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PERFIL DO CONSUMO DE CINCO OU MAIS PORÇÕES DIÁRIAS DE

FRUTAS E HORTALIÇAS NO BRASIL.


PERFIL DO CONSUMO DIÁRIO DE FRUTAS E HORTALIÇAS NO
BRASIL.

Stefani de Lima Carvalho1; Fabiana da Silva Arnaud2;Weany Jacqueline Costa da


Conceição3; Adriano Cruz da Costa Maciel4;Cinthia Regina Sales
Furtado Vieira5
1
Estudante, Graduando em nutrição, Universidade Federal do Pará (UFPA);
2
Estudante, Graduando em nutrição, Universidade Federal do Pará (UFPA);
3
Estudante, Graduando em nutrição, Universidade Federal do Pará (UFPA);
4
Estudante, Graduando em nutrição, Universidade Federal do Pará (UFPA);
5
Professora, Faculdade de nutrição, Universidade Federal do Pará (UFPA)
fanicarvalho27@gmail.com

Introdução:A alimentação adequada desempenha um papel importante na promoção e


manutenção da saúde, desta forma, o consumo habitual de frutas e hortaliças contribui de
forma efetiva para uma dieta mais saudável.(REFERENCIA ) Nesta perspectiva, é possível
afirmar que o padrão alimentar de uma população determina o seu estado de saúde,
crescimento e desenvolvimento durante o curso de toda sua vida¹.A Organização Mundial de
Saúde (OMS), propõe que a ingestão diária deste grupo alimentar seja de 400g, a cinco
porções diárias, devido as suas características nutricionais, dada a quantidade de
micronutrientes oferecida pelas frutas e hortaliças (FH), tais como, alto teor de vitaminas,
fibras e minerais. Além de contribuir efetivamente para redução da prevalência de doenças
crônicas não transmissíveis (DCNT), a exemplo da obesidade, pois tem baixa densidade
energética e outras como a diabetes mellitus, doenças cardiovasculares, pressão arterial e
alguns tipos de cânceres. Estas patologias se configuram como as principais DCNT, sendo
estas as responsáveis por 51,6% dos óbitos, em 2015, na população de 30 a 69 anos, no Brasil.

Objetivo:Analisar dados de homens e mulheres sobre percentual do consumo de cinco ou


mais porções de frutas e hortaliças de acordo com a idade, capital e anos de escolaridade
tabulados no vigitel 2017.

Objetivo:Analisar dados sobre o percentual do consumo de frutas e hortaliças de acordo


com a idade, capital e anos de escolaridade tabulados no vigitel 2017.

Métodos:Este trabalho consiste em um estudo epidemiológico descritivo, a partir de dados


retirados do ano de 2017 do sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para
Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). Utilizaram-se os dados de Percentual de
homens e mulheres (≥ 18 anos) que consomem cinco ou mais porções diárias de frutas e
hortaliças, segundo as capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal. Os dados foram
tabulados no aplicativo Microsoft Office Excel 2016.
Resultados e discussão:No ano de 2017 foram entrevistadas 53.034 pessoas no Brasil.Desse
total apenas 34,6% da população consomem cinco ou mais porções diárias de frutas e
hortaliças, sendo o Distrito Federal o local com maior índice, de 32,6%. Em relação ao sexo,
18,5% dos homens consomem, e as mulheres os ultrapassam com um percentual equivalente a
28,2%. Em relação a anos de escolaridade 29,7% das pessoas entrevistadas tinham entre 12 e
mais anos.
Resultados e discussão: Foram entrevistadas 53.034 pessoas no Brasil ao decorrer do ano de
2017.Desse total apenas 34,6% da população consomem cinco ou mais porções diárias de
frutas e hortaliças, sendo o Distrito Federal o local com maior índice, de 32,6%.
Em relação ao sexo, as mulheres apresentaram consumo percentual equivalente a 28,2%, os
homens consomem 18,5%, Em relação a anos de escolaridade 29,7% das pessoas
entrevistadas tinham entre 12 e mais anos de estudo.

