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TURMA ESPECIAL
1. Objetivo ……………………………………………………… 3
2. Resumo ………………………………………………………. 3
3. Introdução teórica ……………………………………………. 3
4. Materiais utilizados e procedimento experimental …………... 5
5. Resultados ………………………………………........………. 8
6. Análises e conclusões ………………………………….......… 19
7. Bibliografia …………………………………………………... 20
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1. Objetivo
2. Resumo
Em resumo, esse experimento tem como objetivo determinar, experimentalmente, o
coeficiente de viscosidade de um líquido utilizando a lei de Stokes. Todo o experimento
foi conduzido com materiais recicláveis, de baixo custo e fácil acesso, que são
encontrados fora do ambiente laboratorial.
Para a realização do experimento, houve a aferição de dados como diferentes alturas,
diâmetro da garrafa PET utilizada e alcance da água em determinados momentos a fim
de calcular o momento de inércia experimental e comparar com o valor do momento de
inércia calculado teoricamente.
Através dos resultados obtidos das velocidades de Bernoulli e de lançamento horizontal,
do coeficiente da razão entre essas velocidades e das relações entre altura e tempo [h(t)],
calculados experimentalmente e teoricamente, com seus devidos erros, do corpo um ao
ser comparado com o momento de inércia calculado teoricamente é possível identificar
que os valores são próximos, com uma pequena variação. No caso do corpo dois, na
primeira parte do experimento, os valores calculados estão pertinentes. No entanto, o
valor experimental está discrepante do valor teórico, na segunda parte do experimento.
Tais variações nos valores, dos experimentos um e dois, podem ser devido a erros
experimentais e instrumentais, como, por exemplo, o uso de um material impreciso
como uma régua, ou de um software que não fornece resultados suficientemente
precisos.
3. Introdução Teórica
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Escoamento Uniforme;
Regime Permanente.
A equação do teorema de Bernoulli consiste em:
1 2 1
ρ v + p + ρg z 1= ρ v 22+ p2 + ρg z 2 (1)
2 1 1 2
Em que:
p1 e p2= pressões aplicadas
p=massa especifica
v=velocidades
g=gravidade
z=altura
Galileu Galilei, que foi um astrônomo, físico e engenheiro, foi o primeiro cientista a
responder qual seria a curva descrita por um projétil, quando lançado em lançamento
horizontal, e sugeriu que o movimento poderia ser descrito através da composição de
dois movimentos.
A cinemática de lançamento horizontal é composta por dois movimentos, na horizontal
e vertical, que compõe um movimento parabólico em relação ao solo. Para estudar esse
tipo de lançamento, é necessário compreender que ele é composto de um movimento
retilíneo uniforme na horizontal e uma queda livre na vertical. O lançamento na
horizontal envolve um movimento retilíneo e uniforme, porque a velocidade é
constante. Já no lançamento na vertical haverá a atuação da gravidade sobre a partícula
fazendo com que a velocidade esteja variando (movimento retilíneo uniformemente
variado).
O movimento vertical é um movimento retilíneo uniformemente variado
(MRUV), dado por:
g t2
H= (2)
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Já o movimento na horizontal que é o movimento retilíneo uniforme (MRU) é
dado por:
A=Ao+ v 0 t(3)
Para encontrar a equação que será usada nesse experimento, é necessário fazer algumas
manipulações. Na equação do MRU, podemos simplificar o A0 , já que sua unidade é
igual a zero. Isolando v 0 , obtemos:
A
v 0= ( 4)
t
Agora podemos utilizar a equação do MRUV e isolar o tempo (t):
4
2H
t=
√ g
(5)
A g
v 0=
2H
=A
2H √
(6)
√ g
A propagação de erro, por sua vez, é um método estatístico utilizado para determinar
um erro de uma medida indireta. “Uma medida indireta é a que resulta da aplicação de
uma equação matemática que relaciona a grandeza a ser medida com outras diretamente
mensuráveis”. Como por exemplo, o volume de uma esfera que se dá pela equação
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matemática, V = π r (7).
