Você está na página 1de 83

Disciplina: Seminários de Conforto Ambiental

Iluminação Zenital + Iluminação Natural

Professora: Arq. e Urb. Rita Pires, MSc.Eng.Civil.

SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .


1
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
Iluminação zenital é:

Recurso para trazer luz natural ao interior da casa por meio de clarabóias e de domo de
vidro, de plástico ou de acrílico.

Iluminação zenital é aquela iluminação que vem de cima, que vem do céu (zênite).

Ela surgiu da necessidade de iluminar grandes espaços cobertos onde somente as


janelas não eram suficientes.

A distribuição de luz em um lugar iluminado zenitalmente dependerá do elemento zenital


usado no projeto.

Alguns deles são:


SHEDS;
LANTERNINS;
CLARABÓIA;
CÚPULA (domo);
ÁTRIO.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
2
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
3
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
4
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
5
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
6
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
7
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
De qualquer maneira, resolvendo problemas em fábricas e edifícios, ou simplesmente usadas
em projetos residenciais como um recurso de iluminação em ambientes centrais e sem janelas,
a iluminação zenital chama a atenção pelo agradável clima que cria em ambientes internos.

– SHEDS: (são como dentes, onde alternam faces de pouca iluminação e outras quase verticais
envidraçadas). Usadas de maneira geral em fábricas, mais comumente encontradas...;

– LANTERNINS: abertura da parte superior do telhado, excelente para ventilação dentro de


ambientes quentes e de pé-direito alto.

– CLARABÓIA: bonita, mas necessita de muita manutenção porque é muito horizontal. Pode
aumentar a temperatura.

– CÚPULA (domo): é uma abóbada. Dá a sensação de que a estrutura é maior do que a


realidade.

– ÁTRIO: O termo átrio surgiu para designar o pátio central das casas gregas e romanas. É o
espaço central aberto ou com cobertura translúcida. Geralmente fica na parte mais reservada
das casas, porem abertas em seu topo.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
8
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
9
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
10
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
11
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
12
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
13
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
14
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
15
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
16
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
17
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
18
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
19
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
20
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
21
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
22
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
23
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
24
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
25
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
26
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
27
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
28
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
29
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
30
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
31
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
32
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
33
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
34
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
Sheds

A iluminação zenital em shed se conjuga com


telhados em formato de dentes de serra, ou seja, de inclinações e verticalidades
envidraçadas.

A estrutura desse tipo de telhado deve ser bem elaborada: para facilitar a
iluminação e a ventilação, devem ser utilizados caixilhos.
Isso impedirá a entrada de chuvas.

No Brasil, o shed é mais eficiente quando voltado para o sul.

Ele é bastante empregado em fábricas.

SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .


35
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
Átrio

O átrio é a melhor opção de abertura zenital numa edificação de vários andares.

Ele fica, na maior parte das vezes, no centro da cobertura e possui formato piramidal.

Átrios são bastante comuns no projeto de edifícios comerciais.

SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .


36
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
Cúpula ou Domo

Uma cúpula, também conhecida como domo, é uma abóbada arredondada.


Ela pode ser cúpula alta, que proporciona o efeito de um alcance maior de iluminação e
altura da edificação, e cúpula baixa, de menor aproveitamento da luz.

SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .


37
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
Clarabóias

Estrutura horizontal de iluminação zenital.


Ela tende a favorecer um maior aumento da temperatura interna: portanto, deve ser bem
estudada.
Sua versão tubular consiste numa espécie de domo com tubos reflexivos.
Eles conduzem a luz externa até o ambiente que precisa da iluminação.
Recomendado para construções com maior profundidade.

SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .


38
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
Iluminação Natural
É muito comum vermos edificações terem como única forma de iluminação de seus
ambientes a iluminação artificial.
Não é porque a quantidade de janelas seja insuficiente, muito pelo contrário, muitas
vezes as janelas são enormes e o sol entra diretamente no ambiente causando
ofuscamento em quem o utiliza, além de produzir bastante calor.

SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .


39
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
40
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
41
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
Não é porque a quantidade de janelas
seja insuficiente, muito pelo contrário,
muitas vezes as janelas são enormes e o
sol entra diretamente no ambiente
causando ofuscamento em quem o utiliza,
além de produzir bastante calor.

