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-2~
versos pontos de utilizaç5o localizadas em cozinhas, banheiras ,
etc.
Aguecimenta central: quando um Única conjunto de aque-
cimento alimenta as unidades residenciais de um edifÍcio. Geral-
mente esse conjunto de aquecimento é instalada na térreo ou sub-
solo do edifício , de onde parte(u)a(s) canalizaçãa(Ões) que di~
tribui (em)a água quente .para as_pontos de utilização localiza-
das nas diversos apartamentos.
Mesma em pr~dias de apartamen~os, o projetista deus
estudar a viabilidade da emprego de cada uma das alternativas /
possfveis (sistema ~ndiuidual 1 centra1 privado, central, ou mes-
mo misto) para que seja determinada a melhor solução. Não é co~
reto partir-se da idéia pré~estabelecida que o aquecimento cen-
p . ~
2 - TIPOS DE AQUECEDORES
. ~
-3-
o 0,99987 40 0,992
4 1,00000 50 0,988
5 0,99999 60 0,983
10 0,99973 70 0,978
15 0,99913 80 0,972
20 0,99823 90 0,965
30 0,99567 100 o, 958 I
I
~
título de exemplo, sio apresentadas as Figuras l e
2, que mostram instalaç5es de aquecimento e armazenamento de
água quente bastante rudimentares, mas, muito elucidativas, com
relaçio ao funcionamento de aquecedores mais complmxos.
Na Figura 2, a ~gua presente no sistema est~ sujeita
a uma pressio superior ~ pressio atmosf~rica, o que faz com que
a NB-128, denomine-o de aquecedor de pressia. O aquecedor mos
trada na Figura 1, é um tipo de aquecedor livre.
"
Em ambas os casos, a agua aquecida na serpentina, tem
sua densidade diminuÍda, em relação à densidade da água que en-
tra na canalização de descida, fazendo com que ela apresente te~
d~ncia de subir pela outra canalizaçãoo Mesmo que não haja en -
trada de água fria, no reservatório, ocorrerá a recirculação con
tínua entre a água do reservatÓrio e a água presente na serpen-
tina. Para bom funcionamento, portaAto, a extremidade da canali
zação de descida da água deverá sempre estar localizada em ní-
vel inferior à extremidade da canalização de subida e, a canali
zaçno de saÍda de água quente deverá ser instalada como deriva-
ção da canalização de subida (ver Figura 1) ou na parte superfur
do reservatÓrio (ver Figura 2).
(
li! ESPIRO
TORNEIRA
ÁGUA FRIA
OiiiOIA
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ENTRADA DE
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,
CHAII41NE
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SERPENTINA
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F O G A O
...
Os dois aquecedores mostrados sao de aquecimento dire
to, isto é, o aquecimento, é obtido pelo contato imediato da
,
fonte de calor com a agua. A Figura 3, mostra um tipo.de aquec~
dor a gás, que também pode ser classificado como sendo de aque-
cimento direto.
I
•
QUENTE
SERPENTI9dA
I!:CANISMO
CHAMA PILOTO CO"'TROLAOOR ·
1
OA VAZlO OE IJA S
dor. Quanto maior for a vazio de ~gua fria, maior ser~ a diferen
ça de pressio transmitida, e, por conseguinte, maior ser~ a va-
zio de g~s de alimentação do queimador. Esse tipo de aqueceóor d~
ve ser instalado em local bem \.(sntilado e dever~ dispor de !!cha-
miné", dimensionada de acordo com a capacidade do aparelho. Uuan
do o projetista especificar esse tipo de aquecedor, deverá ter
o cuidado de verificar a pressão mÍnima necess~ria para que o
mesmo funcione convenientemente (consultar cat~logos), pois ocor
re perda de carga relativamente grande em seu interior.
A Figura 4 mostra o esquema de funcionamento de um
,
aquecedor de aquecimento indireto; nesse caso o aquecimento e
,
obtido pela utilização de um fluido intermedi~rio (Óleo, agua,
etc) aquecido diretamente.
r GASES
EXPANSIO
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ISOLAMENTO
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AGUA QUENTE
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AGUA SUP~
AQUECIDA
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AGUA FRIA
ftiECIACULAfÃO
1
C A L O l'l
IN TE RCAMBIAOOR
( RESERVATdRIO)
CALDEIRA
VASO DE EXPANSAO~
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Figura 5: Exemplo de Instalação de dois Conjuntos
de Aquecimento, em paralelo.