Se tratando de Belém apenas 16,6% da população consomem cinco ou mais porções diárias de
frutas e hortaliças. Quanto ao sexo 12,8% dos homens e 19,7% das mulheres apresentam esse
hábito alimentar. A partir dos dados encontrados, podemos supor uma possível relação com o
aumento dos casos de DCNT’s e o consumo de frutas e hortaliças uma vez que indivíduos que
apresentam o comportamento sedentário tendem a ter um consumo menor de frutas e
hortaliças segundo Silva (2016) deste modo, o risco de desenvolvimento de doenças crônicas
não transmissíveis é diretamente proporcional ao sedentarismo, os dados apresentam um
cenário em que apenas um terço da população, aproximadamente, consome este grupo de
alimentos com regularidade, cenário este que não reflete apenas a realidade brasileira, Silva
(2016) afirma que outros países da Europa apresentam o mesmo comportamento alimentar.
Se tratando de Belém apenas 16,6% da população consomem cinco ou mais porções diárias de
frutas e hortaliças. ( VC TEM A INFORMAÇÃO DE QUAL A POSIÇÃO EM UMA
ESCALA ESTA LOCALIZADO A NOSSA CAPITAL QUANTO A ESTE
CONSUMO????? )Quanto ao sexo 19,7% das mulheres apresentam esse hábito alimentar em
contra partido o sexo masculino apenas 12,8% . A partir dos dados encontrados, podemos
supor uma possível relação com o aumento dos casos de DCNT’s e o consumo de frutas e
hortaliças uma vez que indivíduos que apresentam o comportamento sedentário tendem a ter
um consumo menor de frutas e hortaliças segundo Silva (2016) deste modo, o risco de
desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis é diretamente proporcional ao
sedentarismo, os dados apresentam um cenário em que apenas um terço da população,
aproximadamente, consome este grupo de alimentos com regularidade, cenário este que não
reflete apenas a realidade brasileira, Silva (2016) afirma que outros países da Europa
apresentam o mesmo comportamento alimentar.
Quando analisamos o consumo regional percebemos que capitais com grande potencial
produtor não necessariamente apresentam um maior consumo o que de certa forma é
conflitante uma vez que a capital tendo um potencial produtor deveria facilitar o consumo de
frutas e hortaliças. Diante dos resultados, a educação é um fator que contribui para o consumo
de frutas e hortaliças, podemos inferir que o conhecimento acerca dos benefícios do consumo
regular deste grupo de alimentos e, por conseguinte, a diminuição do risco de
desenvolvimento de DCNT’s podem estar associados ao consumo, Jaime PC e Monteiro CA
(2005) apud Neutzling et al. (2009) afirmam que além do nível de escolaridade o consumo de
frutas e hortaliças está atrelado ao poder aquisitivo, uma vez que pessoas com maior poder
aquisitivo apresentam maior consumo de frutas e hortaliças.

Quando analisamos o consumo regional percebemos que capitais com grande potencial
produtor não necessariamente apresentam um maior consumo o que de certa forma é
conflitante uma vez que a capital tendo um potencial produtor (XXXX) DESTACAR AQUI
AS CIDADES QUE APRESENTARAM UM MAIOR POTENCIALPRODUTOR
deveria facilitar o consumo de frutas e hortaliças. Diante dos resultados, a educação é um
fator que contribui para o consumo de frutas e hortaliças, podemos inferir que o conhecimento
acerca dos benefícios do consumo regular deste grupo de alimentos e, por conseguinte, a
diminuição do risco de desenvolvimento de DCNT’s podem estar associados ao consumo,
Jaime PC e Monteiro CA (2005) apud Neutzling et al. (2009) afirmam que além do nível de
escolaridade o consumo de frutas e hortaliças está atrelado ao poder aquisitivo, uma vez que
pessoas com maior poder aquisitivo apresentam maior consumo de frutas e hortaliças.
FAIXA ETÁRIA ???????????????????

Em relação ao sexo, Oliveira et al. (2015) e Neutzling et al. (2009) apresentam os mesmo
resultados encontrados deste trabalho no qual as mulheres apresentam um consumo maior que
o público masculino, a preocupação com a saúde é maior entre o sexo feminino, vários fatores
podem sustentar este fato, dentre os achados, verificou-se eu as mulheres apesentam maior
frequência nas unidades básicas de saúde, o que pode demonstrar uma maior preocupação
com a saúde que o público masculino, isto se reflete na pirâmide etária, onde as mulheres
longevas estão em maior quantidade que os homens, quando questionados, o público
masculino, na maioria dos casos, apresenta um consumo adequando quando este encontra-se
com excesso de peso, ou que já esteja instalada uma patologia onde a mudança de hábitos seja
necessária Oliveira et al. (2015).

