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Pantanal - Bia
Um dos ecossistemas mais ricos do Brasil, o Pantanal, estende-se pelos territórios do
Mato-Grosso (região sul), Mato-Grosso do Sul (noroeste), Paraguai (norte) e Bolívia
(leste). Ao todo são aproximadamente 228 mil quilômetros quadrados. Em função de
sua importância e diversidade ecológica, o Pantanal é considerado pela UNESCO como
um Patrimônio Natural Mundial e Reserva da Biosfera.
O clima do Pantanal é úmido (alto índice pluviométrico), quente no verão e seco e frio
na época do inverno.
Nas planícies (região que alaga na época das cheias) encontramos uma vegetação de
gramíneas. Nas regiões intermediárias, desenvolvem-se pequenos arbustos e vegetação
rasteira. Já nas regiões mais altas, podemos encontrar árvores de grande porte.
Desmatamento - André
De acordo com dados do ano de 2009, 15,4% da vegetação nativa (original) do pantanal
já havia sido desmatada. Dos 150.457 km² da área original do pantanal, 127.298 km²
(84,6%) encontra-se preservada. O pantanal é o segundo bioma mais preservado do
Brasil, ficando atrás apenas da Amazônia Legal (84,96% preservada - dado de 2013).
Curiosidades - Natália
- Animais do Pantanal em risco de extinção: cervo-do-pantanal, tuiuiú e capivara.
A maior cobra do Pantanal é a sucuri amarela. Mede até 4,5 metros e se alimenta de
peixes, aves e pequenos mamíferos.
O maior peixe do Pantanal é o jaú, um bagre gigante que chega a 1,5 metro de
comprimento, pesando até 120 quilos.
As cheias anuais dos rios da região atingem cerca de 80% do Pantanal e transformam a
região em um impressionante lençol d'água, afastando parte da população rural que
migra temporariamente para as cidades ou vilas.
PANTANAL(Telenovela) - Gudão
A saga da família Leôncio, desde os anos 40, quando Joventino chega ao Pantanal do
Mato Grosso acompanhado de seu filho de 10 anos, José Leôncio. Este se estabelece na
região e torna-se um dos principais criadores de gado, iniciando um clã de peões de
boiadeiro. Com o desaparecimento de Joventino, José Leôncio leva adiante o sonho do
pai e se transforma em um dos maiores fazendeiros do país.
HISTÓRIA - André
O incentivo dado pelos governos a partir da década de 1960 para desenvolver a região
Centro-Oeste, onde se localiza Mato Grosso, através da implantação de projetos
agropecuários, trouxe muitas alterações nos ambientes do cerrado, ameaçando a sua
biodiversidade. Preocupada com a conservação do Pantanal, a Embrapa instalou, em
1975, em Corumbá, uma unidade de pesquisa para a região, com o objetivo de adaptar,
desenvolver e transferir tecnologias para o uso sustentado dos seus recursos naturais. As
pesquisas se iniciaram com a pecuária bovina, principal atividade econômica, e hoje,
além da pecuária, abrange as mais diversas áreas, como recursos vegetais, pesqueiros,
faunísticos, hídricos, climatologia, solos, avaliação dos impactos causados pelas
atividades humanas e sócio-economia. Nos últimos anos houve investimentos maciços
no setor do ecoturismo, com diversas pousadas pantaneiras praticando esta modalidade
de turismo sustentável. E hoje o maior pecuária, agricultura entre outros estão em Mato
Grosso.
Cultura - Bia
Alimentação: O pantaneiro tem hábito de acordar muito cedo, para as lidas dos seus
afazeres, como por exemplo: a lida dos seus animais na grande planície da sua região.
No seu alimento matutino, logo na manhã antes de ir à lida, tem o hábito de se alimentar
muito bem. Esse hábito tem o nome de quebra-torto, que é praticamente um café
reforçado, com pão, arroz com carne seca, café e outras delícias proporcionadas pela
vasta planície.
O Tereré: Herdado da tradição guarani, o Tereré é uma bebida servida em cuia, com
erva-mate e água gelada. É bastante consumido pelos pantaneiros, principalmente antes
do meio-dia, depois da realização do trabalho matutino. Na região norte de Mato Grosso
do Sul o tereré tem como objetivo resgatar lendas, mitos, músicas regionais e outros.
Na música, existem registros de ritmos únicos da região, como o siriri e o cururu, sons
tirados da viola-de-cocho - instrumento rústico, feito do tronco de árvores e que
antigamente tinha cordas de tripa de bugio.