Centro de Educação a Distância

Universidade Anhanguera-Uniderp
Programa de Palestras para Educação a Distância - 2010

Estudo do Efeito Bullying em um Centr o

de Refer ência de Assistência Social em
Campo Gr ande-MS
Pr ofa. Ma. Elaine Cr istina Vaz Vaez Gomes
Minicur r ículo
Assistente Social, Mestr e em Psicologia da
Saúde.
Funcionár ia efetiva da Pr efeitur a Municipal
de Campo Gr ande-MS.
Pr ofessor a EAD do Cur so de Ser viço
Social.

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Objetivo de Apr endizagem
Pr opiciar a r eflexão a r espeito do tema
efeito bullying .
Explicitar a ocor r ência de bullying em um
Centr o de Refer ência da Assistência Social -
CRAS.
Contr ibuir no combate à violência em car áter
pr eventivo.
Instigar a r ealização de pesquisa par a
planejamento, aper feiçoamento e avaliação
do tr abalho com famílias.
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 VÍDEO

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 Conceito

De acor do com Per eir a (2002, p.

33), o bullying é um fenômeno que
vem sendo estudado desde a
d é cada de 70 e é consider ado um
pr oblema que envolve gr ande par te
das escolas do mundo inteir o.

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 No Br asil, o tema se alastr ou
com os tr abalhos a par tir de
2000, com os de Fante, a que
desenvolveu pesquisas entr e as
escolas paulistas e do Distr ito
Feder al.

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 Bullying é um subconjunto de
compor tamentos agr essivos que
envolvem intimidações, insultos,
assédios, apelidos, exclusão; é
discr iminação de todo gêner o.
Ger almente acontece sem motivo
apar ente, cuja finalidade é
maltr atar , intimidar , pr ovocar dor ,
angústia e sofr imento.

(FANTE, 2005, p. 50).

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 Oliveir a e Antônio (2006) colocam
que o fenômeno conhecido como
bullying, palavr a or iunda do inglês
Bully , assemelhando-se ao ter mo
em língua por tuguesa como
valentão ou machão , emer ge
com ações discr iminatór ias e
pr áticas fr equentes de violência no
cotidiano escolar .

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 Theóphilo (2002), Constantini
(2004), Fante (2005), Alves
(2005) consider am como for ma
de expr essar as ideias de
intimidação r epetida:

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humilhação;
agr essão;
ofensa;
gozação;
empr ego de apelidos;
assédio;
per seguição;
ignor ação;
isolamento;
exclusão;
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discr iminação;
sofr imento;
ater r or ização;
amendr otamento;
tir ania;
dominação;
empur r ão;
violência física;
quebr a e r oubo de per tences.

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 A escolha do tema par a a r ealização
deste estudo foi pela impor tância de
explicitar o assunto no meio onde
existem cr ianças e adolescentes que
possivelmente sofr em bullying.

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A investigação ocor r eu em um Centr o
de Refer ência da Assistência Social -
CRAS na cidade de Campo Gr ande-
MS.

A população amostr al par a estudo foi

de 118 par ticipantes, por estar em
estes pr esentes no local, no dia e
hor ár io em que o instr umento par a
coletas de dados foi aplicado.
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 Estudo r efer ente ao Pr ojeto
encaminhado par a a Fundação
Univer sidade Feder al de Mato Gr osso
do Sul - Pr ojeto Escola que Pr otege: a
Escola, como espaço de identificação
e pr evenção das múltiplas violências
contr a cr ianças e adolescentes.

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 For am seguidas as or ientações da
Por tar ia 196/96 do Conselho Nacional
de Saúde (CNS) sobr e pesquisas com
ser es humanos.

Ressalta-se que a pesquisador a e a

instituição gar antir am o sigilo da
identidade dos par ticipantes.

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 O questionár io par a coleta de dados
foi adaptado, com base nos estudos
de Juliana Munar etti de Oliveir a, a
qual r ealizou um estudo par a
obtenção do título de Mestr e Os
Indícios de Casos de Bullying no
Ensino Médio de Ar ar aquar a- SP ,
em 2007.

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 O instr umento aplicado foi
composto de 13 per guntas fechadas
e sem identificação do par ticipante.

Confor me os estudos de Constantini

(2004), na r ealização de pesquisa
com uso de questionár io é
necessár io dotar -se de instr umentos
de análise por meio de questionár io
fechado e anônimo.

