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EQUIPE
Coordenação:
Gerente de Gestão de Arquitetura e Engenharia Sérgio Geraldo Linke
Engenheiro Mecânico Fábio Maia Braga
Engenheiro Mecânico Marcelo Costa Ferreira
Engenheiro Mecânico Marcelo Lembi Alves
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Índice
1 Disposições Gerais 1
1.1 OBJETIVO 1
1.2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS 1
2 Projeto 2
2.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS 2
2.2 APRESENTAÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO 6
2.3 DIRETRIZES DE PROJETO 6
3 Materiais e Equipamentos 7
3.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS 7
3.1.1 Prescrições 7
3.1.2 Marcas, Fabricantes e Modelos 7
3.1.3 Considerações energéticas e ambientais 7
3.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS GERAIS NORMATIVAS 7
3.2.1 Especificações Gerais dos Equipamentos a serem fornecidos 7
3.3 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS PARTICULARES 8
3.3.1 Especificações Particulares dos Equipamentos 8
4 Especificações e Instalação das Plataformas Elevatórias 13
4.1 DISPOSIÇÕES GERAIS 13
4.1.1 Deverão ser atendidas as seguintes disposições: 13
4.2 PROJETO DE EXECUÇÃO 14
4.3 RECEBIMENTOS 15
4.3.1 Recebimento Provisório 15
4.3.2 Recebimento Definitivo 15
5 Serviços de Manutenção 17
5.1 MANUTENÇÃO PREVENTIVA 17
5.2 MANUTENÇÃO CORRETIVA 17
6 Ensaios e Exames 18
6.1 PARÂMETROS 18
6.2 ENSAIOS E EXAMES ANTES DA ENTRADA EM FUNCIONAMENTO 18
6.3 ENSAIOS E EXAMES PERIÓDICOS 20
6.4 ENSAIOS E EXAMES APÓS MODIFICAÇÕES IMPORTANTES 20
6 GLOSSÁRIO 21
Anexo I – Orientações para instalação de Plataformas de Elevação em Caixas
Enclausuradas 26
Anexo II – Orientações para instalação de Plataformas de Elevação em Caixas Não
Enclausuradas 33
Anexo III – Instruções de Operação, Avisos e Etiquetas 38
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Anexo IV – Dispositivos de Operação, Interruptores e Sensores 40
iv
1 Disposições Gerais
1.1 Objetivo
Este material visa estabelecer diretrizes técnicas mínimas a serem observadas nas fases de
projeto, aquisição e instalação de plataformas elevatórias com deslocamento vertical limitado a 4
(quatro) metros, visando padronização para aquisição deste equipamento.
• Sem caixa enclausurada e sem penetração no pavimento, com percurso até 2,0 m;
1
2 Projeto
2.1 Considerações Gerais
O projeto de instalações e especificação das plataformas elevatórias deverá obedecer à Norma
ISO 9386-1, assim como as diretrizes e recomendações constantes neste Manual.
Deverá ser compatibilizado com o Projeto Arquitetônico, Elétrico (iluminação, eletrodutos,
eletrocalhas, prumadas, etc.), Civil (tubulações hidráulicas diversas, estruturas, vãos) e de Ar
Condicionado da edificação.
2
A velocidade nominal da plataforma de elevação na direção do percurso deve ser inferior ou igual
a 0,15 m/s.
A carga nominal deve ser superior ou igual a 250 kg. O projeto da plataforma deve ser baseado
em uma carga superior ou igual a 210 kg/m2 de área livre do piso.
O fator de segurança para todas as peças do equipamento deve ser superior ou igual a 1,6
baseado na resistência à deformação e na carga dinâmica máxima. Este fator de segurança tem
como base o aço ou materiais dúcteis equivalentes, para outros materiais deve-se considerar
fatores de segurança superiores.
Os componentes de guias, seus acessórios e junções devem suportar deflexões causadas por
cargas desiguais sem interferir na operação normal.
Para uso externo, os componentes elétricos das plataformas de elevação devem ter grau de
proteção superior, devendo passar por análise específica, caso a caso.
O projeto do motor elétrico e dos dispositivos de contato e de controle deve atender aos requisitos
legais para a supressão de interferências eletromagnéticas. Entretanto, os componentes
necessários para proporcionar o grau adequado de supressão não devem ser usados em
nenhuma parte do circuito em que uma falha possa provocar situações de insegurança.
Trilhos de guia serão disponibilizados para manter e conduzir a plataforma durante todo seu
percurso. Os trilhos de guia devem ser metálicos. Para plataformas de elevação em caixas
enclausuradas, os trilhos de guia devem assegurar que as folgas horizontais entre a superfície
interna da caixa enclausurada e os componentes da plataforma sejam mantidas durante todo o
percurso da plataforma.
Batentes finais mecânicos devem ser instalados quando existir a possibilidade de a plataforma
deslocar-se para além dos extremos do percurso.
3
Se não houver um espaço livre de no mínimo 500 mm sob a plataforma em sua posição mais
baixa, deve-se instalar um dispositivo de bloqueio mecânico posicionado manualmente, ou outro
meio igualmente efetivo, que permita que a plataforma seja mantida mecanicamente em posição
elevada.
Nesse caso, o dispositivo de bloqueio mecânico deve ser operado a partir do lado externo e deve
ser combinado com um interruptor elétrico que, ao detectar a operação do bloqueio mecânico,
impossibilita a operação da plataforma. Esses dispositivos devem ter capacidade de sustentar a
plataforma com sua carga nominal e devem ser claramente sinalizados quanto ao propósito e
posição ideal de sua utilização. O valor de 500 mm é o mínimo; sempre que possível, aconselha-
se um valor de até 900 mm para as folgas.
A plataforma de elevação vertical deve possuir um freio de segurança, cuja função é parar e
manter a plataforma com sua carga nominal, levando em conta as cargas de choque associadas,
exceto quando:
• Quando a plataforma de elevação vertical for conduzida por uma chave de segmento/sem
fim, considerando-se que os segmentos múltiplos inerentes a esse sistema de controle
proporcionam um nível de segurança equivalente ao de uma porca ou interruptor de
segurança.
