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LABORATÓRIO DE FÍSICA B

TURMA ESPECIAL

EXPERIMENTO 3: LEI DE STOKES

GIOVANNA EVARISTO DE MORAES - 201910148


THAYNARA OLIVEIRA PEDROZO - 201911197
LAVRAS – MG
SUMÁRIO

1. Objetivo ……………………………………………………… 3
2. Resumo ………………………………………………………. 3
3. Introdução teórica ……………………………………………. 3
4. Materiais utilizados e procedimento experimental …………... 5
5. Resultados ………………………………………........………. 8
6. Análises e conclusões ………………………………….......… 19 
7. Bibliografia …………………………………………………... 20

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1. Objetivo

O principal objetivo deste relatório é determinar, experimentalmente, o coeficiente de


viscosidade de um líquido utilizando a lei de Stokes. No experimento, deve ser feita a
coleta de dados do comprimento do tubo (L), gravidade, tempo de queda das esferas (t),
massa, diâmetro, entre outros dados.

2. Resumo
Em resumo, esse experimento tem como objetivo determinar, experimentalmente, o
coeficiente de viscosidade de um líquido utilizando a lei de Stokes. Todo o experimento
foi conduzido com materiais recicláveis, de baixo custo e fácil acesso, que são
encontrados fora do ambiente laboratorial.
Para a realização do experimento, houve a aferição de dados como diferentes alturas,
diâmetro da garrafa PET utilizada e alcance da água em determinados momentos a fim
de calcular o momento de inércia experimental e comparar com o valor do momento de
inércia calculado teoricamente.
Através dos resultados obtidos das velocidades de Bernoulli e de lançamento horizontal,
do coeficiente da razão entre essas velocidades e das relações entre altura e tempo [h(t)],
calculados experimentalmente e teoricamente, com seus devidos erros, do corpo um ao
ser comparado com o momento de inércia calculado teoricamente é possível identificar
que os valores são próximos, com uma pequena variação. No caso do corpo dois, na
primeira parte do experimento, os valores calculados estão pertinentes. No entanto, o
valor experimental está discrepante do valor teórico, na segunda parte do experimento.
Tais variações nos valores, dos experimentos um e dois, podem ser devido a erros
experimentais e instrumentais, como, por exemplo, o uso de um material impreciso
como uma régua, ou de um software que não fornece resultados suficientemente
precisos.

3. Introdução Teórica

O matemático e físico Daniel Bernoulli é um suíço que propôs um princípio para o


escoamento dos fluidos, que pode ser enunciado da seguinte maneira: "Se a velocidade
de uma partícula de um fluido aumenta enquanto ela se escoa ao longo de uma linha de
corrente, a pressão do fluido deve diminuir e vice-versa".
O Princípio de Bernoulli, também denominado teorema de Bernoulli, é um princípio
da hidrodinâmica que se estuda e descrever o comportamento de um fluido movendo-se
ao longo de uma linha de corrente, de modo que haja a conservação de energia. A
equação de Bernoulli relaciona a variável pressão [Pascal], velocidade [m/s 2 ¿ , massa
especifica[kg /m¿¿ 3]¿ e a altura [m] de um escoamento de um fluido ideal. E para isso
é importante considerar que o fluido seja:
 Incompressível;
 Não viscoso;

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 Escoamento Uniforme;
 Regime Permanente.
A equação do teorema de Bernoulli consiste em:
1 2 1
ρ v + p + ρg z 1= ρ v 22+ p2 + ρg z 2 (1)
2 1 1 2
Em que:
p1 e p2= pressões aplicadas

p=massa especifica
v=velocidades
g=gravidade
z=altura
Galileu Galilei, que foi um astrônomo, físico e engenheiro, foi o primeiro cientista a
responder qual seria a curva descrita por um projétil, quando lançado em lançamento
horizontal, e sugeriu que o movimento poderia ser descrito através da composição de
dois movimentos.
A cinemática de lançamento horizontal é composta por dois movimentos, na horizontal
e vertical, que compõe um movimento parabólico em relação ao solo. Para estudar esse
tipo de lançamento, é necessário compreender que ele é composto de um movimento
retilíneo uniforme na horizontal e uma queda livre na vertical. O lançamento na
horizontal envolve um movimento retilíneo e uniforme, porque a velocidade é
constante. Já no lançamento na vertical haverá a atuação da gravidade sobre a partícula
fazendo com que a velocidade esteja variando (movimento retilíneo uniformemente
variado).
 O movimento vertical é um movimento retilíneo uniformemente variado
(MRUV), dado por:

g t2
H= (2)
2
 Já o movimento na horizontal que é o movimento retilíneo uniforme (MRU) é
dado por:
A=Ao+ v 0 t(3)

Para encontrar a equação que será usada nesse experimento, é necessário fazer algumas
manipulações. Na equação do MRU, podemos simplificar o A0 , já que sua unidade é
igual a zero. Isolando v 0 , obtemos:
A
v 0= ( 4)
t
Agora podemos utilizar a equação do MRUV e isolar o tempo (t):

4
2H
t=
√ g
(5)

Agora substituindo o t do MRUV na equação de MRU, e mudando a conformação,


obtemos:

A g
v 0=
2H
=A
2H √
(6)

√ g
A propagação de erro, por sua vez, é um método estatístico utilizado para determinar
um erro de uma medida indireta. “Uma medida indireta é a que resulta da aplicação de
uma equação matemática que relaciona a grandeza a ser medida com outras diretamente
mensuráveis”. Como por exemplo, o volume de uma esfera que se dá pela equação
4 3
matemática, V = π r (7).
3
Equação da propagação de erro:

∂ W 2 2 ∂ W 2 2 ∂W 2 2
σw=
√( ∂x ).σx + ( )
∂y
.σ y +
∂z( )
. σ z (8)

Em que W é uma função que depende das variáveis x , y , ze o σwé o erro.

