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1
11.3 Cálculo projectivo da transmissão .............................................................................. 40
11.4 Determinação dos valores precisos das tensões admissíveis ...................................... 42
11.5 Tensões admissíveis à fadiga dos dentes por flexão................................................... 42
11.6 Cálculo testador da transmissão ................................................................................. 44
11.7 Cálculo geométrico das transmissões ......................................................................... 46
11.8 Cálculo das forças na transmissão .............................................................................. 47
12 Cálculo Projectivo Dos Veios ............................................................................................... 48
12.1 Cálculo aproximado do veio da polia motriz (veio 0) ................................................ 48
12.2 Cálculo aproximado do veio de entrada do redutor (veio 1) ...................................... 48
Escolha preliminar do rolamento para o veio pinhão ........................................................... 51
Cálculo do momento resultante ............................................................................................ 51
12.2.1 Cálculo aproximado do veio intermédio do redutor (veio 2) .................................. 57
12.2.2 Cálculo aproximado do veio de saída do redutor (veio 3) ...................................... 66
13 Cálculo testador dos rolamentos ........................................................................................... 73
Recálculo do veio de saída do redutor (veio 3)..................................................................... 75
14 Cálculo e escolha de chavetas ............................................................................................... 80
14.1 Chaveta do veio de entrada ......................................................................................... 80
14.2 Chaveta da roda movida cónica .................................................................................. 80
14.3 Chaveta da roda cilíndrica movida ............................................................................. 81
14.4 Cálculo testador à fadiga dos veios ............................................................................ 81
14.4.1 Cálculo testador à fadiga do pinhão cónico ............................................................ 82
Cálculo testador à fadiga do veio intermédio do redutor ...................................................... 82
15 Cálculo à rigidez dos veios ................................................................................................... 84
15.1 Cálculo à rigidez do veio de entrada do redutor ......................................................... 84
15.1.1 Deslocamentos e deflexões no plano YOX ............................................................ 84
15.1.2 Deslocamentos e deflexões no plano ZOX ............................................................. 86
16 Construção do corpo e tampa do redutor .............................................................................. 88
17 Conclusões ............................................................................................................................ 90
18 Bibliografia ........................................................................................................................... 91
2
1 Lista de símbolos
Ft- força tangencial
Kdia- coeficiente de utilizacao durante o dia
Kano- coeficiente de utilizacao durante o ano
𝑡ℎ = 𝐿ℎ -tempo de vida útil do mecanismo
P- potência
Ks- coeficiente de seguranca para a potência
V - velocidade
ηg- rendimento global do accionamento
Ncal- potência calculada
Do-diâmetro divisor da roda estrelada
𝑛𝑟𝑒 -frequência de rotaҫão do veio da roda estrelada
𝑢𝑔 - relaҫão de transmissão geral
𝑁𝑚𝑒 - potência do motor eléctrico
𝑁2 -potência no veio de entrada do redutor
𝑁3 - potência no veio intermedio do redutor
𝑁4 - potência no veio de saida do redutor
𝑢𝑐𝑜𝑟 -relaҫãode transmissão da transmissão por correia
𝑛1 = 𝑛𝑚𝑒 -frequência de rotaҫão do veio do motor eléctrico
𝑛2 -frequência de rotaҫão do veio de entrada do redutor
𝑛3 -frequência de rotaҫãodo veio intermédio do redutor
𝑛4 -frequência de rotaҫão do veio de saida do redutor
T1- torque do veio do motor eléctrico
T2- torque do veio de entrada do redutor
T3 - torque do veio intermédio do redutor
T3 - torque do veio de saida do redutor
A - distancia interaxial da transmissão por correia
Α - ângulo de abraҫamento da polia menor
l- comprimento da correia
U-frequênciasde passagens
[𝜎𝑡 ] -tensão útil admissível
A- área da secҫão transversal da correia
B – largura da polia
δ – espessura da correia
σo – tensão prévia
Fo – forҫa inicial de aperto da correia
Fv- forҫa centrífuga na correia
𝑔 −Aceleração de gravidade
3
𝑏 −Largura da chaveta
ℎ − Altura da chaveta
𝑡 −Altura da ranhura do veio
𝑡1 −Altura da chaveta que contacta com o cubo
𝐿𝑐 −Comprimento da chaveta
𝑆𝑚𝑎𝑥 −Esforço máximo da cadeia;
𝑆𝑚𝑖𝑛 −Esforço mínimo da cadeia;
𝑆𝑚𝑖𝑛 −Coeficiente de segurança para o cálculo da potência;
𝑆𝑚𝑖𝑛 −Velocidade da cadeia;
𝑡 −Passo da cadeia;
𝑍 −Numero de dentes das rodas motrizes do transportador;
Fr-Força de ruptura da cadeia;
Cir-Coeficiente de irregularidade de distribuição da carga;
ηg-Rendimento geral do accionamento;
HB-unidade de dureza Brinell;
Kd-coeficiente de carga dinamica;
KHL-coeficiente de longevidade;
KL-coeficiente que leva em conta a lubrificação da transmissão;
Kr-limite de resistência;
KXH-coeficiente que leva em conta a dimensão da roda;
L-número de anos de trabalho do mecanismo;
nsinc-frequência síncrona de rotação do motor eléctrico;
nassinc-frequência assíncrona de rotação do motor eléctrico;
SH-coeficiente de segurança que considera o tipo de tratamento térmico dos materiais da
transmissão;
ZR-coeficiente que leva em conta a rugosidade das superfícies conjugadas da transmissão por
engrenagens;
ZV-coeficiente que leva a velocidade tangencial das engrenagens;
σr -tensão de ruptura do material;
σe -tensão de escoamento do material;
σHlim-limite de fadiga por contacto das superfícies dos dentes das engrenagens;
σHlimb-limite de fadiga por contacto correspondente ao número básico de ciclos de variação das
tensões;
P-potência do motor;
Tar-torque de arranque;
Tnom-torque nominal;
d-diâmetro do veio do motor eléctrico;
Ti -torque sobre cada veio;
Zr-coeficiente que leva em conta a rugosidade das superfícies dos dentes conjugados;
Zv-coeficiente que leva em conta a velocidade transversal;
4
KXH-coeficiente que leva em conta as dimensões da roda;
KHL -coeficiente de longevidade que considera o regime de carregamento;
NH0 -número básico de ciclos de variação das tensões correspondente ao limite fadiga;
NHE - número equivalente de ciclos de variação das tensões;
KHβ-coeficiente que leva em conta a irregularidade da distribuição da carga pela largura da coroa
dentada ou ao longo da largura do dente;
ψbd-coeficiente de largura da roda dentada;
ug-relação de transmissão geral;
[σHC]-tensão admissível ao contacto;
[σF]-tensão admissível a fadiga por flexão;
YR-coeficiente que leva em conta a rugosidade da superfície de transição dos pés do dente;
KXF -coeficiente que leva em conta a direcção da roda;
σFlim-limite a fadiga por flexão dos dentes;
σoFlim -limite de fadiga dos dentes;
KFg-coeficiente que leva em conta a influência da rectificação;
KFd-coeficiente que leva em conta a influência do endurecimento por deformação ou tratamento
electroquímico da superfície de transição do pé do dente;
KFc-coeficiente que toma em conta a reversibilidade do sentido de aplicação de carga sobre os
dentes;
KFL-coeficiente de longevidade;
ZH-coeficiente que tem em conta a forma das superfícies dos dentes conjugados no polo de
engrenamento;
ZM-coeficiente que considera as propriedades mecânicas dos materiais das engrenagens
conjugadas;
Zε -coeficiente que tem em conta o comprimento das linhas em contacto dos dentes;
ωHt-força tangencial específica;
FHt-força tangencial calculada;
KHα-coeficiente que leva em conta a distribuição de carga entre os pares de dentes em
engrenamento simultâneo;
KHβ-coeficiente que tem em conta a distribuição de carga pela largura da coroa dentada;
KHV-coeficiente que leva em conta a carga dinâmica que surge no engrenamento
ωHF -força dinâmica tangencial;
δH-coeficiente de correcção do perfil da cabeça do dente;
go-coeficiente que leva em conta a variação do passo circular no engrenamento;
YF-factor de forma do dente escolhido em função do número virtual dos dentes;
Yβ-coeficiente de inclinação dos dentes;
Yε-coeficiente de sobreposição dos dentes;
ωFt-força tangencial específica calculada;
KFα-coeficiente que leva em conta a distribuição de carga entre os dentes;
5
KFβ-coeficiente de distribuição de carga pela largura da coroa dentada;
KFV-coeficiente que leva em conta a carga dinâmica;
ωFV-força dinâmica tangencial específica;
δH-coeficiente de correcção do perfil da cabeça do dente;
𝑑𝑚 -diâmetro médio
𝑏𝑤 -largura das rodas dentadas
𝛿-ângulo dos cones divisores
𝑑𝑒 -diâmetro divisor externo
𝑅𝑒 -distância cόnica externa
𝑚𝑡𝑒 -mόdulo tangencial externo
𝑍𝑖 -número dos dentes das rodas dentadas
𝑍𝑣 –número virtual dos dentes
[𝜎𝐻 ]𝑚𝑎𝑥 -tensão admíssivel à carga máxima
𝜎𝐻𝑚𝑎𝑥 -tensão à carga máxima
𝐹𝑎𝑏 -força em consola da transmissão por correia
𝐹𝑢𝑛𝑖 -força na união
[𝜏]-tensão de cisalhamento admissível
𝑀𝑓 -momento flector
𝑀∑ 𝑓 -momento flector somatório
𝑀𝑟𝑒𝑑 -momento reduzido
𝑑𝑐𝑟 -diâmetro crítico
𝑙𝑟 -distância entre as forças nos veios
[𝐶]-capacidade de carga dinâmica admíssivel dos rolamentos
𝐶- capacidade de carga dinâmica dos rolamentos
𝜎𝑒𝑞 -tensão equivalente
𝑌-deslocamento linear ou flecha
𝜑-ângulo de inclinação do veio
[𝜑]-ânguloadmíssivel de inclinação do veio
[𝑌]- deslocamento linear admíssivel
𝐼𝑝 -momento de inércia polar
𝐾𝑡 -constante de rígidez à torção
𝐾𝑡𝑒𝑞 -constante de rígidez equivalente à torção
𝐼𝑝𝑒𝑞 - momento de inércia polar equivalente
𝑉-volume do veio
𝜌-densidade do veio
𝑚-massa do veio
𝑛𝑐𝑟 -frequência de rotações críticas
ℎ𝑚 -altura do mergulho da roda movida
𝑉𝑟 -volume recomendado do óleo
6
𝑉𝑐 -volume calculado do óleo
2 Lista de figuras
Figura 1. Esquema cinemático ...................................................................................................... 11
Figura 2. Esquema de carregamento ............................................................................................. 12
Figura 3. Engrenagem cónica ....................................................................................................... 29
3 Lista de tabelas
Tabela 1. Caracteristicas do motor electrico ................................................................................. 14
Tabela 2. Tentativa 1..................................................................................................................... 15
Tabela 3. Tentativa 2..................................................................................................................... 15
Tabela 4. Parâmetros do motor escolhido ..................................................................................... 16
Tabela 5. Parâmetros das correias ................................................................................................. 18
Tabela 6. Parâmetros geométricos sa polia ................................................................................... 23
Tabela 7. Parâmetros geométricos da polia .................................................................................. 27
Tabela 8. Materiais das rodas dentadas......................................................................................... 29
Tabela 9. Resultados do cálculo das engrenagens ........................................................................ 37
Tabela 10. Materiais das rodas dentadas....................................................................................... 39
7
4 Introdução
Para a melhoria das suas condições de vida, o homem necessita de máquinas e mecanismos
que podem servir para ajudar no deslocamento de um lugar para o outro, o caso dos transportes;
nos processos de produção, o caso de máquinas agrícolas, etc. Daí a necessidade de
conhecimentos na área de projecção de máquinas, dada a vasta importância destas.
8
5 Objectivos
5.1 Objectivos gerais
Consolidar os conhecimentos adquiridos nas disciplinas de Órgãos de máquinas I e II sem se
esquecer de outras disciplinas como Resistência dos Materiais e Mecânica dos sólidos;
Desenvolver a capacidade do estudante de através de cálculos projectivos resolver problemas de
engenharia que podem surgir.
9
6 Destino e campo de utilização do accionamento
Transportadores de baldes têm como finalidade, elevar diversos tipos de carga na direcção
vertical ou com um certo ângulo de inclinação inclinada. No presente caso, a função é de elevar
carvão moído a uma altura de 35 metros.
7 Enunciado da tarefa
Projectar um accionamento de uma estação de elevação de carvão moído, por meio de um
elevador de baldes com espaçamento de 100cm e velocidade de elevação de 0.8m/s.
