Você está na página 1de 6

PRINCIPAIS QUESTÕES QUE OS PROTESTANTES LEVANTAM:

1• BATISMO QUANDO CRIANÇA:

2• “O PURGATÓRIO NÃO EXISTE, ISSO NÃO PASSA DE INVENÇÃO


CATÓLICA”:
R= A existência do purgatório se deduz da própria Escritura e das palavras
de Cristo, sendo muito claro que consiste no meio pelo qual as faltas leves
(que não separam da amizade com Deus) são purificadas. É importante
percebermos que Cristo diz o seguinte, ao falar sobre o pecado contra o
Espírito Santo em São Mateus no cap. 12, 32:
“Todo o que tiver falado contra o Filho do Homem será
perdoado. Se, porém, falar contra o Espírito Santo, não alcançará
perdão nem neste século nem no século vindouro”.

Considerando que Cristo é o Verbo Divino Encarnado, como diz São João
no cap. 1, 1:
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o
Verbo era Deus”,

Ele não profere palavras inúteis. Então, fica evidente que existem dois
tipos de faltas, e que algumas podem ser perdoadas no século presente
(neste mundo), enquanto outras somente no século futuro (após este
mundo). E como isso acontece? Primeiro precisamos entender a distinção
de pecado mortal e pecado venial, e suas respectivas consequências.
Por pecado mortal, como o próprio nome diz, entende-se um
pecado tão grave que é capaz de matar – A ALMA! Ou seja, levar para o
inferno. Para tanto, faz-se necessário que coexistam 3 condições: 1°
matéria grave (algo que ofende diretamente os dez mandamentos); 2°
livre consentimento (a pessoa quis cometer, ou seja, teve vontade); 3°
pleno conhecimento (a pessoa sabe que é pecado e, mesmo assim,
comete). Já o pecado venial, mais leve, ocorre quando não há alguma das
3 condições acima, desta forma, para que seja justo e coerente, tem sua
gravidade atenuada. Explicado a diferença entre os dois tipos de pecados,
mister explicar as consequências dos mesmos, que são igualmente de dois
tipos.
A primeira nós sabemos: a separação de Deus, que leva ao inferno
(pena eterna); a segunda é o fruto do próprio pecado, que é a desordem.
A mentira traz prejuízos, a morte afeta outras pessoas, o roubo causa
desgraça na vida de alguém, a luxúria traz doenças... por isso, São Paulo
diz em Romanos no cap. 6, 23:
“Porque o salário do pecado é a morte”.

Diante disso, quando alguém comete um pecado mortal (com aquelas 3


condições), mata sua própria alma, precisando, assim, da absolvição na
confissão, antes de morrer. Se, porém, morrer nesse estado de pecado
mortal, recebe a pena eterna da morte da alma, que é o inferno. Todavia,
se se comete um pecado venial, apesar da ofensa, não se mata na alma o
amor a Deus, apenas se comete uma falha que, por ser mais leve, não se
aplica a pena da morte eterna. Contudo, por ter cometido pecado –
mesmo que menor -- também não vai direito para o céu, não podendo ser
igualmente nivelado, nesse caso, a um santo (alguém sem pecado). Pois,
de fato, só os santos podem entrar no céu, como diz apocalipse no cap.
21, 26:
“Nela (na morada celeste) não entrará nada de profano
nem ninguém que pratique abominações e mentiras, mas
unicamente aqueles cujos nomes estão inscritos no livro
da vida do Cordeiro”.

Diante do já exposto, temos: quem morre em pecado mortal recebe


a pena eterna, que é o inferno; quem morre sem pecado recebe o paraíso,
pois morreu com Deus, porém, quem morre com pecado venial, mais leve,
não recebe a pena eterna, mas como não morreu totalmente quite com
Deus, não irá direto para o céu. Neste último caso, antes de ir para a
morada celeste, precisará purificar-se das PENAS TEMPORAIS do seu
pecado, mesmo aqueles mais leves, e é aqui que entra o purgatório: para
purgar, ou seja, purificar tais pecados. O purgatório, portanto, é o lugar
em que pagamos uma pena, uma “prova de fogo” para ser purificado
dessas sujeirinhas que ainda restaram. Nesse mesmo estado estão as
pessoas que apesar de terem cometido pecado mortal, se arrependeram
antes da morte, recebendo assim uma absolvição, mas como não tiveram
tempo de pagar a penitência, precisarão purgar a pena. Daí a razão de
nós, católicos, rezarmos por essas pessoas, oferecermos missas e
lucrarmos indulgências.
A respeito do tema, Scott Hahn, em seu livro “Todos os caminhos
levam a Roma”, levanta o seguinte argumento: “a Bíblia mostra-nos
situações que Deus se revelou ao seu povo na forma de fogo, para renovar
a sua Aliança com ele, a exemplo de quando veio como forno fumegante e
como tocha de fogo (no original, hebraico), em Gênesis no cap. 15, 17 -
21:
“17 E quando o sol já estava posto e ficou escuro, eis que
um forno fumegante e uma tocha de fogo passaram por
estas metades (dos animais). 18 Naquele dia o Eterno
pactuou com Abrão uma aliança, dizendo: "À tua
descendência dei esta terra, desde o rio do Egito até o
grande rio Perat [Eufrates]...”.