• Quando a plataforma de elevação vertical for conduzida por uma porca ou fuso giratório
irreversível;
• For acionada por outros tipos de acionadores disponíveis desde que:
O freio de segurança deve ser acoplado a plataforma, exceto nas plataformas de elevação
acionadas por cabo guiado e acionamento de esfera, nas quais o freio de segurança pode ser
instalado remoto a plataforma, respeitadas as limitações normativas.
Quando o freio de segurança for aplicado, nenhum decréscimo na tensão de cabo ou correntes ou
outro mecanismo usado para aplicar o freio de segurança ou o movimento da plataforma no
sentido de descida deve liberá-lo.
O freio de segurança deve ser capaz de parar e sustentar a plataforma, com sua carga nominal,
dentro de uma distância de 150 mm a partir do ponto onde se inicia sua atuação.
O freio de segurança deve ser projetado para prender-se firmemente no trilho guia ou em
elemento equivalente. O meio de prender-se deve ser progressivo como o de um perfil excêntrico
ou mecanismo equivalente.
Eixos, garras, cunhas ou suportes que façam parte de engrenagens de segurança que
permanecem sob tensão durante sua operação devem ser feitos de metal ou material dúctil.
4
A atuação do freio de segurança não deve alterar a inclinação da plataforma em mais de 5º com
relação a horizontal.
O freio de segurança deve ser desarmado mecanicamente por um limitador de velocidade antes
que a plataforma de elevação exceda a velocidade de 0,3 m/s, exceto no caso de elevadores
hidráulicos de ação indireta, em que o freio de segurança pode ser desarmado por um cabo de
segurança que é independente dos meios de suspensão ou pelo afrouxamento ou ruptura do cabo
ou corrente de suspensão.
A liberação do freio de segurança apenas deve ser possível através da elevação da plataforma.
Após sua liberação, o freio de segurança deve permanecer funcional para futura utilização. As
instruções de operação devem incluir a recomendação de que o freio de segurança deve ser
liberado e rearmado por pessoa competente.
Quando o freio de segurança for operado, um dispositivo elétrico ativado por ele deve iniciar
imediatamente a parada e deve impedir que a máquina seja acionada.
Se o limitador de velocidade for acionado por atrito, o sistema de controle deve incluir um conjunto
de circuitos para monitorar a rotação dos meios de acionamento do mesmo durante seu percurso.
Se a rotação cessar, a alimentação para o motor de acionamento e freio deve ser interrompida
dentro de 10 s ou 1 m de percurso. O funcionamento correto deve ser verificado pelo menos uma
vez a cada viagem. A força transmitida ao dispositivo de rotação por atrito deve ser de, pelo
menos, o dobro da força necessária para acionar o freio de segurança.
No caso do acionador ser do tipo porca e fuso, uma segunda porca de segurança sem carga deve
ser colocada para sustentar a carga e operar um contato de segurança nas eventuais falhas da
porca de acionamento, assim como para suportar um grau equivalente de segurança. O contato
de segurança deve operar de forma a remover a energia do motor e freio no caso de falha da
porca de acionamento. Deve ser levada em consideração a necessidade de proteção do contato
de segurança contra os efeitos da poluição e vibração.
A base da plataforma elevatória deve estar nivelada na sua parte superior ao piso rebaixado ou
base nivelada na sua parte inferior ao nível do piso;
Acabamento em pintura eletrostática em cor cinza médio e proteção contra corrosão em todas as
chapas metálicas componentes do equipamento;
Botões de acionamento de alarme e emergência, e botão para possibilitar retorno ao pavimento
numa eventual falta de energia elétrica, botão este com acionamento interno à plataforma
(possibilitando seu acionamento pelo próprio usuário em viagem). O sistema independente
utilizado para retorno em caso de falta de energia (no breaks, baterias, gravidade, etc...) é
considerado incluso no fornecimento.
5
Placas de identificação e capacidade com dizeres convencionais e em Braille;
Qualquer que seja o acionamento, o sistema deverá estar inserido na própria coluna de
sustentação, sendo aceito um invólucro externo com as dimensões máximas de 1,00m x 0,90m x
0,80m (altura x largura x profundidade) adjacente ao equipamento;
Com exceção ao acionamento hidráulico, todos os outros deverão ser energizados nos dois
sentidos do percurso;
Durante a operação normal do equipamento, não deve ser possível a abertura de nenhum dos
acessos dos pavimentos quando a plataforma estiver a mais de 50 mm do nível da soleira da qual
partiu o movimento;
O destravamento dos acessos dos pavimentos somente deverá ser possível com o equipamento
parado e nivelado no piso correspondente;
Garantia
O INSTALADOR deverá entregar à CAIXA o certificado de garantia, bem como o manual de
operação e manutenção do equipamento fornecido pelo fabricante.
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3 Materiais e Equipamentos
3.1 Considerações Gerais
3.1.1 Prescrições
Os materiais para as instalações obedecerão, além da norma citada, ao disposto nos normativos
da CAIXA, inclusive as restrições temporárias ou permanentes, bem como às posturas municipais,
estaduais e federais de cada localidade.
Deve-se atentar para as legislações federais que tratam das plataformas elevatórias.