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8 Cálculo cinemático do accionamento e escolha do motor eléctrico
Legenda
a- Motor eléctrico
b- Transmissão por correia trapezoidal
c- Redutor
d- Engrenagem cónica de dentes rectos
e- Engrenagem cilíndrica de dentes helicoidais
f- União elástica
g- Cadeia transportadora
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Gráfico de cargas médias
12
Dados
𝑚1 = 47𝐾𝑔
𝑚2 = 22𝐾𝑔
ℎ = 35𝑚
𝑠 = 1.2𝑚
𝑣 = 0.8𝑚/𝑠
Cálculo da força tangencial
𝐹𝑡 = 𝑆𝑚𝑎𝑥 − 𝑆𝑚𝑖𝑛 = 13.45 − 6.3 = 7.15𝑘𝑁
ℎ 35
𝑆𝑚𝑎𝑥 - é a força máxima, dada por 𝑆𝑚𝑎𝑥 = 𝑚1 × 𝑔 × = 47 × 9.81 × = 13.45 𝑘𝑁
𝑠 1.2
ℎ 35
𝑆𝑚𝑖𝑛 - é a força mínima, dada por 𝑆𝑚𝑖𝑛 = 𝑚2 × 𝑔 × = 22 × 9.81 × = 6.3𝑘𝑁
𝑠 1.2
Onde “m” é a massa dos baldes cheios (m1) ou vazios (m2); “h” é a altura do elevador e “s” é o
espaçamento entre os baldes.
Cálculo da potência
A potência é calculada a partir do valor da força tangencial calculada.
𝑃 = 𝐾𝑠 × 𝐹𝑡 × 𝑣 = 1.1 × 7.15 × 0.8 = 6.3 𝑘𝑊
Onde 𝐾𝑠 é o coeficiente de segurança da potencia, que varia de 1.0 a 1.2
Cálculo da carga de ruptura e escolha da cadeia
𝐹𝑟 = 𝑆𝑚𝑎𝑥 × 𝐾𝑠 × 𝐶𝑖𝑟 = 13.45 × 8 × 1 = 108𝑘𝑁
Onde
𝐾𝑠 - É o coeficiente de segurança
𝐶𝑖𝑟 - É o coeficiente de irregularidade na distribuição da carga
Em conformidade com o facto de o quociente entre o passo e o espaçamento entre os baldes deve
ser um número inteiro, escolhe-se, para cadeias de tensão 𝑡 = 200𝑚𝑚
Na tabela 3 de B.1 função do passo e da força de ruptura, faz-se a escolha da cadeia:
M112-2-200-2 GHOST 588-74
A condição 𝐹𝑟 ≤ [𝐹𝑟] é satisfeita
13
𝜂ℎ𝑒𝑙 = 0.98 𝜂𝑐𝑜𝑛 = 0.95 𝜂𝑟𝑜𝑙 = 0.99 𝜂𝑢𝑛 = 0.99 𝜂𝑐𝑜𝑟 = 0.95
𝜂𝑔 = 0.95 × 0.98 × 0.95 × 0.99 × 0.995 = 0.83
Onde:
ηcor – é o rendimento mecânico da correia
ηhel – é o rendimento mecânico da engrenagem cilíndrica de dentes helicoidais
ηcon - é o rendimento mecânico da engrenagem cónica de dentes rectos
ηun - é o rendimento mecânico união elástica;
ηrol - é o rendimento mecânico dos rolamentos.
Cálculo da potência do motor eléctrico
𝑃 6.3
𝑃𝑐𝑎𝑙𝑐 = = = 7.6𝑘𝑊
𝜂𝑔 0.83
Escolha do motor eléctrico
𝑛𝑡 = 30𝑟𝑝𝑚
𝑃𝑐𝑎𝑙𝑐 = 7.6𝑘𝑊
14
𝑛 1460
𝑢𝑔1500 = = = 48.7
𝑛𝑡 30
𝑛 975
𝑢𝑔1000 = = = 32.5
𝑛𝑡 30
𝑛 730
𝑢𝑔750 = = = 24.3
𝑛𝑡 37
Tomando em consideração a recomendação de B.1 que diz que a relação de transmissão máxima
para a engrenagem cónica de dentes rectos num redutor de dois escalões é 4, escolhe-se a relação
de transmissão do redutor de 12,5 (de B.1, tabela 14).
Tentativa 1
Com a relação de transmissão do redutor de 12.5, sendo 4 da engrenagem cónica de dentes rectos
e 3.15 da engrenagem cilíndrica de dentes helicoidais
Tabela 2. Tentativa 1
Designação Variante
1 2 3 4
Relação de transmissão geral 96.7 48.7 32.5 24.3
Relação de transmissão do redutor 12,5 12,5 12,5 12,5
Relação de transmissão da T. correia 7.7 3.9 2.6 1.9 Dos resultados obtidos na 1ª
tentativa, as variantes 2 e 3 são
as que podem ser usadas, pois as relações de transmissão da correia encontram-se dentro do
intervalo recomendado (2…4). Mas, descarta-se a possibilidade de uso da variante 3, pois,
corresponde ao motor de 1000 rpm que relativamente ao de 1500 rpm é mais caro.
Tentativa 2
Com a relação de transmissão do redutor de 11.2, sendo 4 da engrenagem cónica de dentes rectos
e 2.8 da engrenagem cilíndrica de dentes helicoidais
Tabela 3. Tentativa 2
Designação Variante
1 2 3 4
Relação de transmissão geral 96.7 48.7 32.5 24.3
Relação de transmissão do redutor 11.2 11.2 11.2 11.2
Relação de transmissão da T. correia 8.6 4.35 2.9 1.76
15
Nesta tentativa, as variantes 2 e 3 são as melhores, pois encontram-se dentro dos parâmetros. A
variante 2 não será usada porque há uma grande diferença entre a relação de transmissão das
engrenagens, o que irá dificultar na lubrificação.
Assim, a relação de transmissão geral será: 𝑢𝑔 = 4 × 3.15 × 3.9 = 49.14
|𝑢𝑔− 𝑢𝑔 𝑐𝑎𝑙𝑐 | |48.7 − 49.14|
𝛥𝑢𝑔 = = = 0.9% (13)
𝑢𝑔 𝑐𝑎𝑙𝑐 48.7
A condição verifica-se e os parâmetros escolhidos são apresentados na tabela seguinte:
𝑛2 93.6
𝑛3 = = = 29.7𝑟𝑝𝑚
𝑢ℎ𝑒𝑙 3.15
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Cálculo do torque nos veios
Veio do motor eléctrico
𝑃0 7.6
𝑇0 = 9550 × = 9550 × = 49.7 𝑁𝑚
𝑛0 1460
Veio a entrada do redutor
𝑃1 7.08
𝑇1 = 9550 × = 9550 × = 180.6 𝑁𝑚
𝑛1 374.4
Veio intermédio do redutor
𝑃2 6.59
𝑇2 = 9550 × = 9550 × = 672.4 𝑁𝑚
𝑛2 93.6
Veio a saída do redutor
𝑃3 6.3
𝑇3 = 9550 × = 9550 × = 2026 𝑁𝑚
𝑛3 29.7
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9 Cálculo da transmissão por correia trapezoidal
Nas transmissões por correia, o movimento do elemento motor é transmitido ao elemento
movido por intermédio de um elemento flexível chamado "correia" (No presente caso
trapezoidal).
O cálculo principal da transmissão por correia baseia-se na capacidade de transmitir a potência
desejada (isto é, ausência de deslizamento entre a correia e as polias). A longevidade (ou
durabilidade) da correia é verificada como cálculo testador e tem um carácter condicional.
Onde
bc - largura de cálculo da correia (na linha neutra)
b0 - largura máxima da correia
h - altura total da secção transversal
hc- altura de cálculo, a partir da linha neutra
A - área da secção transversal da correia
Dmin - Diâmetro mínimo recomendado (das polias)
Os diâmetros efectivos das polias (𝑑𝑐1 ) para correias trapezoidais são dada em recomendações na
B.3 segundo a Serie normal R40, depois escolhe-se a potencia nominal ((𝑑𝑐1 ) a transmitir por
cada cadeia segundo a [fig.12.25] assim têm-se:
𝑑𝑐1 = 150𝑚𝑚
𝑃0 = 2.75𝐾𝑊
18
Cálculo da velocidade da correia
Obtido o diâmetro efectivo e a frequência de rotação dada como dado de partida efectua-se o
cálculo da velocidade:
𝜋 × 𝑑 × 𝑛 𝜋 × 150 × 1460
𝑣= = = 11.47𝑚/𝑠
60000 60000
Cálculo do diâmetro da polia movida
Para o cálculo do diâmetro da polia movida, recorre-se a fórmula da relação de transmissão que
relaciona os diâmetros da polia motriz e movida, sem considerar o deslizamento
𝑑2
𝑖=
𝑑1
Assim, 𝑑2 = 𝑖 × 𝑑1 = 3.9 × 150 = 585𝑚𝑚
Adopta-se o valor normalizado de 590mm
𝑖−𝑖𝑐𝑎𝑙𝑐 3.9−3.93
Erro: ∆𝑖 = = = 1.55%
𝑖 3.9
Como o erro não excede os 4%, não se precisa fazer o recalculo da dimensões das polias
19
Cálculo do comprimento da correia
O comprimento da correia é determinado como soma das porções rectas e dos arcos que abraçam
as polias.
(𝑑2 − 𝑑1 )2
𝑙 = 2 × 𝑎 + 0.5 × 𝜋 × (𝑑1 + 𝑑2 ) +
4×𝑎
(590 − 150)2
= 2 × 560.5 + 0.5 × 𝜋 × (150 + 590) + = 2370𝑚𝑚
4 × 560.5
Sendo o valor normalizado, 𝑙 = 2370𝑚𝑚
Correcção da distância interaxial
Corrige-se a distância interaxial, para o comprimento normalizado da correia, usando a Fórmula
(T.C7) da B.2:
1
𝑎 = × �2 × 𝑙 − 𝜋 × (𝑑2 − 𝑑1 ) + �[2 × 𝑙 − 𝜋 × (𝑑2 − 𝑑1 )]2 − 8 × (𝑑2 − 𝑑1 )2 �
8
1
𝑎 = × �2 × 2370 − 𝜋 × (590 − 150)
8
+ �[2 × 2370 − 𝜋 × (590 − 150)]2 − 8 × (590 − 150)2 � = 810𝑚𝑚
Verificação do ângulo de abraçamento da polia menor (motriz) pela correia
Se o ângulo α for menor que 120º deve-se aumentar a distância interaxial ou montar uma polia
desviadora (com o objectivo de aumentar o ângulo de abraçamento α). Pela Fórmula T.C5 de B.2
têm-se:
𝑑2 − 𝑑1 590 − 150
𝛼 = 180° − 57 × = 180° − 57 × = 149°
𝑎 810
O ângulo α=153°˃120º, o que prova que a distância interaxial escolhida satisfaz, e portanto não
há necessidade de colocar uma polia desviadora.
Cálculo da frequência de passagens
A longevidade das correias depende não só dos valores das tensões, mas também do carácter e
frequência dos ciclos de variação das tensões. A frequência dos ciclos das tensões é igual à
frequência de passagens (numero de voltas por unidade de tempo), U:
𝑣 11.47
𝑈= = = 4.84𝑠 −1
𝑙 2.37
Quanto maior for U menor é a longevidade da correia, verifica-se que 𝑈 ≤ 10 … 20𝑠 −1 satisfeita
a recomendação para a limitação da frequência de passagem, não a necessidade de aumentar a
distância interaxial.
