamentos a serem fornecidos 7
3.3 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS PARTICULARES 8
3.3.1 Especificações Particulares dos Equipamentos 8
4 Especificações e Instalação das Plataformas Elevatórias 13
4.1 DISPOSIÇÕES GERAIS 13
4.1.1 Deverão ser atendidas as seguintes disposições: 13
4.2 PROJETO DE EXECUÇÃO 14
4.3 RECEBIMENTOS 15
4.3.1 Recebimento Provisório 15
4.3.2 Recebimento Definitivo 15
5 Serviços de Manutenção 17
5.1 MANUTENÇÃO PREVENTIVA 17
5.2 MANUTENÇÃO CORRETIVA 17
6 Ensaios e Exames 18
6.1 PARÂMETROS 18
6.2 ENSAIOS E EXAMES ANTES DA ENTRADA EM FUNCIONAMENTO 18
6.3 ENSAIOS E EXAMES PERIÓDICOS 20
6.4 ENSAIOS E EXAMES APÓS MODIFICAÇÕES IMPORTANTES 20
6 GLOSSÁRIO 21
Anexo I – Orientações para instalação de Plataformas de Elevação em Caixas
Enclausuradas 26
Anexo II – Orientações para instalação de Plataformas de Elevação em Caixas Não
Enclausuradas 33
Anexo III – Instruções de Operação, Avisos e Etiquetas 38

iii
Anexo IV – Dispositivos de Operação, Interruptores e Sensores 40

iv
1 Disposições Gerais
1.1 Objetivo
Este material visa estabelecer diretrizes técnicas mínimas a serem observadas nas fases de
projeto, aquisição e instalação de plataformas elevatórias com deslocamento vertical limitado a 4
(quatro) metros, visando padronização para aquisição deste equipamento.

São especificadas as regras de segurança, dimensões e operação para plataformas de elevação


vertical motorizadas, instaladas permanentemente, projetadas para pessoas com mobilidade
reduzida, quando sentadas, em pé ou em cadeira de rodas, com ou sem assistência, com os
seguintes requisitos:

• Instaladas dentro de caixa enclausurada, e

• Cujo projeto ou localização permite sua utilização sem caixa enclausurada.

Restringe-se a plataformas de elevação:

• Que viajam entre níveis fixos;

• Sem caixa enclausurada e sem penetração no pavimento, com percurso até 2,0 m;

• Com caixa enclausurada com percurso até 4,0 m;

• Cuja velocidade nominal não exceda 0,15 m/s;


• Cuja linha de deslocamento não exceda 15o em relação a vertical e;

• Cuja carga nominal seja superior a 250 kg.

1.2 Referências Normativas


Em razão da inexistência de Norma Brasileira específica para plataformas de deslocamento
vertical, todas as referências e exigências de fornecimento dos equipamentos especificados são
referendados à Norma Internacional citada abaixo.
• ISO 9386-1 – Power-operated lifting plataforms for persons with impaired mobility – Norma
internacional pertinente a plataformas elevatórias de acionamento mecânico para pessoas
com mobilidade reduzida _ regras de segurança, dimensões e funcionamento.

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2 Projeto
2.1 Considerações Gerais
O projeto de instalações e especificação das plataformas elevatórias deverá obedecer à Norma
ISO 9386-1, assim como as diretrizes e recomendações constantes neste Manual.
Deverá ser compatibilizado com o Projeto Arquitetônico, Elétrico (iluminação, eletrodutos,
eletrocalhas, prumadas, etc.), Civil (tubulações hidráulicas diversas, estruturas, vãos) e de Ar
Condicionado da edificação.

A instalação da plataforma será executada tendo como responsável técnico do fornecedor,


profissional legalmente habilitado junto ao CREA. Dever-se-á emitir a ART correspondente, com
comprovação do respectivo pagamento, e apresentar certidões registradas pelo CREA que
assegurem a sua capacitação técnica.

Quando solicitado, o fornecedor deverá disponibilizar à CAIXA os dados e informações relativos


ao projeto e que são necessários como subsídios para elaboração dos outros projetos.

O fornecedor deverá identificar as necessidades e/ou exigências da instalação, considerando os


parâmetros para cálculo da estrutura portante, bem como a eventual necessidade de reforço em
estruturas já existentes.
No caso de imóvel existente, será responsabilidade do fornecedor efetuar vistoria e/ou levantar
junto à CAIXA todos os dados necessários à elaboração dos projetos, inclusive medidas,
dimensões e quantitativos.
O projeto deverá apresentar o dimensionamento, a localização e as especificações de todos os
equipamentos e materiais.

Deve ser incorporada proteção para minimizar os riscos de escoriações, esmagamentos,


aprisionamentos, irritações dos usuários, emaranhamentos, quedas ou tropeções, choques físicos
ou impactos, choques elétricos e incêndios atribuíveis ao uso das plataformas.

Os componentes devem ser de construção mecânica e elétrica confiável, empregando materiais


sem defeitos e com resistência suficiente e qualidade adequada. Deve-se garantir que as
dimensões serão mantidas a despeito de desgaste. Deve ser considerada, também, a
necessidade de proteção contra os efeitos da corrosão.
A propagação de ruídos e vibração às paredes ao redor e a outras estruturas de sustentação,
deve ser minimizada.

As plataformas de elevação vertical devem ser projetadas, construídas e instaladas de maneira


que os componentes que necessitem de inspeção, testes, manutenção e reparos tenham acesso
fácil.

Os materiais empregados na construção da plataforma não devem alimentar combustão nem


oferecer perigo por sua natureza tóxica e quantidade de gás ou fumos que liberam durante
incêndios. Componentes plásticos e a isolação da fiação elétrica devem retardar a propagação
das chamas e ser auto-extinguíveis.

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A velocidade nominal da plataforma de elevação na direção do percurso deve ser inferior ou igual
a 0,15 m/s.

A carga nominal deve ser superior ou igual a 250 kg. O projeto da plataforma deve ser baseado
em uma carga superior ou igual a 210 kg/m2 de área livre do piso.

O fator de segurança para todas as peças do equipamento deve ser superior ou igual a 1,6
baseado na resistência à deformação e na carga dinâmica máxima. Este fator de segurança tem
como base o aço ou materiais dúcteis equivalentes, para outros materiais deve-se considerar
fatores de segurança superiores.

A instalação completa da plataforma de elevação vertical deve resistir, sem deformação


permanente, às forças impostas sobre ela durante operação normal, durante a aplicação dos
dispositivos de segurança e sob impacto nos batentes quando viajando a velocidade nominal.
Entretanto, serão aceitas deformações localizadas que não afetam a operação da plataforma de
elevação, resultantes do acionamento dos dispositivos de segurança.

Os componentes de guias, seus acessórios e junções devem suportar deflexões causadas por
cargas desiguais sem interferir na operação normal.

Os componentes elétricos e mecânicos devem ser protegidos contra efeitos prejudiciais e


perigosos de influências externas porventura encontradas no local determinado para instalação,
como entrada de água e corpos sólidos, efeitos da umidade, temperatura, corrosão, poluição
atmosférica, radiação solar, ações da flora, ações da fauna, etc. As proteções devem ser
projetadas e construídas e a plataforma de elevação deve ser instalada de maneira que as
influências mencionadas acima não a impeçam de operar com segurança e confiabilidade. Não
deve ser permitido o acúmulo de umidade no piso da caixa.

Para uso externo, os componentes elétricos das plataformas de elevação devem ter grau de
proteção superior, devendo passar por análise específica, caso a caso.

O projeto do motor elétrico e dos dispositivos de contato e de controle deve atender aos requisitos
legais para a supressão de interferências eletromagnéticas. Entretanto, os componentes
necessários para proporcionar o grau adequado de supressão não devem ser usados em
nenhuma parte do circuito em que uma falha possa provocar situações de insegurança.

Os componentes (por exemplo, engrenagens e unidades de acionamento) devem estar protegidos


o máximo possível para impedir riscos de danos pessoais. Quando necessário, a proteção deve
ser feita de material sem furos. Os painéis de acesso devem ser fixados por meios que requerem
o uso de uma ferramenta ou chave que os libere.

Trilhos de guia serão disponibilizados para manter e conduzir a plataforma durante todo seu
percurso. Os trilhos de guia devem ser metálicos. Para plataformas de elevação em caixas
enclausuradas, os trilhos de guia devem assegurar que as folgas horizontais entre a superfície
interna da caixa enclausurada e os componentes da plataforma sejam mantidas durante todo o
percurso da plataforma.

Batentes finais mecânicos devem ser instalados quando existir a possibilidade de a plataforma
deslocar-se para além dos extremos do percurso.

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Se não houver um espaço livre de no mínimo 500 mm sob a plataforma em sua posição mais
baixa, deve-se instalar um dispositivo de bloqueio mecânico posicionado manualmente, ou outro
meio igualmente efetivo, que permita que a plataforma seja mantida mecanicamente em posição
elevada.

Nesse caso, o dispositivo de bloqueio mecânico deve ser operado a partir do lado externo e deve
ser combinado com um interruptor elétrico que, ao detectar a operação do bloqueio mecânico,
impossibilita a operação da plataforma. Esses dispositivos devem ter capacidade de sustentar a
plataforma com sua carga nominal e devem ser claramente sinalizados quanto ao propósito e
posição ideal de sua utilização. O valor de 500 mm é o mínimo; sempre que possível, aconselha-
se um valor de até 900 mm para as folgas.

A plataforma de elevação vertical deve possuir um freio de segurança, cuja função é parar e
manter a plataforma com sua carga nominal, levando em conta as cargas de choque associadas,
exceto quando:

• Forem acionadas através de pistão hidráulico de ação direta;

• Quando a plataforma de elevação vertical for conduzida por uma chave de segmento/sem
fim, considerando-se que os segmentos múltiplos inerentes a esse sistema de controle
proporcionam um nível de segurança equivalente ao de uma porca ou interruptor de
segurança.

• Quando a plataforma de elevação vertical for conduzida por uma porca ou fuso giratório
irreversível;
• For acionada por outros tipos de acionadores disponíveis desde que:

o A falha de um único componente acionador, excluindo a suspensão do cabo ou


corrente, não provocar aumento de velocidade na descida da plataforma;
o A falha faça a plataforma parar com a operação de um interruptor de segurança de
acordo ou outro meio equivalente.

O freio de segurança deve ser acoplado a plataforma, exceto nas plataformas de elevação
acionadas por cabo guiado e acionamento de esfera, nas quais o freio de segurança pode ser
instalado remoto a plataforma, respeitadas as limitações normativas.

Quando o freio de segurança for aplicado, nenhum decréscimo na tensão de cabo ou correntes ou
outro mecanismo usado para aplicar o freio de segurança ou o movimento da plataforma no
sentido de descida deve liberá-lo.