7
Os requisitos específicos para as plataformas de elevação em caixas enclausuradas devem
obedecer ao item 9 e respectivos subitens da ISO 9386-1;
• dimensões mínimas úteis do piso da base de 0,90 x 1,40 m, revestido com material
antiderrapante;
• a carga nominal da plataforma de elevação deve ser não inferior a 323,40 Kg e não maior
do que 420 Kg. O projeto da plataforma deve ser baseado em uma carga não inferior a 210
Kg/m² da área livre do piso;
8
• elevação suficiente para transpor desníveis até 2,00 m (dois metros);
• dimensões mínimas úteis do piso da base de 0,90 x 1,40 m, revestido com material
antiderrapante;
• a carga nominal da plataforma de elevação deve ser não inferior a 264,60 Kg e não maior
do que 420 Kg. O projeto da plataforma deve ser baseado em uma carga não inferior a 210
Kg/m² da área livre do piso;
• dimensões mínimas úteis do piso da base de 1,10 x 1,40 m, revestido com material
antiderrapante;
• a carga nominal da plataforma de elevação deve ser não inferior a 323,40 Kg e não maior
do que 420 Kg. O projeto da plataforma deve ser baseado em uma carga não inferior a 210
Kg/m² da área livre do piso;
• dimensões mínimas úteis do piso da base de 0,90 x 1,40 m, revestido com material
antiderrapante;
• a carga nominal da plataforma de elevação deve ser não inferior a 264,60 Kg e não maior
do que 420 Kg. O projeto da plataforma deve ser baseado em uma carga não inferior a 210
Kg/m² da área livre do piso;
Plataforma elevatória tipo 6
• comando para 2 (duas) paradas;
9
• elevação suficiente para transpor desníveis até 3,00 m (três metros);
• dimensões mínimas úteis do piso da base de 0,90 x 1,40 m, revestido com material
antiderrapante;
• a carga nominal da plataforma de elevação deve ser não inferior a 264,60 Kg e não maior
do que 420 Kg. O projeto da plataforma deve ser baseado em uma carga não inferior a 210
Kg/m² da área livre do piso;
• dimensões mínimas úteis do piso da base de 1,10 x 1,40 m, revestido com material
antiderrapante;
• a carga nominal da plataforma de elevação deve ser não inferior a 323,40 Kg e não maior
do que 420 Kg. O projeto da plataforma deve ser baseado em uma carga não inferior a 210
Kg/m² da área livre do piso;
Plataforma elevatória tipo 8
• comando para 2 (duas) paradas;
• dimensões mínimas úteis do piso da base de 0,90 x 1,40 m, revestido com material
antiderrapante;
• a carga nominal da plataforma de elevação deve ser não inferior a 264,60 Kg e não maior
do que 420 Kg. O projeto da plataforma deve ser baseado em uma carga não inferior a 210
Kg/m² da área livre do piso;
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• dimensões mínimas úteis do piso da base de 0,90 x 1,40 m, revestido com material
antiderrapante;
• a carga nominal da plataforma de elevação deve ser não inferior a 264,60 Kg e não maior
do que 420 Kg. O projeto da plataforma deve ser baseado em uma carga não inferior a 210
Kg/m² da área livre do piso;
• dimensões mínimas úteis do piso da base de 1,10 x 1,40 m, revestido com material
antiderrapante;
• a carga nominal da plataforma de elevação deve ser não inferior a 323,40 Kg e não maior
do que 420 Kg. O projeto da plataforma deve ser baseado em uma carga não inferior a 210
Kg/m² da área livre do piso;
• dimensões mínimas úteis do piso da base de 0,90 x 1,40 m, revestido com material
antiderrapante;
• a carga nominal da plataforma de elevação deve ser não inferior a 264,60 Kg e não maior
do que 420 Kg. O projeto da plataforma deve ser baseado em uma carga não inferior a 210
Kg/m² da área livre do piso;
• dimensões mínimas úteis do piso da base de 1,10 x 1,40 m, revestido com material
antiderrapante;
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• a carga nominal da plataforma de elevação deve ser não inferior a 323,40 Kg e não maior
do que 420 Kg. O projeto da plataforma deve ser baseado em uma carga não inferior a 210
Kg/m² da área livre do piso;
• dimensões mínimas úteis do piso da base de 0,90 x 1,40 m, revestido com material
antiderrapante;
• a carga nominal da plataforma de elevação deve ser não inferior a 264,60 Kg e não maior
do que 420 Kg. O projeto da plataforma deve ser baseado em uma carga não inferior a 210
Kg/m² da área livre do piso;
Plataforma elevatória tipo 14
• comando para 3 (três) paradas;
• a carga nominal da plataforma de elevação deve ser não inferior a 323,40 Kg e não maior
do que 420 Kg. O projeto da plataforma deve ser baseado em uma carga não inferior a 210
Kg/m² da área livre do piso;
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4 Especificações e Instalação das Plataformas
Elevatórias
4.1 Disposições Gerais
A execução das instalações deverá atender ao contido nas especificações de projetos e
tecnologia de materiais e equipamentos integrantes deste manual, às prescrições dos fabricantes
dos materiais e equipamentos, bem como às especificações e detalhamentos dos projetos
específicos.
4.1.1 Deverão ser atendidas as seguintes disposições:
Execução dos serviços por pessoal credenciado pelo fabricante das plataformas elevatórias.
Fornecimento dos detalhes dos serviços que, embora eventualmente executados por terceiros,
sejam pertinentes à instalação.
Transporte horizontal e vertical, dentro e fora da obra, de todos os componentes das instalações.
Fornecimento dos equipamentos embalados de fábrica, sobre base especial para transporte
(compatível com o peso e o volume da carga), conforme especificações de projeto, novos e em
perfeitas condições.
Igual procedimento deverá ser dispensado aos serviços executados “em campo” pelo instalador.
Para as lajes em balanço, seu seccionamento torna-se proibitivo sem a criação de novos vínculos
estruturais (criteriosa verificação da estabilidade resultante).
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O projeto para a rede de alimentação elétrica motora da plataforma deverá prever a sua
alimentação trifásica de 220/380 V, aterrada.
O enclausuramento, para os casos em que o desnível for maior do que 2,00 m, ou houver
transposição de laje ou mezanino, ficará a cargo da Contratante, a fim de propiciar ao projetista da
Unidade um perfeito acabamento, em acordo com o prédio.
Obs.: este fechamento poderá ser executado em vidro laminado, alvenaria ou outro material a ser
escolhido, sempre consultando o fornecedor habilitado para o item de fornecimento.