Cálculo da potência transmissível por cada correia
O cálculo da potência transmissível por cada correia é efectuado, usando a Fórmula (TC28) de
B.2
𝐶𝛼 × 𝐶𝑙 × 𝐶𝑖
𝑃𝑐 = 𝑃0 ×
𝐶𝑟
Onde:
𝐶𝛼 -é o coeficiente do ângulo de abraçamento. Segundo B.2, 𝐶𝛼 = 0.92
20
𝐶𝑙 -é o coeficiente de comprimento da correia. Da figura12.27 de B.2, 𝐶𝑙 = 0.99
𝐶𝑖 - é o coeficiente da relação de transmissão. Segundo B.2, para relações de transmissão maiores
que 3, 𝐶𝑖 = 1
𝐶𝑟 - é o coeficiente de regime de carregamento. Segundo B.2, 𝐶𝑟 = 1.1
Assim,
𝐶𝛼 × 𝐶𝑙 × 𝐶𝑖 0.92 × 0.99 × 1
𝑃𝑐 = 𝑃0 × = 2.3 × = 2.28𝑘𝑊
𝐶𝑟 1.1
Cálculo do número de correias para transmitir a potência total
𝑃
𝑧=
𝑃𝑐 × 𝐶𝑧
Onde
𝑃-é a potencia no veio de entrada (Já calculada). 𝑃 = 7.6𝑘𝑊
𝐶𝑧 - é o coeficiente de números de correias. Segundo B.2, 𝐶𝑧 = 0.9
Assim,
𝑃 7.6
𝑧= = = 3.7 ≈ 4 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑖𝑎𝑠
𝑃𝑐 × 𝐶𝑧 2.28 × 0.9
Cálculo da força de tensão inicial
A força de tensão em cada correia calcula-se usando a Fórmula TC 32 de B.2, que requer o
cálculo da força centrífuga usando a fórmula TC 13
0.85 × 𝑃 × 𝐶𝑟 × 𝐶𝑙
𝐹0 = + 𝐹𝑣
𝑧 × 𝑣 × 𝐶𝛼 × 𝐶𝑖
𝐹𝑣 = 𝜌 × 𝐴 × 𝑣 2
Onde
𝐾𝑔
𝜌- é a densidade do material da correia. Para correia de tela cauchutada, 𝜌 = 1250 �𝑚3
21
𝛽 31
𝐹𝒓 = 𝟐 × 𝐹0 × cos � � × 𝑧 = 2 × 190 × cos � � × 4 = 1465𝑁
2 2
Onde:
𝛽 = 180 − 𝛼 = 180 − 149 = 31°
Longevidade da correia
A vida útil da correia é calculada para regime de exploração médio (com vibrações moderadas)
para o qual se tem𝑇𝑚𝑒𝑑 = 2000 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠. Para outras condições:
𝑇 = 𝑇𝑚𝑒𝑑 × 𝑘1 × 𝑘2
Onde:
𝑘1 - é o coeficiente de regime de carga. Segundo B.2, 𝐾1 = 1
𝐾2 - é o coeficiente que considera as condições climáticas. Segundo B.2, para zonas centrais,
𝐾2 = 1
𝑇 = 𝑇𝑚𝑒𝑑 × 𝑘1 × 𝑘2 = 2000 × 1 × 1 = 2000𝑘𝑊
22
Tabela 6. Parâmetros geométricos sa polia
DM-D (mm) e (mm) l(mm) s(mm) k(mm) φ (°)
5 16 20 12.5 7.5 40
Os diâmetros efectivos das polias (𝑑𝑐1 ) para correias trapezoidais são dada em recomendações na
B.3 segundo a Serie normal R40, depois escolhe-se a potencia nominal ((𝑑𝑐1 ) a transmitir por
cada cadeia segundo a [fig.12.25] assim têm-se:
𝑑𝑐1 = 200𝑚𝑚
𝑃0 = 3.25𝐾𝑊
Cálculo da velocidade da correia
Obtido o diâmetro efectivo e a frequência de rotação dada como dado de partida efectua-se o
cálculo da velocidade:
𝜋 × 𝑑 × 𝑛 𝜋 × 200 × 1460
𝑣= = = 15.3𝑚/𝑠
60000 60000
Cálculo do diâmetro da polia movida
Para o cálculo do diâmetro da polia movida, recorre-se a fórmula da relação de transmissão que
relaciona os diâmetros da polia motriz e movida, sem considerar o deslizamento
𝑑2
𝑖=
𝑑1
Assim, 𝑑2 = 𝑖 × 𝑑1 = 3.9 × 200 = 800𝑚𝑚
Adopta-se o valor normalizado de 780mm
Correcção da relação de transmissão e frequência de rotação no veio da polia
movida
𝑑2 800
𝑖= = =4
𝑑1 200
𝑖−𝑖𝑐𝑎𝑙𝑐 3.9−4
Erro: ∆𝑖 = = = 2.5%
𝑖 3.9
Como o erro não excede os 4%, não se precisa fazer o recalculo da dimensões das polias
23
Cálculo da distância interaxial
𝛼 ≥ 120° (90°), 𝑖 ≤ 7 (10)
2 × (𝑑1 + 𝑑2 ) ≥ 𝑎 ≥ 0.55 × (𝑑1 + 𝑑2 )
Onde “a” é a distância interaxial. Substituindo os respectivos valores obtém-se:
2 × (200 + 650) ≥ 𝑎 ≥ 0.55 × (200 + 650)
2000 ≥ 𝑎 ≥ 550
Segundo recomendações de B.2,
𝑎 = 0.95 × 𝑑2 = 0.95 × 800 = 760𝑚𝑚
Cálculo do comprimento da correia
O comprimento da correia é determinado como soma das porções rectas e dos arcos que abraçam
as polias.
(𝑑2 − 𝑑1 )2
𝑙 = 2 × 𝑎 + 0.5 × 𝜋 × (𝑑1 + 𝑑2 ) +
4×𝑎
800 − 200
= 2 × 760 + 0.5 × 𝜋 × (200 + 800) + = 3209𝑚𝑚
4 × 760
Sendo o valor normalizado, 𝑙 = 3210𝑚𝑚
Correcção da distância interaxial
Corrige-se a distância interaxial, para o comprimento normalizado da correia, usando a Fórmula
(T.C7) da B.2:
1
𝑎 = × �2 × 𝑙 − 𝜋 × (𝑑2 − 𝑑1 ) + �[2 × 𝑙 − 𝜋 × (𝑑2 − 𝑑1 )]2 − 8 × (𝑑2 − 𝑑1 )2 �
8
1
𝑎 = × �2 × 3209 − 𝜋 × (800 − 200)
8
+ �[2 × 3209 − 𝜋 × (800 − 200)]2 − 8 × (800 − 200)2 � = 1093𝑚𝑚
Verificação do ângulo de abraçamento da polia menor (motriz) pela correia
Se o ângulo α for menor que 120º deve-se aumentar a distância interaxial ou montar uma polia
desviadora (com o objectivo de aumentar o ângulo de abraçamento α). Pela Fórmula T.C5 de B.2
têm-se:
𝑑2 − 𝑑1 800 − 200
𝛼 = 180° − 57 × = 180° − 57 × = 149°
𝑎 1093
O ângulo α=149°˃120º, o que prova que a distância interaxial escolhida satisfaz, e portanto não
há necessidade de colocar uma polia desviadora.
Cálculo da frequência de passagens
A longevidade das correias depende não só dos valores das tensões, mas também do carácter e
frequência dos ciclos de variação das tensões. A frequência dos ciclos das tensões é igual à
frequência de passagens (numero de voltas por unidade de tempo), U:
𝑣 15.3
𝑈= = = 4.77𝑠 −1
𝑙 3.209
24
Quanto maior for U menor é a longevidade da correia, verifica-se que 𝑈 ≤ 10 … 20𝑠 −1 , satisfeita
a recomendação para a limitação da frequência de passagem, não a necessidade de aumentar a
distância interaxial.
Cálculo da potência transmissível por cada correia
O cálculo da potência transmissível por cada correia é efectuado, usando a Fórmula (TC28) de
B.2
𝐶𝛼 × 𝐶𝑙 × 𝐶𝑖
𝑃𝑐 = 𝑃0 ×
𝐶𝑟
Onde:
𝐶𝛼 -é o coeficiente do ângulo de abraçamento. Segundo B.2, 𝐶𝛼 = 0.92
𝐶𝑙 -é o coeficiente de comprimento da correia. Da figura12.27 de B.2, 𝐶𝑙 = 1.1
𝐶𝑖 - é o coeficiente da relação de transmissão. Segundo B.2, para relações de transmissão maiores
que 3, 𝐶𝑖 = 1
𝐶𝑟 - é o coeficiente de regime de carregamento. Segundo B.2, 𝐶𝑟 = 1.1
Assim,
𝐶𝛼 × 𝐶𝑙 × 𝐶𝑖 0.92 × 1.1 × 1
𝑃𝑐 = 𝑃0 × = 3.25 × = 2.99𝑘𝑊
𝐶𝑟 1.1
Cálculo do número de correias para transmitir a potência total
𝑃
𝑧=
𝑃𝑐 × 𝐶𝑧
Onde
𝑃-é a potencia no veio de entrada (Já calculada). 𝑃 = 7.6𝑘𝑊
𝐶𝑧 - é o coeficiente de números de correias. Segundo B.2, 𝐶𝑧 = 0.9
Assim,
𝑃 7.6
𝑧= = = 2.82 ≈ 3 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑖𝑎𝑠
𝑃𝑐 × 𝐶𝑧 2.99 × 0.9
Cálculo da força de tensão inicial
A força de tensão em cada correia calcula-se usando a Fórmula TC 32 de B.2, que requer o
cálculo da força centrífuga usando a fórmula TC 13
0.85 × 𝑃 × 𝐶𝑟 × 𝐶𝑙
𝐹0 = + 𝐹𝑣
𝑧 × 𝑣 × 𝐶𝛼 × 𝐶𝑖
𝐹𝑣 = 𝜌 × 𝐴 × 𝑣 2
Onde
𝐾𝑔
𝜌- é a densidade do material da correia. Para correia de tela cauchutada, 𝜌 = 1250 �𝑚3
25
0.85 × 𝑃 × 𝐶𝑟 × 𝐶𝑙 0.85 × 7600 × 1.1 × 1.1
𝐹0 = + 𝐹𝑣 = + 67 = 252𝑁
𝑧 × 𝑣 × 𝐶𝛼 × 𝐶𝑖 4 × 15.3 × 0.92 × 1
Cálculo da força sobre os veios
As forças nos ramais da correia (á excepção de 𝐹𝑉 ) transmitem-se aos veios e apoios. A força
resultante no veio é:
𝛽 31
𝐹𝒓 = 𝟐 × 𝐹0 × cos � � × 𝑧 = 2 × 252 × cos � � × 3 = 1457𝑁
2 2
Onde:
𝛽 = 180 − 𝛼 = 180 − 149 = 31°
Longevidade da correia
A vida útil da correia é calculada para regime de exploração médio (com vibrações moderadas)
para o qual se tem 𝑇𝑚𝑒𝑑 = 2000 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠. Para outras condições:
𝑇 = 𝑇𝑚𝑒𝑑 × 𝑘1 × 𝑘2
Onde:
𝑘1 - é o coeficiente de regime de carga. Segundo B.2, 𝐾1 = 1
