Quatro anos antes, possivelmente alguns dos postulantes à dita espetada estavam às
ruas, na Revolta da Vacina, que começou após ações de vacinação compulsória,
reunida à insatisfação de militares, políticos opositores, monarquistas e positivistas contra o Governo Central “e contra tudo isso que está aí”, numa baderna generalizada. O saldo final foi de uns 30 mortos nos atos violentos, cerca de 100 feridos, 945 novos moradores no Acre e 3600 mortos por varíola naquele ano. Varíola esta, milenar, pânico que varreu a humanidade por séculos, derrotando exércitos, entregando cidades a invasores, genocida. Representava num ano ordinário até 10% de todas as mortes locais.