O freio de segurança deve ser capaz de parar e sustentar a plataforma, com sua carga nominal,
dentro de uma distância de 150 mm a partir do ponto onde se inicia sua atuação.

O freio de segurança deve ser projetado para prender-se firmemente no trilho guia ou em
elemento equivalente. O meio de prender-se deve ser progressivo como o de um perfil excêntrico
ou mecanismo equivalente.

Eixos, garras, cunhas ou suportes que façam parte de engrenagens de segurança que
permanecem sob tensão durante sua operação devem ser feitos de metal ou material dúctil.

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A atuação do freio de segurança não deve alterar a inclinação da plataforma em mais de 5º com
relação a horizontal.

O freio de segurança deve ser desarmado mecanicamente por um limitador de velocidade antes
que a plataforma de elevação exceda a velocidade de 0,3 m/s, exceto no caso de elevadores
hidráulicos de ação indireta, em que o freio de segurança pode ser desarmado por um cabo de
segurança que é independente dos meios de suspensão ou pelo afrouxamento ou ruptura do cabo
ou corrente de suspensão.

A liberação do freio de segurança apenas deve ser possível através da elevação da plataforma.
Após sua liberação, o freio de segurança deve permanecer funcional para futura utilização. As
instruções de operação devem incluir a recomendação de que o freio de segurança deve ser
liberado e rearmado por pessoa competente.

O freio de segurança deve estar facilmente acessível para inspeção e ensaio.

Quando o freio de segurança for operado, um dispositivo elétrico ativado por ele deve iniciar
imediatamente a parada e deve impedir que a máquina seja acionada.

Se o acionamento do limitador de velocidade se originar do cabo ou corrente de suspensão


principal, o freio de segurança deve ser operado por um mecanismo acionado pela ruptura ou
afrouxamento dos meios de suspensão.
Qualquer acionamento por atrito para o limitador de velocidade deve ser independente do
acionamento de atrito principal em plataformas de elevação por atrito.

Se o limitador de velocidade for acionado por atrito, o sistema de controle deve incluir um conjunto
de circuitos para monitorar a rotação dos meios de acionamento do mesmo durante seu percurso.
Se a rotação cessar, a alimentação para o motor de acionamento e freio deve ser interrompida
dentro de 10 s ou 1 m de percurso. O funcionamento correto deve ser verificado pelo menos uma
vez a cada viagem. A força transmitida ao dispositivo de rotação por atrito deve ser de, pelo
menos, o dobro da força necessária para acionar o freio de segurança.

No caso do acionador ser do tipo porca e fuso, uma segunda porca de segurança sem carga deve
ser colocada para sustentar a carga e operar um contato de segurança nas eventuais falhas da
porca de acionamento, assim como para suportar um grau equivalente de segurança. O contato
de segurança deve operar de forma a remover a energia do motor e freio no caso de falha da
porca de acionamento. Deve ser levada em consideração a necessidade de proteção do contato
de segurança contra os efeitos da poluição e vibração.

A base da plataforma elevatória deve estar nivelada na sua parte superior ao piso rebaixado ou
base nivelada na sua parte inferior ao nível do piso;

Acabamento em pintura eletrostática em cor cinza médio e proteção contra corrosão em todas as
chapas metálicas componentes do equipamento;
Botões de acionamento de alarme e emergência, e botão para possibilitar retorno ao pavimento
numa eventual falta de energia elétrica, botão este com acionamento interno à plataforma
(possibilitando seu acionamento pelo próprio usuário em viagem). O sistema independente
utilizado para retorno em caso de falta de energia (no breaks, baterias, gravidade, etc...) é
considerado incluso no fornecimento.

5
Placas de identificação e capacidade com dizeres convencionais e em Braille;

Os corrimãos serão em tubo de aço inoxidável;

Chave liga/desliga para possibilitar bloqueio da plataforma contra uso indevido;

Instalação elétrica simples em rede elétrica trifásica 220/380 V, com aterramento;

Proteção contra sobrecarga do motor;

Os acionamentos de operação da plataforma deverão ser através de botões de pressão constante


do tipo convencional, joystik ou dispositivos similares, devendo ser providos de dispositivo que
assegure a necessidade de operação por mais de 0,5 (zero vírgula cinco) segundos antes que o
comando elétrico seja aceito pelo comando da plataforma, com a finalidade de minimizar efeitos
de interferência elétrica e operação acidental;

Qualquer que seja o acionamento, o sistema deverá estar inserido na própria coluna de
sustentação, sendo aceito um invólucro externo com as dimensões máximas de 1,00m x 0,90m x
0,80m (altura x largura x profundidade) adjacente ao equipamento;

Com exceção ao acionamento hidráulico, todos os outros deverão ser energizados nos dois
sentidos do percurso;

Durante a operação normal do equipamento, não deve ser possível a abertura de nenhum dos
acessos dos pavimentos quando a plataforma estiver a mais de 50 mm do nível da soleira da qual
partiu o movimento;

O destravamento dos acessos dos pavimentos somente deverá ser possível com o equipamento
parado e nivelado no piso correspondente;

2.2 Apresentação do Projeto Executivo


O projeto executivo será composto de representação gráfica, memorial descritivo e memória de
cálculo, devendo ser observadas as demais orientações necessárias à instalação segura da
plataforma.

Deverão ser fornecidas à CAIXA a discriminação de todas as adaptações necessárias à instalação


do equipamento, tanto estruturais, dimensionais, bem como aquelas relativas a pontos de força
necessários.

2.3 Diretrizes de Projeto


Condições de Projeto

No desenvolvimento de projetos deverão ser efetuados estudos de viabilidade para a instalação


das plataformas, de acordo com as normas técnicas aplicáveis.

Garantia
O INSTALADOR deverá entregar à CAIXA o certificado de garantia, bem como o manual de
operação e manutenção do equipamento fornecido pelo fabricante.

6
3 Materiais e Equipamentos
3.1 Considerações Gerais
3.1.1 Prescrições
Os materiais para as instalações obedecerão, além da norma citada, ao disposto nos normativos
da CAIXA, inclusive as restrições temporárias ou permanentes, bem como às posturas municipais,
estaduais e federais de cada localidade.

Deve-se atentar para as legislações federais que tratam das plataformas elevatórias.

Só serão aceitos os materiais e equipamentos que estamparem a identificação do fabricante, bem


como modelo, tipo, classe, e outras informações pertinentes em locais de fácil visualização.

Os equipamentos fornecidos deverão possuir as suas capacidades e potências, quando operando


nas condições previstas nos projetos específicos.
3.1.2 Marcas, Fabricantes e Modelos
Poderão ser utilizadas quaisquer marcas, fabricantes e modelos, desde que atendam às
prescrições deste documento bem como os critérios de qualidade mínimos definidos pela CAIXA.

Equipamentos importados somente poderão ser fornecidos quando possuírem representante ou


distribuidor autorizado no Brasil, e quando esteja assegurada a disponibilidade de peças de
reposição, assistência técnica e garantia pelo período mínimo definido nos Editais.
3.1.3 Considerações energéticas e ambientais
Os materiais para as instalações deverão atender a critérios mínimos de consumo/eficiência
energética, especificados para cada tipo de equipamento.

Todos os materiais e insumos utilizados deverão atender às regulamentações ambientais dos


órgãos competentes federais, estaduais e municipais.

3.2 Características Técnicas Gerais Normativas


3.2.1 Especificações Gerais dos Equipamentos a serem fornecidos
Todos os equipamentos a serem fornecidos devem obedecer às recomendações da ISO 9386-1,
conforme segue:

Os requisitos gerais dos equipamentos objeto devem obedecer às recomendações do item 4 e


respectivos subitens da ISO 9386-1;

As prescrições para os trilhos de guia, batentes mecânicos e dispositivo de bloqueio mecânico


devem seguir as recomendações do item 5 e respectivos subitens da ISO 9386-1;

Os requisitos exigidos quanto aos freios de segurança e limitadores de velocidade estão


explicitados no item 6 e respectivos subitens da ISO 9386-1;

As recomendações referentes às unidades motrizes e sistemas de acionamento constam do item


7 e respectivos subitens da ISO 9386-1;

Os requisitos para os equipamentos e instalações elétricas estão explicitados no item 8 e


respectivos subitens da ISO 9386-1;

7
Os requisitos específicos para as plataformas de elevação em caixas enclausuradas devem
obedecer ao item 9 e respectivos subitens da ISO 9386-1;

Os requisitos específicos para as plataformas de elevação em caixas não enclausuradas devem


obedecer ao item 10 e respectivos subitens da ISO 9386-1;

As instruções para a utilização de dispositivos de operação, interruptores e sensores,


especialmente adaptados, está explicitada no Anexo C da ISO 9386-1.

3.3 Características Técnicas Particulares


3.3.1 Especificações Particulares dos Equipamentos
Plataforma elevatória tipo 1
• comando para 2 (duas) paradas;

• elevação suficiente para transpor desníveis até 1,00 m (hum metro);

• acesso/escoamento por lados opostos, com projeção da prumada (dimensões da caixa de


corrida incluindo torre de acionamento) necessária máxima de 1,46m x 1,51m (largura x
profundidade);

• dimensões mínimas úteis do piso da base de 0,90 x 1,40 m, revestido com material
antiderrapante;

• a proteção da superfície inferior da plataforma em relação aos riscos potenciais de


aprisionamento será conforme item 10.2.4.1 c) e 10.2.4.2 da ISO 9386-1.
• a carga nominal da plataforma de elevação deve ser não inferior a 264,60 Kg e não maior
do que 420 Kg. O projeto da plataforma deve ser baseado em uma carga não inferior a 210
Kg/m² da área livre do piso;
Plataforma elevatória tipo 2
• comando para 2 (duas) paradas;

• elevação suficiente para transpor desníveis até 1,00 m (hum metro);

• acesso/escoamento por lados adjacentes, com projeção da prumada (dimensões da caixa


de corrida incluindo torre de acionamento) necessária máxima de 1,60m x 1,55m (largura x
profundidade);
• dimensões mínimas úteis do piso da base de 1,10 x 1,40 m, revestido com material
antiderrapante;

• a proteção da superfície inferior da plataforma em relação aos riscos potenciais de


aprisionamento será conforme item 10.2.4.1 c) e 10.2.4.2 da ISO 9386-1.