𝐾2 - é o coeficiente que considera as condições climáticas. Segundo B.2, para zonas centrais,
𝐾2 = 1
𝑇 = 𝑇𝑚𝑒𝑑 × 𝑘1 × 𝑘2 = 2000 × 1 × 1 = 2000𝑘𝑊
26
Parâmetros geométricos das polias
Tabela de resultados
Parâmetro Valor
Secção C Secção B
Tipo de correia Trapezoidal Trapezoidal
Distância interaxial 1093 810
a, 𝑚𝑚
27
Área da secção 230 138
transversal da correia,
Largura da Polia b, 86 85
mm
Numero de correia 3 4
(ou estrias) Z
Comprimento da 3209 2370
correia 𝑙, mm
Frequencia de 4.77 4.84
passagens 𝑈, 𝑠 −1
Diâmetro da polia 200 150
motriz 𝑑1 , mm
Diâmetro da polia 800 590
movida 𝑑2 , mm
Ângulo de 149 149
abraçamento da polia,
menor , graus
𝛼
Força inicial (previa) 252 190
de tensão 𝐹0 , N
Força da correia sobre 1457 1465
os veios 𝐹𝑎𝑏 , N
28
10 Cálculo da transmissão por engrenagem cónica de dentes rectos
Dados
P1=7.08kW
T1=180.6Nm
P2=6.3kW
u=4
ɳ=0.95
Esquema de cálculo
29
10.2 Determinação das tensões admissíveis para o cálculo à fadiga por
contacto
Segundo a B.3, as tensões admissíveis são determinadas pela seguinte fórmula:
𝜎𝐻𝑙𝑖𝑚 × 𝑍𝑅 × 𝑍𝑉 × 𝐾𝐿 × 𝐾𝑥𝐻
[𝜎𝐻 ] =
𝑆𝐻
Onde:
𝑍𝑅 −Coeficiente que leva em conta a rugosidade das superfícies dos dentes conjugados;
𝑍𝑉 −Coeficiente que leva em conta a velocidade circular ou tangencial
𝐾𝐿 −Coeficiente que leva em conta a lubrificação
𝐾𝑥𝐻 −Coeficiente que leva em conta as dimensões da roda dentada
***Segundo recomendações em B.3, assume-se preliminarmente que 𝑍𝑅 × 𝑍𝑉 × 𝐾𝐿 × 𝐾𝑥𝐻 =
0.9
𝑆𝐻 −Coeficiente de segurança. Para rodas dentadas com materiais de estrutura
homogénea (depois do melhoramento) toma-se 𝑆𝐻 = 1.1
𝜎𝐻𝑙𝑖𝑚 − Limite de fadiga por contacto das superfícies dos dentes correspondente ao
número equivalente de ciclos de variação das tensões, em MPa. Segundo a F.(2) de B.3,
𝜎𝐻𝑙𝑖𝑚 = 𝜎𝐻𝑙𝑖𝑚𝑏 × 𝐾𝐻𝐿
Onde:
• 𝜎𝐻𝑙𝑖𝑚𝑏 - É o limite de fadiga por contacto correspondente ao numero básico de
ciclos de variação das tensões em MPa. Segundo a tabela 5 da B.3:
𝜎𝐻𝑙𝑖𝑚𝑏3 = 2 × 𝐻𝐵3 + 70 = 2 × 295 + 70 = 660𝑀𝑃𝑎
𝜎𝐻𝑙𝑖𝑚𝑏4 = 2 × 𝐻𝐵4 + 70 = 2 × 275 + 70 = 630𝑀𝑃𝑎
24 𝑁
• 𝐾𝐻𝐿 - é o coeficiente de longevidade. Determina-se pela fórmula 𝐾𝐻𝐿 = � 𝐻𝑂
𝑁 𝐻𝐸
Onde:
o 𝑁𝐻𝑂3 = 30 × 𝐻𝐵32.4 = 30 × 2952.4 = 2.54 × 107 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠
𝑁𝐻𝑂4 = 30 × 𝐻𝐵42.4 = 30 × 2752.4 = 2.24 × 107 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠
o 𝑁𝐻𝐸3 = 60 × 𝑛3 × 𝑐 × 𝑡 = 60 × 374.4 × 1 × 13490.4 = 3.03 ×
8
10 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠
𝑁𝐻𝐸4 = 60 × 𝑛4 × 𝑐 × 𝑡 = 60 × 93.6 × 1 × 13490.4 = 7.58 × 107 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠
24 𝑁𝐻𝑂 3 24 2.54×107 24 𝑁 24 2.24×107
Assim: 𝐾𝐻𝐿3 = � = � = 0.9 e 𝐾𝐻𝐿4 = � 𝐻𝑂4 = � = 0.94
𝑁 𝐻𝐸 3 3.03×108 𝑁 7.58×107
𝐻𝐸4
30
Assim, as tensões admissíveis à fadiga por contacto são:
𝜎𝐻𝑙𝑖𝑚3 × 𝑍𝑅 × 𝑍𝑉 × 𝐾𝐿 × 𝐾𝑥𝐻 595 × 0.9
[𝜎𝐻 ]3 = = = 487𝑀𝑃𝑎
𝑆𝐻 1.1
𝜎𝐻𝑙𝑖𝑚4 × 𝑍𝑅 × 𝑍𝑉 × 𝐾𝐿 × 𝐾𝑥𝐻 583 × 0.9
[𝜎𝐻 ]4 = = = 490𝑀𝑃𝑎
𝑆𝐻 1.1
Como a engrenagem tem dentes rectos para a tensão admissível de cálculo toma-se a tensão
menor:
[𝜎𝐻 ] = [𝜎𝐻 ]4 = 487𝑀𝑃𝑎
Largura da roda
A largura da roda é dada por:
𝑏𝑤 = 𝜓𝑏𝑑 × 𝑑𝑚3 = 0.4 × 104 = 42𝑚𝑚
31
Distância cónica externa
𝑑𝑒3 115
𝑅𝑒 = = = 237𝑚𝑚
2 × sin 𝛿3 2 × sin 14.04
32
10.4 Determinação dos valores precisos das tensões admissíveis
𝜎𝐻𝑙𝑖𝑚3 × 𝑍𝑅 × 𝑍𝑉 × 𝐾𝐿 × 𝐾𝑥𝐻
[𝜎𝐻 ]3 =
𝑆𝐻
𝜎𝐻𝑙𝑖𝑚4 × 𝑍𝑅 × 𝑍𝑉 × 𝐾𝐿 × 𝐾𝑥𝐻
[𝜎𝐻 ]4 =
𝑆𝐻
Onde:
Os limites de fadiga por contacto correspondentes ao número básico de ciclos de variação
das tensões (σHlimb) já foram anteriormente calculados
𝜎𝐻𝑙𝑖𝑚3 = 595𝑀𝑃𝑎
𝜎𝐻𝑙𝑖𝑚4 = 599𝑀𝑃𝑎
𝑍𝑅 - Coeficiente que leva em conta a rugosidade das superfícies dos dentes conjugados.
Para a 4ª classe de precisão (Rz=40…10), 𝑍𝑅 = 0.9
𝑍𝑉 − Coeficiente que leva em conta a velocidade circular ou tangencial.
𝜋×𝑑𝑚3 ×𝑛3 𝜋×105×374.4
Segundo B.3, sendo 𝑣 = = = 2.1𝑚/𝑠, da tabela 3 de B.3, 𝑍𝑉 = 1
60000 60000
𝐾𝐿 − Coeficiente que leva em conta a lubrificação. 𝐾𝐿 = 1
𝐾𝑥𝐻 − Coeficiente que leva em conta as dimensões da roda dentada. Sendo 𝑑𝑚1 ≤
700𝑚𝑚, 𝐾𝑥𝐻 = 1
𝑆𝐻 − Coeficiente de segurança. Para rodas dentadas com materiais de estrutura
homogénea (depois do melhoramento) toma-se 𝑆𝐻 = 1.1
Assim,
𝜎𝐻𝑙𝑖𝑚3 × 𝑍𝑅 × 𝑍𝑉 × 𝐾𝐿 × 𝐾𝑥𝐻 595 × 0.9 × 1 × 1 × 1
[𝜎𝐻 ]3 = = = 487𝑀𝑃𝑎
𝑆𝐻 1.1
𝜎𝐻𝑙𝑖𝑚4 × 𝑍𝑅 × 𝑍𝑉 × 𝐾𝐿 × 𝐾𝑥𝐻 599 × 0.9 × 1 × 1 × 1
[𝜎𝐻 ]4 = = = 490𝑀𝑃𝑎
𝑆𝐻 1.1
[𝜎𝐻 ] = [𝜎𝐻 ]4 = 487𝑀𝑃𝑎
33
• 𝜎𝐹𝑙𝑖𝑚𝑏3 = 1.35 × 𝐻𝐵3 + 100 = 1.35 × 295 + 100 = 498𝑀𝑃𝑎
• 𝜎𝐹𝑙𝑖𝑚𝑏4 = 1.35 × 𝐻𝐵4 + 100 = 1.35 × 280 + 100 = 478𝑀𝑃𝑎
• Superfície de transição dos pés dos dentes não for rectificada. O coeficiente 𝐾𝐹𝑔
tira-se da tabela 13 de B.3. 𝐾𝐹𝑔 = 1.1
• O coeficiente 𝐾𝐹𝑑 tira-se da tabela 13 de B.3. 𝐾𝐹𝑑 = 1.2
• Segundo B.3, para cargas irreversíveis, 𝐾𝐹𝑐 = 1
𝑚𝑓 𝑁
• Segundo a formula 10 de B.3, 𝐾𝐹𝐿 = � 𝐹𝑂.
𝑁 𝐹𝐸
6
𝑁𝐹𝑂 = 4 × 10
𝑁𝐹𝐸 = 60 × 𝑛 × 𝑐 × 𝑡 = 60 × 374.4 × 1 × 13490.4 = 3.7 × 108
Já que 𝑁𝐹𝐸 > 𝑁𝐹𝑂 , 𝐾𝐹𝐿 = 1
Assim, 𝜎𝐹𝑙𝑖𝑚3 = 𝜎𝐹𝑙𝑖𝑚𝑏3 × 𝐾𝐹𝑔 × 𝐾𝐹𝑑 × 𝐾𝐹𝑐 × 𝐾𝐹𝐿 = 498 × 1.1 × 1.2 × 1 × 1 = 658𝑀𝑃𝑎
𝜎𝐹𝑙𝑖𝑚4 = 𝜎𝐹𝑙𝑖𝑚𝑏4 × 𝐾𝐹𝑔 × 𝐾𝐹𝑑 × 𝐾𝐹𝑐 × 𝐾𝐹𝐿 = 478 × 1.1 × 1.2 × 1 × 1 = 631𝑀𝑃𝑎
𝑌𝑅 - É o coeficiente que leva em conta a rugosidade da superfície de transição dos pés dos
dentes. Segundo B.3, 𝑌𝑅 = 1.2
𝑌𝑆 - É o coeficiente que leva em conta o gradiente das tensões e a sensibilidade do
material à concentração das tensões. Da tabela 8 de B.3, para m=5, 𝑌𝑆 = 0.96
𝐾𝑥𝐹 - Coeficiente que leva em conta as dimensões da roda dentada. Segundo B.3, para
𝑑𝑚 < 300, 𝐾𝑥𝐹1 = 1. E para a roda 2, da tabela 9 de B.3, 𝐾𝑥𝐹1 = 0.98
𝑆𝐹 - Coeficiente de segurança. 𝑆𝐹 = 1.65
Assim,
𝜎𝐹𝑙𝑖𝑚3 × 𝑌𝑅 × 𝑌𝑆 × 𝐾𝑥𝐹 658 × 1.2 × 0.96 × 1
[𝜎𝐹𝐶 ]3 = = = 459𝑀𝑃𝑎
𝑆𝐹 1.65
𝜎𝐹𝑙𝑖𝑚4 × 𝑌𝑅 × 𝑌𝑆 × 𝐾𝑥𝐹 631 × 1.2 × 0.96 × 0.98
[𝜎𝐹𝐶 ]4 = = = 440𝑀𝑃𝑎
𝑆𝐹 1.65
Assim, [𝜎𝐹𝐶 ] = [𝜎𝐹𝐶 ]4 = 440𝑀𝑃𝑎
34
10.6 Cálculo testador da transmissão
Cálculo da resistência à fadiga por contacto
𝑊𝐻𝑡 × √𝑢2 + 1
𝜎𝐻 = 𝑍𝑀 × 𝑍𝐻 × 𝑍𝜀 × �
0.85 × 𝑑𝑚1 × 𝑢
Onde:
𝑍𝑀 - Coeficiente que leva em conta as propriedades mecânicas do material das
engrenagens conjugadas. Da tabela 15 de B.3, para contacto “aço - aço”, 𝑍𝑀 =
275𝑀𝑃𝑎1/2
𝑍𝐻 - Coeficiente que leva em conta a forma das superfícies dos dentes conjugados. Da
tabela 21 de B.3, 𝑍𝐻 = 1.76
𝑍𝜀 - Coeficiente que considera o comprimento total das linhas de contacto dos dentes. Da
4−𝜀𝛼
formula 19 de B.3, 𝑍∈ = � onde
3
1 1
• 𝜀𝛼 = �1.88 − 3.2 × � + �� × 𝑐𝑜𝑠𝛽 = 1.74
𝑧𝑣3 𝑧𝑣4
4 − 𝜀𝛼 4 − 1.74
𝑍∈ = � =� = 0.87
3 3
𝑊𝐻𝑡 - É a força tangencial específica. Da fórmula 23 de B.3,
𝐹𝐻𝑡
𝑊𝐻𝑡 = � � × 𝐾𝐻𝛼 × 𝐾𝐻𝛽 × 𝐾𝐻𝑉
𝑏𝑤
𝑇𝐻𝐿 180.6
𝐹𝐻𝑡 = 2000 × = 2000 × = 3440𝑁
𝑑𝑚3 105
• 𝐾𝐻𝛼 - Coeficiente que leva em conta a distribuição da carga entre pares de dentes
em engrenamento simultâneo. Segundo B.3, para engrenagens de dentes rectos,
𝐾𝐻𝛼 = 1
• 𝐾𝐻𝛽 - Coeficiente que tem em conta a distribuição da carga pela largura da coroa
dentada. Da tabela 29 de B.3, 𝐾𝐻𝛽 = 1.08
• 𝐾𝐻𝑉 - Coeficiente que tem em conta a carga dinâmica que surge no engrenamento.