A aposição ou não do “de acordo”, com ou sem ressalvas, no projeto de execução, após a
apreciação do mesmo por parte da CAIXA, não eximirá o INSTALADOR de suas
responsabilidades técnicas e civis, nem tampouco alterará sua obrigação quanto ao fornecimento
dos equipamentos e materiais e quanto à execução de todos os serviços da instalação completa.
O INSTALADOR deverá fornecer ao final da obra o “as-built”, que deverá ser aprovado pela
CAIXA, mediante a sua assinatura sob carimbo.
As dimensões para as folgas na instalação das plataformas elevatórias com caixa enclausurada
são as apontadas na Tabela seguinte:
Descrição Dimensões [mm]
Distância entre o fechamento e as
20
bordas da plataforma
Distância entre o corrimão e as
80
superfícies
Altura do guarda-pé Zona de destravamento + 25
Altura do corrimão 900 e 1100
As dimensões para as folgas na instalação das plataformas elevatórias com caixa não
enclausurada são as apontadas na Tabela seguinte:
Descrição Dimensões [mm]
Distância entre fechamento e bordas
20
da Plataforma
Distância entre corrimão e
80
superfícies
Distância entre partes móveis e 400
14
superfície não adjacente se não
contínua e vertical
Distância entre partes móveis e
superfície adjacente se não 120
contínua, vertical e lisa
Altura do guarda-pé Zona de destravamento + 25
Altura do corrimão 900 1100
Altura da barreira 1100
Barra intermediária 300
Altura da aba de segurança 100
Altura da proteção contra rolagem 75
4.3 Recebimentos
4.3.1 Recebimento Provisório
Cumpridas todas as etapas contratadas e estando a instalação em pleno funcionamento, será
formalizado o Termo de Recebimento Provisório da Obra, em documento de 3 vias, em até 30
(trinta) dias após a comunicação de conclusão da instalação por parte da Contratada.
A partir dessa data se passará a contar o prazo de garantia dos materiais, equipamentos e
serviços fornecidos, desde que entregue diretamente à FISCALIZAÇAO a documentação técnica
da obra.
As etiquetas, avisos e instruções de operação devem seguir o prescrito no item 13 da ISO 9386-1,
sendo exigido seu cumprimento para a formalização do recebimento provisório.
4.3.2 Recebimento Definitivo
15
O Termo de Recebimento Definitivo da instalação contratada será lavrado em até 90 dias após o
final do prazo da garantia integral.
Será lavrado em documento de 3 vias, e desde que tenham sido regularizadas todas as
pendências apontadas pela FISCALIZAÇAO em razão de defeitos ou imperfeições verificados em
qualquer elemento das obras e serviços contratados, bem como tenham sido solucionadas todas
as reclamações porventura feitas quanto à falta de pagamento a empregados, fornecedores de
materiais e prestadores de serviços envolvidos na instalação.
16
5 Serviços de Manutenção
5.1 Manutenção Preventiva
As visitas devem ser realizadas, no mínimo, uma vez a cada mês, com a finalidade de realizar
regulagens evitando o desgaste prematuro das peças.
Os prazos para atendimento aos chamados para assistência técnica são os da tabela a seguir e
são contados a partir do momento do chamado até o comparecimento da equipe técnica do
Contratado ao local da instalação.
PRAZOS DE ATENDIMENTO AOS CHAMADOS
PRAZOS MÁXIMOS DE
PRIORIDADE TIPOS DE OCORRÊNCIAS
ATENDIMENTO
Ocorrências que impedem o funcionamento da
I NÍVEL DUAS HORAS máquina ou que acarretam o risco iminente de
impedimento total.
Ocorrências que comprometem parcialmente o
II NÍVEL QUATRO HORAS funcionamento da máquina, e que poderão vir a
agravar em um curto espaço de tempo.
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6 Ensaios e Exames
6.1 Parâmetros
Após o término da instalação e anterior à colocação em operação, as plataformas de elevação
devem ser sujeitas a um exame e ensaio completos, conduzidos por uma pessoa qualificada em
nome do fabricante ou seus agentes de acordo com 6.2.
Deve ser fornecido um certificado de ensaio e exame que declare, no mínimo, todas as
informações e resultados de todas as verificações, tanto feitas no local como fora dele, listadas
em 6.2.
A plataforma de elevação deve ser sujeita a ensaios elétricos por instrumentos, como segue.
Uma tensão C.C. de não menos que duas vezes a tensão de operação (valor r.m.s. de uma
alimentação C.A.), deve ser aplicada para a medida de resistência de isolação, exceto que para
ensaios em circuitos de baixa tensão, a tensão de ensaio não precisa exceder 500 V C.C.
A resistência de isolação entre condutores e entre condutores e terra deve ser maior do que 1000
/V com um mínimo de:
• Obs.: eletrônicas de controle que não fazem parte de circuitos de segurança ou do motor
de acionamento podem ser desconectados durante este ensaio.
Ao aplicar uma tensão de ensaio de não mais do que 40 V, a resistência entre qualquer parte
metálica acessível e o terminal principal de terra (ou massa em circuitos isolados) não deve
exceder 0.5 . Como uma alternativa ao descrito acima, verificar se o disjuntor ou fusível que
protege o circuito de segurança irá desarmar ou queimar se o circuito de segurança for aterrado
na plataforma e em cada extremidade da guia.
Devem ser executados ensaios para verificar a velocidade de acionamento correta do limitador de
velocidade (ou, em sistemas hidráulicos, a válvula de ruptura) e o correto funcionamento do freio
de segurança à carga e velocidade nominais.
Esses ensaios podem ser executados fora do local de instalação. Se o ensaio do freio de
segurança for executado fora do local de instalação, um ensaio funcional adicional no freio de
segurança deve ser executado no local de instalação, porém, deve ser executado a plena carga.