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Fazendo a cor r elação do conceito
com os r esultados da pesquisa
ter emos 13 fator es a ser em
elencados.

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 Idade: 31,8% dos par ticipantes têm
idade de 14 a 15 anos e que 25,8% de 12
a 13 anos.

Neto (2005) aler ta que uma das for mas

mais visíveis da violência na sociedade
é a chamada violência juvenil, assim
denominada por ser cometida por
pessoas com idades de 10 a 21 anos,
ger almente culminando em gr aves
ações na adolescência e na per sistência
da violência na fase adulta.
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 A segunda per gunta da pesquisa é
r efer ente ao sexo. Encontr amos um
maior númer o de par ticipantes do
sexo masculino.

Cor r obor ando os dados de Munar etti

(2007) e Neto (2005), onde em seus
estudos obser var am um pr edomínio
do sexo masculino.

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Matutino Vespertino

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A ter ceir a per gunta:

Quem são seus melhor es amigos? Da

r ua, do CRAS ou da igr eja?

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 Melhores amigos

Rua I greja Classe

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 Estudos de Cavacanti (2004)
infor mam que uma pesquisa r ealizada
em onze escolas car iocas r evela que
60,2% dos casos acontecem em sala
de aula. Refor çando a influência da
sala na vida das cr ianças.

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Quar ta per gunta:

Você tem pessoas que não são seus

amigos?

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Você tem pessoas que NÃO são seus amigos?

Mat ut ino Vespert ino

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 Olweus (1998) afir ma que uma
pesquisa feita em Por tugal com 7.000
estudantes mostr ou que,
apr oximadamente, um em cada cinco
alunos (22%) entr e 6 e 16 anos já foi
vítima de bullying na escola.

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Questão 5:

Quais são os momentos mais

desagr adáveis par a você quando está
no CRAS? Na sala, no inter valo, na
entr ada ou na saída?

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 Momento mais desagradável

Ent rada Aula Recreio Saída

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 Os dados mostr am que 31
par ticipantes afir mam ser o inter valo e
que 44 r efer em ser a saída.
Olwes (1998) cita que uma pesquisa
com 7.000 estudantes mostr ou que os
locais mais comuns de ocor r ência de
bullying são os pátios de inter valo
(78%), seguido dos cor r edor es (31,5%)
e a saída.

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Questão 6:

Você tem bom r elacionamento com os

seus colegas de classe?

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Tem BOM relacionamento com os colegas de
sala?

Matutino Vespertino

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 Santos e Damke (apud FANTE,
2005), colocam que bullying é uma
r ealidade bem pr esente no
cotidiano escolar e que muitas
vezes de for ma mascar ada entr e os
compor tamentos das cr ianças.

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Questão 7:

Você já br igou com algum colega no

CRAS?

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 Brigou no CRAS

Matutino Vespertino

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 Fante (2005), r elata que a agr essão
muitas vezes é desencadeada pela
per sonalidade agr essiva e são alunos
que muitas vezes sofr em maus-tr atos,
apelidos, gozações e buscam r esolver
o pr oblema sozinho.

Segundo a autor a, muitas vezes a

agr essividade é movida por uma base
familiar disfuncional.

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A questão 8 é sobr e apelido.

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 Tem apelido?

Matutino Vespertino

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 Lopes (2005) classifica que um dos
tipos de bullying é o dir eto, que
engloba a imposição de apelidos,
assédios, agr essões físicas, ameaças,
r oubos e ofensas ver bais.

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Questão 9:

O pai e a mãe já xingar am seu filho(a)?

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 Já foi xingado pelo pai/ mãe/ responsável

Matutino Vespertino

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 Pesquisa de Oliveir a e Antônio (2006)
r evela que a ocor r ência de bullying
ger almente par te do pr ópr io seio
familiar .

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Questão 10:

Você já sofr eu por par te de algum

colega, no espaço escolar insultos,
vexames, apelidos, isolamentos,
piadas ou pr econceito?

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Forma de "agressão" sofrida

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 Lopes (2005) r elata que o bullying é
indir eto quando envolve atitudes de
indifer ença, isolamento e
difamação.

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Questão 11:

O par ticipante já sofr eu agr essão

pelo facilitador ?

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 Agressões pelo facilit ador

Mat ut ino Vespert ino

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 Del Piichia coloca que 60% dos
jovens na faixa etár ia de 14 a 19 anos
de idade for am vítimas de algum tipo
de violência, seja pr ofessor -aluno
aluno-pr ofessor .