𝑊𝐻𝑉 × 𝑏𝑤
𝐾𝐻𝑉 = 1 +
𝐹𝐻𝑡 × 𝐾𝐻𝛼 × 𝐾𝐻𝛽
𝑎𝑤
𝑊𝐻𝑉 = 𝛿𝐻 × 𝑔0 × 𝑣 × �
𝑢
𝑑𝑚3 + 𝑑𝑚4 105 + 419
𝑎𝑤 = = = 262𝑚𝑚
2 2
Assim,
𝐹𝐻𝑡 3440
𝑊𝐻𝑡 = � � × 𝐾𝐻𝛼 × 𝐾𝐻𝛽 × 𝐾𝐻𝑉 = � � × 1 × 1.08 × 1.06 = 93.75
𝑏𝑤 42
36
𝑎𝑤 262
𝑊𝐹𝑉 = 𝛿𝐹 × 𝑔0 × 𝑣 × � = 0.016 × 53 × 2.75 × � = 14.13
𝑢 4
𝑊𝐹𝑉 × 𝑏𝑤 14.13 × 42
𝐾𝐹𝑉 = 1 + =1+ = 1.15
𝐹𝑡 × 𝐾𝐹𝛼 × 𝐾𝐹𝛽 3440 × 1 × 1.15
Então,
𝐹𝐹𝑡 3440
𝑊𝐹𝑡 = 𝐾𝐹𝛼 × 𝐾𝐹𝛽 × 𝐾𝐹𝑉 × = 1 × 1.15 × 1.21 × = 108
𝑏𝑤 45
Assim,
𝑊𝐹𝑡 108
𝜎𝐹 = 𝑌𝐹 × 𝑌𝜀 × 𝑌𝛽 × = 3.91 × 1 × 1 × = 100𝑀𝑃𝑎
0.85 × 𝑚𝑚𝑛 0.85 × 5
37
cabeça do dente ℎ𝑎𝑒4 = 2 × 𝑚𝑡𝑒 − ℎ𝑎𝑒3
5𝑚𝑚
-Altura externa do pé ℎ𝑓𝑒 ℎ𝑓𝑒3 = ℎ𝑒 − ℎ𝑎𝑒3 6𝑚𝑚
do dente ℎ𝑓𝑒4 = ℎ𝑒 − ℎ𝑎𝑒4
6𝑚𝑚
-Diâmetro externa 𝑑𝑎𝑒 𝑑𝑎𝑒3 = 𝑑𝑒3 + 2 × ℎ𝑎𝑒3 × 𝑐𝑜𝑠𝛿3 125𝑚𝑚
das cristas dos 𝑑𝑎𝑒4 = 𝑑𝑒4 + 2 × ℎ𝑎𝑒4 × 𝑐𝑜𝑠𝛿4
dentes 470𝑚𝑚
-Espessura externa 𝑆𝑒 𝑆𝑒3 = 𝑆𝑒4 = (0.5 × 𝜋 × 𝑚𝑡𝑒 ) 8𝑚𝑚
dos dentes
38
11 Cálculo da engrenagem cilíndrica de dentes helicoidais
24 𝑁
• 𝐾𝐻𝐿 - é o coeficiente de longevidade. Determina-se pela fórmula 𝐾𝐻𝐿 = � 𝐻𝑂
𝑁 𝐻𝐸
Onde:
o 𝑁𝐻𝑂5 = 30 × 𝐻𝐵52.4 = 30 × 2002.4 = 9.99 × 106 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠
39
𝑁𝐻𝑂6 = 30 × 𝐻𝐵62.4 = 30 × 1802.4 = 7.76 × 106 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠
o 𝑁𝐻𝐸5 = 60 × 𝑛5 × 𝑐 × 𝑡 = 60 × 93.6 × 2 × 13490.4 = 1.5 × 108 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠
𝑁𝐻𝐸6 = 60 × 𝑛6 × 𝑐 × 𝑡 = 60 × 29.7 × 2 × 13490.4 = 5.99 × 107 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠
24 𝑁𝐻𝑂 5 24 9.99×106 24 𝑁 24 7.76×106
Assim: 𝐾𝐻𝐿5 = � = � = 0.9 e 𝐾𝐻𝐿6 = � 𝐻𝑂6 = � = 0.93
𝑁 𝐻𝐸 5 1.5×108 𝑁 5.99×107
𝐻𝐸6
Onde:
1
𝐾𝑑 - É um coeficiente auxiliar escolhido da tabela 15 de B.3. 𝐾𝑑 = 675𝑀𝑃𝑎 �3
𝑇5𝐻 - É o torque sobre o pinhão, calculado anteriormente. 𝑇5𝐻 = 672.4 𝑁𝑚
𝐾𝐻𝛽 - Escolhe-se da tabela 16 de B.3. Para 𝜓𝑏𝑑 = 0.9 e para disposição assimétrica da
roda em relação aos apoios, 𝐾𝐻𝛽 = 1.07
𝜓𝑏𝑑 - É o coeficiente de diâmetro. Das recomendações em B.3, 𝜓𝑏𝑑 = 0.9
u- é a relação de transmissão da engrenagem cilíndrica de dentes helicoidais, calculada
anteriormente. 𝑢 = 3.15
[𝜎𝐻𝐶 ]- é a tensão admissível à fadiga por contacto
40
3 672.4 × 1.07 × (3.15 + 1)
𝑑𝑤5 = 675 × � = 142𝑚𝑚
1.2 × 3262 × 3.15
Largura da roda dentada
𝑏𝑤 = 𝜓𝑏𝑑 × 𝑑𝑤1 = 0.9 × 142 = 128𝑚𝑚
Módulo e número de dentes
𝑏𝑤
𝒎𝒕 =
𝝍𝒎
Onde: 𝝍𝒎 encontra-se na tabela 19 de B.3, para transmissões gerais com veios e apoios
bastante rígidos: 𝝍𝒎 = 𝟑𝟎 … 𝟐𝟓
Assim,
𝑏𝑤 𝟏𝟑𝟔
𝒎𝒕 = = = 𝟒. 𝟓 … 𝟓. 𝟒𝟒𝒎𝒎
𝝍𝒎 𝟑𝟎…𝟐𝟓
Para rodas dentadas cilíndricas de dentes helicoidais, o módulo normalizado é o módulo normal
na secção transversal do dente. Da tabela 20 de B.3, 𝒎𝒏 = 𝟓𝒎𝒎
𝑧2 89
𝑑𝟔 = 𝒎𝒏 × =5× = 459𝑚𝑚
cos 𝛽 cos 14
41
11.4 Determinação dos valores precisos das tensões admissíveis
Da fórmula 1 de B.3,
𝜎𝐻𝑙𝑖𝑚 × 𝑍𝑅 × 𝑍𝑉 × 𝐾𝐿 × 𝐾𝑥𝐻
[𝜎𝐻 ] =
𝑆𝐻
Onde
𝜎𝐻𝑙𝑖𝑚1 = 419𝑀𝑃𝑎
𝜎𝐻𝑙𝑖𝑚2 = 399𝑀𝑃𝑎
𝑍𝑅 -Coeficiente que leva em conta a rugosidade das superfícies dos dentes conjugados. Para a 4ª
classe de precisão, 𝑍𝑅 = 0.9
𝑍𝑉 − Coeficiente que leva em conta a velocidade circular ou tangencial. Segundo B.3, sendo
𝜋×𝑑𝑤5 ×𝑛5 𝜋×155×115.5
𝑣= = = 0.71𝑚/𝑠, 𝑍𝑉 = 1
60000 60000
𝐾𝐿 -Coeficiente que leva em conta a lubrificação. 𝐾𝐿 = 1
𝐾𝑥𝐻 -Coeficiente que leva em conta as dimensões da roda dentada. Sendo 𝑑𝑤1 ≤ 700𝑚𝑚,
𝐾𝑥𝐻 = 1
𝑆𝐻 − Coeficiente de segurança. Para rodas dentadas com materiais de estrutura homogénea
(depois do melhoramento) toma-se 𝑆𝐻 = 1.1
Assim,
𝜎𝐻𝑙𝑖𝑚5 × 𝑍𝑅 × 𝑍𝑉 × 𝐾𝐿 × 𝐾𝑥𝐻 419 × 0.9 × 1 × 1 × 1
[𝜎𝐻 ]5 = = = 343𝑀𝑃𝑎
𝑆𝐻 1.1
𝜎𝐻𝑙𝑖𝑚6 × 𝑍𝑅 × 𝑍𝑉 × 𝐾𝐿 × 𝐾𝑥𝐻 399 × 0.9 × 1 × 1 × 1
[𝜎𝐻 ]6 = = = 326𝑀𝑃𝑎
𝑆𝐻 1.1
[𝜎𝐻 ] = 326𝑀𝑃𝑎
𝜎𝐹𝑙𝑖𝑚 × 𝑌𝑅 × 𝑌𝑆 × 𝐾𝑥𝐹
[𝜎𝐹𝐶 ] =
𝑆𝐹
Onde
𝜎𝐹𝑙𝑖𝑚 - é o limite à fadiga por flexão dos dentes que corresponde ao número equivalente
de ciclos de variação das tensões,
𝜎𝐹𝑙𝑖𝑚 = 𝜎𝐹𝑙𝑖𝑚𝑏 × 𝐾𝐹𝑔 × 𝐾𝐹𝑑 × 𝐾𝐹𝑐 × 𝐾𝐹𝐿
42
• Segundo B.3, para cargas irreversíveis, 𝐾𝐹𝑐 = 1
𝑚𝑓 𝑁
• Segundo a formula 10 de B.3, 𝐾𝐹𝐿 = � 𝐹𝑂.
𝑁 𝐹𝐸
6
𝑁𝐹𝑂 = 4 × 10
𝑁𝐹𝐸 = 60 × 𝑛 × 𝑐 × 𝑡 = 60 × 93.6 × 2 × 13490.4 = 15.5 × 107
Já que 𝑁𝐹𝐸 > 𝑁𝐹𝑂 , 𝐾𝐹𝐿 = 1
Assim, 𝜎𝐹𝑙𝑖𝑚5 = 𝜎𝐹𝑙𝑖𝑚𝑏5 × 𝐾𝐹𝑔 × 𝐾𝐹𝑑 × 𝐾𝐹𝑐 × 𝐾𝐹𝐿 = 370 × 1.1 × 1.2 × 1 × 1 = 488𝑀𝑃𝑎
𝜎𝐹𝑙𝑖𝑚6 = 𝜎𝐹𝑙𝑖𝑚𝑏6 × 𝐾𝐹𝑔 × 𝐾𝐹𝑑 × 𝐾𝐹𝑐 × 𝐾𝐹𝐿 = 343 × 1.1 × 1.2 × 1 × 1 = 453𝑀𝑃𝑎
𝑌𝑅 - É o coeficiente que leva em conta a rugosidade da superfície de transição dos pés dos
dentes. Segundo B.3, 𝑌𝑅 = 1.2
𝑌𝑆 - É o coeficiente que leva em conta o gradiente das tensões e a sensibilidade do
material à concentração das tensões. Da tabela 8 de B.3, para m=5, 𝑌𝑆 = 0.96
𝐾𝑥𝐹 - Coeficiente que leva em conta as dimensões da roda dentada. Segundo B.3, para
𝑑𝑚 < 300, 𝐾𝑥𝐹1 = 1. E para a roda 2, da tabela 9 de B.3, 𝐾𝑥𝐹1 = 0.99
𝑆𝐹 - Coeficiente de segurança. 𝑆𝐹 = 1.65
Assim,
𝜎𝐹𝑙𝑖𝑚5 × 𝑌𝑅 × 𝑌𝑆 × 𝐾𝑥𝐹 488 × 1.2 × 0.96 × 1
[𝜎𝐹𝐶 ]5 = = = 338𝑀𝑃𝑎
𝑆𝐹 1.65
𝜎𝐹𝑙𝑖𝑚6 × 𝑌𝑅 × 𝑌𝑆 × 𝐾𝑥𝐹 453 × 1.2 × 0.96 × 0.99
[𝜎𝐹𝐶 ]6 = = = 313𝑀𝑃𝑎
𝑆𝐹 1.65
Assim, [𝜎𝐹𝐶 ] = [𝜎𝐹𝐶 ]6 = 313𝑀𝑃𝑎
43
11.6 Cálculo testador da transmissão
Cálculo da resistência à fadiga por contacto
As tensões de contacto que surgem nas superfícies de trabalho dos dentes das transmissões
determinam-se pela fórmula 18 de B.3:
𝜔𝐻𝑇 𝑢+1
𝜎𝐻 = 𝑍𝐻 × 𝑍𝑀 × 𝑍𝜀 × � ×� �
𝑑𝑤5 𝑢
Onde:
𝑍𝐻 - É o coeficiente que tem em conta a forma das superfícies conjugadas dos dentes no pólo de
engrenamento. Da tabela 21 de B.3, 𝑍𝐻 = 1.74
𝑍𝑀 - É o coeficiente que considera as propriedades mecânicas dos materiais das engrenagens
conjugadas. Das recomendações de B.3, 𝑍𝑀 = 275𝑀𝑃𝑎1/2
𝑍𝜀 - É o coeficiente que leva em conta o comprimento total das linhas em contacto dos dentes. Da
1 1 1
fórmula 20 de B.3, 𝑍𝜀 = � . Onde 𝜀𝛼 = �1.88 − 3.2 × � + �� × cos 𝛽 = �1.88 − 3.2 ×
𝜀𝛼 𝑧𝑣5 𝑧𝑣6
1 1
� + �� × cos 14 = 1.68
31 97
1
Assim, 𝑍𝜀 = � = 0.77
1.69
𝑊𝐻𝑉 × 𝑏𝑤
𝐾𝐻𝑉 = 1 +
𝐹𝐻𝑡 × 𝐾𝐻𝛼 × 𝐾𝐻𝛽
𝑎𝑤
𝑊𝐻𝑉 = 𝛿𝐻 × 𝑔0 × 𝑣 × �
𝑢
𝑑5 + 𝑑6 145 + 59
𝑎𝑤 = = = 302𝑚𝑚
2 2
44
𝑣 = 0.71𝑚/𝑠 (anteriormente calculado)
𝛿𝐻 -é o coeficiente que leva em conta a influência do tipo de engrenagens e a correcção do perfil
da cabeça do dente. Da tabela 25 de B.3, 𝛿𝐻 = 0.002
𝑎𝑤 302
𝑊𝐻𝑉 = 𝛿𝐻 × 𝑔0 × 𝑣 × � = 0.002 × 53 × 0.71 × � = 0.74
𝑢 3.15
Assim:
𝑊𝐻𝑉 × 𝑏𝑤 0.74 × 128
𝐾𝐻𝑉 = 1 + =1+ = 1.009
𝐹𝐻𝑡 × 𝐾𝐻𝛼 × 𝐾𝐻𝛽 9274 × 1 × 1.20
Assim,
𝐹𝐻𝑡 9274
𝑊𝐻𝑡 = � � × 𝐾𝐻𝛼 × 𝐾𝐻𝛽 × 𝐾𝐻𝑉 = � � × 1 × 1.20 × 1.009 = 83.7
𝑏𝑤 128
Então:
𝜔𝐻𝑇 𝑢+1 83.7 3.15 + 1
𝜎𝐻 = 𝑍𝐻 × 𝑍𝑀 × 𝑍𝜀 × � ×� � = 1.74 × 275 × 0.77 × � ×� �
𝑑𝑤1 𝑢 145 3.15
= 322𝑀𝑃𝑎
A condição de que 𝜎𝐻 ≤ [𝜎𝐻 ] verifica-se, e o valor encontra-se dentro dos limites
recomendados 0.05 × [𝜎𝐻 ] ≤ 𝜎𝐻 ≤ 0.1 × [𝜎𝐻 ].