Cópias de todos os certificados após o ensaio, entrega, inspeção ou operação devem ser retidas
em arquivo pelo fornecedor por um período de, pelo menos, 10 anos devem estar disponíveis ao
comprador ou seu representante quando solicitadas.
18
As inspeções devem ser executadas antes que a plataforma de elevação vertical entre em
funcionamento e determinar se:
NOTA: A medida da corrente de funcionamento e distância de parada a carga total pode ser
conduzida fora da instalação.
19
6.3 Ensaios e exames periódicos
A plataforma de elevação deve ser completamente inspecionada num prazo de 6 meses após ser
posta em operação ou do término de modificações importantes e após isso, em intervalos não
excedendo 12 meses, com uma atenção em particular sendo dada a efetividade das seguintes
características, sobre as quais um relatório deve ser preparado:
• Dispositivos de intertravamento;
• Continuidade do aterramento;
• Freio de segurança;
Um relatório da inspeção acima deve ser preparado, uma cópia do qual deve ser entregue ao
comprador ou seu representante e uma cópia do qual deve ser retida pela autoridade
examinadora.
Se qualquer defeito que afete a segurança for comunicado e o reparo imediato for necessário, a
plataforma de elevação deve ser colocada fora de serviço e o usuário informado.
• Mudança da plataforma;
• Mudança do percurso;
20
6 Glossário
Acesso restrito
Acionador
Termo genérico que abrange os vários arranjos de unidades acionadoras eletromecânicas que
fazem com que a plataforma se mova sob a ação de energia elétrica.
Barreira
Borda sensível
Dispositivo de segurança preso a qualquer borda da plataforma para proteger o usuário contra o
perigo de aprisionamento, escoriações ou esmagamento.
Caixa
Caixa enclausurada
Caixa na qual o espaço é completamente limitado pelo fundo do poço e um invólucro sólido (não
necessariamente um teto) e/ou portas de pavimento atingindo uma altura acima da posição mais
alta do invólucro da plataforma.
Caixa não enclausurada
Carga nominal
Carga para a qual o equipamento foi projetado a suportar e com a qual o fornecedor garante uma
operação segura.
Chave de afrouxamento de cabo/corrente
Chave terminal
21
Ciclo de serviço
Número de viagens que a plataforma de elevação vertical deve executar em determinado período
de tempo.
Circuito de segurança
Circuito elétrico ou eletrônico que foi submetido à análise de falha para confirmar um grau de
segurança equivalente a um contato de segurança.
Contato de segurança
Contato no qual a separação dos elementos disjuntores á feita por meio positivo.
Controlador
Conjunto de contatores, relés e/ou outros componentes elétricos que controlam a movimentação
da plataforma de elevação.
Correia dentada
Correia flexível contínua com dentes moldados em uma de suas superfícies e projetada para se
encaixar a dentes especialmente usinados ou moldados a rodas acopladas a diferentes eixos de
forma a prover a transmissão entre os dois.
Corrente
Corrente de transmissão simplex ou duplex que, se usada como parte do sistema acionador, ou
transmite movimento rotativo de um eixo a outro ou transmite movimento diretamente à
plataforma.
Corrente guiada
Corrente que pode ser fixa ou móvel e que é completamente guiada em toda sua extensão de
forma que possa transmitir uma carga tanto comprimida quanto tensionada.
Cremalheira
Barra com dentes especialmente modelados que, engrenados a um pinhão, proporcionam
acionamento positivo para converter movimento rotativo em movimento linear.
Dispositivo que, ao ser colocado na posição, garante um espaço mínimo de segurança abaixo da
plataforma para trabalhos de manutenção e inspeção.
Espaço da máquina
O espaço no qual é colocada a unidade acionadora e/ou equipamentos associados.
Fator de segurança
Freio
22
Mecanismo eletromecânico empregado para manter a plataforma de elevação vertical em posição
correta e/ou para trazê-la ao repouso suavemente.
Freio de segurança
Dispositivo mecânico para parar e manter a plataforma estacionada sobre as guias no caso de
excesso de velocidade no sentido descendente ou quebra da suspensão.
Fuso acionador
Componente acionador roscado externamente que age em conjunto com uma porca de
acionamento.
Interruptor de segurança
Limitador de velocidade
Pavimento
O nível definido para ser servido pela plataforma de elevação, com espaço suficiente para permitir
a manobra, embarque e desembarque de um usuário em uma cadeira de rodas, quando for o
caso.
Percurso
Pessoa competente
Uma pessoa que, por meio de treinamento, é capacitada a avaliar tecnicamente a segurança e o
funcionamento da plataforma de elevação.
Pinhão
Roda com dentes fresados especialmente projetados para engrenar com os de outras rodas
dentadas ou cremalheiras, usados para transmitir movimento relativo.
Plataforma
Estrutura plana e substancialmente horizontal que faz parte da plataforma de elevação vertical e
que sustenta um usuário ou usuários.
Plataforma de elevação
Dispositivo instalado permanentemente que serve níveis fixos de pavimentos, composta de uma
plataforma guiada cujas dimensões e forma de construção permitam o acesso de passageiro (s)
com dificuldades, com ou sem cadeira (s) de rodas.
23
Plataforma de elevação vertical na qual a força de elevação é derivada de um motor elétrico que
aciona uma bomba que transmite fluido hidráulico a um pistão.
Porca de acionamento
Componente anular de rosca interna que age em conjunto com um fuso para produzir o
movimento linear da plataforma.
Porca de segurança
Componente anular roscado internamente, utilizado em conjunto com um (a) porca / fuso
acionador (a), colocado de forma que não sustente a carga, mas que possa fazê-lo quando
ocorrer falha nas roscas da porca de acionamento principal.
Máxima pressão do sistema hidráulico para quando a plataforma de elevação estiver com sua
carga nominal em repouso.
Protetor de pé
Componente vertical liso que se estende para baixo da soleira do pavimento ou da entrada da
plataforma.
Relé contator
Roda provida de dentes fresados especialmente projetados para engrenar em uma corrente.
