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A potência dos aparelhos tem relação com a quantidade de poder de calor (cal) que ele
necessita para seu propósito em uma determinada quantidade de tempo. Ou seja, a
quantidade de kcal por cada hora de utilização do aparelho (kcal/h).
Já vazão é a potência necessária a ser alimentado por aquele trecho da tubulação em
relação com o Poder Calorifico Inferior do gás em questão (PCI). Isso significa que a vazão é
uma questão termodinâmica. O aparelho necessita de uma determinada quantidade de calor
e o gás em questão ter poder para proporcionar esse calor em um determinado nível de
quantidade. A vazão é a quantidade de fluxo do fluido. É a quantidade (volume) desse fluido
por uma determinada quantidade de tempo. Ou seja, a quantidade de m³ por cada hora de
utilização do fluido (m³/h). A vazão não é a quantidade para cada aparelho individualmente,
mas a quantidade de fluxo necessária para todos os aparelhos alimentados pelo trecho em
questão.
𝐴 = 𝐹 × 𝐶
Em que:
A = potência adotada, em kcal/h;
F = fator de simultaneidade (adimensional);
C = potência computada, em kcal/h.
O fator de simultaneidade pode ser obtido através das seguintes equações (em
porcentagem):
𝑄 = 𝐴 / 𝑃𝐶𝐼
Em que:
A = potência adotada, em kcal/h;
PCI = é o poder calorífico inferior, em kcal/m³;
Q = é a vazão de gás, em Nm³/h
𝑃𝐵 = 𝑃𝐴 − ∆ℎ − ∆𝑃
Em que:
Nos trechos verticais deve-se considerar uma variação de pressão por desnível:
𝛥𝑃 = 1,318 𝑥 10−2 𝑥 𝐻 𝑥 (𝑆 – 1)
Em que:
ΔP = é a perda de pressão, em kPa;
H = é a altura do trecho vertical, em metros;
S = é a densidade relativa (adotar 1,8 para GLP e 0,6 para GN)
Para o cálculo do dimensionamento em redes com pressão de operação de até 7,5kPa,
devem ser utilizadas as equações para o cálculo da perda de carga por atrito:
2273 × 𝑆 × 𝐿 × 𝑄1,82
∆ℎ =
𝐷 4,82
𝑉 = 354 𝑥 𝑄 / (𝑃 + 1,033) 𝑥 𝐷²
Em que:
V = velocidade, em m/s;
Q = vazão do gás na pressão de operação, m³/h;
P = menor pressão do trecho, em kPa;
D = diâmetro interno do tubo, em milímetros.