Para minimizar esses impactos, as


janelas estão constantemente fechadas
por cortinas, blackouts ou persianas,
porém, o uso dessa estratégia faz
o consumo de energia aumentar, pois as
lâmpadas ficam todo o tempo acessas
para iluminar o ambiente e o ar
condicionado também para amenizar o
calor.

SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .


42
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
Ora por terem sido construídas sem a
orientação de um bom profissional
de arquitetura, ora por não terem
sido projetadas com o devido cuidado, o
fato é que a iluminação natural é item
fundamental a ser pensado para quem vai
projetar ou construir.

Uma edificação em que a iluminação


natural é aproveitada de forma coerente,
maximizando seu potencial
e minimizando seu impacto pode criar um
ambiente extremamente agradável de
permanecer.

SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .


43
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
De fato o astro-rei da iluminação natural na arquitetura é o sol: é a incidência de
seus raios sobre o terreno que deverá ser observado – não só ao longo do dia
mas durante as diferentes estações do ano.

Em outras palavras, deve-se levar em conta aonde ele nasce e se põe durante o verão,
o outono, o inverno e a primavera.

O Brasil, por ser um país tropical, se beneficia especialmente com a iluminação natural
em interiores.

A ideia é construir o imóvel no ponto que mais recebe ação solar ao longo do ano. Se
isso não for possível, a arquitetura do imóvel deverá se valer de algumas técnicas para
favorecer ao máximo a entrada da luz.
Mesmo durante as estações mais frias a casa ou edifício se beneficia da iluminação
natural, já que os vidros funcionam como uma estufa, conservando o calor dos raios
solares no interior.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
44
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
ILUMINAÇÃO ZENITAL

Uma das formas de se aproveitar a iluminação natural é fazendo uso de vãos


na cobertura, o que chamamos iluminação zenital.

Ela pode ser uma grande aliada para iluminar adequadamente ambientes internos, mas
é preciso certo critério, pois como já falado, os vãos permitem a entrada de iluminação,
mas também de calor.

Esse tipo de iluminação é ideal para a distribuição de iluminação em ambientes de


grandes dimensões e com pé-direito duplo e pode ser um grande aliado na estética do
ambiente.

A área de entrada de luz natural não deve ser superior á 10% da área de piso, pois
corremos o risco de aumentarmos a temperatura interna da área.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
45
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
46
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
47
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
48
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
49
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
A iluminação zenital compreende vãos com fechamento em
material translúcido criados na cobertura para gerar entrada de luz através dele.
Seu uso é muito comum em galpões industriais, mas também podem ser
encontradas em shopping center e residências.

SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .


50
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
Oferece maior uniformidade de iluminação, em alguns tipos pode
ocorrer ventilação natural, através do efeito chaminé.

A desvantagem desse tipo de iluminação se deve a dificuldade de controlar a


intensidade da luz que entra por ela, porém, quando feita por um profissional
especializado pode ser sanada facilmente.

SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .


51
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
52
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
Seu uso em áreas de pouca altura e dimensões reduzidas deve ser bem pensado.

Sua manutenção também deve ser constante, por estar diretamente sujeita a
intempéries, seu custo é alto, pois necessita de um bom sistema de vedação e as
faces translúcidas devem ser bastante resistentes para suportar constante limpeza.

SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .


53
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
54
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
55
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
56
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
57
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
58
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
59
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
A iluminação zenital pode ser dos seguintes tipos:

Shed – Caracteriza-se por uma abertura única orientada no telhado no sentido Sul, ou
seja, a luz solar que entra por ele será indireta.

Hospital Sara Kubitschek - Salvador - BA


Arquiteto: João Figueiras Lima - 1984
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
60
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
Lanternim – Caracteriza-se por ser um vão com duas faces opostas de entrada de
luz, com orientação no sentido Norte-Sul.

SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .


61
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
Clarabóia – Caracteriza-se por ser um vão em posição mais horizontalizada, sua
manutenção é mais complexa e a questões térmicas devem ter atenção redobrada.

Sua iluminação não é homogênea ao longo do dia.

SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .


62
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
Clarabóia tubular – Caracteriza-se por um vão em forma de semiesfera que conduzem
a iluminação natural para dentro do edifício através de tubos reflexivos.

Foto: Solatube - Aqualung


SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
63
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
Átrio – Caracteriza-se por ser uma cobertura translúcida muito utilizada em
edificações de grande altura para captação de iluminação de áreas de uso comum.