Também na sarça ardente com Moisés, em Êxodo no cap. 3, 2-3 e 11-12:


“2 E um anjo de Deus apareceu-lhe numa chama de fogo,
no meio de uma sarça; e (Moisés) olhou, e eis que a sarça
ardia no fogo, mas a sarça não se consumia. 3 E Moisés
disse: Aproximar-me-ei para ver esta grande visão, por
que a sarça não se queima”; “11 E Moisés disse a Deus:
Mas quem sou eu para ir ao Faraó e tirar os filhos de
Israel do Egito? 12 E disse Deus: "Porque estarei contigo,
e isto será para ti o sinal de que Eu te enviei; depois de
haveres tirado ao povo do Egito, servireis a mim sobre
este monte.”.

Na coluna de fogo com Israel, em Números no cap. 9, 15-16:


“15 E no dia em que foi erguido o Tabernáculo, a nuvem
cobriu ao Tabernáculo, feito para cobrir o testemunho; e
à tarde havia sobre o Tabernáculo uma aparência de fogo,
até pela manhã. 16 Assim era continuamente: a nuvem o
cobria e uma aparência de fogo havia de noite.”.

Nas “línguas de fogo” em Pentecostes com os apóstolos, em Atos no cap.


2, 3-4:
“ 2 De repente, veio do céu um ruído, como se soprasse
um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam
sentados. 3 Apareceu-lhes então uma espécie de línguas
de fogo, que se repartiram e pousaram sobre cada um
deles.”

Scott continua a linha de raciocínio explicando que quando em


Hebreus no cap. 12, 28 se descreve Deus como “um fogo
consumidor/devorador”, não se refere necessariamente à sua cólera.
Existe o fogo do inferno, mas há um fogo infinitamente mais abrasador no
Céu: é o próprio Deus. De maneira que o fogo se refere ao infinito amor
de Deus, muito mais do que à sua eterna cólera. A natureza de Deus é
como uma ardente fogueira de veemente amor. Em outras palavras, o Céu
com certeza é mais cálido (quente) do que o inferno. Não é estranho,
portanto, que a Escritura se refira aos anjos mais próximos de Deus como
serafins, que literalmente quer dizer “abrasadores” em hebraico?
Também São Paulo descreve em 1 Coríntios no cap. 3, 13-15:

“13 a obra de cada um aparecerá. O dia (do julgamento)


irá demonstrá-lo. Será descoberto pelo fogo; o fogo
provará o que vale o trabalho de cada um. 14 Se a
construção resistir, o construtor receberá a recompensa.
15 Se pegar fogo, arcará com os danos. Ele será salvo,
porém passando de alguma maneira através do fogo.”.

É evidente, que não se fala do fogo do inferno, pois os que são julgados
são santos. Está falando do fogo que os prepara para a vida eterna com
Deus no Céu; de maneira que o propósito do fogo é claro: revelar se as
suas obras são puras (“ouro e prata”) ou impuras (“madeira, feno, palha”).
O versículo 15 esclarece que alguns santos que estão destinados ao
Paraíso passarão através do fogo e sofrerão:

“Mas aquele cuja obra fique abrasada sofrerá o dano; ele,


contudo, ficará a salvo, mas como quem passa através do
fogo”.

É, portanto, um fogo purgatório, que serve para purificar e preparar os


santos que estarão envolvidos no fogo abrasador da presença eterna do
amor de Deus.

3• ADORAÇÃO X VENERAÇÃO:
4• SANTOS:

5• INTERCESSÃO AOS MORTOS:

6• EM QUE SE BASEIA A FÉ CATÓLICA:

7• VENERAÇÃO DE MARIA:

8• MARIA É SANTA:

9• MARIA IMACULADA:

10• POR QUE REZAR O TERÇO E ROSÁRIO:

11• POR QUE A BÍBLIA NÃO É ÚNICA FONTE DE FÉ:

12• BEATIFICAÇÃO E CANONIZAÇÃO:

13• JOÃO BATISTA É SANTO:

14• EUCARISTIA E TRANSUBSTANCIAÇÕES:

15• BÍBLIA CATÓLICA X BÍBLIA “PROTESTANTE”:

16• LIVROS APÓCRIFOS:


17• SACERDÓCIO:

18• A IGREJA CATÓLICA É A IGREJA VERDADEIRA:

19• NÃO PRECISA ROGAR A NEM UM OUTRO QUE NÃO SEJA JESUS:

20• ABERTURA À VIDA:

21• DÍZIMO:

22• QUEM FOI LUTHERO:

23• HERESIAS:

24• SOLA SCRIPITURA:

25• JESUS ERA DEUS E HOMEM AO MESMO TEMPO:

26• MISSA NA BÍBLIA:

27• PEDRO FOI O PRIMEIRO BISPO DA IGREJA E O PRIMEIRO PAPA:

28• BATISMO EM LÍNGUAS ESTRANHAS:

Você também pode gostar