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Equação da propagação de erro:
∂ W 2 2 ∂ W 2 2 ∂W 2 2
σw=
√( ∂x ).σx + ( )
∂y
.σ y +
∂z( )
. σ z (8)
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o Calcular a velocidade e o coeficiente de viscosidade.
Registros:
Imagem 2 – Régua
Imagem 3 – Trena
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Imagem 5 – Detergente
Imagem 6 – Experimento
5. Resultados
Primeiramente, serão descritos os resultados obtidos para o Experimento um.
Primeiramente, faz-se necessário aferir a distância entre dois pontos no tubo (L) e o
tempo de queda da esfera entre esses pontos (t):
L=( ± ) cm ()
t=( ± ) s ()
L
v= ()
t
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∂V 2 2 ∂V 2 2
σ v=
√( ∂L )
. σL +
2
( )
∂t
. σ t ()
v=( ) ¿
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Líquido/tubo
Tabela 1 – Medidas para as esferas e o líquido
[
v corr = 1+2,4 ( Rr )]( Lt )()
g
ρ F=(±)
cm3
Esfera Tempo (s) Velocidade limite Velocidade limite corrigida Viscosidade (P)
(cm/s) (cm/s)
2
Tabela 2 – Medidas para as esferas
2 ρc −ρ F
( Lt )( )
η=
9
[
( ) 1+2,4
( Rr ) ] r2 g
Primeiramente, faz-se necessário aferir a distância entre dois pontos no tubo (L) e o
tempo de queda da esfera entre esses pontos (t):
L=( ± ) cm ()
t=( ± ) s ()
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Posteriormente, pode-se calcular a velocidade limite através da equação:
L
v= ()
t
Em seguida, pode-se calcular a incerteza da velocidade limite através da propagação de
erros:
∂V 2 2 ∂V 2 2
Tem-se que:
σ v=
√( ∂L )
. σL +
∂t ( )
. σ t ()
∂V ∂ L ∂V 1
=
∂L ∂L t ()
→ = ()
∂L t
∂V ∂ L ∂ V −L
=
∂t ∂ L t
→ ()
∂t
= 2 ()
T
v= ( 29 )¿
Massa (g) Diâmetro (cm) Volume (cm3) Densidade (g/cm3)
Esfera 1
Esfera 2
Líquido/tubo
Tabela 1 – Medidas para as esferas e o líquido
[
v corr = 1+2,4 ( Rr )]( Lt )()
g
ρ F=(±)
cm3
Esfera Tempo (s) Velocidade limite Velocidade limite corrigida Viscosidade (P)
(cm/s) (cm/s)
2
Tabela 2 – Medidas para as esferas
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2 ρc −ρ F
( Lt )( )
η=
9
[
( ) 1+2,4
( Rr ) ] r2 g
6. Análises e Conclusões
Para o experimento um,
Para o experimento dois, na primeira parte, observa-se nitidamente o fenômeno através
do experimento feito, e obteve-se resultados pertinentes de velocidade e do Cv. Para a
segunda parte, observa-se que houve uma diferença significativa entre os resultados
teóricos e práticos. Desse modo, pode-se dizer que falhas na coleta de dados podem ter
ocorrido, o uso do software para plotagem do gráfico pode ter sido equivocado e, além
disso, alguns interferentes no experimento podem ter afetado o resultado final.
Desse modo, pode-se concluir que para o experimento dois, parte um, obteve-se um
resultado aceitável, enquanto para a parte 2 obteve-se um resultado discrepante
decorrente dos possíveis erros acima apresentados.
7. Bibliografia
TIPLER, Paul A. MOSCA, Gene. Física para Cientistas e Engenheiros, volume 1:
Mecânica, oscilações e ondas, termodinâmica. 6ª edição. Rio de Janeiro: LTC, 2016.
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