• a carga nominal da plataforma de elevação deve ser não inferior a 323,40 Kg e não maior
do que 420 Kg. O projeto da plataforma deve ser baseado em uma carga não inferior a 210
Kg/m² da área livre do piso;

Plataforma elevatória tipo 3


• comando para 2 (duas) paradas;

8
• elevação suficiente para transpor desníveis até 2,00 m (dois metros);

• acesso/escoamento por lados opostos, com projeção da prumada (dimensões da caixa de


corrida incluindo torre de acionamento) necessária máxima de 1,46m x 1,51m (largura x
profundidade);

• dimensões mínimas úteis do piso da base de 0,90 x 1,40 m, revestido com material
antiderrapante;

• a proteção da superfície inferior da plataforma em relação aos riscos potenciais de


aprisionamento será conforme item 10.2.4.1 c) e 10.2.4.2 da ISO 9386-1.

• a carga nominal da plataforma de elevação deve ser não inferior a 264,60 Kg e não maior
do que 420 Kg. O projeto da plataforma deve ser baseado em uma carga não inferior a 210
Kg/m² da área livre do piso;

Plataforma elevatória tipo 4


• comando para 2 (duas) paradas;

• elevação suficiente para transpor desníveis até 2,00 m (dois metros);

• acesso/escoamento por lados adjacentes, com projeção da prumada (dimensões da caixa


de corrida incluindo torre de acionamento) necessária máxima de 1,60m x 1,55m (largura x
profundidade);

• dimensões mínimas úteis do piso da base de 1,10 x 1,40 m, revestido com material
antiderrapante;

• a proteção da superfície inferior da plataforma em relação aos riscos potenciais de


aprisionamento será conforme item 10.2.4.1 c) e 10.2.4.2 da ISO 9386-1.

• a carga nominal da plataforma de elevação deve ser não inferior a 323,40 Kg e não maior
do que 420 Kg. O projeto da plataforma deve ser baseado em uma carga não inferior a 210
Kg/m² da área livre do piso;

Plataforma elevatória tipo 5


• comando para 2 (duas) paradas;

• elevação suficiente para transpor desníveis até 3,00 m (três metros);

• acesso/escoamento pelo mesmo lado, com projeção da prumada (dimensões da caixa de


corrida incluindo torre de acionamento) necessária máxima de 1,45m x 1,55m (largura x
profundidade);

• dimensões mínimas úteis do piso da base de 0,90 x 1,40 m, revestido com material
antiderrapante;
• a carga nominal da plataforma de elevação deve ser não inferior a 264,60 Kg e não maior
do que 420 Kg. O projeto da plataforma deve ser baseado em uma carga não inferior a 210
Kg/m² da área livre do piso;
Plataforma elevatória tipo 6
• comando para 2 (duas) paradas;

9
• elevação suficiente para transpor desníveis até 3,00 m (três metros);

• acesso/escoamento por lados opostos, com projeção da prumada (dimensões da caixa de


corrida incluindo torre de acionamento) necessária máxima de 1,46m x 1,51m (largura x
profundidade);

• dimensões mínimas úteis do piso da base de 0,90 x 1,40 m, revestido com material
antiderrapante;

• a carga nominal da plataforma de elevação deve ser não inferior a 264,60 Kg e não maior
do que 420 Kg. O projeto da plataforma deve ser baseado em uma carga não inferior a 210
Kg/m² da área livre do piso;

Plataforma elevatória tipo 7


• comando para 2 (duas) paradas;

• elevação suficiente para transpor desníveis até 3,00 m (três metros);

• acesso/escoamento por lados adjacentes, com projeção da prumada (dimensões da caixa


de corrida incluindo torre de acionamento) necessária máxima de 1,60m x 1,55m (largura x
profundidade);

• dimensões mínimas úteis do piso da base de 1,10 x 1,40 m, revestido com material
antiderrapante;

• a carga nominal da plataforma de elevação deve ser não inferior a 323,40 Kg e não maior
do que 420 Kg. O projeto da plataforma deve ser baseado em uma carga não inferior a 210
Kg/m² da área livre do piso;
Plataforma elevatória tipo 8
• comando para 2 (duas) paradas;

• elevação suficiente para transpor desníveis até 4,00 m (quatro metros);

• acesso/escoamento pelo mesmo lado, com projeção da prumada (dimensões da caixa de


corrida incluindo torre de acionamento) necessária máxima de 1,45m x 1,55m (largura x
profundidade);

• dimensões mínimas úteis do piso da base de 0,90 x 1,40 m, revestido com material
antiderrapante;

• a carga nominal da plataforma de elevação deve ser não inferior a 264,60 Kg e não maior
do que 420 Kg. O projeto da plataforma deve ser baseado em uma carga não inferior a 210
Kg/m² da área livre do piso;

Plataforma elevatória tipo 9


• comando para 2 (duas) paradas;

• elevação suficiente para transpor desníveis até 4,00 m (quatro metros);

• acesso/escoamento por lados opostos, com projeção da prumada (dimensões da caixa de


corrida incluindo torre de acionamento) necessária máxima de 1,46m x 1,51m (largura x
profundidade);

10
• dimensões mínimas úteis do piso da base de 0,90 x 1,40 m, revestido com material
antiderrapante;

• a carga nominal da plataforma de elevação deve ser não inferior a 264,60 Kg e não maior
do que 420 Kg. O projeto da plataforma deve ser baseado em uma carga não inferior a 210
Kg/m² da área livre do piso;

Plataforma elevatória tipo 10


• comando para 2 (duas) paradas;

• elevação suficiente para transpor desníveis até 4,00 m (quatro metros);

• acesso/escoamento por lados adjacentes, com projeção da prumada (dimensões da caixa


de corrida incluindo torre de acionamento) necessária máxima de 1,60m x 1,55m (largura x
profundidade);

• dimensões mínimas úteis do piso da base de 1,10 x 1,40 m, revestido com material
antiderrapante;

• a carga nominal da plataforma de elevação deve ser não inferior a 323,40 Kg e não maior
do que 420 Kg. O projeto da plataforma deve ser baseado em uma carga não inferior a 210
Kg/m² da área livre do piso;

Plataforma elevatória tipo 11


• comando para 3 (três) paradas;

• elevação suficiente para transpor desníveis até 3,00 m (três metros);

• acesso/escoamento por lados opostos, com projeção da prumada (dimensões da caixa de


corrida incluindo torre de acionamento) necessária máxima de 1,46m x 1,51m (largura x
profundidade);

• dimensões mínimas úteis do piso da base de 0,90 x 1,40 m, revestido com material
antiderrapante;

• a carga nominal da plataforma de elevação deve ser não inferior a 264,60 Kg e não maior
do que 420 Kg. O projeto da plataforma deve ser baseado em uma carga não inferior a 210
Kg/m² da área livre do piso;

Plataforma elevatória tipo 12


• comando para 3 (três) paradas;
• elevação suficiente para transpor desníveis até 3,00 m (três metros);

• acesso/escoamento por lados adjacentes, com projeção da prumada (dimensões da caixa


de corrida incluindo torre de acionamento) necessária máxima de 1,60m x 1,55m (largura x
profundidade);

• dimensões mínimas úteis do piso da base de 1,10 x 1,40 m, revestido com material
antiderrapante;

11
• a carga nominal da plataforma de elevação deve ser não inferior a 323,40 Kg e não maior
do que 420 Kg. O projeto da plataforma deve ser baseado em uma carga não inferior a 210
Kg/m² da área livre do piso;

Plataforma elevatória tipo 13


• comando para 3 (três) paradas;

• elevação suficiente para transpor desníveis até 4,00 m (quatro metros);

• acesso/escoamento por lados opostos, com projeção da prumada (dimensões da caixa de


corrida incluindo torre de acionamento) necessária máxima de 1,46m x 1,51m (largura x
profundidade);

• dimensões mínimas úteis do piso da base de 0,90 x 1,40 m, revestido com material
antiderrapante;

• a carga nominal da plataforma de elevação deve ser não inferior a 264,60 Kg e não maior
do que 420 Kg. O projeto da plataforma deve ser baseado em uma carga não inferior a 210
Kg/m² da área livre do piso;
Plataforma elevatória tipo 14
• comando para 3 (três) paradas;

• elevação suficiente para transpor desníveis até 4,00 m (quatro metros);


• acesso/escoamento por lados adjacentes, com projeção da prumada (dimensões da caixa
de corrida incluindo torre de acionamento) necessária máxima de 1,60m x 1,55m (largura x
profundidade);
• dimensões mínimas úteis do piso da base de 1,10 x 1,40 m, revestido com material
antiderrapante;

• a carga nominal da plataforma de elevação deve ser não inferior a 323,40 Kg e não maior
do que 420 Kg. O projeto da plataforma deve ser baseado em uma carga não inferior a 210
Kg/m² da área livre do piso;

12
4 Especificações e Instalação das Plataformas
Elevatórias
4.1 Disposições Gerais
A execução das instalações deverá atender ao contido nas especificações de projetos e
tecnologia de materiais e equipamentos integrantes deste manual, às prescrições dos fabricantes
dos materiais e equipamentos, bem como às especificações e detalhamentos dos projetos
específicos.
4.1.1 Deverão ser atendidas as seguintes disposições:
Execução dos serviços por pessoal credenciado pelo fabricante das plataformas elevatórias.

Fornecimento de todos os materiais e equipamentos, mão-de-obra e supervisão técnica habilitada


em nível de engenharia necessários à instalação, colocação em funcionamento e regulagem das
plataformas elevatórias.

Fornecimento dos detalhes dos serviços que, embora eventualmente executados por terceiros,
sejam pertinentes à instalação.

Transporte horizontal e vertical, dentro e fora da obra, de todos os componentes das instalações.

Fornecimento dos equipamentos embalados de fábrica, sobre base especial para transporte
(compatível com o peso e o volume da carga), conforme especificações de projeto, novos e em
perfeitas condições.

Localização final dos equipamentos, procurando facilitar a eventual necessidade de transporte


(entrada e saída) de cada unidade e observando também os afastamentos periféricos mínimos
recomendados pelos fabricantes para fins de manutenção.

Todas as precauções e medidas de segurança visando à proteção material e operacional dos


equipamentos, no seu fornecimento, durante a instalação e até a entrega definitiva do sistema.

Nos casos de equipamentos de grandes dimensões, fornecimento de escadas e passadiços


permanentes que permitam acesso fácil e seguro aos postos em que haja tarefa a executar.
Atendimento à FISCALIZAÇÃO quando necessária vistoria dos equipamentos fornecidos, bem
como providências a seu cargo, ensaios de funcionamento, com o objetivo de se aferir o
atendimento às especificações.

Igual procedimento deverá ser dispensado aos serviços executados “em campo” pelo instalador.

Treinamento operacional de pessoal definido pela CAIXA.

Quaisquer seccionamentos em lajes devem ser analisados estruturalmente, levando em conta o


seu tipo de armação (armação em cruz ou armação em uma só direção) e vinculação (apoiada ou
engastada, isolada ou contínua).

