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Revista Educação em Foco – Edição nº 13 – Ano: 2021

A EDUCAÇÃO ATRAVÉS DA TECNOLOGIA

Alice Gritti, Renata Urbano Moro Alves, Salete Maia.

Resumo
Quando se trata de tecnologia no ambiente pedagógico, o objetivo principal é fazer com que o aluno esteja
mais motivado a aprendizagem. Em pleno século XXI, a tecnologia tem sido uma ferramenta
indispensável em sala de aula, principalmente no ensino à distância. Mas o grande problema é a adaptação
ou a dificuldade dos professores com esses meios tecnológicos. Assim, utilizando pesquisas bibliográficas
e pesquisa de campo por meio de formulários, temos como objetivo identificar as principais dificuldades
enfrentadas pelos professores e pela escola para o desenvolvimento e o bom desempenho das aulas à
distância mediadas pela tecnologia; analisar o aplicativo "Aulapp" utilizado pela prefeitura da cidade de
Itatiba para a aplicação de atividades à distância e determinar possíveis soluções para um melhor
aproveitamento das aulas e atividades disponibilizadas para os alunos. As construções teóricas estudadas
no presente artigo permitem discorrer sobre as potencialidades ligadas à tecnologia e suas contribuições
na aprendizagem, de modo a permitir uma visão de mundo contemporâneo, de homem, de ciência e
educação.

Palavras-chave: tecnologia; educação; inovação tecnológica.

1. Introdução
Anos antes da escrita, oralidade e outros processos comunicacionais, já existia alguém que
precisava repassar aquilo que era considerável e digno de ser aprendido por outras pessoas. A necessidade
de se colocar alguém para ensinar habilidades específicas já vieram desde o Antigo Egito. Esta pode ser
a profissão mais antiga que existe. Preceptores que passaram a ser instrutores, que se tornaram mestres,
depois pedagogos. Hoje, os quais chamamos de Professor.
O professor antigamente era visto como sagrado, detentor de todo conhecimento, que transmitia
conhecimentos culturais e históricos para seus alunos, os quais simplesmente precisavam absorver todo
esse conhecimento de forma apática e remota.
No entanto, com o decorrer das transformações sociais, muita coisa mudou. Hoje, em pleno século
XXI, o professor hoje não é mais o detentor de todo conhecimento, o desenvolvimento tecnológico tem
sido rápido e eficaz e podemos ter acesso a qualquer tipo de informação ou conteúdo a qualquer momento.
O professor passa então de detentor do conhecimento para um facilitador, sendo aquele que irá
auxiliar os seus alunos a acessar, utilizar e administrar esse conteúdo disponível da melhor forma.
Atualmente, a tecnologia tem se mostrado uma grande aliada na aquisição de conhecimentos e saberes,
mas também um grande desafio quando se trata de inovação e adaptação da mesma em sala de aula.
Muitos professores ainda permanecem no ensino remoto, com o típico quadro negro e livros didáticos. Os
alunos de antigamente não são mais os mesmos, hoje precisam de um incentivo ou algo que desperte sua
curiosidade; para que haja aprendizado deve haver dinamismo.
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A escola precisa acompanhar o ritmo da tecnologia e conhecer os benefícios que esta pode agregar
no momento de ensino. Os professores de hoje precisam se adaptar a novos equipamentos tecnológicos e
saber utilizá-los. Ensinar através de um conteúdo interativo e dinâmico é algo novo, porém necessário. O
maior desafio hoje é fazer do professor um mediador de conteúdo através do uso da tecnologia,
extinguindo assim o ensino remoto em sala de aula.
Se professores aderirem às ferramentas tecnológicas em sala de aula, isso fará com que ele consiga
dialogar melhor com os seus alunos, que fazem parte da “geração da internet”. Sendo assim, será possível
criar uma forma de ensino mais interativa e dinâmica, o que trará mais produtividade para todos os
envolvidos.
Partindo dessa problematização, iremos elucidar quais são as vantagens de se trabalhar com uma
ferramenta tecnológica em sala de aula. Este trabalho também irá apresentar opiniões e experiências
pessoais de professores que precisaram se adaptar e aderir ao uso do aplicativo “Aulapp” nas escolas da
rede pública de ensino na cidade de Itatiba/SP.

2. Desenvolvimento
Partindo do que foi observado em nossa pesquisa com professores da rede pública de ensino de
Itatiba/SP e em pesquisas teóricas, notou-se o despreparo dos professores em estabelecer uma relação com
a tecnologia em sala de aula, e também como se faz necessária a inserção das tecnologias digitas no
ambiente escolar, com o intuito de proporcionar aos alunos uma experiência de ensino didática e dinâmica.

