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(notas de aula)
Dezembro de 1998
SISTEMA SCADA
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Sumário
INTRODUÇÃO: 3
DEFINIÇÃO GERAL: 5
EQUIPAMENTO: 6
EQUIPAMENTO: 7
RTUs: 7
Requisitos do Hardware em uma RTU: 7
Requisitos de Software em um RTU: 8
Operação Básica: 9
PLCs vs. RTUs: 9
Especificações para RTU: 9
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SISTEMA SCADA
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Introdução:
Este circuito permite a um operador observar a luz e saber se o interruptor está ligado ou
não. O interruptor pode indicar que um motor está em funcionamento ou não, se a porta está aberta
ou fechada ou até mesmo se houve alguma falha ou se o equipamento está funcionando. Suponha-se
que o interruptor e a lâmpada estão a 100 km um do outro. Obviamente não seria possível se ter um
circuito elétrico tão grande e, portanto, seria um problema envolvendo equipamento de
comunicação. Suponha-se então, 2000 circuitos deste. Não seria possível se ter 2000 circuitos de
comunicação. Porém foi descoberto que é possível utilizar-se somente um circuito de comunicação
compartilhando-o. Inicialmente, o estado do primeiro circuito (aberto/fechado ou 0/1) é enviado. A
seguir, envia-se o estado do segundo circuito, e assim por diante. É necessário indicar a qual
circuito o estado pertence quando a informação é enviada. Mas o operador do outro lado ainda tem
um problema. Ele deve observar todos as 2000 circuitos. Para simplificar esta tarefa, pode-se
utilizar um computador. O computador deverá monitorar todos os circuitos, e informar ao operador
quando é necessário observar um determinado circuito. O computador receberá informações sobre
qual é o estado normal e qual é o estado de alarme de cada circuito. Desta forma, o computador fica
responsável pelo monitoramento de todos circuitos e indicação ao operador de que um circuito está
em estado de alarme.
Alguns circuitos podem conter dados analógicos, ou seja, eles representam uma variável
(por exemplo, o nível de água de um tanque). Nesses casos, o computador é informado de um valor
máximo e mínimo para o nível do tanque para que o estado deste seja considerado normal. Quando
o valor desta variável não se encontra dentro desta faixa, o computador interpreta isso como um
alarme e informa o operador.
Tela de alarme
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SISTEMA SCADA
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O computador pode ser usado para compilar e mostrar os dados que estão sendo
processados. Gráficos de valores analógicos em função do tempo são muito comuns. São funções
comuns nos sistemas SCADA o gerenciamento, coleta e compilação dados em relatórios para o
operador.
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SISTEMA SCADA
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Definição Geral:
Os sistemas SCADA, por outro lado, normalmente cobrem extensas áreas geográficas, e
dependem de uma grande variedade de sistemas de comunicação que são menos confiáveis que uma
LAN. Nesta situação, controle em malha fechada é menos desejável.
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SISTEMA SCADA
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Desta forma, SCADA é usado para monitorar e controlar uma planta ou equipamento. O
controle pode ser automático, ou iniciado por um comando do operador . A aquisição dos dados é
executada inicialmente através da leitura dos dados pelas RTUs através das entradas de dados
destas, processo que geralmente ocorre a uma alta velocidade. A MTU fará então a leitura das
RTUs (a uma velocidade inferior). Os dados são processados para se detectar condições de alarme,
e na ocorrência de um alarme, o mesmo será exibido em registros especiais de alarme. Os dados
podem ser de três tipos: analógicos (números reais) a serem plotados em gráficos; digitais (0/1) que
podem ter alarmes relacionados a um ou outro estado e pulsos que são normalmente acumulados ou
contados.
A interface primária com o operador é um display gráfico que mostra uma representação da
planta ou do equipamento. Dados imediatos são exibidos em elementos gráficos sobre um segundo
plano estático. Quando os dados mudam, os elementos gráficos que os representam são atualizados.
Por exemplo: uma válvula pode ser mostrada aberta ou fechada; um dado analógico pode ser
exibido como um número ou graficamente como uma barra. O sistema pode ter vários displays, e o
operador pode selecionar aqueles que considerar relevantes a cada momento.
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SISTEMA SCADA
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Equipamento:
RTUs:
Existem dois tipos básicos de RTU: de placa única (single board) que é compacta e contém
todas as entradas e saídas em uma única placa; e modular, que tem um módulo de CPU separado e
pode ter módulos adicionados, normalmente plugando-os como em uma placa-mãe de um PC.
A RTU de placa única geralmente possui I/O fixos (por exemplo, 16 entradas digitais, 8
saídas digitais, 8 entradas analógicas e 4 saídas analógicas). Normalmente, não é possível expandir
sua capacidade.
A RTU modular é projetada para ser expandida através da adição de módulos adicionais.
Módulos típicos são módulos de 8 entradas analógicas, ou 8 saídas digitais, etc.
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SISTEMA SCADA
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• Sistema operacional em tempo real, pode ser um código baseado em um grande loop lendo as
entradas e monitorando as portas de comunicação ;
• Driver para sistema de comunicação, isto é, a ligação com a MTU;
• Drivers para o sistema de I/O, os aparelhos de campo;
• Aplicativo SCADA;
• Método que permite aos aplicativos do usuário serem configurados na RTU. Pode ser um
simples ajuste de parâmetros, habilitar ou desabilitar entradas e saídas específicas ou pode ser
um ambiente completo de programação;
• Diagnósticos;
• Algumas RTU’s podem ter um sistema de arquivos com suporte para download de programas
e arquivos de configuração.
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SISTEMA SCADA
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Operação Básica:
A RTU opera lendo suas entradas de dados, normalmente a uma velocidade razoável. Pode
realizar diversos processamentos como mudanças de estado, e armazenamento da informação que
aguarda envio à MTU. Algumas RTUs podem iniciar reportando à MTU, embora seja mais comum
a situação onde a MTU contata a RTU perguntando por mudanças. A RTU também pode realizar
um certo processamento de alarmes. Quando contatada pela MTU, a RTU deve responder ao que
lhe é requisitado, que pode ser algo simples como ”me dê seus dados”, ou um complexo comando
de controle a ser executado.
Atualmente, pode-se vislumbrar a fusão dos PLCs com as RTUs, mas ainda falta algum
tempo para que a distinção desapareça.
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SISTEMA SCADA
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www.scadas.com
www.telamatix.com
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