Para as lajes em balanço, seu seccionamento torna-se proibitivo sem a criação de novos vínculos
estruturais (criteriosa verificação da estabilidade resultante).

13
O projeto para a rede de alimentação elétrica motora da plataforma deverá prever a sua
alimentação trifásica de 220/380 V, aterrada.

O enclausuramento, para os casos em que o desnível for maior do que 2,00 m, ou houver
transposição de laje ou mezanino, ficará a cargo da Contratante, a fim de propiciar ao projetista da
Unidade um perfeito acabamento, em acordo com o prédio.

Obs.: este fechamento poderá ser executado em vidro laminado, alvenaria ou outro material a ser
escolhido, sempre consultando o fornecedor habilitado para o item de fornecimento.

Quando da instalação da plataforma, os projetistas deverão contatar o fornecedor para acertos


referentes às obras de adaptação das portas nos marcos de cada pavimento.

4.2 Projeto de Execução


O INSTALADOR deverá submeter, à prévia anuência da CAIXA, o projeto executivo da instalação,
incluindo as alterações porventura necessárias, bem como os detalhes construtivos do sistema,
definindo:

• Marcas, modelos, materiais e suas características técnicas, dimensões e pesos;


• Dimensões e localização das bases dos equipamentos;

• Diagramas de força e esquemas de comando e sinalização, com discriminação dos


materiais, modelos, capacidades e características elétricas (potência, tensão,
amperagem).

A aposição ou não do “de acordo”, com ou sem ressalvas, no projeto de execução, após a
apreciação do mesmo por parte da CAIXA, não eximirá o INSTALADOR de suas
responsabilidades técnicas e civis, nem tampouco alterará sua obrigação quanto ao fornecimento
dos equipamentos e materiais e quanto à execução de todos os serviços da instalação completa.

O INSTALADOR deverá fornecer ao final da obra o “as-built”, que deverá ser aprovado pela
CAIXA, mediante a sua assinatura sob carimbo.

As dimensões para as folgas na instalação das plataformas elevatórias com caixa enclausurada
são as apontadas na Tabela seguinte:
Descrição Dimensões [mm]
Distância entre o fechamento e as
20
bordas da plataforma
Distância entre o corrimão e as
80
superfícies
Altura do guarda-pé Zona de destravamento + 25
Altura do corrimão 900 e 1100
As dimensões para as folgas na instalação das plataformas elevatórias com caixa não
enclausurada são as apontadas na Tabela seguinte:
Descrição Dimensões [mm]
Distância entre fechamento e bordas
20
da Plataforma
Distância entre corrimão e
80
superfícies
Distância entre partes móveis e 400

14
superfície não adjacente se não
contínua e vertical
Distância entre partes móveis e
superfície adjacente se não 120
contínua, vertical e lisa
Altura do guarda-pé Zona de destravamento + 25
Altura do corrimão 900 1100
Altura da barreira 1100
Barra intermediária 300
Altura da aba de segurança 100
Altura da proteção contra rolagem 75

4.3 Recebimentos
4.3.1 Recebimento Provisório
Cumpridas todas as etapas contratadas e estando a instalação em pleno funcionamento, será
formalizado o Termo de Recebimento Provisório da Obra, em documento de 3 vias, em até 30
(trinta) dias após a comunicação de conclusão da instalação por parte da Contratada.

A partir dessa data se passará a contar o prazo de garantia dos materiais, equipamentos e
serviços fornecidos, desde que entregue diretamente à FISCALIZAÇAO a documentação técnica
da obra.

São documentos necessários para a emissão do Termo de Recebimento Provisório:

• Originais do projeto de execução atualizado, contendo todas as eventuais modificações


ocorridas durante a obra (as built).

• Certificado de garantia do INSTALADOR de que todos os materiais e mão-de-obra


empregados são de primeira qualidade, bem como compromisso de correção de todos os
defeitos não provenientes do uso normal da instalação e dos equipamentos, os quais
porventura sobrevenham durante o prazo de garantia.
• Caderno de elementos técnicos fornecidos pelo INSTALADOR, em 2 vias, contendo:

o Manual de operação e manutenção da instalação, catálogos técnicos e cópias dos


relatórios de partida dos equipamentos;

o Jogo de desenhos contendo todos os diagramas elétricos de força e comando dos


equipamentos e controles;

o Certificados de garantia dos fabricantes dos equipamentos da obra, em via original,


emitidos expressamente em nome da CAIXA.

Toda a documentação deverá estar redigida na língua portuguesa.

A CAIXA dispõe de minuta deste Termo.


Para o recebimento provisório da instalação, serão exigidos os ensaios constantes do item 11 da
ISO 9386-1;

As etiquetas, avisos e instruções de operação devem seguir o prescrito no item 13 da ISO 9386-1,
sendo exigido seu cumprimento para a formalização do recebimento provisório.
4.3.2 Recebimento Definitivo

15
O Termo de Recebimento Definitivo da instalação contratada será lavrado em até 90 dias após o
final do prazo da garantia integral.

Será lavrado em documento de 3 vias, e desde que tenham sido regularizadas todas as
pendências apontadas pela FISCALIZAÇAO em razão de defeitos ou imperfeições verificados em
qualquer elemento das obras e serviços contratados, bem como tenham sido solucionadas todas
as reclamações porventura feitas quanto à falta de pagamento a empregados, fornecedores de
materiais e prestadores de serviços envolvidos na instalação.

A CAIXA dispõe de minuta deste Termo.

16
5 Serviços de Manutenção
5.1 Manutenção Preventiva
As visitas devem ser realizadas, no mínimo, uma vez a cada mês, com a finalidade de realizar
regulagens evitando o desgaste prematuro das peças.

5.2 Manutenção Corretiva


Inclui-se nesta manutenção corretiva o fornecimento, sem ônus para a Contratante, de toda e
qualquer peça defeituosa, bem como a mão de obra e materiais necessários para o serviço, de
acordo com as normas técnicas vigentes à época das visitas.

Os prazos para atendimento aos chamados para assistência técnica são os da tabela a seguir e
são contados a partir do momento do chamado até o comparecimento da equipe técnica do
Contratado ao local da instalação.
PRAZOS DE ATENDIMENTO AOS CHAMADOS
PRAZOS MÁXIMOS DE
PRIORIDADE TIPOS DE OCORRÊNCIAS
ATENDIMENTO
Ocorrências que impedem o funcionamento da
I NÍVEL DUAS HORAS máquina ou que acarretam o risco iminente de
impedimento total.
Ocorrências que comprometem parcialmente o
II NÍVEL QUATRO HORAS funcionamento da máquina, e que poderão vir a
agravar em um curto espaço de tempo.

Ocorrências que não comprometem o


III NÍVEL UM DIA funcionamento, porém incomodam funcionários e
clientes ou ainda prejudicam a imagem da CAIXA.

Ocorrências que poderão ser atendidas num


prazo mais elástico, sem comprometer ou
IV NÍVEL DOIS DIAS
prejudicar o funcionamento ou a imagem da
CAIXA a curto prazo.
Ocorrências não especificadas, que poderão ter
V NÍVEL NEGOCIAR sua execução negociada / programada de acordo
com o caso.

17
6 Ensaios e Exames
6.1 Parâmetros
Após o término da instalação e anterior à colocação em operação, as plataformas de elevação
devem ser sujeitas a um exame e ensaio completos, conduzidos por uma pessoa qualificada em
nome do fabricante ou seus agentes de acordo com 6.2.

Deve ser fornecido um certificado de ensaio e exame que declare, no mínimo, todas as
informações e resultados de todas as verificações, tanto feitas no local como fora dele, listadas
em 6.2.

A plataforma de elevação deve ser sujeita a ensaios elétricos por instrumentos, como segue.

Uma tensão C.C. de não menos que duas vezes a tensão de operação (valor r.m.s. de uma
alimentação C.A.), deve ser aplicada para a medida de resistência de isolação, exceto que para
ensaios em circuitos de baixa tensão, a tensão de ensaio não precisa exceder 500 V C.C.

A resistência de isolação entre condutores e entre condutores e terra deve ser maior do que 1000
/V com um mínimo de:

• 500 k para circuitos de potência e circuitos contendo dispositivos elétricos de segurança,


ou
• 250 k para outros circuitos

• Obs.: eletrônicas de controle que não fazem parte de circuitos de segurança ou do motor
de acionamento podem ser desconectados durante este ensaio.
Ao aplicar uma tensão de ensaio de não mais do que 40 V, a resistência entre qualquer parte
metálica acessível e o terminal principal de terra (ou massa em circuitos isolados) não deve
exceder 0.5 . Como uma alternativa ao descrito acima, verificar se o disjuntor ou fusível que
protege o circuito de segurança irá desarmar ou queimar se o circuito de segurança for aterrado
na plataforma e em cada extremidade da guia.

Devem ser executados ensaios para verificar a velocidade de acionamento correta do limitador de
velocidade (ou, em sistemas hidráulicos, a válvula de ruptura) e o correto funcionamento do freio
de segurança à carga e velocidade nominais.

Esses ensaios podem ser executados fora do local de instalação. Se o ensaio do freio de
segurança for executado fora do local de instalação, um ensaio funcional adicional no freio de
segurança deve ser executado no local de instalação, porém, deve ser executado a plena carga.

Cópias de todos os certificados após o ensaio, entrega, inspeção ou operação devem ser retidas
em arquivo pelo fornecedor por um período de, pelo menos, 10 anos devem estar disponíveis ao
comprador ou seu representante quando solicitadas.

6.2 Ensaios e exames antes da entrada em funcionamento


Recomenda-se que a plataforma de elevação vertical seja inspecionada quanto a sua
conformidade.

18
As inspeções devem ser executadas antes que a plataforma de elevação vertical entre em
funcionamento e determinar se:

• Todos os dispositivos de controle e operação funcionam corretamente;

• Todas as barreiras, rampas, plataformas basculantes e dispositivos similares operam


corretamente;

• Todos os dispositivos e contatos elétricos de segurança funcionam corretamente;

• Os elementos de suspensão e seus acessórios são adequados e estão em ordem;

• O certificado de ensaio da corrente / cabo de suspensão está disponível e em ordem (o


certificado de ensaio deve confirmar a carga de trabalho segura e a carga mínima de
ruptura);

• As dimensões de folga corretas da estrutura ao redor são mantidas ao longo de todo o


percurso da plataforma de elevação;

• A resistência da isolação do motor e dos circuitos de controle (com os componentes


eletrônicos desconectados, onde necessário) atende 6.1.3.1;

• A resistência do circuito protetor elétrico entre qualquer parte metálica acessível da


plataforma de elevação e o terminal principal terra está de acordo com 6.1.3.2;

• A polaridade da conexão de alimentação principal está correta;


• O limitador de velocidade (e, em sistemas hidráulicos, a válvula de ruptura) e o freio de
segurança funcionam corretamente;

• O mecanismo para operação manual / emergência opera corretamente;


• O dispositivo de batente mecânico é provido e eficaz;

• Todos os avisos estão corretamente exibidos.