Objetivo geral:
- Sugerir possíveis melhorias para que se estabeleça uma relação eficaz entre docentes, alunos e
tecnologia.

Objetivos específicos:
- Identificar as principais dificuldades enfrentadas pelos professores e pela escola para a inserção
das tecnologias no ambiente escolar;
- Determinar possíveis soluções para o despreparo dos professores em relação a adaptação com as
tecnologias como instrumento de ensino;
- Analisar o aplicativo "Aulapp", utilizado pela prefeitura da cidade de Itatiba para a aplicação de
atividades para os alunos de 6º ao 9º ano durante o período de pandemia e se tem produzido bons
resultados;

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- Sugerir aplicativos tecnológicos que também podem ser utilizados em sala de aula, afim de
proporcionar aulas dinâmicas e aprendizagem significativa.

2.2. Fundamentação teórica


A competência digital é uma das oito competências essenciais para o desenvolvimento ao longo
da vida, segundo a Organização das Nações Unidas; para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Ela
se faz necessária para a comunicação, relacionamento, vivência cultural e desenvolvimento de atividade
produtiva no mundo contemporâneo, marcado pela revolução tecnológica.
O desenvolvimento da competência digital é a quinta competência exigida pela Base Nacional
Comum Curricular:

“Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica,


significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se
comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e
exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.” (BNCC, 2018)

Sendo assim, as tecnologias precisam ser incorporadas às práticas docentes, como meio para
promover aprendizagens mais significativas, com o objetivo de apoiar os professores na implementação
de metodologias ativas de ensino, alinhando o processo de ensino-aprendizagem à realidade dos alunos,
despertando maior interesse e engajamento dos mesmos em sala de aula.
Durante muitas décadas, os recursos utilizados pelos professores em sala de aula, eram
basicamente livros e quadros de giz. Porém, atualmente, as coisas mudaram, e a tecnologia trouxe novas
ferramentas para a inovação no ensino; como os computadores, tablets, aplicativos, etc.
Segundo Leite (2014, p.25), os instrumentos tecnológicos “são todos os instrumentos que servem
para realizar um trabalho pedagógico de construção de conhecimento.”
Mas infelizmente, o que se vê hoje no meio educativo, são professores com dificuldades de aderir
ou dificuldade de se adaptar às tecnologias em sala de aula, e acabam fazendo sempre o mesmo, sem
nenhuma didática ou inovação, tornando o ensino remoto para seus alunos.
A citação a seguir de Moran traduz bem essa situação nos dias de hoje:

“Encontramos nas instituições educacionais um número razoável de professores que estão


experimentando estas novas metodologias, utilizam aplicativos atraentes e compartilham o que
aprendem em rede. O que predomina, no entanto, é uma certa acomodação, repetindo fórmulas
com embalagens mais atraentes, esperando receitas, num mundo que exige criatividade e

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capacidade de enfrentar desafios complexos. Há também um bom número de docentes e gestores


que não querem mudar, que se sentem desvalorizados com a perda do papel central como
transmissores de informação e que pensam que as metodologias ativas deixam o professor em um
plano secundário e que as tecnologias podem tomar o seu lugar. (MORAN, 2015, p. 1)”

O que se deve pensar não é que os professores serão substituídos pela tecnologia, e sim em como
a tecnologia unida a educação, sendo mediada pelo professor, pode produzir bons resultados. O ensino
híbrido já é uma realidade do século XXI, onde alunos precisam realizar tanto as atividades presencias
como online. Um exemplo disso é o aplicativo “Aulapp”, que tem sido utilizado em escolas da rede
pública nas cidades do interior de São Paulo.
Para se entender melhor o conceito de ensino híbrido, recorre-se a Moran (2015, p.26) que diz que
“híbrido significa misturado, mesclado. A educação sempre foi misturada, híbrida, sempre combinou
vários espaços, tempos, atividades, metodologias, públicos. Esse processo, agora, com a mobilidade e a
conectividade, é muito mais perceptível.”
De acordo com a abordagem de Brennand, Duarte e Kenski (2006), o avanço da ciência e da
tecnologia ampliam as oportunidades de recursos que a educação pode usufruir, facilitando a mediação
interativa dos conteúdos de ensino. Sendo assim, é importante usar a tecnologia a favor da educação e tê-
la como auxiliadora na busca da qualidade do processo de ensino.
Se o desenvolvimento da competência digital é uma exigência da Base Nacional Comum
Curricular para o ensino nas escolas, conclui-se que também serve como quesito para se lecionar, e cabe
à gestão escolar investir em capacitações para os professores, assim como incentivá-los.
O aluno hoje, não é mais aquele aluno que somente absorvia remotamente o conhecimento do
professor, o assunto tecnologia já faz parte do cotidiano da maioria dos estudantes, muito mais até do que
dos próprios professores, o que não é ruim, já que facilita o processo de conhecimento do aluno, uma vez
que parte da realidade do mesmo.
Todo o corpo docente deve proporcionar o uso eficaz e consciente dos recursos tecnológicos
disponíveis dentro de seu alcance. Mesmo com alguns obstáculos, todos devem ter uma visão clara de
como as tecnologias podem ser usadas para facilitar o processo de ensino e a absorção de novos
conhecimentos.
Litwin (2004, p. 29) menciona que, “na tecnologia produzimos instrumentos, proporcionamos
meios para construir objetos segundo nossas especificações. Em resumo, a ciência tem a ver com o que é,
a tecnologia com o que há de ser”. Esse conceito transmite à tecnologia um caráter mais geral que o de

