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1. Introdução
Na parte 3 deste tópico, foi apresentado um roteiro de laboratório com o objetivo do aluno
instalar uma rede fieldbus, bem como atribuir tag aos equipamentos de campo.
2. Instalação e Comissionamento
Ao processo acima chamamos comissionamento de uma rede. Como vimos, este processo de
comissionamento da rede fieldbus é bastante simplificado, uma vez que o protocólo possui
serviços de busca na rede, e os equipamentos que nela forem conectados, serão encontrados
sem nenhum prévio endereçamento por parte do usuário.
3. Configuração
Em sistemas modernos que usam fieldbus, o engenheiro de Automação deve configurar a rede
bem como a estratégia de controle e também os equipamentos de campo. Configurar a rede
inclui parametrizar os IPs dos micros e Linking Devices.
4. Operação
Uma grande quantidade de informação está disponível quando se utiliza tecnologia fieldbus.
Todo o processo, redes e equipamentos são possíveis de serem visualizados através da
ferramenta de engenharia (no nosso exemplo, o Syscon) e também através dos sistemas
supervisórios (a maioria deles utilizando o padrão OPC – Ole for Process Control).
Entretanto, para que haja a supervisão do processo, o engenheiro que projetará as telas de
operação e visualização, deve levar em consideração as informações mais relevantes
existentes no fieldbus. Como exemplo, não só mostrar o valor da variável porém também a
qualidade deste valor. Ou seja, o sensor de temperatura pode acusar uma determinada
temperatura, mas um outro campo nos dirá se o sensor está em perfeitas condições, para que
possamos confiar em seu valor apontado.
Uma outra informação importante seriam os limites e alarmes que normalmente fazem parte da
operação da planta.
Podemos ter a manutenção Reativa, onde o equipamento é reparado após detectado uma
falha.
Uma outra maneira seria através da manutenção Preventiva, onde em intervalos de tempo
constante, os equipamentos são averiguados, precisando ou não. Neste esquema a
confiabilidade aumenta porém também os custos de manutenção.
Um maneira interessante que tem sido utilizada, através do domínio da informação existente, é
a manutenção Preditiva onde também em intervalos regulares de tempo, os equipamentos são
averiguados, porém este intervalo de tempo é otimizado baseado em informações como taxa
de falhas e estatísticas obtidas de cada equipamento no decorrer do tempo.
6. Disponibilidade e Segurança
Na grande maioria das plantas, temos que levar em conta os items Disponibilidade e
Segurança. Que não são a mesma coisa.
No caso, Disponibilidade de uma planta se mede baseado no fato em que qualquer ponto de
falha do sistema deve ter em contrapartida um elemento redundante para o que o sistema
continue operando. Isto normalmente é resolvido através de topologias redundantes nos vários
níveis e camadas do sistema.
A Segurança de um sistema leva em conta que em caso de falha, o sistema tem que ser levado
para uma condição segura. Isto nos ajuda a entender que mesmo um sistema não redundante
pode ser completamente seguro.
Bibliografia
• DFI302 – Manual do Usuário – Smar
• Berge, Jonas. Fieldbuses for Process Control: Engineering, Operation and Maintenance.