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TPM A
Ela acomete de 65 a 75% das mulheres e está relacionada a altos níveis de estrogênio e
menores de progesterona. O excesso de estrogênio pode ser devido ao consumo aumentado
ou à falta de eliminação do hormônio que é metabolizado no fígado e eliminado no intestino.
Estratégia nutricional
Para esses sintomas reduza o consumo de carne vermelha, prefira utilizar frango orgânico
sempre que possível (nível de hormônio menor), escolher alimentos fontes de complexo B
para auxiliar o fígado a funcionar melhor (cereais integrais, oleaginosas, feijões, ovos,
vegetais verdes escuros), aumentar o consumo de fibras e de lactobacillus (em sachês à
venda em lojas de produtos naturais ou sob a forma de leites fermentados disponíveis em
supermercados ou na forma de cápsulas).
TPM C
Ela está presente em 25 a 35% das mulheres e está relacionada à aumentada tolerância a
carboidratos e redução de um tipo de mediador bioquímico que aumenta a inflamação.
Estratégia nutricional
Nesses casos de TPM a glicose está menos disponível na circulação então a tendência é
aumentar a necessidade de doces e especialmente o chocolate, que é fonte de magnésio.
Para regular melhor os níveis de glicose precisamos também de vitamina B3, zinco
(leguminosas, frutos do mar, grãos integrais e frango) e cromo (maior fonte é a levedura de
cerveja e os grãos integrais), alem do magnésio (folhas verdes escuras, frutos do mar,
cereais integrais).
TPM D
A vitamina mais importante nesses casos é a B6 (lentilha, feijão, banana, arroz integral) e o
funcionamento hepático é essencial (utilizar clorofila, aumentar o consumo de couve, brócolis,
repolho, couve flor, nabo, rabanete (é o grupo de legumes que mais ajuda o fígado a eliminar
toxinas e a processar melhor os hormônios), alimentos folhosos verdes escuros, chá verde,
consumir alimentos orgânicos sempre que possível.
TPM H
Estratégia nutricional
Vontade de doce
O consumo de carboidrato deve ser sempre regular, pois é a principal fonte de energia para o
organismo, não só no período pré-menstrual. A dica é escolher carboidratos integrais: pães,
cereais integrais, biscoitos integrais, massas integrais, arroz integral e selvagem, frutas e
legumes, que vão fornecer além da energia, fibras e vitaminas do complexo B, todos
componentes essenciais para o organismo.
Além disso, vai evitar picos de glicose, o açúcar do sangue, que agravaria a sensação de
desânimo e mau-humor. Ao contrário, o carboidrato simples, representado principalmente
pelo açúcar refinado e doces, leva a uma perda aumentada de magnésio, B6 e cálcio, o que
vai tornar o organismo cada vez mais deficiente. Diminua também o consumo de lácteos que
agrava e pode diminuir a absorção de magnésio e nesse período queremos justamente ao
contrário.
Banana: alimento-chave
E atenção especial às folhas verdes escuras, como couve, rúcula etc... porque apresentam
todos os minerais e vitaminas essenciais no período pré-menstrual como cálcio, magnésio e a
vitamina B6. Utilize-as em saladas e sucos batidos com frutas.
Do total de energia gasto por uma pessoa em um dia, entre 60% e 70% são usados apenas nas
funções vitais, como respirar, bater o coração, manter a temperatura corporal, etc. É o
chamado metabolismo basal. Cerca de 10% a 12% do consumo de energia total são utilizados
no gasto termogênico dos alimentos. Ou seja, a cota que o corpo precisa para processar o que
se come, da mastigação até a absorção pelo organismo.
O metabolismo é influenciado por inúmeros fatores, tais como genética idade, peso, altura,
sexo, temperatura ambiente, dieta e prática de exercícios. Dessa forma, existem pessoas que
dependendo desses fatores, gastarão mais ou menos energia do que outras. É por isso que
existem pessoas magras, que comem de tudo e não engordam de jeito nenhum, enquanto
outros lutam para perder alguns quilos a mais.
1 - Tecido muscular: Quanto mais músculos você tem, maior e mais veloz é os gastos calóricos,
independentes do seu nível de atividade, da sua idade, etc. Os músculos são tecidos vivo e
estão lá para trabalhar para você, queimando calorias 24hs por dia.
2 - Alimentação: O excesso de açúcar, especialmente após a refeição, deve ser evitado, uma
vez que a digestão de proteínas e gorduras fica prejudicada. O açúcar é digerido mais
rapidamente, retardando a digestão de outros alimentos e enganando o cérebro, que sinaliza
com mais fome em pouco tempo. Isso também vale para as farinhas de trigo brancas
(refinadas) utilizadas no preparo de pães, bolos e massas. Os alimentos gordurosos também
devem ser controlados, mas é importante não reduzi-los em demasia, uma vez que a
deficiência desse nutriente diminui a produção de certos hormônios, levando à diminuição do
metabolismo.