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ser um conjunto de ferramentas empregadas num processo de produção, que separa o pensar do fazer, a
explicação da aplicação, o racional do instrumental.
Segundo Bacich e colaboradores (2015), estruturalmente, a escola atual não difere daquelas do
início do século passado, no entanto, os estudantes de hoje não aprendem da mesma forma que os do
século anterior. Para esses autores, pela facilidade de acesso à informação, novas formas de aprendizagem
surgem, com conhecimentos sendo construídos coletivamente e compartilhados com todos a partir de um
clique no mouse. Nessa construção, da qual muitos participam, é possível perceber que não há um
conhecimento pronto e acabado, mas reorganizações conceituais que consideram diferentes cenários.

2.3. Metodologia
Trata-se de um estudo transversal exploratório, onde realizou-se uma pesquisa de campo, através
da aplicação de um questionário fechado, gerado pelo aplicativo “Google Formulários”. A pesquisa teve
como público alvo os professores de EFII da Rede Municipal de Ensino de Itatiba/SP e teve como
propósito a busca de impressões sobre um aplicativo de ensino adotado pela rede neste momento de aulas
remotas, intitulado “Aulapp”.
O objetivo da pesquisa foi descobrir como os professores se sentem em relação à utilização de tal
aplicativo, se o consideram uma tecnologia funcional, se tiveram dificuldades para adaptar-se ao uso e até
mesmo se os alunos estão participando, de fato. A partir das informações levantadas durante a pesquisa
de campo e o levantamento bibliográfico, o grupo teve como desígnio apresentar soluções que irão
beneficiar tanto docentes como também alunos, afim de que se estabeleça uma relação benéfica destes
com as tecnologias digitais.