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Questão 12:

O par ticipante já sofr eu agr essão

pelo colega de sala.

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 Agressões pelo colega de sala

Matutino Vespertino

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 O Jor nal de Br asília-DF, 4/6/2006,
coloca em ar tigo Bullying atinge 45%
de alunos do ensino fundamental seja
como agr essor , vítima ou em ambas
as posições. Os dados são do Centr o
Multidisciplinar de Estudos e
Or ientações sobr e o Bullying.

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Questão 13:

O par ticipante tem costume de xingar ?

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 Os alunos têm costume de xingar?

Vesp
53
Mat
44

Vesp
17
Mat Vesp
9 Mat 7
2

Às vezes Não xinga Sempre

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 Confir mados dados de Fante (2005),
r efor çando que os compor tamentos
agr essivos entr e os membr os da
família estimulam a cr iança a utilizar da
violência física ou ver bal par a impor
seu poder , ou seja ela simplesmente
passa a ser r epr odutor a.

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 Pela pesquisa foi possível sensibilizar
e infor mar às educador as, técnicos e
gr upos quanto a consequência do
bullying na vida escolar , no ambiente
familiar , na saúde, no
desenvolvimento físico e psicológico.

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 Destacar emos alguns autor es que
confir mam os dados desta pesquisa.
Lopes (2005) classifica um dos tipos
de bullying:

O bullying dir eto engloba a imposição

de apelidos, assédios, agr essões
físicas, ameaças, r oubos e ofensas
ver bais.

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 Quanto aos apelidos se destacar am
os seguintes:

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Alemão Charlie Brown Loro Quequel
Anãozinho Couro Macaco Rafa
Arroz Dentinho Mana Ralado
Bailarina Dentuço Manu Ratazana
Baleia Dona peluda Marimbondo Ratinha
Bethy bucho Escubidu Martelinho Ruivo
Bibi Frangorino Martelo Salsicha
Bola Gambá Mico Sapinho
Boquinha Garanhão da Madrugada Mimi Tampinha
Branquelo Girafa Mocréia Tartaruga
Bruxa Gorda Nanico Tete
Bugre Gordinho Negão Titui
Buldog Gordo Negrinho Tuquinha
Cabeça João Bobo Negro Zaroio
Cabeludo Leite Nino Zé bonitinho
Caca Leopardo Parrudo Zé da Feira
Catita Lero Lero Pinha
Cego Lipi Preta
Ceguinho Lixeiro Preto
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 Wong (1999) r elata que a família é a
base de toda a estr utur a do ser
humano, onde qualquer alter ação em
um de seus membr os cr ia uma
mudança causador a de disfunções.

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 Quanto aos xingamentos r ealizados
pelo pai/mãe/ r esponsável for am os
seguintes:

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 Besta Mer da
Biscatinho Ot ár io
Bur r o Pau no cu
Car alho Por co
Chato Relaxado
Desgr a çado Retar dado
Diabo Teimoso
Filho da égua Vaca
Filho da mãe Vagabundo
Filho da puta Vai tomar no cu
Gay Viado
Idiota
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 Quanto às agr essões sofr idas pelo
facilitador , for am as seguintes:

agr ediu ver balmente

aper ta o br aço
bagunceir o
beliscões
for miga cabeçuda
gr itos altos

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 A r espeito de agr essões sofr idas
pelos colegas de sala, for am as
seguintes:

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 Bate Pr ovocação
Beliscões Puta
Br iga Puxão de cabelo
Br iga na saída Soco
Chute Soco nas costas
Empur r ão Soco no r osto
Enfor camento Tapa
Palavr ão Xingamento
Por r ada
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 Lopes (2005) menciona que os
fator es de or igem familiar sendo
eles, falta de r elacionamento,
maus-tr atos físicos e excesso de
toler ância podem influenciar a
cr iança a se tor nar um agr essor das
manifestações de bullying.

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Conclusão
Esses fator es for am r elevantes e
podem ter gr ande utilidade par a
subsidiar ações diagnósticas,
pr eventivas e inter ventivas, com o
objetivo de melhor ia do
compor tamento das cr ianças e
adolescentes inser idos neste cenár io.

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 Conclui-se neste estudo que,
apesar de os par ticipantes
colocar em que têm bom
r elacionamentos com os colegas,
os dados evidenciam que é
necessár io um tr abalho de
pr evenção do bullying.

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REFERÊNCIAS

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