Você está na página 1de 5

ESTUDO DE AVALIAÇÃO DE VEÍCULOS

 Pintura

A pintura de um automóvel é um processo sofisticado, que envolve várias


etapas, cada qual com uma finalidade. Afinal, a pintura não tem apenas uma
função estética; ela tem um papel fundamental na proteção da carroceria
contra a corrosão e outros tipos de ataques químicos.

Por isso, a pintura dos automóveis atuais é composta de quatro camadas em


sua funilaria que são aplicadas na seguinte ordem:

1. Pintura Eletrodeposição
2. Primer
3. Base (tinta que dá a cor)
4. Acabamento em Verniz

Pintura Eletrodeposição

Esta é a tinta que dá proteção à lataria. Antes de ser aplicada, a lataria


recebe um pré-tratamento, com uma limpeza total de toda sua superfície para
remover irregularidades, resíduos, sujeiras, graxas etc. Isso impede que
partículas estranhas aí presentes comprometam o restante das etapas.

Esta camada tem este nome (eletrodeposição) pois um efeito elétrico garante
que as partículas de tinta penetrem e cubram integralmente as peças da lataria,
tanto nas partes internas quanto nas externas. Sua principal finalidade é
proteger a lataria integralmente contra a corrosão.
Tinta base

Esta é a tinta que dá a cor definitiva ao veículo. Graças ao primer ela tem sua
capacidade de adesão à lataria aumentada. As tintas base mais comuns hoje
em dia são feitas de materiais como poliéster, poliuretano, materiais sintéticos
ou laca nitrocelulose.

Curiosamente, do ponto de vista da espessura, esta camada é uma das mais


finas. Tanto o primer, que vem antes, quanto o verniz, que vem depois, têm
quase o dobro ou o triplo da espessura da tinta base.

Verniz

A última camada da pintura serve para proteger a tinta base e assegurar que


ela permaneça bem fixada à lataria. De fato, o verniz tem a importante função
de aumentar a capacidade de fixação da tinta que dá cor ao veículo. Sem ele, a
tinta base fica mais fragilizada e propensa a descolar.

O verniz é transparente e dá brilho à carroceria. Por isso, ele serve para dar um
ótimo acabamento ao trabalho de pintura, assegurando a boa aparência final
aos veículos.

Como se vê, conservar a pintura de um carro não é uma tarefa simples. Para


que a aparência mantenha-se impecável e a lataria protegida da corrosão, é
preciso que todas essas camadas estejam muito bem aplicadas.

Às vezes, pequenos riscos e partes da pintura expostas não apenas dão uma
impressão visual ruim, como também deixam a carroceria do carro exposta a
ataques químicos. Para que isso não ocorra, a equipe da Dr. Brilho domina as
técnicas mais avançadas e trabalha com materiais de alta qualidade para
assegurar que a pintura do seu carro permaneça sempre impecável, protegida
e com muito brilho.
 Cuidados com a pintura do carro durante o verão

Maresia, chuva ácida e exposição demasiada aos raios UV podem causar


danos irreversíveis à pintura.

O verão remete a sol, praia, maresia e… cuidados com a pintura do seu carro.
Já parou para pensar nisso? O veículo fica sujeito às intempéries, do sol forte
às chuvas, o que pode fazer com que a pintura seja danificada se não for bem
cuidada. Para ajudar nessa tarefa, confira a seguir algumas dicas:

Maresia
A exposição à umidade e a maior concentração de sal, devido à maresia, pode
estragar a pintura do veículo e iniciar um processo de corrosão na lataria. “Por
isso, é preciso tomar mais cuidado com pequenos riscos ou batidas que podem
progredir futuramente para uma corrosão. A utilização de ceras para a lataria é
uma das soluções para evitar problemas como este nas cidades litorâneas”,
afirma Fabio Shimozato, gerente do Laboratório de Desenvolvimento de Tintas
Automotivas da Basf.

Sol, poeira e chuva ácida.


Alguns tipos de sujeira podem ser bastante prejudiciais, como por exemplo, a
fumaça preta que sai do escapamento de veículos mais antigos. Com grandes
concentrações de dióxido de carbono, essa fumaça causa a chuva ácida, que
contém substâncias prejudiciais à pintura. Nesse caso, podem ocorrer fissuras
devido ao atrito entre a poeira da fuligem e a superfície do carro. Outros danos
possíveis decorrente de sujeiras são riscos e marcas ou manchas na pintura.

Radiação
Os raios UV podem causar danos quimicamente irreversíveis, causando
estragos como o branqueamento do verniz, dê laminação da pintura, foto-
oxidação ou uma descoloração da cor original do veículo. “Ao menor sinal de
um destes danos, é recomendável levar o veículo à uma funilaria e fazer a
correção da pintura no local onde começou a degradação”, orienta Shimozato.

Dano físico-químico
Alguns compostos químicos, quando expostos à chuva e ao calor, podem
causar danos ao longo do tempo. Sendo assim, nunca deixe acumular sujeira
como fezes de pássaros, óleos e frutos de árvores, entre outros. Caso sequem,
podem marcar e danificar a pintura de forma irreversível. O ideal é lavar o carro
a cada uma a duas semanas, mas limpar o quanto antes se observar qualquer
um desses tipos de sujeiras.

Cuidado com produtos de limpeza


Alguns produtos podem parecer ideais para limpeza do veículo, mas na
verdade atuam como vilões. Isso ocorre por possuírem em sua composição,
além de cera, componentes que podem quebrar a estrutura química do verniz e
com, a ação de intempéries, em especifico os raios UV, acabar degradando a
pintura. O ideal é evitar produtos de limpeza doméstica e sempre utilizar
aqueles produtos específicos para o carro.

Carro riscado: quais reparos podem ser feitos


Riscos superficiais podem ser reparados apenas com o polimento, mas se o
primer for atingido será necessário refazer a pintura da peça.

É comum aparecerem pequenos riscados na pintura do carro, ou acontecer aquela


raspada ao estacionar. A pintura é formada por três camadas (primer, tinta e
verniz), por isso, dependendo da profundidade do dano, pode ocorrer oxidação no
local se ele não for tratado adequadamente.

A primeira dica para ver a gravidade do problema é passar o dedo sobre o local:
verifique se há diferença na textura. Quanto mais superficial, mais fácil será
remover o risco. Em muitos casos, fazer o uso de cera ou massa para
polimento pode ser suficiente para resolver o problema.
“A pintura age como uma camada protetora e, quando danificada, pode acontecer
a oxidação do local, provocando danos ainda maiores à lataria do carro. Na
maioria das vezes, quando os arranhões atingem apenas o verniz, um polimento
pode ser o suficiente para remover o risco”, destaca o CEO da startup de
orçamentos automotivos BateClick, Gustavo Lima.
Por outro lado, se a profundidade for grande, é um sinal de que o primer foi
atingido e, nesse caso, será necessário refazer a pintura da peça. O ideal
é consultar um especialista em funilaria ou pintura automotiva para avaliar o local
danificado e apresentar um diagnóstico da melhor forma de recuperar o veículo
após um arranhão.
“Além dos reparos relacionados à pintura, por exemplo, talvez seja preciso fazer
pequenos reparos na funilaria. Por isso, qualquer tentativa de improviso pode
piorar e o custo para reparar será ainda maior”, completa.

Você também pode gostar