2.4. Resultados e Discussão


Nesta pesquisa de campo, foi acompanhada a inserção de um aplicativo tecnológico na escola CEL
Manoel Joaquim de Araújo Campos. O aplicativo foi disponibilizado gratuitamente para os alunos de 6º
a 9º ano do Ensino Fundamental II da rede pública municipal na cidade de Itatiba.
O aplicativo chamado “Aulapp”, também possui uma plataforma online que pode ser acessada
pelo celular, tablet ou computador. Na plataforma estão disponíveis para os alunos: vídeoaulas, textos e
exercícios que podem ser realizados a qualquer momento.
A inserção do aplicativo na escola se deu por conta da pandemia: como os alunos não estão
frequentando a escola, foi necessário encontrar um meio de dar continuidade ao ano letivo. A realização
das atividades conta como presença e são gerados relatórios que são enviados aos professores, para que
seja feito o acompanhamento do desempenho escolar dos alunos.
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Para todos os alunos e professores foram criadas contas de e-mail e essas foram atreladas à
plataforma com usuário e senha de acesso, alunos e professores possuem uma conta de e-mail específica
para se comunicarem sobre qualquer assunto relacionado as atividades.
Para os alunos que não possuem acesso à internet, foi disponibilizado uma versão em PDF das
atividades no site da Prefeitura, as quais podem ser respondidas no caderno ou serem impressas e entregue
na escola após a sua realização.
Segundo o próprio desenvolvedor do “Aulapp”, José Luis Poli, “os professores tiveram vinte dias
de treinamento para aprenderem a produzir as aulas no aplicativo, o que foi fundamental para que este
fosse inserido no ambiente escolar e produzisse bons resultados”.
Através da pesquisa de campo, foi realizado um questionário com esses professores, buscando
primeiramente compreender quais são suas percepções em relação ao uso da tecnologia na educação -
mais precisamente com o uso do aplicativo “Aulapp” -, como está sendo a participação dos alunos, quais
são os pontos positivos e negativos do aplicativo.
Mediante o resultado da pesquisa com o feedback dos professores, propõe-se a seguir algumas
soluções para cada item:
Levando em consideração que 22,2% dos professores alegaram ter muita dificuldade em se adaptar
ao uso da tecnologia para o trabalho com atividades remotas, considera-se a possibilidade de entrar em
contato com a Secretaria de Educação, para que sejam oferecidas capacitações aos professores na área da
tecnologia, para que todos possam ter o mínimo de condições para trabalhar com recursos tecnológicos;
Considerando que 100% dos docentes indicaram que os alunos estão participando parcialmente
das atividades, sugere-se que sejam pensadas também em outras estratégias didáticas, métodos como Peer
Instruction, que é conhecido como um método de Aprendizagem Ativa (ou Metodologia Ativa) de ensino.
Pensando nisso, sugere-se o uso de outros aplicativos educacionais que sejam interativos, com formatos
mais competitivos, em que a turma é dividida por equipes que trabalham dentro de um tempo determinado
pelo professor para responder questões que valem pontos, pois estratégias como esta costumam ser bem
aceitas pelos alunos e apresentam resultados satisfatórios, gerando boa interação durante a atividade.
Dentre alguns desses aplicativos, pode-se citar o Socrative, que é uma ferramenta de apoio à aprendizagem
independente ao permitir que o aluno possa responder a testes e quizzes seguindo o seu próprio ritmo de
trabalho. Pode proporcionar uma maior interatividade ao motivar os alunos para as “corridas” de resposta
entre os alunos ou grupos de alunos através dos seus dispositivos móveis. O Kahoot também é uma
proposta interessante. Trata-se de uma plataforma de criação de questionário, pesquisa e quizzes, baseado
em jogos com perguntas de múltipla escolha, que permite aos educadores e estudantes investigar, criar,
colaborar e compartilhar conhecimentos. O quizz é uma abordagem baseada em jogos; além de ser uma
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ótima maneira de envolver e se concentrar, eles podem ser utilizados para avaliar formativamente o
conhecimento de cada indivíduo e também podem ser usados para acompanhar o progresso dos estudantes
ao longo do processo de ensino e aprendizagem;
Ao refletir sobre as respostas dos docentes em relação aos pontos negativos da utilização do
“Aulapp”, onde a maioria apontou os relatórios e a falta de precisão e também o travamento, foi ponderado
elaborar um documento contendo todas as respostas (positivas e negativas), além das sugestões dadas por
eles, com o intuito de encaminhar aos responsáveis técnicos pelo aplicativo “Aulappp”, para reivindicar
as melhorias elencadas pelos professores da rede. Sendo assim, teremos um aplicativo democrático e,
consequentemente, mais eficiente;
Considerando também a educação como dever da família, que neste cenário de pandemia acaba
exercendo papel de protagonista na rede de apoio para as aulas remotas, foi cogitado a criação de um
programa que estabeleça uma verdadeira conexão com famílias e responsáveis, formando uma parceria
para manter os estudantes motivados e engajados com as aulas, visando sua efetiva participação.

3. Conclusão

Nesta pesquisa foi possível concluir que é evidente que os professores necessitam se adaptar às
constantes mudanças no ambiente escolar, principalmente no quesito inovação ao lecionar. Percebe-se
que é imprescindível a capacitação e preparação dos professores para utilização de novas tecnologias no
ambiente escolar, afinal, inserir recursos tecnológicos em sala de aula requer um planejamento prévio, os
professores precisam de uma formação, ou no mínimo, um treinamento específico para que possam
construir essa relação entre tecnologia e escola.
É necessário que cada professor encontre uma forma de integrar as diversas tecnologias em sala
de aula, cabe ao docente compreender, conhecer e avaliar o potencial de tais recursos tecnológicos
disponíveis no ambiente escolar, oferecendo o uso consciente aos seus alunos, com o objetivo de envolve-
los e apoiá-los na construção do processo de conhecimento.
Ficou evidente que para o contexto escolar são necessárias algumas metodologias de ensino
diferenciadas, para o melhor aproveitamento escolar dos alunos, por isso se faz necessário que os
professores tenham conhecimento amplo de como acessar novas ferramentas de ensino, através de novas
tecnologias.
Dessa forma, conclui-se que é importante a disponibilização de cursos de especialização, para que
os professores estejam atualizados e adaptados a essas tecnologias, para aplicar os conceitos ao dia a dia
do aluno, já que a “internet” e o “mundo tecnológico” fazem parte do cotidiano da maioria dos estudantes.

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Se os docentes e gestores escolares fizerem bom proveito deste fato, com certeza terão à disposição uma
didática diversificada e muito interessante para os alunos.
Manter a comunicação entre escola e família também é fundamental para alcançar uma qualidade
de ensino eficiente. A soma dos esforços entre escola e família, sem dúvida corroboram para a excelência
do trabalho, contando com as ferramentas tecnológicas para o ensino a distância.

Referências

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