𝐹𝐹𝑡
𝜔𝐹𝑡 = 𝐾𝐹𝛼 × 𝐾𝐹𝛽 × 𝐾𝐹𝑣 ×
𝑏𝑤
Sendo
𝐹𝐹𝑡 = 𝐹𝐻𝑡 , Previamente calculado, 𝐹𝐹𝑡 = 9274𝑁
𝐾𝐹𝛼 - o coeficiente que leva em conta a distribuição de carga entre os pares de dentes. Segundo
B.3, Sendo 𝑣 ≤ 1, 𝐾𝐹𝛼 = 1
45
𝐾𝐹𝛽 - o coeficiente que leva em conta a distribuição da carga pela largura da coroa dentada. Da
tabela 16 de B.3, 𝐾𝐹𝛽 = 1.13
𝑊𝐹𝑉 ×𝑏𝑤
Da fórmula 33 de B.3, 𝐾𝐹𝑉 = 1 +
𝐹𝑡 ×𝐾𝐹𝛼 ×𝐾𝐹𝛽
𝑎𝑤
𝑊𝐹𝑉 = 𝛿𝐹 × 𝑔0 × 𝑣 × �
𝑢
𝛿𝐹 -é um coeficiente que leva em conta a influência do tipo de engrenagem e a modificação do
perfil dos dentes. Da tabela 25 de B.3, 𝛿𝐹 = 0.006
𝑎𝑤 302
𝑊𝐹𝑉 = 𝛿𝐹 × 𝑔0 × 𝑣 × � = 0.006 × 53 × 0.71 × � = 2.21
𝑢 3.15
𝑊𝐹𝑉 × 𝑏𝑤 2.21 × 128
𝐾𝐹𝑉 = 1 + =1+ = 1.031
𝐹𝑡 × 𝐾𝐹𝛼 × 𝐾𝐹𝛽 9274 × 1 × 1.13
𝐹𝐹𝑡 9274
Então, 𝑊𝐹𝑡 = 𝐾𝐹𝛼 × 𝐾𝐹𝛽 × 𝐾𝐹𝑉 × = 1 × 1.13 × 1.031 × = 84
𝑏𝑤 128
Assim,
46
rodas dentadas 𝑑𝑎2 = 𝑑𝑤2 + 2 × 𝑚 464mm
-Diâmetro interno da roda 𝑑𝑓 𝑑𝑓1 = 𝑑𝑤1 − 2.5 × 𝑚 132.5mm
dentada 𝑑𝑓2 = 𝑑𝑤2 − 2.5 × 𝑚 446.5mm
-Modulo 𝑚 𝑚 5
-Coeficiente de 𝑥 𝑥1 0
deslocamento: 𝑥2 0
-Ângulo de engrenamento 𝛼 𝛼 20°
(para dentes sem correcção)
-Coeficiente de (𝑥1 + 𝑥2 ) − 𝑦 0
cisalhamento invertido
-Coeficiente de desvio da 𝑦 (𝑎𝑤 − 𝑎)
𝑦=
distância 𝑚 0
47
12 Cálculo Projectivo Dos Veios
Para o cálculo projectivo dos veios, os principais critérios de capacidade de trabalho usados são a
resistência mecânica e a resistência à fadiga. Embora os veios sejam sujeitos a deformações
complexas por influência da torção, flexão e tracção/ compressão, mas, as tensões devidas a
tracção e compressão são muito menores que as devidas a torção e flexão, por isso, não é
necessário considerar os esforços de tracção e compressão nos cálculos dos veios.
48
Diâmetro médio do veio
Da fórmula da tabela 7.1, o diâmetro médio do veio é calculado pela seguinte fórmula
3 𝑇 × 103 3 180.6 × 103
1
𝑑1 = � =� = 39𝑚𝑚
0.2 × [𝜏] 0.2 × 15
Onde 𝑇1 = 180.6𝑁𝑚 (Determinado anteriormente) e [𝜏] = 15𝑀𝑃𝑎 (Para veios de
redutores)
Comprimento do escalão 1
É no escalão 1 que se coloca a polia movida. Então, 𝑙1 = 𝑏 = 86𝑚𝑚
Diâmetro do escalão 2
Das recomendações de B.5,
𝑑2 = 𝑑1 + 2 × 𝑡 = 39 + 2 × 2.5 = 45𝑚𝑚
49
Diâmetro do escalão 5
𝑑5 = 𝑑4 + 3.2 × 𝑟 = 55 + 3.2 × 2.5 = 63𝑚𝑚
𝑙4 = (2.5 … 3.5) × 𝑑4 = 55 × (2.5 … 3.5) = 140𝑚𝑚
O valor de l5 determina-se graficamente no esboço do redutor pela distância do rolamento mais
interno até a superfície anterior do pinhão
𝑙5 = 53.2𝑚𝑚
50
Escolha preliminar do rolamento para o veio pinhão
51
Para o eixo YX:
Equação
𝑀(𝑠1) = 𝐹𝑡3 × 𝑠1 = 3440 × 𝑠1
2° Trecho
Esquema
52
Equação
𝑀(𝑠2) = −𝑅𝐵𝑌 × 𝑠2 + 𝐹𝑡3 × (𝑠2 + 35.8) = −919 × 𝑠2 + 123152
53
Para o eixo ZX:
Equação
𝑀(𝑠1) = −𝐹𝑟3 × 𝑠1 + 𝑀𝐹𝑎3 = −1215 × 𝑠1 + 15960
2° Trecho
54
Esquema
Equação
𝑀(𝑠2) = 𝑅𝐵𝑍 × 𝑠2 − 𝐹𝑟3 × (𝑠2 + 35.8) + 𝑀𝐹𝑎3 = 1303.7 × 𝑠2 + 27537
3° Trecho
Esquema
Equação
𝑀(𝑠3) = 𝐹𝑎𝑏 × 𝑠3 = 1457 × 𝑠3
55
Tendo-se os momentos flectores nos planos, faz-se o cálculo do momento sumário no apoio mais
solicitado, que neste caso é o apoio B.
3 𝑀𝑟𝑒𝑑 3 214750
𝑑𝑐𝑟 = � =� = 31𝑚𝑚
0.1 × �𝜎𝑓 � 0.1 × 75
𝑑1 − 𝑑𝑐𝑟 39 − 31
𝑑𝑒𝑠𝑣𝑖𝑜 = � � × 100% = � � × 100% = 20.5% < 50%
𝑑1 39
A condição verifica – se, por isso o diâmetro 𝑑1 pode ser usado para construir outros escalões do
veio.
56
12.2.1 Cálculo aproximado do veio intermédio do redutor (veio 2)
Da fórmula da tabela 7.1, o diâmetro médio do veio é calculado pela seguinte fórmula
3 𝑇1 × 103 3 672.4 × 103
𝑑1 = � =� = 60.7𝑚𝑚
0.2 × [𝜏] 0.2 × 15
Normalizando, 𝑑1 = 60𝑚𝑚, que é o diâmetro normalizado do anel interno do
rolamento
Onde 𝑇1 = 672.4𝑁𝑚 (Determinado anteriormente) e [𝜏] = 15𝑀𝑃𝑎 (Para veios de
redutores)
Os rolamentos serão colocados nos escalões 1 e 6. Assim, os seus comprimentos
são iguais a largura dos rolamentos.
57
Do catálogo, as dimensões dos rolamentos são: 𝑇 = 23𝑚𝑚 𝑒 𝑎 = 21𝑚𝑚
Assim, 𝑙1 = 𝑙4 = 23𝑚𝑚
𝑑𝟐 = 𝑑1 + 3.2 × 𝑟 = 60 + 3.2 × 3 = 70𝑚𝑚
O comprimento do escalão 2 é dado pela soma da largura do cubo da roda movida
cónica e o espaçamento entre a parede do redutor e a roda.
𝑙2 = 𝐿𝑐 + 𝑥 = 84 + 10 = 94𝑚𝑚
𝑑𝟑 = 𝑑𝟐 + (𝟖 … 𝟐𝟎) = 𝟕𝟎 + 𝟏𝟔 = 𝟖𝟔𝒎𝒎
O comprimento do escalão 3 determina-se graficamente e é correspondente a
𝑙𝟑 = 194𝑚𝑚
𝑑𝟒 = 𝑑𝟏 = 60𝑚𝑚
𝑙4 = 𝑇 = 23𝑚𝑚
58
59
A distância do apoio D até ao ponto de aplicação da força no pinhão cilíndrico é dada por
(𝑏+𝑥)
𝐿𝐷 = + 𝑒2 + 𝑇 − 𝑎 = 99𝑚𝑚
2
Sendo 𝑒2 achado graficamente: 𝑒2 = 30𝑚𝑚; 𝑏 a largura da roda; e 𝑥 um coeficiente para
comensar o deslocamento relativo das rodas dentadas cilíndricas: 𝑥 = 6𝑚𝑚
A distância entre os apoios é dada por:
𝐿𝐶𝐷 = 𝑙2 + 𝑙3 + 2 × 𝑇 − 2 × 𝑎 = 292𝑚𝑚
A distância entre o apoio C até ao ponto de aplicação da força na roda movida cónica é dada por
𝑏𝑤
𝐿𝐶 = × cos 𝛿2 + 𝑒1 + 𝑇 − 𝑎 = 93.5𝑚𝑚
2
Onde 𝑒1 determina-se graficamente (𝑒1 = 86.4𝑚𝑚)
Assim, procede-se ao cálculo das reacções nos apoios, tendo as seguintes forças:
Para a roda dentada cónica, 𝐹𝑡4 = 3440𝑁; 𝐹𝑎4 = 1215𝑁; 𝐹𝑟4 = 304𝑁
Para a roda dentada cilíndrica, 𝐹𝑡5 = 9274𝑁; 𝐹𝑎5 = 2312𝑁; 𝐹𝑟5 = 3478𝑁
60
As forças axiais criam os momentos 𝑀𝐹𝑎4 𝑒 𝑀𝐹𝑎5 em que os braços são correspondentes aos
raios das rodas.