Seguimento
Sistema acionador que, sob condições e movimento livre com o freio aberto, não permite aumento
da velocidade da plataforma de elevação.
NOTA: O sistema não permite que a plataforma inicie um deslocamento a partir de uma posição
de repouso com o freio aberto. Todos os outros sistemas não são auto-sustentáveis.
Superfície sensível
Dispositivo de segurança com efeito semelhante ao da borda sensível, mas disposto de maneira a
proteger uma superfície inteira, como a parte inferior de uma plataforma ou outras áreas extensas.
Trilhos de guia
Unidade acionadora
Conjunto completo que compreende um motor elétrico, freio e trem de engrenagens que produz o
esforço de tração e de frenagem que controlam o movimento da plataforma de elevação.
24
EXEMPLO: Um fuso rotativo engrenado a uma porca fixa ou vice-versa.
Usuário
Válvula que limita a pressão do fluido a um determinado valor por meio de escape.
Válvula de queda
Válvula projetada para fechar automaticamente quando a queda de pressão do fluído na válvula,
devido a um aumento de fluxo em direção pré-determinada, exceder uma quantia pré-
estabelecida.
Velocidade nominal
Movimento da plataforma entre dois níveis quaisquer e que incorpora uma partida e uma parada.
Zona de destravamento
Zona que se estende acima e abaixo de um pavimento, na qual o piso da plataforma deve estar
posicionado para permitir o destravamento da porta de pavimento, rampa ou barreira apropriado.
25
Anexo I – Orientações para instalação de
Plataformas de Elevação em Caixas
Enclausuradas
1 Caixas Enclausuradas
1.1.1.1 Se for possível o acesso abaixo da plataforma, o fundo do poço deve resistir a uma
carga mínima de 250 kg/m2.
1.1.3.1 Cada parede do fechamento deve formar uma superfície vertical lisa e contínua e
deve ser composta de elementos rígidos.
1.1.3.2 Furos nas superfícies internas das paredes de fechamento ou sua projeção não
devem exceder 5 mm e as projeções que excedem 1,5 mm devem ser chanfradas
a, pelo menos, 15º com a vertical, conforme Figura 1.
Figura 1
1.1.3.3 As paredes de fechamento devem suportar a aplicação de uma força de 300 N,
agindo em ângulos retos sobre qualquer ponto de uma área de forma redonda ou
quadrada de 5 cm2, sem deformação elástica excedendo 10 mm e sem qualquer
deformação permanente.
26
1.1.3.4 Sujeito a regulamentações locais, o fechamento deve se estender a uma altura de,
no mínimo, 1,1 m acima do nível do piso do pavimento superior.
1.1.3.5 Qualquer abertura vertical para propósitos operacionais não deve apresentar
perigo de corte ou esmagamento.
27
1.1.4.4 A distância horizontal entre as bordas da plataforma e o fechamento ou entre a
plataforma e as soleiras deve ser de, no mínimo, 20 mm.
1.1.5.2 Alçapões e portas de inspeção devem ser abertos pelo lado de fora com a ajuda de
uma chave ou ferramenta especial.
1.1.5.3.1 Para esse propósito, dispositivos elétricos de segurança devem ser empregados.
Tabela 3 - Painéis de vidro a serem usados em portas de eixo vertical
d) requerem uma força para serem abertas que não seja maior do que 40 N no
puxador; e
28
1.1.6.2 Resistência das portas de pavimento
1.1.6.2.1 As portas de pavimento, com suas travas, devem ser capazes de suportar a
aplicação de uma força de 300 N, agindo em ângulos retos sobre qualquer ponto
de uma área de forma redonda ou quadrada de 5 cm2, sem deformação elástica
excedendo 10 mm e sem qualquer deformação permanente.
1.1.6.2.2 As portas de pavimento, com suas travas, devem operar satisfatoriamente após
esse teste.
1.1.6.2.2.1 Sob a aplicação da força definida acima e no caso de plataformas de elevação sem
portas, a deformação elástica da porta de pavimento no sentido do interior da caixa
não deve exceder 5 mm.
1.1.6.2.2.2 Sob a aplicação de uma força manual (sem uma ferramenta) de 150 N no ponto
mais desfavorável, no sentido da abertura de portas corrediças horizontais, as
folgas não devem exceder 30 mm.
1.1.6.3.2.1 A altura das portas de pavimento que protegem a entrada da caixa nos níveis
inferiores e intermediários deve corresponder a altura total da entrada ou estender
à borda superior do fechamento da caixa, o que for menor.
1.1.6.4.1.1 A parte interna das portas de pavimento deve formar uma superfície vertical lisa,
rígida e contínua.
1.1.6.4.2 Alinhamento
1.1.6.4.2.1 A superfície interna das portas de pavimento deve formar um plano contínuo com a
superfície interna da caixa.
1.1.6.4.3 Projeções
1.1.6.4.3.1 Qualquer projeção da superfície interna das portas de pavimento deve estar
conforme 1.1.3.5
29
1.1.6.4.4 Envidraçamento
1.1.6.4.4.1 Todos os materiais para envidraçamento usados nas portas de pavimento devem
estar conforme 1.1.3.6.
1.1.6.4.5.1 A largura livre da entrada das portas de pavimento deve ser conforme especificado
em 1.1.4.3.
1.1.6.5 Folgas
1.1.6.6 Soleiras
1.1.6.6.1 A entrada deve ser provida de uma soleira ou rampa, de resistência suficiente para
suportar a passagem de cargas nominais à plataforma.
1.1.6.8.1 O esforço necessário para resistir ao movimento de uma porta automática não
deve exceder 150 N, como medido na borda de condução.
1.1.6.8.2 A energia cinética de qualquer porta automática e dos elementos mecânicos que
estão rigidamente conectados a ela, calculados ou medidos na velocidade média
de fechamento, não deve exceder 10 J.