Além disso, medir e registrar:
• A tensão de alimentação elétrica durante o ensaio;

• A tensão do controle elétrico durante o ensaio;

• A corrente de operação do motor quando transportando a carga nominal em ambos os


sentidos do percurso (ver Nota);

• O tipo de proteção provida contra sobrecarga no motor;

• A corrente de rotor bloqueado e tempo de desarme para o dispositivo de sobrecarga no


motor;

• A distância de parada da plataforma de elevação quando transportando a carga nominal


em ambos os sentidos do percurso (ver Nota);

• O tempo de retardo de reversão do motor.

NOTA: A medida da corrente de funcionamento e distância de parada a carga total pode ser
conduzida fora da instalação.

19
6.3 Ensaios e exames periódicos
A plataforma de elevação deve ser completamente inspecionada num prazo de 6 meses após ser
posta em operação ou do término de modificações importantes e após isso, em intervalos não
excedendo 12 meses, com uma atenção em particular sendo dada a efetividade das seguintes
características, sobre as quais um relatório deve ser preparado:

• Dispositivos de intertravamento;

• Circuitos de segurança elétricos;

• Continuidade do aterramento;

• Cabos, correntes, cremalheiras ou parafusos e porcas (conforme aplicável);

• Unidades de acionamento e freio;

• Freio de segurança;

Um relatório da inspeção acima deve ser preparado, uma cópia do qual deve ser entregue ao
comprador ou seu representante e uma cópia do qual deve ser retida pela autoridade
examinadora.

Em cada inspeção, a pessoa competente em fazer a inspeção deve alertar se inspeções e


manutenções mais freqüentes são necessárias para assegurar operação e segurança
continuadas.
Se defeitos forem comunicados, o reparo recomendado e o período dentro do qual o reparo deve
ser executado, devem também ser relatados.

6.4 Ensaios e exames após modificações importantes


Se qualquer modificação importante for executada na plataforma de elevação, o procedimento
especificado em 6.1 deve ser repetido.

Se qualquer defeito que afete a segurança for comunicado e o reparo imediato for necessário, a
plataforma de elevação deve ser colocada fora de serviço e o usuário informado.

Em particular, são consideradas como sendo modificações importantes as seguintes:

• Mudança da velocidade nominal;


• Mudança da carga nominal de segurança;

• Mudança da plataforma;

• Mudança do percurso;

• Mudança da posição ou tipo de unidade de acionamento;

• Mudança de circuitos de segurança, comando e intertravamento;

• Mudança de quaisquer bordas ou superfícies sensíveis.

20
6 Glossário
Acesso restrito

Acesso que é restrito a usuário ou usuários conhecidos.

Acionador

Termo genérico que abrange os vários arranjos de unidades acionadoras eletromecânicas que
fazem com que a plataforma se mova sob a ação de energia elétrica.

Barreira

Dispositivo ou montagem especial que oferece proteção contra quedas:

• Na abertura de desembarque quando a plataforma não se encontrar no pavimento;

• Na lateral ou laterais da plataforma.

Borda sensível

Dispositivo de segurança preso a qualquer borda da plataforma para proteger o usuário contra o
perigo de aprisionamento, escoriações ou esmagamento.
Caixa

Espaço protegido no qual a plataforma viaja.

Caixa enclausurada
Caixa na qual o espaço é completamente limitado pelo fundo do poço e um invólucro sólido (não
necessariamente um teto) e/ou portas de pavimento atingindo uma altura acima da posição mais
alta do invólucro da plataforma.
Caixa não enclausurada

Caixa que não está enclausurada.

NOTA: ver definição de caixa enclausurada.

Carga nominal

Carga para a qual o equipamento foi projetado a suportar e com a qual o fornecedor garante uma
operação segura.
Chave de afrouxamento de cabo/corrente

Interruptor ou combinação de interruptores, projetados para parar a plataforma de elevação se


ocorrer o afrouxamento de um determinado valor de um cabo de suspensão ou corrente.
Chave de limite de carga final

Interruptor elétrico de segurança, operado positiva e mecanicamente pela plataforma de elevação


no evento de sobrepercurso.

Chave terminal

Interruptor ou combinação de interruptores, projetados de forma a trazer a plataforma de elevação


à parada automática no pavimento, ou próxima a ele.

21
Ciclo de serviço

Número de viagens que a plataforma de elevação vertical deve executar em determinado período
de tempo.

Circuito de segurança

Circuito elétrico ou eletrônico que foi submetido à análise de falha para confirmar um grau de
segurança equivalente a um contato de segurança.

Contato de segurança

Contato no qual a separação dos elementos disjuntores á feita por meio positivo.

Controlador

Conjunto de contatores, relés e/ou outros componentes elétricos que controlam a movimentação
da plataforma de elevação.

Correia dentada

Correia flexível contínua com dentes moldados em uma de suas superfícies e projetada para se
encaixar a dentes especialmente usinados ou moldados a rodas acopladas a diferentes eixos de
forma a prover a transmissão entre os dois.

Corrente

Corrente de transmissão simplex ou duplex que, se usada como parte do sistema acionador, ou
transmite movimento rotativo de um eixo a outro ou transmite movimento diretamente à
plataforma.

Corrente guiada
Corrente que pode ser fixa ou móvel e que é completamente guiada em toda sua extensão de
forma que possa transmitir uma carga tanto comprimida quanto tensionada.

Cremalheira
Barra com dentes especialmente modelados que, engrenados a um pinhão, proporcionam
acionamento positivo para converter movimento rotativo em movimento linear.

Dispositivo de bloqueio mecânico (batente)

Dispositivo que, ao ser colocado na posição, garante um espaço mínimo de segurança abaixo da
plataforma para trabalhos de manutenção e inspeção.

Espaço da máquina
O espaço no qual é colocada a unidade acionadora e/ou equipamentos associados.

Fator de segurança

Relação, para um material em particular sob condições estáticas ou dinâmicas, da carga de


escoamento ou da carga limite de tração em relação à carga que pode ser imposta em um
membro pela carga nominal.

Freio

22
Mecanismo eletromecânico empregado para manter a plataforma de elevação vertical em posição
correta e/ou para trazê-la ao repouso suavemente.

Freio de segurança

Dispositivo mecânico para parar e manter a plataforma estacionada sobre as guias no caso de
excesso de velocidade no sentido descendente ou quebra da suspensão.

Fuso acionador

Componente acionador roscado externamente que age em conjunto com uma porca de
acionamento.

Interruptor de segurança

Chave elétrica que incorpora um ou mais contatos de segurança.

Limitador de velocidade

Dispositivo de segurança que freia a plataforma de elevação mediante acionamento do freio de


segurança, quando a plataforma atinge uma determinada velocidade limite.

Pavimento
O nível definido para ser servido pela plataforma de elevação, com espaço suficiente para permitir
a manobra, embarque e desembarque de um usuário em uma cadeira de rodas, quando for o
caso.
Percurso

Distância entre os níveis mais alto e mais baixo servidos.

Pessoa competente
Uma pessoa que, por meio de treinamento, é capacitada a avaliar tecnicamente a segurança e o
funcionamento da plataforma de elevação.

Pinhão
Roda com dentes fresados especialmente projetados para engrenar com os de outras rodas
dentadas ou cremalheiras, usados para transmitir movimento relativo.

Plataforma
Estrutura plana e substancialmente horizontal que faz parte da plataforma de elevação vertical e
que sustenta um usuário ou usuários.

Plataforma de elevação

Dispositivo instalado permanentemente que serve níveis fixos de pavimentos, composta de uma
plataforma guiada cujas dimensões e forma de construção permitam o acesso de passageiro (s)
com dificuldades, com ou sem cadeira (s) de rodas.

Plataforma de elevação de ação direta

Plataforma de elevação na qual um macaco hidráulico ou porca ou fuso é diretamente fixado à


plataforma.

Plataforma de elevação vertical hidráulica

23
Plataforma de elevação vertical na qual a força de elevação é derivada de um motor elétrico que
aciona uma bomba que transmite fluido hidráulico a um pistão.

Porca de acionamento

Componente anular de rosca interna que age em conjunto com um fuso para produzir o
movimento linear da plataforma.

Porca de segurança

Componente anular roscado internamente, utilizado em conjunto com um (a) porca / fuso
acionador (a), colocado de forma que não sustente a carga, mas que possa fazê-lo quando
ocorrer falha nas roscas da porca de acionamento principal.

Pressão a carga total

Máxima pressão do sistema hidráulico para quando a plataforma de elevação estiver com sua
carga nominal em repouso.

Protetor de pé

Componente vertical liso que se estende para baixo da soleira do pavimento ou da entrada da
plataforma.

Relé contator

Dispositivo operado eletromagneticamente de capacidade adequada para comutação de um


circuito elétrico.

Roda dentada para corrente

Roda provida de dentes fresados especialmente projetados para engrenar em uma corrente.
Seguimento

Quantidade de movimento livre residual fornecido pela atuação de um dispositivo de comutação


elétrica após o contato elétrico ter sido aberto.
Sistema de acionamento auto-sustentável

Sistema acionador que, sob condições e movimento livre com o freio aberto, não permite aumento
da velocidade da plataforma de elevação.

NOTA: O sistema não permite que a plataforma inicie um deslocamento a partir de uma posição
de repouso com o freio aberto. Todos os outros sistemas não são auto-sustentáveis.

Superfície sensível
Dispositivo de segurança com efeito semelhante ao da borda sensível, mas disposto de maneira a
proteger uma superfície inteira, como a parte inferior de uma plataforma ou outras áreas extensas.

Trilhos de guia

Componentes que direcionam o curso da plataforma.

Unidade acionadora

Conjunto completo que compreende um motor elétrico, freio e trem de engrenagens que produz o
esforço de tração e de frenagem que controlam o movimento da plataforma de elevação.

24
EXEMPLO: Um fuso rotativo engrenado a uma porca fixa ou vice-versa.

Usuário

Pessoa(s) para quem a plataforma de elevação foi / será instalada ou projetada.

Válvula de alívio de pressão

Válvula que limita a pressão do fluido a um determinado valor por meio de escape.

Válvula de queda

Válvula projetada para fechar automaticamente quando a queda de pressão do fluído na válvula,
devido a um aumento de fluxo em direção pré-determinada, exceder uma quantia pré-
estabelecida.