𝑑𝑚4 419
𝑀𝐹𝑎4 = 𝐹𝑎4 × = 1215 × = 254542𝑁𝑚𝑚
2 2
𝑑𝑤5 145
𝑀𝐹𝑎5 = 𝐹𝑎5 × = 2312 × = 167620𝑁𝑚𝑚
2 2
Equação
𝑀(𝑠1) = −𝑅𝐷𝑋 × 𝑠1 = 3647.23 × 𝑠1
61
2° Trecho
Esquema
Equação
3° Trecho
Esquema
Equação
𝑀(𝑠3) = 𝑅𝐶𝑋 × 𝑠3 = −473.23 × 𝑠3
Assim, o diagrama de momentos flectores será:
62
Para o eixo YZ:
63
Σ𝐹𝑍𝑌 = 0 𝑅𝐶𝑌 + 𝑅𝐷𝑌 − 𝐹𝑡5 − 𝐹𝑡4 = 0 𝑅𝐶𝑌 = 5483𝑁
Σ𝑀𝐶 = 0 𝐹𝑡4 × 93.5+𝐹𝑡5 × 193 − 𝑅𝐷𝑌 × 292 = 0 𝑅𝐷𝑌 = 7231𝑁
Equação
𝑀(𝑠1) = 𝑅𝐷𝑌 × 𝑠1 = 7231 × 𝑠1
2° Trecho
Esquema
Equação
𝑀(𝑠2) = −𝐹𝑡5 × 𝑠2 + 𝑅𝐷𝑌 × (𝑠2 + 99) = −2043 × 𝑠2 + 715869
3° Trecho
Esquema
64
Equação
𝑀(𝑠3) = 𝑅𝐶𝑌 × 𝑠3 = 5783 × 𝑠3
65
Com o cálculo do momento flector sumário, faz-se o cálculo do momento reduzido considerando
o efeito da torção no veio. Para 𝛼 = 0.75, o momento reduzido será:
A condição verifica – se, por isso o diâmetro 𝑑1 pode ser usado para construir outros escalões do
veio.
Da fórmula da tabela 7.1, o diâmetro médio do veio é calculado pela seguinte fórmula
66
𝑙2 𝑒 𝑙6 são os comprimentos correspondentes a largura do rolamento:
𝑙2 = 𝑙6 = 𝑇 = 32𝑚𝑚
Os comprimentos dos restantes escalões são achados graficamente através da
cotagem do esboço do redutor:
𝑙3 = 161𝑚𝑚; 𝑙4 = 10𝑚𝑚; 𝑙5 = 117𝑚𝑚.
Assim temos:
A distância do apoio E até ao ponto de aplicação da força na roda dentada movida cilíndrica é
dada por
𝑏
𝐿𝐸 = 𝑙5 + 𝑙4 + 𝑤 + 𝑇 − 𝑎 = 197𝑚𝑚
2
A distância entre os apoios é dada por:
𝐿𝐸𝐹 = 𝑙5 + 𝑙4 + 𝑙3 + 2 × 𝑇 − 2 × 𝑎 = 292𝑚𝑚
A distância entre o apoio F até ao ponto de aplicação da força na roda movida cilíndrica é dada
por
𝐿𝐹 = 𝐿𝐸𝐹 − 𝐿𝐸 = 95𝑚𝑚
A distância entre o apoio F até ao ponto de aplicação da força na união de veios e dada por:
𝐿𝐹𝑢𝑛𝑖 = 𝑙1 + 𝑙2 − (𝑇 − 𝑎) = 206𝑚𝑚
Assim, procede-se ao cálculo das reacções nos apoios, tendo as seguintes forças:
Para a roda dentada cilíndrica, 𝐹𝑡6 = 9274𝑁; 𝐹𝑎6 = 2312𝑁; 𝐹𝑟6 = 3478𝑁
Segundo a B.5, a força na união de veios é dada por:
𝐹𝑢𝑛𝑖 = 125 × �𝑇3 = 5626𝑁
A força axial cria o momento 𝑀𝐹𝑎6 , em que o braço é correspondente ao raio da roda.
𝑑𝑚6 459
𝑀𝐹𝑎6 = 𝐹𝑎6 × = 2312 × = 530604𝑁𝑚𝑚
2 2
67
Condições de Equações de equilíbrio Resultados
equilíbrio
Σ𝐹𝑍𝑋 = 0 𝑅𝐸𝑋 + 𝐹𝑟6 − 𝑅𝐹𝑋 = 0 𝑅𝐹𝑋 = 529𝑁
Σ𝑀𝐹 = 0 𝐹𝑟6 × 95 + 𝑀𝐹𝑎6 + 𝑅𝐸𝑋 × 292 = 0 𝑅𝐸𝑋 = −2949𝑁
Equação
𝑀(𝑠1) = −𝑅𝐹𝑋 × 𝑠1 = −529 × 𝑠1
2° Trecho
Esquema
68
Equação
69
Condições de Equações de equilíbrio Resultados
equilíbrio
Σ𝐹𝑍𝑌 = 0 𝑅𝐸𝑌 + 𝐹𝑡6 + 𝑅𝐹𝑌 − 𝐹𝑢𝑛𝑖 = 0 𝑅𝐹𝑌 = 1250.5𝑁
Σ𝑀𝐹 = 0 𝐹𝑡6 × 95 + 𝐹𝑢𝑛𝑖 × 206 + 𝑅𝐸𝑌 × 494 = 0 𝑅𝐸𝑌 = −5380.5𝑁
Equação
𝑀(𝑠1) = −𝐹𝑢𝑛𝑖 × 𝑠1 = −6048 × 𝑠1
2° Trecho
Esquema
70
Equação
3° Trecho
Esquema
Equação
𝑀(𝑠3) = 𝐹𝑡6 × 𝑠3 − 𝐹𝑢𝑛𝑖 × (𝑠3 + 214.5) + 𝑅𝐹𝑌 × (𝑠3 + 100 + 114.5)
= −5380 × 𝑠3 − 115411
Assim, o diagrama de momentos flectores será:
71
Tendo-se os momentos flectores nos planos, faz-se o cálculo do momento sumário
3 𝑀𝑟𝑒𝑑 3 1853223
𝑑𝑐𝑟 = � =� = 63𝑚𝑚
0.1 × �𝜎𝑓 � 0.1 × 75
𝑑1 − 𝑑𝑐𝑟 80 − 63
𝑑𝑒𝑠𝑣𝑖𝑜 = � � × 100% = � � × 100% = 21.25% < 50%
𝑑1 80
A condição verifica – se, por isso o diâmetro 𝑑1 pode ser usado para construir outros escalões do
veio.
72
13 Cálculo testador dos rolamentos
No veio de entrada do redutor:
O apoio (rolamento) mais carregado no veio de entrada do redutor é o apoio B, com força radial
resultante 𝐹𝑟 = 5.034 e força axial 𝐹𝑎 = 0.304𝑘𝑁.
Os parâmetros geométricos e de carga do rolamento escolhido são:
d (mm) D (mm) B (mm) c (mm) T (mm) a (mm) [C] (kN) e Y
55 90 23 17.5 23 20 81.5 0.41 1.48
No veio intermédio:
O apoio (rolamento) mais carregado no veio intermédio do redutor é o apoio D, com força radial
resultante 𝐹𝑟 = 8.099𝑘𝑁 e força axial 𝐹𝑎 = 1.097𝑘𝑁.
Os parâmetros geométricos e de carga do rolamento escolhido são:
d (mm) D (mm) B (mm) c (mm) T (mm) a (mm) [C] (kN) e Y
60 95 23 17.5 23 21 83 0.43 1.39
73
Daí que para um par de rolamentos e montagem O, teremos:
P = Fr1 + 1,12 × Y × Fa1 = 8.099 + 1.12 × 1.39 × 1.097 = 9.8kN
60 ∗ n ∗ Lh 60 × 93.6 × 13490.4
L= = = 75.8 milhões de rotações
106 106
Portanto:
3
C = 9.8 × (75.8)10 = 36kN < [C] = 83kN
A condição de resistência dos rolamentos à carga dinâmica verifica-se.
Visto que o rolamento do veio de saída está consideravelmente sobre dimensinado, faz-se o
recálculo do veio de saída do redutor, usando um rolamento menos resistente
74
Recálculo do veio de saída do redutor (veio 3)
Reduz-se o diâmetro do escalão 2 para 85mm, e faz-se o cálculo dos restantes escalões
𝑑2 = 85𝑚𝑚
𝑑1 = 𝑑2 − 2 × 𝑡 = 78𝑚𝑚
Normalizando, 𝑑1 = 80𝑚𝑚
Sendo o escalão 1, o que vai acomodar a união de veios, usa-se o comprimento da
união que se escolhe em função do diâmetro em B.4.
𝑙1 = 170𝑚𝑚
75
A distância do apoio E até ao ponto de aplicação da força na roda dentada movida cilíndrica é
dada por
𝑏
𝐿𝐸 = 𝑙5 + 𝑙4 + 𝑤 + 𝑇 − 𝑎 = 192𝑚𝑚
2
A distância entre os apoios é dada por:
𝐿𝐸𝐹 = 𝑙5 + 𝑙4 + 𝑙3 + 2 × 𝑇 − 2 × 𝑎 = 290𝑚𝑚
A distância entre o apoio F até ao ponto de aplicação da força na roda movida cilíndrica é dada
por
𝐿𝐹 = 𝐿𝐸𝐹 − 𝐿𝐸 = 98𝑚𝑚
A distância entre o apoio F até ao ponto de aplicação da força na união de veios e dada por:
𝐿𝐹𝑢𝑛𝑖 = 𝑙1 + 𝑙2 − (𝑇 − 𝑎) = 275𝑚𝑚
Assim, procede-se ao cálculo das reacções nos apoios, tendo as seguintes forças:
Para a roda dentada cilíndrica, 𝐹𝑡6 = 9274𝑁; 𝐹𝑎6 = 2312𝑁; 𝐹𝑟6 = 3478𝑁
Segundo a B.5 a força na união de veios é dada por:
𝐹𝑢𝑛𝑖 = 125 × �𝑇3 = 5626𝑁
A força axial cria o momento 𝑀𝐹𝑎6 , em que o braço é correspondente ao raio da roda.
𝑑𝑚6 459
𝑀𝐹𝑎6 = 𝐹𝑎6 × = 2312 × = 530604𝑁𝑚𝑚
2 2
76
E o diagrama de momentos flectores será:
77
Tendo-se os momentos flectores nos planos, faz-se o cálculo do momento sumário
O apoio (rolamento) mais carregado no veio de entrada do redutor é o apoio E, com força radial
resultante 𝐹𝑟 = 8.986𝑘𝑁 e força axial 𝐹𝑎 = 2.312𝑘𝑁.
Os parâmetros geométricos e de carga do rolamento escolhido são:
78
d (mm) D (mm) B (mm) c (mm) T (mm) a (mm) [C] (kN) e Y
85 130 29 22 39 28 143 0.44 1.36
79
14 Cálculo e escolha de chavetas
As chavetas são elementos de máquinas utilizadas tanto para a fixação de peças assim como para a
transmissão de movimento entre peças.
Para o presente projecto propõe – se usar chavetas prismáticas, pois são as mais divulgadas e não
necessitam de um tensionamento prévio para a geração da força de atrito.
As chavetas prismáticas transmitem momentos torçores por meio de pressão exercida nas suas faces
laterais, da parte das ranhuras do veio e do cubo. Por causa disso, a chaveta está sujeita à tensões de
esmagamento e de cisalhamento simples na secção entre o cubo e o veio; São calculadas tendo em
conta as tensões de esmagamento (são as mais perigosas); Sendo assim, não é necessário calcular
as tensões de corte das chavetas.
A metodologia de cálculo das chavetas baseia –se na escolha da chaveta com base no diâmetro do
escalão veio onde estão alojadas, de acordo das recomendações de [3]
As tensões de esmagamento das chavetas são dadas por:
4×𝑇
𝜎𝑒𝑠𝑚 = ≤ [𝜎𝑒𝑠𝑚 ]
ℎ×𝑙×𝑑
Onde:
𝑙 − é o comprimento da chaveta;
ℎ − é a altura da chaveta;
ℎ − é o diâmetro do veio.
[𝜎𝑒𝑠𝑚 ] = 80 … 150𝑀𝑃𝑎
d b h l t t1 r
39 12 8 64 4.5 3.6 0.3
d b h l t t1 r
70 20 12 54 6 6.1 0.3
80
14.3 Chaveta da roda cilíndrica movida
d b h l t t1 r
96 28 16 116 4.5 0.8
81
14.4.1 Cálculo testador à fadiga do pinhão cónico
O material do veio é aço 40XH submetido a melhoramento, e este está ligado rigidamente
a roda pinhão cónica que é feita do mesmo material.
ΨϬ = 0,15
Ψτ = 0,1
Os limites de fadiga são dados por:
Ϭ−1 ≈ (0,4 … 0,5) × Ϭ𝑟 = 0.45 × 834 = 375.3𝑀𝑃𝑎
𝜏−1 ≈ (0,2 … 0,3) × Ϭ𝑟 = 0,25 . 834 = 208.5𝑀𝑃𝑎
Das tabelas figuras 15.5 e 15.6 de {6} são determinados:
Kd = 0,64 e KF = 0,8;
E da tabela 15.1 r/d = 2,5/55 = 0,04545 sendo KϬ = 2.086 e Kτ = 1,368
375.3 208.5
𝑠б = = 5.19 𝑠𝜏 = = 11.83
17.1 × 2.086 6.36 × 1,368
+ 0,15 × 17.1 + 0,1 × 6.36
0.64 × 0.8 0,64 × 0,8
5.19 × 11.83
𝑠= = 4.75 > 1,5
√5.192 + 11.832
Verifica-se a condição de resistência do veio à fadiga.