1.1.6.9.1 Durante operação normal, não deve ser possível abrir a porta de pavimento
quando a plataforma estiver a mais de 50 mm do nível da soleira dessa porta.
1.1.6.9.2 A plataforma de elevação não deve entrar ou permanecer em movimento com uma
porta de pavimento aberta. A posição fechada deve ser detectada por um
dispositivo elétrico de segurança.
1.1.6.9.3 Não deve ser possível fazer com que a plataforma de elevação parta ou continue
em movimento com uma porta de pavimento destravada quando a plataforma
estiver a mais de 50 mm do nível da soleira dessa porta.
1.1.6.9.3.1 Isso pode ser alcançado por meio de um contato de segurança que conecta o
contato de travamento dentro da zona de destravamento.
30
1.1.6.9.4 A conexão entre um dos elementos de contato que abre o circuito e o dispositivo
que trava mecanicamente deve ser positiva e à prova de falhas, mas ajustável, se
necessário.
1.1.6.9.6 O engate dos elementos de travamento deve ser feito de forma que a força
empregada no sentido de abertura da porta não diminui a eficácia do travamento.
1.1.6.9.7 A trava deve resistir, sem deformação permanente, a uma força mínima de 3000 N
para travas de porta de eixo vertical e 1000 N para travas de portas de correr, no
elemento de travamento no nível da trava e no sentido de abertura da porta.
1.1.6.9.8 Travas em portas de eixo vertical devem ser localizadas na borda de fechamento
da porta, ou próximas a ela, e devem manter o travamento eficazmente caso a
porta ceda.
1.1.6.10.1 Deve ser possível destravar as portas de pavimento superior e inferior pelo lado de
fora com o auxílio de uma chave ou ferramenta especial como a que se adapta ao
triângulo de destravamento.
1.2.1.1 A área livre para carregamento da plataforma, excluindo corrimãos, não deve
exceder 2 m2.
1.2.1.2 As dimensões planas do piso da plataforma devem obedecer aos valores da tabela
seguinte.
1.2.2 Construção
31
1.2.2.2 Quando os mecanismos de acionamento, guia e elevação apresentarem perigos
nos lados da plataforma, esses mecanismos devem ser guardados de forma a
proteger os usuários, sendo as proteções lisas, rígidas e contínuas.
1.2.2.3.1 O teto da plataforma não deve suportar cargas e deve ser removível para permitir
acesso para manutenção.
1.2.2.3.2 Etiquetas com avisos para não pisar no teto devem ser colocadas.
a) dispositivos de operação;
1.2.2.6 Um corrimão fácil de agarrar, localizado entre 900 mm e 1100 mm acima do nível
do piso da plataforma deve ser colocado em pelo menos uma lateral que não seja
a de entrada da plataforma.
1.2.2.7 Um guarda-pé, que se estende por toda a largura da entrada do pavimento a que
ele faz face, deve ser colocado abaixo de cada soleira da plataforma. As
dimensões verticais do guarda-pé devem ser pelo menos 25 mm mais longas do
que a zona de destravamento.
1.2.2.8 Para reduzir o risco de uma mão ficar presa durante a viagem, se elementos da
plataforma de elevação que podem ser usados como corrimãos estiverem mais
próximos do que 80 mm da porta de pavimento ou fechamento da caixa, suas
superfícies superiores devem ser equipadas com bordas sensíveis ou dispositivos
similares.
32
Anexo II – Orientações para instalação de
Plataformas de Elevação em Caixas Não
Enclausuradas
2.1.3.1.1.1 Além do mais, objetos que estiverem a 120 mm ou menos de qualquer parte da
plataforma devem ter superfícies lisas dentro dos limites dados na figura
apresentada em 1.1.3.2.
2.1.3.1.1.2 Cada lado que não seja de entrada e adjacente a uma superfície vertical nivelada
em toda a altura, se protegido por uma barreira, deve estar dentro de 20 mm da
superfície vertical contínua.
2.1.3.4.2 Esse fechamento parcial deve se estender por toda a largura ou comprimento da
plataforma e o maior dentre:
2.1.3.5 Fendas
33
2.1.3.6.1 As exigências de 1.1.3.6 devem ser aplicadas.
2.1.4.1 As entradas da caixa nos níveis dos pavimentos que se encontram a mais de 500
mm acima do pavimento mais baixo devem ser protegidas por portas (ver 2.2).
2.2.1.1 Onde montadas, as portas nos níveis mais altos devem estar em conformidade
com 1.2.1, exceto que elas não necessitam ser sem furos desde que:
2.2.1.3 Portas, barreiras ou fechamentos não são exigidos nos níveis inferiores.
2.2.1.4 Sujeito a regulamentações locais, onde instaladas, as portas não devem exceder
1100 mm de altura.
2.2.3.1 As exigências de 1.1.6.1 devem ser aplicadas, exceto que esses requisitos podem
ser dispensados para as portas nos níveis superiores de acordo com 2.2.1.1 e
2.2.6.
2.2.5 Folgas
2.2.5.1 As exigências de 1.1.6.5 devem ser aplicadas para todas as portas, exceto para
portas nos níveis superiores onde folgas maiores são permitidas desde que:
2.2.6 Soleiras
34
2.2.7 Guiamento das portas
2.3.2 Construção
2.3.2.1 As exigências de 1.2.2 devem ser aplicadas.
b) Plataformas com percurso entre 500 mm e 2000 mm: uma aba de segurança,
ou dispositivo similar conforme 2.3.3.2, e devem ser colocado uma barreira
conforme 2.3.3.4, travada conforme 2.3.3.4.2.
c) Plataformas com percurso acima de 2000 mm: uma porta deve ser colocada.
Portas devem ter, no mínimo, 1100 mm de altura e devem estar conforme 1.2 e
2.2.1.1.
2.3.3.3.1 Toda aba de segurança deve ser sólida, ter uma altura mínima de 100 mm e deve
cobrir a largura total da plataforma.