Em relação ao sexo, Oliveira et al. (2015) e Neutzling et al. (2009) apresentam


RESULTADOS SEMELHANTES AOS encontrados neste trabalho no qual as mulheres
apresentam um consumo maior que o público masculino, a preocupação com a saúde é maior
entre o sexo feminino, vários fatores podem sustentar este fato, dentre os achados, verificou-
se que as mulheres apesentam maior frequência nas unidades básicas de saúde, o que pode
demonstrar uma maior preocupação com a saúde que o público masculino, isto se reflete na
pirâmide etária, onde as mulheres longevas estão em maior quantidade que os homens,
quando questionados, o público masculino, na maioria dos casos, apresenta um consumo
adequando quando este encontra-se com excesso de peso, ou que já esteja instalada uma
patologia onde a mudança de hábitos seja necessária Oliveira et al. (2015).

Belém está em último lugar entre as capitais brasileiras no que diz respeito ao consumo de
frutas e hortaliças, um cenário antagônico, uma vez que a capital paraense apresenta um
grande potencial produtor, e o mesmo cenário nacional se reflete em Belém quando
comparado o consumo regular de frutas e hortaliças em relação ao sexo, as mulheres
apresentam maior consumo.

RESPONDENDO AO QUESTIONAMENTO ACIMA


Belém OCULPA A ULTIMA POSIÇÃO entre as capitais brasileiras no que diz respeito ao
consumo de frutas e hortaliças, um cenário antagônico, uma vez que a capital paraense
apresenta um grande potencial produtor; e o mesmo cenário nacional se reflete em Belém
quando comparado o consumo regular de frutas e hortaliças em relação ao sexo, as mulheres
apresentam maior consumo

Considerações Finais: De acordo com o exposto acima podemos observar que houve um
aumento no consumo de frutas e hortaliça em âmbito nacional (COMPARADO A QUAL
PERÍODO?????) , no entanto os índices do consumo permanecem abaixo do
recomendado(POR QUEM ??? GUIA ALIMENTAR ). Constatou-se que o grau de
escolaridade é diretamente proporcional ao consumo de frutas e hortaliças. Entre os gêneros
verifica-se que o publico masculino apresenta o menor consumo, tal fato deve-se, pela procura
apenas quando necessário do aumento da ingestão da mesma.
QUANDO NECESSÁRIO NÃO POIS SEMPRE É NECESSÁRIO, SOMENTE
QUANDO INSTALA-SE UMA PATOLOGIA TORNANDO-SE ESSENCIAL A
MUDANÇA NO COMPORTAMENTO ALIMENTAR SOB RISCOS DE PIORA EM SUA
CONDIÇÃO DE SAÚDE.

Atenta-se pela disparidade entre o Distrito federal, maior consumidor, e Belém, menor
consumo, devido TAIS RESULTADOS PODEM ESTAR ASSOCIADO ao maior incentivo
econômico, industrial, tecnológico e sustentável que a capital do Brasil recebe.
Nota-se, o predomínio de capitais com grande potencial produtor, onde a população apresenta
baixa ingesta de frutas e hortaliças (? QUAIS ), infere-se que a população não recebe
incentivos adequados para reeducação alimentar em oposição à mídia que estimula
diariamente a aquisição de produtos industrializados e a pratica de atividades sedentárias
acarretando no aumento dos casos de DCNT’s. Logo faz-se necessário a adoção de medidas
que estimule o consumo de frutas e hortaliças na população brasileira.
PODE-SE ESTACAR O PAPEL DA ESCOLA COMO VEICULO DE EDUCAÇÃO
NUTRICIONAL EM BUSCA DE MUDNÇA DESTE RETRATO.

Referências

1. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. O relatório de saúde no mundo 2002.


Reduzindo riscos, promovendo vida saudável. Genebra; 2002.

2. BRASIL. Ministério da Saúde. Vigitel Brasil 2016: vigilância de fatores de risco e proteção
para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília, 2017.

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