Rogério Lauria Tucci, em trabalho elaborado a pedido do
Instituto Max Plank, da American Watch, em 1989, já consignava:
os “presos brasileiros estão frequentemente apinhados em celas pequenas, escuras, úmidas e sujas, construídas para comportar a metade, um terço ou ainda menor número de detentos do que efetivamente estão nelas confinados. As celas estão infestadas de ratos e baratas, e em muitos locais os detentos geralmente não têm nada para fazer o dia todo exceto jogar baralho ou abusar uns dos outros. Eles dormem com toalhas ou lençóis sobre o chão de concreto úmido” (“Processo penal e direitos humanos”, RT 755/455 a 481).