-9-
vaso de •=ponsio
volvulo de bolo
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INTI!:FICAMB IAOOR I
ERESEIIIVATÓRIO l I
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"CALDEIRA" I
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entrada de
a·gua fria
energia
elétrica
chuveiro
ISOLANIEI'ITO
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RESERVATORIO
ERMOSTATO
FIOS ENERGIA
,
ELETRICA
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A'GUA f"I'IIA
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QUENTE FRIA
cionamento da instalação.
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5 - DIMENSIONAMENTO
-
A Tabela 2, mostra os valores das vazoes, a serem con
sideradas no dimensionamento para as principais peças de utili-
zação (NB-128).
-20-
Q - vazão (1/s)
C - coeficiente de descarga (0,30 1/s)
~P- soma dos pesos correspondentes ~ todas as peças
suscetíveis de utilização simultânea, ligadas ~
canalização~
Banheira 1,0
Bidê 0,1
I
Chuveiro 0,5
I
LavatÓrio ' o, 5
Pia de despejo 1,0
Pia de cozinha 0,7
Lavadora de roupa 1,0
Tabela 3: Pesos relativos das peças de utilização
-21-
100.
lO 1000 100000
9 900 90 90000
6 600 soooo
1 700 70000
6 600
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60000
500 50000
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40000
300 30000
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5.4 - Pressões
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Bidê 15
Chuveiro 15
Lavatório 15
Pia de cozinha 15
Pia de despejo 20 (3/4 11
)
Lavadora de roupa 20
RESERVATÓRIO
.
RESERVATORIO
AH
.d P" PRESSlO
MI'NIMA
EXIGIDA
AQUECIMENTO AQUECIMENTO
J. . . 1 A H
~n~c~a =------------------------~~~-----------------------------------
L1 + L2 + L3 + leq + Perdas no sistema de aquecimento
No caso (b)
Jiniciai =------------------------~~H~---------------------------------
L + L + Leq + Perdas no sistema de aquecimento
1 2
5.6 - Aquecedores
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dor.
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T ioo do ~gua quente
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Consumo Duração Capaci Capaci-
EdffÍcio na cessar l.a a nas oca da pie. a dade de da de h o
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200 I 150 1,25
I
260 200 1,5
330 250 2,0
430 300 2,5
570 400 3,0
700 500 4,0
8SU 600 4,5
ll'7J 75(] 5,5
15UO 1000 .7; o
1900 1250 8,5
2.300 1500 10,0
2900 1750 12,0
3300 2000 14,0
4200 2500 17,0
5000 3000 20,0
_ _ _ _ _!.._
Considerando-se que:
~~letricidade:
15.000 kca1
= 17,44 kW
860 kca1/I<W
Gás encana.do:
15 .. 000 !<cal 3
3
= 3,57 m
4200 kcal/m
GLP:
15.000 kcal
= lf 36 kg -
11.. OOOkcal/kg
......
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CANALIZAÇÃO
rar uma pasta isolante "in loco 11 , que contenha cimento, em su~
composição.
Para canalizaçÕes aéreas é comum o emprego de cama-
da de pasta ou ''meias-canas" isolantes, envolvidas por algum te
cido ou material aluminizado.
7 - MATERIAIS
lt S COAM lENTO
TUBULAÇÃO 1;)1!:
--
COIHIIIE
: I ::
ERRADO
"-coiUOSÁO
I
TUBULAÇÃO Dll P'IE~RO
TUl!liULAÇÃO OE COBRE
ACEITÁVEL
-
recozimento e amolecimento dos tubos e conexoes. Para compensar
deve-se empregar tubos de paredes mais grossas. Esse processo '
indicado para lÍquidos com temperaturas acima de l00°C e gases
ou ar sob pressio igual ou superior a 8 atm" (H.Creder).
O coeficiente de dilataçio de cobre ~ aproximadamen-
te igual a 0,000017/°C.m, resultando uma variaçio de 0,85 mmpor
metro de comprimento de tubo, quando sua temperatura variar de
50°C.
Esse fato poder~ provocar rachaduras no reboco, se a
canalizaç~o estiver solid~ria do material de revestimento das
paredes. Para canalizaçÕes longas, são recomendadas, pelo menos
as seguintes providê.ncias:
8 - OBSERVAÇÕES GERAIS
BIBLIOGRAFIA
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