Válvula de sentido de descida

Válvula controlada eletricamente em um circuito hidráulico de descida.

Velocidade nominal

Velocidade nominal da plataforma de elevação conforme estabelecido no contrato para uma


determinada instalação.
Viagem

Movimento da plataforma entre dois níveis quaisquer e que incorpora uma partida e uma parada.

Zona de destravamento
Zona que se estende acima e abaixo de um pavimento, na qual o piso da plataforma deve estar
posicionado para permitir o destravamento da porta de pavimento, rampa ou barreira apropriado.

25
Anexo I – Orientações para instalação de
Plataformas de Elevação em Caixas
Enclausuradas

1 Caixas Enclausuradas

1.1 Aspectos gerais

1.1.1 Piso do poço e acesso abaixo da plataforma

1.1.1.1 Se for possível o acesso abaixo da plataforma, o fundo do poço deve resistir a uma
carga mínima de 250 kg/m2.

1.1.1.2 Todos os equipamentos que requeiram inspeção e manutenção por debaixo da


plataforma devem ter acesso seguro e, se necessário, isto deve ser obtido por
meio de um dispositivo de bloqueio mecânico conforme Norma especificada.

1.1.2 Folga superior

1.1.2.1 Quando a plataforma de elevação estiver em contato com o batente mecânico


superior, a folga vertical entre o piso da plataforma e as partes inferiores dos
obstáculos superiores deve ser, no mínimo, de 2 m.

1.1.3 Construção do fechamento

1.1.3.1 Cada parede do fechamento deve formar uma superfície vertical lisa e contínua e
deve ser composta de elementos rígidos.

1.1.3.2 Furos nas superfícies internas das paredes de fechamento ou sua projeção não
devem exceder 5 mm e as projeções que excedem 1,5 mm devem ser chanfradas
a, pelo menos, 15º com a vertical, conforme Figura 1.

Figura 1
1.1.3.3 As paredes de fechamento devem suportar a aplicação de uma força de 300 N,
agindo em ângulos retos sobre qualquer ponto de uma área de forma redonda ou
quadrada de 5 cm2, sem deformação elástica excedendo 10 mm e sem qualquer
deformação permanente.

26
1.1.3.4 Sujeito a regulamentações locais, o fechamento deve se estender a uma altura de,
no mínimo, 1,1 m acima do nível do piso do pavimento superior.

1.1.3.4.1 Adicionalmente, o fechamento da caixa deve ser construído de forma a se estender


até pelo menos, à borda superior do fechamento da plataforma quando a
plataforma estiver no ponto mais alto de seu percurso, incluindo sobrepercurso.

1.1.3.5 Qualquer abertura vertical para propósitos operacionais não deve apresentar
perigo de corte ou esmagamento.

1.1.3.6 Quando for empregado vidro na construção do fechamento da caixa, portas


corrediças horizontais ou portas de eixo vertical devem ser atendidas as condições
definidas nas Tabela 1, Tabela 2 eTabela 3.
Tabela 1 - Painéis de vidro usados em paredes do poço ou do carro

Tabela 2 - Painéis de vidro usados em portas corrediças horizontais

1.1.4 Entradas da caixa

1.1.4.1 As entradas da caixa devem ser protegidas por portas de pavimento.

1.1.4.2 A altura livre de acesso à plataforma deve ser de, no mínimo, 2 m.


1.1.4.3 A largura livre das entradas deve ser de, no mínimo, 800 mm, exceto em
edificações com acesso público, onde deve ser de, no mínimo, 900 mm.

27
1.1.4.4 A distância horizontal entre as bordas da plataforma e o fechamento ou entre a
plataforma e as soleiras deve ser de, no mínimo, 20 mm.

1.1.5 Alçapões e portas de inspeção

1.1.5.1 Alçapões e portas de inspeção não devem interferir no percurso da plataforma.

1.1.5.2 Alçapões e portas de inspeção devem ser abertos pelo lado de fora com a ajuda de
uma chave ou ferramenta especial.

1.1.5.3 A operação da plataforma deve depender da manutenção automática em posição


fechada destas portas e alçapões.

1.1.5.3.1 Para esse propósito, dispositivos elétricos de segurança devem ser empregados.
Tabela 3 - Painéis de vidro a serem usados em portas de eixo vertical

1.1.6 Proteção na entrada do pavimento

1.1.6.1 Portas de pavimento

As aberturas que dão acesso à plataforma devem ser providas de portas de


pavimento que:

a) não contenham furos;

b) são de fechamento autônomo, porém, estáveis na posição aberta;


c) não abrem para dentro da caixa;

d) requerem uma força para serem abertas que não seja maior do que 40 N no
puxador; e

e) são providas de um visor quando a porta ou portão é feito de material não


transparente e tem altura superior a 1,1 m, que deve:

1) ter uma largura de, no mínimo, 60 mm,

2) ter sua borda inferior localizada entre 300 mm e 900 mm acima do


nível do piso,

3) ter um mínimo de área envidraçada por porta de pavimento de 0,015


mm2 com um mínimo de 0,01 m2 por visor.

f) se forem em vidro, devem ter marcas visuais entre 1400 mm e 1600 mm


acima do piso.

28
1.1.6.2 Resistência das portas de pavimento

1.1.6.2.1 As portas de pavimento, com suas travas, devem ser capazes de suportar a
aplicação de uma força de 300 N, agindo em ângulos retos sobre qualquer ponto
de uma área de forma redonda ou quadrada de 5 cm2, sem deformação elástica
excedendo 10 mm e sem qualquer deformação permanente.

1.1.6.2.2 As portas de pavimento, com suas travas, devem operar satisfatoriamente após
esse teste.

1.1.6.2.2.1 Sob a aplicação da força definida acima e no caso de plataformas de elevação sem
portas, a deformação elástica da porta de pavimento no sentido do interior da caixa
não deve exceder 5 mm.

1.1.6.2.2.2 Sob a aplicação de uma força manual (sem uma ferramenta) de 150 N no ponto
mais desfavorável, no sentido da abertura de portas corrediças horizontais, as
folgas não devem exceder 30 mm.

1.1.6.3 Altura das portas de pavimento

1.1.6.3.1 Nível superior

1.1.6.3.1.1 Sujeito a regulamentações locais, a altura da porta de pavimento no nível superior


deve ser de, no mínimo, 1100 mm.
1.1.6.3.1.2 As portas de pavimento no nível superior em plataformas de elevação com um
percurso excedendo 2 m em edificações com acesso público, devem ter uma altura
mínima de 2 m acima do nível do pavimento superior.
1.1.6.3.1.3 Além disso, a porta de pavimento no nível superior deve ser construída de forma a
se estender a, pelo menos, a borda superior do fechamento da plataforma quando
a plataforma estiver na posição mais alta de seu percurso, incluindo sobrepercurso.
1.1.6.3.2 Níveis intermediários e inferiores

1.1.6.3.2.1 A altura das portas de pavimento que protegem a entrada da caixa nos níveis
inferiores e intermediários deve corresponder a altura total da entrada ou estender
à borda superior do fechamento da caixa, o que for menor.

1.1.6.4 Construção das portas de pavimento

1.1.6.4.1 Superfície interna

1.1.6.4.1.1 A parte interna das portas de pavimento deve formar uma superfície vertical lisa,
rígida e contínua.

1.1.6.4.2 Alinhamento
1.1.6.4.2.1 A superfície interna das portas de pavimento deve formar um plano contínuo com a
superfície interna da caixa.

1.1.6.4.3 Projeções

1.1.6.4.3.1 Qualquer projeção da superfície interna das portas de pavimento deve estar
conforme 1.1.3.5

29
1.1.6.4.4 Envidraçamento

1.1.6.4.4.1 Todos os materiais para envidraçamento usados nas portas de pavimento devem
estar conforme 1.1.3.6.

1.1.6.4.5 Largura da abertura

1.1.6.4.5.1 A largura livre da entrada das portas de pavimento deve ser conforme especificado
em 1.1.4.3.

1.1.6.5 Folgas

1.1.6.5.1 Exceto conforme especificado anteriormente, qualquer abertura abaixo, acima, ao


lado ou entre as portas de pavimento deve ser, no máximo, 6 mm (que pode atingir
10 mm como resultado de desgaste) ao longo do percurso e sobrepercurso da
plataforma.

1.1.6.6 Soleiras

1.1.6.6.1 A entrada deve ser provida de uma soleira ou rampa, de resistência suficiente para
suportar a passagem de cargas nominais à plataforma.

1.1.6.7 Guiamento das portas

1.1.6.7.1 As portas de pavimento devem ser projetadas de forma a evitar, durante a


operação normal, emperramento ou deslocamento nas extremidades de seu
percurso.

1.1.6.8 Proteção durante a operação da porta

1.1.6.8.1 O esforço necessário para resistir ao movimento de uma porta automática não
deve exceder 150 N, como medido na borda de condução.

1.1.6.8.2 A energia cinética de qualquer porta automática e dos elementos mecânicos que
estão rigidamente conectados a ela, calculados ou medidos na velocidade média
de fechamento, não deve exceder 10 J.

1.1.6.9 Travamento da porta

1.1.6.9.1 Durante operação normal, não deve ser possível abrir a porta de pavimento
quando a plataforma estiver a mais de 50 mm do nível da soleira dessa porta.

1.1.6.9.2 A plataforma de elevação não deve entrar ou permanecer em movimento com uma
porta de pavimento aberta. A posição fechada deve ser detectada por um
dispositivo elétrico de segurança.

1.1.6.9.3 Não deve ser possível fazer com que a plataforma de elevação parta ou continue
em movimento com uma porta de pavimento destravada quando a plataforma
estiver a mais de 50 mm do nível da soleira dessa porta.

1.1.6.9.3.1 Isso pode ser alcançado por meio de um contato de segurança que conecta o
contato de travamento dentro da zona de destravamento.

1.1.6.9.3.2 Um dispositivo elétrico de segurança deve detectar se os elementos de travamento


estão devidamente engatados.

30
1.1.6.9.4 A conexão entre um dos elementos de contato que abre o circuito e o dispositivo
que trava mecanicamente deve ser positiva e à prova de falhas, mas ajustável, se
necessário.

1.1.6.9.5 Os elementos de travamento e suas fixações devem ser resistentes ao choque.

1.1.6.9.6 O engate dos elementos de travamento deve ser feito de forma que a força
empregada no sentido de abertura da porta não diminui a eficácia do travamento.

1.1.6.9.7 A trava deve resistir, sem deformação permanente, a uma força mínima de 3000 N
para travas de porta de eixo vertical e 1000 N para travas de portas de correr, no
elemento de travamento no nível da trava e no sentido de abertura da porta.