4. Materiais utilizados e procedimento experimental


4.1 Materiais utilizados
 Experimento um
I. Recipiente
II. Duas bolinhas de godê com diâmetro distintos
III. Detergente
IV. Balança
V. Cronômetro do celular
VI. Régua
VII. Trena

4.2 Procedimento experimental


 Experimento um
o Primeiramente é necessário que faça as medições do diâmetro das
bolinhas e do recipiente onde o fluido estará reservado.
o Fazer a pesagem das bolinhas e fluido
o Meça a altura do fluido
o Faça o experimento cronometrando o tempo gasto para a bolinhas
mergulhar no fluido e afundar.
o Anote todos os resultados e calcule o volume da esfera e do fluido para
encontra as devidas densidades.

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o Calcular a velocidade e o coeficiente de viscosidade.

Registros:

Imagem 1- Bolinha de godê

Imagem 2 – Régua

Imagem 3 – Trena

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Imagem 5 – Detergente

Imagem 6 – Experimento

5. Resultados
Primeiramente, serão descritos os resultados obtidos para o Experimento um.
Primeiramente, faz-se necessário aferir a distância entre dois pontos no tubo (L) e o
tempo de queda da esfera entre esses pontos (t):
L=( ± ) cm ()
t=( ± ) s ()
L
v= ()
t
7
∂V 2 2 ∂V 2 2
σ v=
√( ∂L )
. σL +

2
( )
∂t
. σ t ()

v=( ) ¿
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Massa (g) Diâmetro (cm) Volume (cm3) Densidade (g/cm3)

Esfera 1 8±1 1,78 ± 0,05

Esfera 2 30 ±1 2,83 ± 0,05

Líquido/tubo
Tabela 1 – Medidas para as esferas e o líquido

[
v corr = 1+2,4 ( Rr )]( Lt )()
g
ρ F=(±)
cm3

Esfera Tempo (s) Velocidade limite Velocidade limite corrigida Viscosidade (P)
(cm/s) (cm/s)

2
Tabela 2 – Medidas para as esferas

2 ρc −ρ F
( Lt )( )
η=
9
[
( ) 1+2,4
( Rr ) ] r2 g

Em seguida, serão descritos os resultados obtidos para o Experimento dois.

Primeiramente, faz-se necessário aferir a distância entre dois pontos no tubo (L) e o
tempo de queda da esfera entre esses pontos (t):

L=( ± ) cm ()
t=( ± ) s ()

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Posteriormente, pode-se calcular a velocidade limite através da equação:
L
v= ()
t
Em seguida, pode-se calcular a incerteza da velocidade limite através da propagação de
erros:
∂V 2 2 ∂V 2 2

Tem-se que:
σ v=
√( ∂L )
. σL +
∂t ( )
. σ t ()

∂V ∂ L ∂V 1
=
∂L ∂L t ()
→ = ()
∂L t

∂V ∂ L ∂ V −L
=
∂t ∂ L t
→ ()
∂t
= 2 ()
T

v= ( 29 )¿
Massa (g) Diâmetro (cm) Volume (cm3) Densidade (g/cm3)

Esfera 1

Esfera 2

Líquido/tubo
Tabela 1 – Medidas para as esferas e o líquido

[
v corr = 1+2,4 ( Rr )]( Lt )()
g
ρ F=(±)
cm3

Esfera Tempo (s) Velocidade limite Velocidade limite corrigida Viscosidade (P)
(cm/s) (cm/s)

2
Tabela 2 – Medidas para as esferas

9
2 ρc −ρ F
( Lt )( )
η=
9
[
( ) 1+2,4
( Rr ) ] r2 g

6. Análises e Conclusões
Para o experimento um,
Para o experimento dois, na primeira parte, observa-se nitidamente o fenômeno através
do experimento feito, e obteve-se resultados pertinentes de velocidade e do Cv. Para a
segunda parte, observa-se que houve uma diferença significativa entre os resultados
teóricos e práticos. Desse modo, pode-se dizer que falhas na coleta de dados podem ter
ocorrido, o uso do software para plotagem do gráfico pode ter sido equivocado e, além
disso, alguns interferentes no experimento podem ter afetado o resultado final.
Desse modo, pode-se concluir que para o experimento dois, parte um, obteve-se um
resultado aceitável, enquanto para a parte 2 obteve-se um resultado discrepante
decorrente dos possíveis erros acima apresentados.
7. Bibliografia
TIPLER, Paul A. MOSCA, Gene. Física para Cientistas e Engenheiros, volume 1:
Mecânica, oscilações e ondas, termodinâmica. 6ª edição. Rio de Janeiro: LTC, 2016.

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