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- Resumo parte 7 ( A Psicopatologia de K.

Jaspers )

K. Jasper foi uma figura importante no movimento de correntes existencionalistasm sendo um


pioneiro da chamada psicopatalogia e da psiquiatria, lançando em 1913 a primeira edição de
Psicopatologia Geral, onde as preocupações metodológicas ocupam o lugar de destaque. Par
Jaspers, a Psicopatologia é uma ciência complexa pois afirma que ela é natural, destinada a
explicação causal dos fenonêmos psíquicos e também é de espírito, sobre a descrição das
vivências subjetivas, para a interpretação de suas expressões objetivas e a compreensão de
seus nexos internos e significativos.

Com o uso do metódo fenomenológico, Jaspers propõe a descrever a estruturas universais dos
fenônemos subjetivos da vida psíquica mórbida, cuja gênese e interdependência serão depois
explicadas e compreendidas. Porém, Jasper adota uma posição original, onde ele acredita que
a compreensão é duplamente limitada, tanto pelo extraconsciente e pela existência humana.

O existencialismo de Jaspers exerce uma função negativa perante a psicopatologia: A descrição


fenomenológica das características mais gerais da existência humana apontam os limites que a
ciência não pode transpor.

A filosofia de Jaspers ficou conhecida por relacionar duplamente com as ciências: Por um lado,
a reflexão sobre a existência humana restringe o âmbito de legitimidade das compreensões e
explicações científicas, de outro, são ciências que “ fornecem, pelos seus conhecimentos, o
trampolim para os pensamentos transcendentes: só no saber científico mais completo é que se
experimenta o não-saber real; e no não saber a transcendência se realiza mediante métodos
filosóficos específicos “, sendo essas relações entre homem e filosofia existencialista são bem
diferentes daquelas que se baseiam nas ontologias de Heidegger e Sartre, que são duramente
criticadas por Jasper.

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