2.3.3.3.1.1 Ela deve ser ativada pelo movimento da plataforma quando se desloca do
pavimento inferior e deve permanecer positivamente na posição elevada até que a
plataforma retorne ao nível inferior.
35
2.3.3.3.1.2 Deve ser operada positivamente ou ser provida com um contato de segurança que
irá parar o movimento da plataforma dentro de 300 mm do nível inferior se a aba
não alcançar sua posição elevada.
2.3.3.3.1.3 A aba deve ser capaz de resistir ao impacto de uma cadeira de rodas carregada,
sem deformação.
2.3.3.4 Barreiras
2.3.3.4.1 As barreiras devem ter uma altura mínima de 1100 mm incluindo, pelo menos, uma
barra intermediária dentro de 300 mm do piso da plataforma.
2.3.3.4.2 As barreiras e travas devem ser capazes de resistir à aplicação de uma força de
300 N, agindo em ângulos retos sobre qualquer ponto de uma área de forma
redonda ou quadrada de 5 cm2, sem deformação elástica que exceda 10 mm e
sem nenhuma deformação permanente.
2.3.3.4.3 Em operação normal, não deve ser possível abrir a barreira quando a plataforma
estiver a mais de 50 mm do nível de pavimento apropriado.
2.3.3.4.4 Não deve ser possível à plataforma continuar seu movimento além de 75 mm do
nível de pavimento apropriado com a barreira destravada.
2.3.3.4.4.1 A posição travada deve ser detectada por um dispositivo elétrico de segurança.
2.3.3.4.5 As travas devem continuar a travar eficazmente, mesmo que a barreira ceda.
2.3.3.5.1.1 Bordas não acessíveis que não se encontram adjacentes a uma superfície vertical
nivelada em toda a altura devem ter proteções contra rolagem, devendo essas
proteções estar a uma altura mínima de 75 mm acima da superfície da plataforma.
2.3.3.5.2.1 Bordas não acessíveis que não se encontram adjacentes a uma superfície vertical
nivelada em toda a altura devem ser protegidas, também, por uma barreira fixa
conforme 2.3.3.4.1.
2.3.3.5.3.1 Para plataformas que não se encontram adjacentes a uma superfície vertical
nivelada em toda a altura, deve ser usada uma barreira fixa sem furos, devendo
essa barreira estar a uma altura mínima de 1100 mm, sendo capaz de suportar as
forças especificadas em 2.3.3.4.2.
2.3.4 Proteção da superfície inferior
36
2.3.4.1.1 Todos os riscos potenciais de aprisionamento, provenientes de qualquer parte da
superfície inferior da plataforma, devem ser eliminados como segue:
a) pelo fechamento do espaço sob a plataforma dentro de uma caixa sem furos
para impedir o acesso; ou
O fole deve ser capaz de resistir à aplicação de uma força de 300 N, agindo em
ângulos retos sobre qualquer ponto de uma área de forma redonda ou quadrada de 5
cm2, sem deformação elástica excedendo ou um máximo de 75 mm ou a distância
para entrar em contato com um componente interno móvel, o que for menor. O
ensaio não deve causar nenhum dano permanente ao fole.
2.3.4.2.1.3 A força média necessária para operar as bordas sensíveis não deve exceder 30 N
quando medida em cada extremo e no ponto médio.
2.3.4.2.1.4 A força média necessária para operar as superfícies sensíveis não deve exceder
aos valores abaixo, quando medida em dois cantos opostos diagonalmente e no
ponto central:
b) 100 N para superfícies com uma área maior do que 0,15 m2,
37
Anexo III – Instruções de Operação, Avisos e
Etiquetas
3.1.1 As informações, instruções de operação, etc., listadas de 3.2 a 3.8 devem ser
mostradas.
3.1.3 A altura das letras nas legendas deve ser de, no mínimo, 10 mm para letras
maiúsculas e 7 mm para letras minúsculas.
3.1.5 Quando requisitado pela legislação, sinais de segurança apropriados devem ser
usados em associação com avisos importantes.
3.2 Na plataforma
3.2.1 Avisos contendo as informações mínimas indicadas abaixo devem ser exibidos na
plataforma:
a) Carga nominal, em quilogramas, e o número máximo de pessoas que podem
ser transportadas;
3.2.3 Os dispositivos de alarme de emergência devem ser na cor amarela e devem ser
identificados por um símbolo na forma de sino.
3.2.4 O dispositivo de parada de emergência deve ser na cor vermelha e deve ser
identificado com a legenda ¨ PARE ¨ .
3.2.5 Quando for colocado um teto em uma plataforma de elevação instalada em uma
caixa enclausurada, uma etiqueta deve alertar que o teto não suporta carga e não
deve ser pisado.
3.3.1 O símbolo internacional de acesso deve ser exibido em cada entrada. A altura do
símbolo deve ser de, no mínimo, 50 mm.
3.4.1 Aviso
38
3.4.1.1 Um aviso contendo a seguinte legenda deve ser exibido no lado de fora das portas
e portas de alçapão, etc, que dão acesso à máquina:
3.7.1 Quando exigido por regulamentações locais, o freio de segurança deve portar o
símbolo de ensaio de tipo e suas características.
3.8 Alarme
3.8.1 O sinal de alarme deve ser identificado pela seguinte legenda:
ALARME DA PLATAFORMA DE ELEVAÇÃO
3.8.2 Nas áreas em que mais de uma plataforma de elevação estiverem instaladas, o
alarme para cada plataforma deve ser identificado de forma única e individual.
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Anexo IV – Dispositivos de Operação,
Interruptores e Sensores
RECOMENDAÇÕES
4.1.1 É recomendado que a operação da plataforma de elevação seja por meio de botões
de pressão convencionais, joysticks ou dispositivos similares, exceto onde eles forem
inadequados em função da deficiência do usuário.
4.1.4.1.1 Um período pré-determinado sugerido será o tempo necessário para uma viagem
completa em subida à carga nominal mais um máximo de 30 s.
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