1.1.6.9.8 Travas em portas de eixo vertical devem ser localizadas na borda de fechamento
da porta, ou próximas a ela, e devem manter o travamento eficazmente caso a
porta ceda.

1.1.6.9.9 Os dispositivos de travamento devem ser projetados e posicionados para serem


inacessíveis quando em uso normal e devem ser protegidos contra mau uso
intencional.

1.1.6.10 Destravamento de emergência

1.1.6.10.1 Deve ser possível destravar as portas de pavimento superior e inferior pelo lado de
fora com o auxílio de uma chave ou ferramenta especial como a que se adapta ao
triângulo de destravamento.

1.1.6.10.2 Portas intermediárias não devem ser destraváveis.


1.1.6.10.3 Após uma abertura de emergência, deve ser possível fechar e travar as portas sem
o emprego de uma ferramenta.

1.2 Plataforma de elevação


1.2.1 Área do piso interno

1.2.1.1 A área livre para carregamento da plataforma, excluindo corrimãos, não deve
exceder 2 m2.

1.2.1.2 As dimensões planas do piso da plataforma devem obedecer aos valores da tabela
seguinte.

Dimensões projetadas úteis para o piso das plataformas


Entrada/Saída Entrada/Saída
Lados Adjacentes (90º) Lados Opostos ou Mesmo Lado
(largura x comprimento) (largura x comprimento)
[mm] [mm]
1100 x 1400 900 x 1400

1.2.2 Construção

1.2.2.1 O revestimento do piso da plataforma deve ser antideslizante.


1.2.2.1.1 A soleira da plataforma/pavimentos deve ter cor contrastante com a superfície do
piso do pavimento na entrada.

31
1.2.2.2 Quando os mecanismos de acionamento, guia e elevação apresentarem perigos
nos lados da plataforma, esses mecanismos devem ser guardados de forma a
proteger os usuários, sendo as proteções lisas, rígidas e contínuas.

1.2.2.3 Os tetos devem ser instalados somente em plataformas de elevação em caixas


enclausuradas.

1.2.2.3.1 O teto da plataforma não deve suportar cargas e deve ser removível para permitir
acesso para manutenção.

1.2.2.3.2 Etiquetas com avisos para não pisar no teto devem ser colocadas.

1.2.2.4 O fechamento da plataforma deve suportar a aplicação de uma força de 300 N,


agindo em ângulos retos sobre qualquer ponto de uma área de forma redonda ou
quadrada de 5 cm2, sem deformação elástica excedendo 10 mm e sem nenhuma
deformação permanente.

1.2.2.5 Os seguintes equipamentos devem ser localizados em uma das laterais da


plataforma:

a) dispositivos de operação;

b) um dispositivo de parada de emergência;

c) um dispositivo de operação de alarme de emergência;


1.2.2.5.1 Os itens b) e c) podem ser combinados em uma única unidade.

1.2.2.5.2 Os itens a), b) e c) devem estar posicionados em cada andar e na plataforma,


devendo (exceto para comandos operados por um usuário só e em pé), ser
localizados em uma região de 0,8 m até 1,1 m acima do pavimento e piso da
plataforma e não menos que 0,4 m de um canto interno ou parede adjacente na
plataforma ou no pavimento ou para atender um usuário específico.

1.2.2.6 Um corrimão fácil de agarrar, localizado entre 900 mm e 1100 mm acima do nível
do piso da plataforma deve ser colocado em pelo menos uma lateral que não seja
a de entrada da plataforma.

1.2.2.7 Um guarda-pé, que se estende por toda a largura da entrada do pavimento a que
ele faz face, deve ser colocado abaixo de cada soleira da plataforma. As
dimensões verticais do guarda-pé devem ser pelo menos 25 mm mais longas do
que a zona de destravamento.

1.2.2.8 Para reduzir o risco de uma mão ficar presa durante a viagem, se elementos da
plataforma de elevação que podem ser usados como corrimãos estiverem mais
próximos do que 80 mm da porta de pavimento ou fechamento da caixa, suas
superfícies superiores devem ser equipadas com bordas sensíveis ou dispositivos
similares.

32
Anexo II – Orientações para instalação de
Plataformas de Elevação em Caixas Não
Enclausuradas

2 Caixas Não Enclausuradas

2.1 Aspectos gerais

2.1.1 Piso da caixa e acesso em baixo da plataforma

2.1.1.1 As exigências de 1.1.1devem ser aplicadas.

2.1.2 Folga superior

2.1.2.1 As exigências de 1.1.2devem ser aplicadas.

2.1.3 Construção nos arredores

2.1.3.1 Superfícies adjacentes

2.1.3.1.1 Quaisquer objetos a menos de 400 mm da plataforma devem formar uma


superfície vertical contínua e devem ser compostos de elementos rígidos.

2.1.3.1.1.1 Além do mais, objetos que estiverem a 120 mm ou menos de qualquer parte da
plataforma devem ter superfícies lisas dentro dos limites dados na figura
apresentada em 1.1.3.2.

2.1.3.1.1.2 Cada lado que não seja de entrada e adjacente a uma superfície vertical nivelada
em toda a altura, se protegido por uma barreira, deve estar dentro de 20 mm da
superfície vertical contínua.

2.1.3.2 Os requisitos de 1.1.3.2.devem ser aplicados.


2.1.3.3 Resistência

2.1.3.3.1 As exigências de 1.1.3.3 devem ser aplicadas.

2.1.3.4 Fechamento parcial em níveis intermediários


2.1.3.4.1 Um fechamento parcial sem furos deve ser colocado em todos os níveis
intermediários.

2.1.3.4.2 Esse fechamento parcial deve se estender por toda a largura ou comprimento da
plataforma e o maior dentre:

a) a altura das portas de pavimento, ou

b) a altura de qualquer painel lateral da plataforma ou barreira quando a


plataforma estiver em sua posição mais alta, inclusive sobrepercurso.

2.1.3.5 Fendas

2.1.3.5.1 As exigências de 1.1.3.5 devem ser aplicadas.

2.1.3.6 Materiais para envidraçamento

33
2.1.3.6.1 As exigências de 1.1.3.6 devem ser aplicadas.

2.1.4 Entradas da caixa

2.1.4.1 As entradas da caixa nos níveis dos pavimentos que se encontram a mais de 500
mm acima do pavimento mais baixo devem ser protegidas por portas (ver 2.2).

2.1.4.2 As exigências de 1.1.4.2, 1.1.4.3 e 1.1.4.4 devem ser aplicadas.

2.2 Proteção na entrada do pavimento

2.2.1 Portas de pavimento

2.2.1.1 Onde montadas, as portas nos níveis mais altos devem estar em conformidade
com 1.2.1, exceto que elas não necessitam ser sem furos desde que:

a) perigo de escoriações seja evitado mesmo no evento de sobrepercurso da


plataforma;

b) proteção seja provida contra a projeção de manípulos de cadeira de rodas e


descanso de pé através da porta; e

c) nenhuma abertura exceda 50 mm.


2.2.1.2 Onde instaladas, as portas de pavimentos em níveis intermediários devem atender
as exigências de 1.2.1.

2.2.1.3 Portas, barreiras ou fechamentos não são exigidos nos níveis inferiores.
2.2.1.4 Sujeito a regulamentações locais, onde instaladas, as portas não devem exceder
1100 mm de altura.

2.2.2 Resistência das portas de pavimento


2.2.2.1 As exigências de 1.1.6.2 devem ser aplicadas.

2.2.3 Construção das portas de pavimento

2.2.3.1 As exigências de 1.1.6.1 devem ser aplicadas, exceto que esses requisitos podem
ser dispensados para as portas nos níveis superiores de acordo com 2.2.1.1 e
2.2.6.

2.2.4 Largura da abertura


2.2.4.1 A largura livre de abertura no pavimento deve ser conforme especificado em
1.1.6.4.5.

2.2.5 Folgas

2.2.5.1 As exigências de 1.1.6.5 devem ser aplicadas para todas as portas, exceto para
portas nos níveis superiores onde folgas maiores são permitidas desde que:

a) Sejam evitados perigo de escoriações, mesmo no evento de sobrepercurso; e

b) Sejam providos/providas de proteção contra a projeção de manípulos de


cadeira de rodas e descanso de pe através da porta.

2.2.6 Soleiras

2.2.6.1 As exigências de 1.1.6.6 devem ser aplicadas.

34
2.2.7 Guiamento das portas

2.2.7.1 As exigências de 1.1.6.7 devem ser aplicadas.

2.2.8 Rampas na entrada do pavimento

2.2.8.1 Onde providas, as exigências de 1.1.6.8 devem ser aplicadas.

2.2.9 Proteção durante a operação da porta

2.2.9.1 As exigências de 1.1.6.8 devem ser aplicadas.

2.2.10 Travamento da porta

2.2.10.1 As exigências de 1.1.6.9 devem ser aplicadas

2.2.11 Destravamento de emergência

2.2.11.1 As exigências de 1.1.6.10devem ser aplicadas.

2.3 Plataforma de elevação


2.3.1 Área do piso interno

2.3.1.1 As exigências de 1.2.1 devem ser aplicadas.

2.3.2 Construção
2.3.2.1 As exigências de 1.2.2 devem ser aplicadas.

2.3.3 Proteção da entrada da plataforma

2.3.3.1 Para impedir o deslocamento


2.3.3.2 Para impedir o rolamento de uma cadeira de rodas para fora, cada plataforma
deve, no lado mais baixo do pavimento, ser provida com uma proteção de acordo
com pelo menos os requisitos especificados abaixo.
a) Plataformas com percurso até 500 mm: uma aba de segurança, ou dispositivo
similar conforme 2.3.3.3 deve ser colocada.

b) Plataformas com percurso entre 500 mm e 2000 mm: uma aba de segurança,
ou dispositivo similar conforme 2.3.3.2, e devem ser colocado uma barreira
conforme 2.3.3.4, travada conforme 2.3.3.4.2.

c) Plataformas com percurso acima de 2000 mm: uma porta deve ser colocada.
Portas devem ter, no mínimo, 1100 mm de altura e devem estar conforme 1.2 e
2.2.1.1.

a. Uma aba de segurança ou dispositivo similar conforme 2.3.3.3 pode


compor a parte mais baixa da proteção da entrada.

2.3.3.3 Aba de segurança

2.3.3.3.1 Toda aba de segurança deve ser sólida, ter uma altura mínima de 100 mm e deve
cobrir a largura total da plataforma.

2.3.3.3.1.1 Ela deve ser ativada pelo movimento da plataforma quando se desloca do
pavimento inferior e deve permanecer positivamente na posição elevada até que a
plataforma retorne ao nível inferior.