Shopping Boulevard - Belo Horizonte


SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
64
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
A iluminação natural para ser bem aproveitada deve ser sempre indireta e
a iluminação zenital nem sempre permite essa característica em todas as horas do
dia.

Edifício Oscar Niemeyer - Belo Horizonte - MG


Arquiteto: Oscar Niemeyer - 1954
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
65
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
É importante salientar que a iluminação natural é de extrema importância para a nossa
saúde, bem-estar e produtividade, pois ativa as funções fisiológicas influenciando
positivamente no nosso ciclo biológico.
Aproveitar a iluminação natural de forma adequada é garantia de economia de
energia, porém esta iluminação deve ser cuidadosamente planejada, pois necessita da
avaliação do clima local, percurso do sol entre outros critérios de interferência.

SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .


66
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
O brisesoleil, brise ou quebra-luz foi, ao lado do cobogó, um elemento muito utilizado
pela arquitetura moderna brasileira para minimizar os impactos do sol nos ambientes
internos.

Tal como as bandejas de luz, ele é


utilizado para impedir a incidência direta do
sol para o interior da
edificação, possibilitando assim ausência
de ofuscamento e diminuição do calor.
São mais eficientes se usados
externamente á fachada, pois diminuem a
condução de calor para o interior.
O brises podem ser fabricados em
concreto, metal, madeira e outros
materiais.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
67
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
Arquitetos: Oscar Neimeyer Lúcio Costa e Affonso Eduardo Reydi - 1943
Sua posição, se vertical ou horizontal, vai
depender da relação de cada uma das fachadas
com a posição do sol ao longo do dia.
Palácio Gustavo Capanema - Rio de Janeiro - RJ

Considerando a posição solar aqui no Brasil,


pode-se dizer o seguinte:

Imagem: Vitruvius

SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .


68
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
Imagem: Vitruvius

SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .


69
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
Como no zênite é mais difícil controlar a intensidade da iluminação, deve ser
muito bem estudada pelos arquitetos. Alternativas como coberturas retráteis
podem ser avaliadas.
Uma das melhores soluções para essa questão é a utilização do brise (também
conhecido como brisesoleil ou quebra-luz).
Ele regula a incidência de luz solar no ambiente interno, controlando o ofuscamento e o
calor.
É encontrado em metal, madeira ou menos em concreto.
Podem ser permanentes ou articulados – com os primeiros levando vantagem, já que
podem ser regulados conforme o desejo do morador.
No caso de iluminação de fachada, o brise é instalado horizontalmente se o sol
predomina na direção norte e verticalmente se o sol predomina na fachada virada para o
sul, leste ou oeste.
Há, também, as chamadas bandejas de luz, que podem inclusive serem instaladas junto
aos brises.
Seu papel é o de refletir a luz para a laje interna da casa ou edifício, otimizando a
iluminação natural.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
70
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
As fachadas direcionadas á Norte, ou seja, as que recebem o sol ao longo de todo o
dia, os brises são instalados horizontalmente.

As fachadas á Leste, que recebem o sol da manhã, e as fachadas voltadas á Oeste


que recebem o sol da tarde, os brises são instalados verticalmente.

As fachadas voltadas para o Sul têm pouca incidência solar e neste caso o uso do
brise é somente estético.

Os brises podem ser articulados ou fixos.

O tipo articulado é mais eficiente, pois é possível movimentá-lo de acordo com a


necessidade, ou com a vontade de ter mais ou menos incidência solar.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
71
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
Já com os brises
fixos isso não acontece,
exigindo assim que os
estudos sobre o
percurso do sol seja
feito cuidadosamente
para garantir que a
distância entre eles
permita a entrada de sol
exata, nem mais nem
menos.

SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .


72
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
A bandeja ou pratele
ira de luz é uma técnica
utilizada para garantir
um maior
aproveitamento da luz
natural e para redução
da incidência solar no
interior dos ambientes,
pode ser usada
juntamente com o
brise em alguns casos.

SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .


73
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
Sua função é refletir a luz para a laje de forro interna da construção aumentando seu
alcance de iluminação.

As fachadas em que funciona de forma mais eficiente são as voltadas ao Norte.

Com essa técnica a luz solar que entra é mais homogênea e produz
uma iluminação com maior qualidade e que não causa ofuscamento.

SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .


74
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
Sua função é refletir a luz para
a laje de forro interna da
construção aumentando seu
alcance deiluminação.
As fachadas em que funciona
de forma mais eficiente são as
voltadas á Norte.

Com essa técnica a luz


solar que entra é mais
homogênea e produz
uma iluminação com maior
qualidade e que não causa
ofuscamento.

SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .


75
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
76
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
Para que essa técnica
funcione bem a parede e o
teto devem ser em
cores claras para que
reflitam a maior quantidade
de luz.
Para usar todo o

Biblioteca Pública Oregon - EUA


potencial que a técnica
oferece é preciso que
seu dimensionamento seja
feito corretamente, assim é
necessário consultar um
especialista no assunto.

SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .


77
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
Arquiteto: Paulo Bruna

SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .


78
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
A chamada laje solar Desta forma, a iluminação artificial pode ser, em grande
consiste num bloco de parte ou totalmente, dispensada durante o dia.
vidro ou polipropileno Os gastos com energia elétrica diminuem bastante. Uma
capaz de proteger das maneiras de fazer isso é com a utilização de blocos
totalmente o interior do semelhantes a tijolos de vidro na estrutura da laje da
imóvel, ao mesmo tempo construção. São as lajes solares, também conhecidas como
em que permite a eco lajes ou lajes ecológicas.
entrada da claridade
externa.
A arquitetura moderna
caminha num sentido mais
sustentável. Isso, muitas
vezes, se traduz
no aproveitamento da luz
solar no interior de casas,
apartamentos e
edificações comerciais.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
79
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
Os blocos de vidro especiais para lajes são encaixados em espaços previamente
projetados para recebê-los. Ao contrário das telhas de vidro, de domos ou das
claraboias tradicionais, é possível pisar sobre eles com segurança se a circulação pela
laje se fizer necessária.
Podem ser aplicados em lajes prontas, de concreto. Com as lajes de polipropileno, mais
leves, a instalação em lajes de isopor é viável.
Com as lajes solares, é possível iluminar de dois a três pavimentos internos do
imóvel, caso exista uma área aberta central. Ou seja, seu efeito de iluminação é
amplo.

SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .


80
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
Outra possibilidade é instalar a ecolaje no topo da construção e nos pisos
subsequentes, de modo que eles distribuam a luminosidade para andares inferiores.
Elas podem ser encontradas na versão incolor ou em outros tons transparentes.
A edificação ganha um aspecto mais contemporâneo.
É perfeita para construções e decorações no estilo industrial.
Ao permitir a passagem da luz solar para o
interior do ambiente, a necessidade de
utilização de lâmpadas elétricas durante o
dia diminui drasticamente. Isso leva a uma
grande economia na conta de energia.
Lajes solares também possuem versões
com propriedades térmicas. Isso
significa que apenas a luz do sol passa
por ela; o calor, não. Isso é ideal, porque,
do contrário, a economia com lâmpadas
poderia ser anulada com a necessidade
de uso de ar condicionado.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
81
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
Porque são resistentes, as ecolajes cumprem a mesma função estrutural do restante da
laje. Elas são à prova de arrombamento, são fáceis de limpar e possuem custo
acessível.

SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .


82
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.
Instalação da Laje Ecológica

A instalação da laje solar é feita por meio de seu encaixe numa estrutura especial e
posterior concretagem junto ao restante da laje. Lajes de polipropileno, mais leves,
podem ser encaixadas no local de uma lajota tradicional. Seu acabamento é realizado
com silicone.
Independente do modelo, vidro ou polipropileno, é importante promover a
impermeabilização da peça. Isso evita a ocorrência de infiltrações, já que podem haver
vazamentos entre a laje solar e sua moldura.
Embora a princípio não requeiram mão-de-obra especializada para a instalação, é,
sim, importante o planejamento da instalação das lajes ecológicas junto a um
arquiteto ou engenheiro.
Isso porque eles estão capacitados a calcular qual o número ideal de peças para a
entrada mínima suficiente de iluminação dentro do espaço – além de entenderem qual a
quantidade segura de lajes por metro quadrado para não comprometer a resistência do
local.
SEMINáRIOS de CONFORTO AMBIENTAL .
83
Prof. Arq. Urb. Rita Pires, MSc.Eng. Civil.

Você também pode gostar