No veio intermédio, o cálculo testador à fadiga é feito no escalão onde se encontra a roda
motriz cilíndrica, pois se regista o momento reduzido máximo.
As amplitudes das tensões são dadas por:
𝑀𝑟𝑒𝑑 1242501
б𝑎 = б𝑚 = = = 19.53 [𝑀𝑃𝑎]
0,1 × 𝑑 3 0,1 × 863
0,5 × 𝑇 0,5 × 788800
𝜏𝑎 = 𝜏𝑚 = = = 3.1 [𝑀𝑃𝑎]
0,2 × 𝑑 3 0,2 × 863
O material do veio é aço 45X submetido a melhoramento, e este está ligado rigidamente a
roda pinhão cilíndrica que é feita do mesmo material.:
ΨϬ = 0,15
Ψτ = 0,1
Os limites de fadiga são dados por:
Ϭ−1 ≈ (0,4 … 0,5). Ϭ𝑟 = 0,45 × 854 = 384.3 𝑀𝑃𝑎
𝜏−1 ≈ (0,2 … 0,3) × Ϭ𝑟 = 0,25 . 638 = 159.5𝑀𝑃𝑎
Das tabelas figuras 15.5 e 15.6 são determinados:
Kd = 0.55 e KF = 0.79;
E da tabela 15.1 r/d = 2,5/86 = 0,029 sendo KϬ =3.5 e Kτ = 1,25
82
384.3 137,4
𝑠б = = 2,56 𝑠𝜏 = = 10.5
19.53 × 3.5 19.53 × 3.5
+ 0,029 × 19.53 + 0,1 × 3.1
0.55 × 0.79 0,55 . 0,0.79
2,56 × 10.5
𝑠= = 3.5 > 1,5
�2,562 + 10.52
Verifica-se a condição de resistência do veio à fadiga.
83
15 Cálculo à rigidez dos veios
O cálculo testador à rigidez dos veios baseia-se na verificação das deformações por flexão e por
torção dos veios, pois, a ocorrência destes fenómenos influi negativamente nos órgãos sobre eles
(apoios, engrenagens, etc)
As condições que se devem verificar no cálculo testador a rigidez são as seguintes:
O deslocamento elástico deve ser menor que o admissível. 𝑦 ≤ [𝑦]
O ângulo de deflexão deve ser menor que o admissível. 𝜃 ≤ [𝜃]
O ângulo de torção deve ser menor que o admissível. 𝜑 ≤ [𝜑]
Para transmissões cónicas e cilíndricas, os valores admissíveis recomendados são os seguintes:
[𝑦] = 0.005 × 𝑚 = 0.025𝑚𝑚 para rodas cónicas.
[𝜃] = 0.01 × 𝑚 = 0.05𝑚𝑚 para rodas cilíndricas
[𝜑] = 0.001𝑟𝑎𝑑
Os deslocamentos e as inclinações serão calculados pelo método de Castiliano.
Como se pretende calcular a o deslocamento (y) na extremidade do veio, onde actua a força
transmitida pela transmissão por correia Fab, introduz-se uma força fictícia 𝐹𝑓 , já que no plano
YOX, Fab não é visível.
𝐹𝑎𝑏 = 1457𝑁; 𝐹𝑡3 = 3440𝑁; 𝐹𝑟3 = 1215𝑁; 𝐹𝑎3 = 304𝑁; 𝑀𝐹𝑎3 = 15960𝑁𝑚𝑚:
Reações de apoios
� 𝐹𝑦 = 0: 𝐹𝑓 + 𝑅𝐴𝑦 − 𝑅𝐵𝑦 + 𝐹𝑡3 = 0 → 𝑅𝐴𝑦
𝑀𝑓𝑦2 + 𝐹𝑡3 (𝑙2 + 𝑙3 ) − 𝑀𝑓𝑦1 − 𝐹𝑓 × 𝑙1
= − 𝐹𝑡3 − 𝐹𝑓
𝑙2
84
𝑀𝑓𝑦2 + 𝐹𝑡3 (𝑙2 + 𝑙3 ) − 𝑀𝑓𝑦1 − 𝐹𝑓 × 𝑙1
� 𝑀𝐴 = 0: 𝑅𝐵𝑦 =
𝑙2
𝑀(𝑠1) = 𝐹𝑓 × 𝑠1
𝑀(𝑠3) = 𝐹𝑡3 × 𝑠3
𝐾 𝑀𝐾 𝜕𝑀𝐾 𝜕𝑀𝐾 𝜕𝑀𝐾 Limites
𝜕𝐹𝑓 𝜕𝑀𝑓𝑦1 𝜕𝑀𝑓𝑦1
1 𝑀(𝑠1) s1 0 0 0...l1
2 𝑀(𝑠2) 𝑙1 × 𝑠2 𝑠2 𝑠2 0...l2
− +1
𝑙2 𝑙2 𝑙2
3 𝑀(𝑠3) 0 0 0 0...l3
2750394.67 𝑁𝑚𝑚2
𝜑𝐴𝑦 =
𝐸𝐼
85
O momento de inércia para secção circular é:
𝜋𝑑 4
𝐼= [𝑚𝑚4 ] (85)
64
𝜋 × 554
𝐼= = 449180.3 𝑚𝑚4
64
Assim,
𝜑𝐴𝑦 = 0.0000306 𝑟𝑎𝑑
A inclinação no apoio B é:
𝑙1 42 𝑙3
𝜕𝑊 1 𝜕𝑀𝑘 𝜕𝑀𝑘 𝜕𝑀𝑘
𝜑𝐵𝑦 = = �� �𝑀(𝑠1) � 𝑑𝑠1 + � �𝑀(𝑠2) � 𝑑𝑠2 + � �𝑀(𝑠3) � 𝑑𝑠3 �
𝜕𝑀𝑓𝑦1 𝐸𝐼 𝜕𝑀𝑓𝑦1 𝜕𝑀𝑓𝑦1 𝜕𝑀𝑓𝑦1
0 0 0
2
5500789 𝑁𝑚𝑚
𝜑𝐵𝑦 = = 0.00006 𝑟𝑎𝑑
𝐸𝐼
15.1.2 Deslocamentos e deflexões no plano ZOX
Reações de apoios
� 𝐹𝑧 = 0: 𝐹𝑎𝑏 − 𝑅𝐴𝑧 + 𝑅𝐵𝑧 − 𝐹𝑟3 = 0 → 𝑅𝐴𝑧
𝐹𝑎𝑏 × 𝑙1 + 𝑀𝑓𝑧1 + 𝑀𝑓𝑧2 + 𝐹𝑟3 (𝑙2 + 𝑙3 ) − 𝑀𝐹𝑎3
= + 𝐹𝑎𝑏 − 𝐹𝑟3
𝑙2
86
Equações dos esforços internos
𝑀(𝑠1) = 𝐹𝑎𝑏 × 𝑠1
6670899.67 𝑁𝑚𝑚2
𝜑𝐴𝑧 =
𝐸𝐼
87
O momento de inércia para secção circular é:
𝜋𝑑 4
𝐼= [𝑚𝑚4 ] (85)
64
𝜋 × 554
𝐼= = 449180.3 𝑚𝑚4
64
Assim,
𝜑𝐴𝑧 = 0.000074 𝑟𝑎𝑑
A inclinação no apoio B é:
𝑙1 𝑙2 𝑙3
𝜕𝑊 1 𝜕𝑀𝑘 𝜕𝑀𝑘 𝜕𝑀𝑘
𝜑𝐵𝑧 = = �� �𝑀(𝑠1) � 𝑑𝑠1 + � �𝑀(𝑠2) � 𝑑𝑠2 + � �𝑀(𝑠3) � 𝑑𝑠3 �
𝜕𝑀𝑓𝑧1 𝐸𝐼 𝜕𝑀𝑓𝑧1 𝜕𝑀𝑓𝑧1 𝜕𝑀𝑓𝑧1
0 0 0
2
2412960 𝑁𝑚𝑚
𝜑𝐵𝑧 = = 0.0000269 𝑟𝑎𝑑
𝐸𝐼
𝜑𝐵 = �𝜑𝐵𝑦 2 + 𝜑𝐵𝑧 2 = �0.000062 + 0.00002692 = 0,000066 𝑟𝑎𝑑 < [𝜑] = 0,005 𝑟𝑎𝑑
O veio possui rigidez suficiente para resistir as cargas nas quais é sujeito, pois o deslocamento e
inclinações calculadas são menores que as admissíveis.
88
redutor
Espessura das patas do 𝑡 = (2 … 2.5) × 𝛿 𝑡 = 25𝑚𝑚
redutor
Espessura das 𝐶 ′ = 0.85 × 𝛿 𝐶 ′ = 9.35𝑚𝑚
nervuras de reforço
Diâmetro dos 𝑑𝑓 = (1,5 … 2,5) × 𝛿 𝑑𝑓 = 18
parafusos do
fundamento
Diâmetro dos 𝑑𝑡𝑐. 𝑟 = 0,75 × 𝑑𝑓 𝑑𝑡𝑐. 𝑟 = 14
parafusos que unem a
tampa ao corpo do
redutor na zona dos
rolamentos e diâmetro
da rosca da vareta de
óleo
Diâmetro da rosca do 𝑑𝑏 ≥ (1,6 … 2,2) × 𝛿 𝑑𝑏 = 18
bujão para a drenagem
do óleo do redutor
Diametros dos 𝑑𝑡 𝑑𝑡 = 12𝑚𝑚
restantes parafusos de = (2 … 4)𝑚𝑚 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑜 𝑑𝑖𝑎𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑡. 𝑐. 𝑟
fixacao da tampa
sobre o corpo
Largura dos rebordos 𝑘 = 3 × 𝑑𝑡 𝐾 = 36
do corpo na zona de
união com a tampa
perto dos rolamentos
Largura das patas do 𝐾₁ = (2,2 … 2,5) × 𝑑𝑓 𝐾 1 = 40
redutor
Largura das abas das - Veio de entrada: 𝑥’ = 2,5 × 𝑑𝑡. 𝑟 - 𝑥’ = 35
tampas de rolamento - Veio de saida: 𝑥’ = 2 × 𝑑𝑡. 𝑟 - 𝑥’ = 28
Medida axial da tampa 𝑙₁‴ = 8 … 18
de rolamento no veio
de entrada
Medida axial da tampa 𝑙₂‴ = 8 … 25
de rolamento no veio
de saida
Diametrodo parafuso 𝑑𝑓 = (1,5 … 2,5) × 𝛿 𝑑𝑓 = 20
do fundamento
Diametro dos 𝑑𝑡. 𝑟 = (0,7 … 1,4) × 𝛿 𝑑𝑡. 𝑟 = 14𝑚𝑚
parafusos da tampa de
rolamento
89
17 Conclusões
Feito o trabalho, como previsto, conclui-se que é extremamente importante devido a sua
aplicação prática e porque permitiu ao estudante aperfeiçoar conhecimentos em construção de
máquinas.
Durante a execução do trabalho, foram encontradas dificuldades no que diz respeito a tomada de
decisões, por falta de sensibilidade técnica e falta de conhecimentos práticos na matéria.
90
18 Bibliografia
[1] Guia para o cálculo cinemático de accionamento, Rui V. Sitoe, Departamento de Engenharia
Mecânica da Universidade Eduardo Mondlane, Maputo, 1996
[2] Cálculo de Transmissões por Engrenagens, I. V. Iatsina, R. V. Sitoe, Departamento de
Engenharia Mecânica da Universidade Eduardo Mondlane, Maputo, 1991;
[3] Apontamentos da disciplina de Órgãos de Máquinas I e II, R. V. Sitoe, Departamento de
Engenharia Mecânica da Universidade Eduardo Mondlane, Maputo, 2004;
[4] Atlas de construção de máquinas, D. N. Reshetov, Volumes I, II e III, Brazil, 1979
[5] Apontamentos da disciplina de Projecto Mecânico, R. V. Sitoe, Departamento de Engenharia
Mecânica da Universidade Eduardo Mondlane, Maputo, 2006.
[6] Catálogo de rolamentos “FAG’’. Catalogo WL 41520/3 PB
[7] Resistência dos Materiais, Volume II; Welzk, Frank–Joachim, Ministério do Ensino Técnico
e Superior da RDA, Dresden, 1985
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