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Como a pandemia mudou drasticamente as relações entre professores e alunos, uma

rápida adaptação foi algo necessária para que as perdas não fossem ainda maiores, em
se tratando de ensino a distância (EAD), antes de entrar na UFV, eu fazia este tipo de
ensino, e confesso que minha experiencia em um ensino totalmente remoto foi um
pouco decepcionante, o que me põe a pensar se uma pessoa formada a distância, sem
inteiração alguma com o professor, está realmente está preparada para dar aula, mas
enfim, a boa vontade em aprender também conta muito.
Os vídeos que vi foram os da professora Maria Dirce, Da Pré-História a História,
Mudanças Ocorridas na História da Humanidade e As fontes Históricas e as suas
Interpretações, a forma do conteúdo das aulas ministradas pela professora Dirce, me
lembraram muito o meu ensino EAD, com aulas curtas, slides, PDFs, conteúdo bem
resumido, e o aluno com pouco, ou quase nenhuma interação com os professores, aí a de
se pensar, dá para aprender? Dá, mas o aluno tem que ir muito mais além do que é
apresentado no curso.
Evidentemente que o ensino remoto emergencial é bem diferente do ensino EAD, e os
professores estão se empenhando bem, para que possamos tirar o melhor proveito de
toda essa situação, e todo esse aprendizado de professores e alunos com relação a
tecnologia digital, com certeza beneficiarão as aulas presencias quando voltarem as
atividades, tem uma passagem no texto de Freitas e Pereira que achei interessante, “A
aula de História pode ser percebida como um espaço de interação e de
experimentação, lugar pensado e organizado para realização de múltiplas e
diferenciadas aprendizagens.” Diferentes aprendizagens com diferentes meios de
transmitir conhecimento, certamente várias práticas adotadas no ensino remoto se
consolidarão no ensino presencial, o que deixara o ensino mais dinâmico.

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