3 - Freqüência das refeições: O tempo entre uma refeição e outra é muito importante. Quanto
maior o tempo, mais lento é o seu metabolismo, pois ele diminui para poupar energia. Quando
pulamos refeições, ficando muito tempo sem comer, o corpo procura obter a energia que
precisa consumindo o seu próprio tecido muscular (catabolismo).
4 - Atividade física: Praticar atividades físicas, combinando exercício aeróbico e ginástica
localizada ou musculação acelera o metabolismo. Além disso, o exercício regular ajuda a
transformar glicose e gordura em energia, sem a necessidade de produzir o hormônio insulina,
que ajuda a engordar. É importante que a atividade física seja regular, para que haja uma ação
metabólica contínua, e que a alimentação seja adequada ao gasto calórico.
7 - Idade: A partir dos 30 anos o metabolismo começa a ficar mais lento, contudo pesquisas
indicam que isso ocorre pelo fato das pessoas tornarem-se mais sedentárias, o que acarreta
uma perda gradual de massa muscular. Por isso, é importante que haja um controle alimentar
e prática regular de atividade física.
8º) Temperatura ambiente: Em dias mais frios, o corpo consome mais energia para se manter
aquecido.
Para acelerar o metabolismo é importante fracionar as refeições 5-6 vezes ao dia (o organismo
terá de trabalhar mais vezes para processar um maior número de refeições), comer devagar,
mastigando bem os alimentos e reduzir o consumo de alimentos gordurosos e ricos em açúcar
e farinhas refinadas.
Alimentos ricos em fibras (grãos integrais, legumes, frutas e verduras) levam mais tempo para
serem digeridos e por isso aceleram o metabolismo. A prática de exercícios físicos,
principalmente os aeróbicos (caminhada, natação, ciclismo, esteira, bicicleta, ajuda muito. A
taxa metabólica aumenta 25% durante 12 a 15 horas após os exercícios aeróbicos intensos.
Não pular refeições e evitar dietas rígidas também ajuda a acelerar o metabolismo. Quando se
faz uma dieta para emagrecer, o metabolismo basal fica com um gasto calórico menor como
uma forma de defesa (reserva), e quanto menor a ingestão calórica diária, menor será o
metabolismo, pois o organismo vai interpretar essa situação como uma ameaça. A depressão
do metabolismo basal com dietas sem orientação e/ou acompanhadas com inibidores de
apetite leva o organismo a reagir com mecanismos de preservação de calorias e a
conseqüência é a dificuldade de se perder gordura corporal, além do risco de desenvolvimento
de cálculos na vesícula.
Por isso, a dieta deve ser equilibrada do ponto de vista nutricional e as calorias oferecidas
devem ser compatíveis com a necessidade individual de cada pessoa, caso contrário o
programa de emagrecimento será um verdadeiro fracasso. O ideal é fazer de cinco a seis
pequenas refeições diárias e reduzir a ingestão calórica, calculando uma perda de peso de até
500g por semana, de forma segura e com bons resultados a longo prazo.
Um estudo realizado nos Estados Unidos demonstrou que a perda de 10% ou mais do peso
corporal provoca uma mudança importante no organismo. Quando se emagrece, ocorre uma
queda nos níveis de leptina no sangue, o que prejudica a produção de enzimas e hormônios.
Essa baixa interfere em diversas reações comandadas pelo sistema nervoso central,
ocasionando uma espécie de “desequilíbrio” no organismo.
Com a interpretação de que algo errado está acontecendo, automaticamente, o corpo diminui
até 30% do seu gasto calórico, como forma de DEFESA. Essa pesquisa mostra que, depois da
redução do peso, a pessoa fica com o metabolismo mais lento, o que dificulta manter o valor
atingido.
Esse e outros estudos avaliam os motivos pelos quais é tão fácil voltar a engordar novamente
quando o regime acaba. Enquanto os norte-americanos que realizaram esta pesquisa não
desenvolvem um tratamento que possa controlar esse desequilíbrio, é preciso tomar
“Quando se perde muito peso, além da gordura, perde-se também massa muscular. Por esse
motivo, é importante saber o que é massa gorda e o que é massa magra na constituição
corporal, para não ter a falsa ilusão de estar mais gordo ou mais magro”.
Peso total = ao Peso Massa gorda (Gordura do peso total) + Peso de massa magra (massa
muscular + massa ósseo+ órgãos +água corporal)
Com as particularidades de cada caso, em geral, é indicado que a pessoa não perca mais de
10% do seu peso ao mês, para que o regime não seja descontrolado.
Evite fazer regimes muito restritos ou monótonos. Segundo a nutricionista, depois que o peso
ideal é atingido, geralmente a pessoa volta a comer, sem controle, tudo o que não comeu
durante a dieta.
É essencial transformar o regime em uma reeducação alimentar integrada com atividade física.
Assim, depois que ele acabar, a pessoa terá aprendido a comer sem pular refeições e ainda
terá prazer em praticar exercícios.
Só tome remédio se for indicado por um profissional. “O medicamento serve para diminuir a
fome do paciente e, se ele não faz a dieta conforme orientação, quando pára de tomar o
remédio volta a ter fome normal e engorda tudo de novamente”.