35
2.3.3.3.1.2 Deve ser operada positivamente ou ser provida com um contato de segurança que
irá parar o movimento da plataforma dentro de 300 mm do nível inferior se a aba
não alcançar sua posição elevada.

2.3.3.3.1.3 A aba deve ser capaz de resistir ao impacto de uma cadeira de rodas carregada,
sem deformação.

2.3.3.3.1.4 A inclinação e qualquer degrau da aba de segurança devem estar em


conformidade com os requisitos de 1.1.6.8.

2.3.3.4 Barreiras

2.3.3.4.1 As barreiras devem ter uma altura mínima de 1100 mm incluindo, pelo menos, uma
barra intermediária dentro de 300 mm do piso da plataforma.

2.3.3.4.1.1 A barreira deve ser capaz de suportar as forças especificadas em 2.3.3.4.2.

2.3.3.4.2 As barreiras e travas devem ser capazes de resistir à aplicação de uma força de
300 N, agindo em ângulos retos sobre qualquer ponto de uma área de forma
redonda ou quadrada de 5 cm2, sem deformação elástica que exceda 10 mm e
sem nenhuma deformação permanente.

2.3.3.4.3 Em operação normal, não deve ser possível abrir a barreira quando a plataforma
estiver a mais de 50 mm do nível de pavimento apropriado.
2.3.3.4.4 Não deve ser possível à plataforma continuar seu movimento além de 75 mm do
nível de pavimento apropriado com a barreira destravada.

2.3.3.4.4.1 A posição travada deve ser detectada por um dispositivo elétrico de segurança.
2.3.3.4.5 As travas devem continuar a travar eficazmente, mesmo que a barreira ceda.

2.3.3.5 Bordas não acessíveis da plataforma

2.3.3.5.1 Plataformas com percurso até 500 mm

2.3.3.5.1.1 Bordas não acessíveis que não se encontram adjacentes a uma superfície vertical
nivelada em toda a altura devem ter proteções contra rolagem, devendo essas
proteções estar a uma altura mínima de 75 mm acima da superfície da plataforma.

2.3.3.5.2 Plataformas com percurso entre 500 mm e 2000 mm

2.3.3.5.2.1 Bordas não acessíveis que não se encontram adjacentes a uma superfície vertical
nivelada em toda a altura devem ser protegidas, também, por uma barreira fixa
conforme 2.3.3.4.1.

2.3.3.5.3 Plataformas com percurso acima de 2000 mm

2.3.3.5.3.1 Para plataformas que não se encontram adjacentes a uma superfície vertical
nivelada em toda a altura, deve ser usada uma barreira fixa sem furos, devendo
essa barreira estar a uma altura mínima de 1100 mm, sendo capaz de suportar as
forças especificadas em 2.3.3.4.2.
2.3.4 Proteção da superfície inferior

2.3.4.1 Aspectos gerais

36
2.3.4.1.1 Todos os riscos potenciais de aprisionamento, provenientes de qualquer parte da
superfície inferior da plataforma, devem ser eliminados como segue:

a) pelo fechamento do espaço sob a plataforma dentro de uma caixa sem furos
para impedir o acesso; ou

b) pelo envolvimento do espaço sob a plataforma com uma unidade de fole ou


dispositivo similar para impedir o acesso e pela proteção de toda a periferia da
plataforma.

O fole deve ser capaz de resistir à aplicação de uma força de 300 N, agindo em
ângulos retos sobre qualquer ponto de uma área de forma redonda ou quadrada de 5
cm2, sem deformação elástica excedendo ou um máximo de 75 mm ou a distância
para entrar em contato com um componente interno móvel, o que for menor. O
ensaio não deve causar nenhum dano permanente ao fole.

O ensaio deve ser conduzido com a plataforma localizada no nível de pavimento


superior, ou seja, com o fole totalmente estendido. Além do mais, para plataformas
de elevação com um percurso maior do que 1 m, um ensaio deve ser conduzido com
a plataforma deslocada a 1 m do nível do piso acabado; ou

c) com a colocação de uma superfície sensível ao longo de toda a área da


superfície inferior da plataforma.

2.3.4.2 Superfícies ou bordas sensíveis

2.3.4.2.1 A operação de uma borda ou superfície sensível deve iniciar um corte na


alimentação elétrica do motor e freio no sentido no qual a plataforma de elevação
está operando.

2.3.4.2.1.1 Isso se faz através do uso de um contato de segurança ou circuito de segurança.


2.3.4.2.1.2 Quando apropriado, deve ser possível a operação de controles no sentido oposto
ao percurso para permitir que o obstáculo seja removido.

2.3.4.2.1.3 A força média necessária para operar as bordas sensíveis não deve exceder 30 N
quando medida em cada extremo e no ponto médio.

2.3.4.2.1.4 A força média necessária para operar as superfícies sensíveis não deve exceder
aos valores abaixo, quando medida em dois cantos opostos diagonalmente e no
ponto central:

a) 50 N para superfícies com uma área menor ou igual a 0,15 m2, ou

b) 100 N para superfícies com uma área maior do que 0,15 m2,

2.3.4.2.2 O deslocamento desses dispositivos deve ser, no mínimo, a distância de parada da


plataforma.

37
Anexo III – Instruções de Operação, Avisos e
Etiquetas

3.1 Aspectos Gerais

3.1.1 As informações, instruções de operação, etc., listadas de 3.2 a 3.8 devem ser
mostradas.

3.1.2 O texto deve ser legível e rapidamente entendido.

3.1.3 A altura das letras nas legendas deve ser de, no mínimo, 10 mm para letras
maiúsculas e 7 mm para letras minúsculas.

3.1.4 As legendas devem ser escritas em português.

3.1.5 Quando requisitado pela legislação, sinais de segurança apropriados devem ser
usados em associação com avisos importantes.

3.1.6 As etiquetas, etc, contendo as legendas e símbolos devem ser fixadas


positivamente na posição e devem ser de material durável e resistente a rasgos.

3.1.7 Considerações devem ser dadas à necessidade de suprir informações na forma


táctil ou audível quando apropriado.

3.2 Na plataforma

3.2.1 Avisos contendo as informações mínimas indicadas abaixo devem ser exibidos na
plataforma:
a) Carga nominal, em quilogramas, e o número máximo de pessoas que podem
ser transportadas;

b) O nome do fabricante, número de série e ano de instalação.


3.2.2 A função de todos os dispositivos que controlam a operação da plataforma deve
ser identificada.

3.2.3 Os dispositivos de alarme de emergência devem ser na cor amarela e devem ser
identificados por um símbolo na forma de sino.

3.2.4 O dispositivo de parada de emergência deve ser na cor vermelha e deve ser
identificado com a legenda ¨ PARE ¨ .
3.2.5 Quando for colocado um teto em uma plataforma de elevação instalada em uma
caixa enclausurada, uma etiqueta deve alertar que o teto não suporta carga e não
deve ser pisado.

3.3 Em cada entrada

3.3.1 O símbolo internacional de acesso deve ser exibido em cada entrada. A altura do
símbolo deve ser de, no mínimo, 50 mm.

3.4 Nas áreas da máquina

3.4.1 Aviso

38
3.4.1.1 Um aviso contendo a seguinte legenda deve ser exibido no lado de fora das portas
e portas de alçapão, etc, que dão acesso à máquina:

MÁQUINA DO ELEVADOR - PERIGO


Acesso proibido a pessoas estranhas ao serviço

3.4.2 Operação manual de emergência

3.4.2.1 Instruções de operação manual de emergência detalhadas passo a passo devem


ser exibidas dentro da área do maquinário.

3.4.2.2 Uma etiqueta de sentido, como mostra a Figura 3, indicando o sentido de


movimento da plataforma, deve ser fixada em uma posição bem à vista na
máquina, próximo ao volante de giro manual ou no próprio volante.

3.4.2.3 Em plataformas de elevação acionadas hidraulicamente, um aviso contendo a


seguinte legenda deve ser exibido adjacente à válvula de abaixamento manual:
PERIGO
Válvula de abaixamento manual

3.5 No interruptor principal


3.5.1 O interruptor para a alimentação elétrica principal para a plataforma de elevação
deve ser identificado.

3.5.2 Para plataformas de elevação acionadas hidraulicamente, a identificação do


interruptor deve também conter a seguinte legenda:
Desligar somente quando
a plataforma estiver no nível inferior

3.6 No acesso à parte debaixo da plataforma


3.6.1 Adjacente ao ponto de acesso à parte debaixo da plataforma, um aviso contendo
as instruções para uso seguro do dispositivo de bloqueio mecânico deve ser
exibido, por exemplo:
DESLIGAR NO INTERRUPTOR PRINCIPAL
Posicionar o dispositivo de bloqueio mecânico na posição correta antes
de ganhar acesso à parte inferior da plataforma

3.7 Freio de segurança

3.7.1 Quando exigido por regulamentações locais, o freio de segurança deve portar o
símbolo de ensaio de tipo e suas características.

3.8 Alarme
3.8.1 O sinal de alarme deve ser identificado pela seguinte legenda:
ALARME DA PLATAFORMA DE ELEVAÇÃO

3.8.2 Nas áreas em que mais de uma plataforma de elevação estiverem instaladas, o
alarme para cada plataforma deve ser identificado de forma única e individual.

39
Anexo IV – Dispositivos de Operação,
Interruptores e Sensores

RECOMENDAÇÕES

4.1 Dispositivos de operação

4.1.1 É recomendado que a operação da plataforma de elevação seja por meio de botões
de pressão convencionais, joysticks ou dispositivos similares, exceto onde eles forem
inadequados em função da deficiência do usuário.

4.1.2 Em tais casos, a colocação do dispositivo de operação, seja em uma parede,


cadeira de rodas, berloque, etc deve ser tal que a operação acidental pelo usuário
seja minimizada.

4.1.3 Independente do tipo de dispositivos/interruptores de operação usados, um


interruptor de segurança do tipo liga/desliga deve ser instalado na plataforma de
elevação.

4.1.3.1 Dispositivos de parada adicionais, que são interruptores especialmente adaptados


ou controlados remotamente, podem também ser instalados,
4.1.4 É recomendado que os estados de saída dos interruptores de operação sejam
monitorados eletrônica/eletricamente, de tal forma que se uma condição de falha
existir, onde um conjunto de contatos fica mantido fechado por mais do que um
período de tempo pré-determinado, um dispositivo de parada irá impedir qualquer
operação posterior da plataforma até que uma pessoa competente repare a falha.

4.1.4.1 Esse circuito de monitoração pode ser parte de um limitador de tempo de


funcionamento do motor, cuja incorporação é também recomendada.

4.1.4.1.1 Um período pré-determinado sugerido será o tempo necessário para uma viagem
completa em subida à carga nominal mais um máximo de 30 s.

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