Fontes renováveis e a

qualidade da energia elétrica:

Os desafios da regulamentação técnica

Prof. Jose Rubens Macedo Jr.

Laboratório de Distribuição de Energia Elétrica – LADEE
 Fontes renováveis e a
qualidade da energia elétrica:
Os desafios da regulamentação técnica

Prof. Jose Rubens Macedo Jr.

Laboratório de Distribuição de Energia Elétrica – LADEE
O cenário técnico-regulatório atual
DISTRIBUIÇÃO
Módulo 3 do PRODIST
Acesso aos Sistemas de
Distribuição – REV. 7
Módulo 8 do PRODIST
Qualidade da Energia
Elétrica – REV. 8
Critérios de acesso
próprios das distribuidoras
TRANSMISSÃO
Submódulo 3.6 do PROREDE
Requisitos Técnicos Mínimos
para Conexão – REV. 2016.12
Submódulo 2.8 do PROREDE
Gerenciamento dos
Indicadores de QEE da Rede
Básica – REV. 2016.12
O cenário técnico-regulatório atual
DISTRIBUIÇÃO
Módulo 3 do PRODIST
Acesso aos Sistemas de
Distribuição – REV. 7
Módulo 8 do PRODIST
Qualidade da Energia
Elétrica – REV. 8
Critérios de acesso
próprios das distribuidoras
TRANSMISSÃO
Submódulo 3.6 do PROREDE
Requisitos Técnicos Mínimos
para Conexão – REV. 2016.12
Submódulo 2.8 do PROREDE
Gerenciamento dos
Indicadores de QEE da Rede
Básica – REV. 2016.12
O cenário técnico-regulatório atual
DISTRIBUIÇÃO
Módulo 3 do PRODIST
Acesso aos Sistemas de
Distribuição – REV. 7
Módulo 8 do PRODIST
Qualidade da Energia
Elétrica – REV. 8
Critérios de acesso
próprios das distribuidoras
TRANSMISSÃO
Submódulo 3.6 do PROREDE
Requisitos Técnicos Mínimos
para Conexão – REV. 2016.12
Submódulo 2.8 do PROREDE
Gerenciamento dos
Indicadores de QEE da Rede
Básica – REV. 2016.12
O cenário técnico-regulatório atual

Módulo 3 do PRODIST:
Acesso aos Sistemas de Distribuição – REV. 7

Estabelece apenas critérios gerais sobre o acesso à rede de distribuição.

Critérios Gerais

Conexão de Unidades Conexão de Unidades

Conexão de Unidades
Consumidoras ao Produtoras ao
Consumidoras ao SDBT
SDMT e ao SDAT Sistema de Distribuição
O cenário técnico-regulatório atual

Módulo 3 do PRODIST:
Acesso aos Sistemas de Distribuição – REV. 7

Estabelece apenas critérios gerais sobre o acesso à rede de distribuição.

Critérios Gerais

Conexão de Unidades Conexão de Unidades

Conexão de Unidades
Consumidoras ao Produtoras ao
Consumidoras ao SDBT
SDMT e ao SDAT Sistema de Distribuição
O cenário técnico-regulatório atual

Critérios Gerais

Conexão de Unidades Conexão de Unidades

Conexão de Unidades
Consumidoras ao Produtoras ao
Consumidoras ao SDBT
SDMT e ao SDAT Sistema de Distribuição
 O cenário técnico-regulatório atual
Mas os limites do módulo 8
são estatísticos e globais!?
Conexão de Unidades
Consumidoras ao SDBT
Instalações devem estar em
conformidade com normas da ABNT
(responsabilidade do acessante).
Os limites para tensão em regime
permanente e fator de potência são aqueles
estabelecidos no módulo 8 do PRODIST.
Os limites para os demais indicadores
de QEE são remetidos para
“regulamentação específica”
(responsabilidade do acessante).
A distribuidora é responsável
pela manutenção dos limites globais.
Critérios Gerais
Conexão de Unidades
Consumidoras ao
SDMT e ao SDAT
Instalações devem estar em
conformidade com normas da ABNT
(responsabilidade do acessante).
A distribuidora deve realizar estudos para
avaliação do impacto na QEE causado
pela conexão futura do acessante.
O acessante é responsável pela implementação
das ações mitigadoras indicadas pela distribuidora, remetidos para o Acordo Operativo.
assim como por eventuais custos de adequação
da rede de distribuição.
Os limites de QEE a serem observados são
aqueles definidos no módulo 8 do PRODIST.
Conexão de micro e
minigeração distribuída
Conexão de Unidades
Produtoras ao
Sistema de Distribuição
As instalações do acessante não poderão
promover a redução da flexibilidade
operativa da rede de distribuição.
O acessante é o responsável pela
sincronização com a tensão da
distribuidora no ponto de conexão.
Aspectos técnicos específicos deverão ser
Os estudos básicos de avaliação da QEE
são de responsabilidade do acessante.
Os limites de QEE a serem observados são
aqueles definidos no módulo 8 do PRODIST.
O cenário técnico-regulatório atual

Seção 3.7 do Módulo 3 do PRODIST:

Acesso de micro e minigeração distribuída
Compete à distribuidora (dentre outras coisas):

1) A realização de todos os estudos para a integração de microgeração, sem ônus ao acessante.

2) A elaboração do Parecer de Acesso, sem ônus para o acessante, no qual são informadas
as condições de acesso, compreendendo a conexão e o uso, e os requisitos técnicos que
permitam a conexão das instalações do acessante com os respectivos prazos,
devendo indicar, quando couber:

i) Fornecer informações sobre equipamentos ou cargas susceptíveis de provocar

distúrbios ou danos no sistema de distribuição acessado ou nas instalações
de outros acessantes.
O cenário técnico-regulatório atual

Sensibilidade da instalação para VTCDs,

caso os ajustes não sejam adequados.
O cenário técnico-regulatório atual

Seção 3.7 do Módulo 3 do PRODIST:

Acesso de micro e minigeração distribuída

A distribuidora poderá desconectar a unidade consumidora possuidora de

sistema de microgeração de seu sistema elétrico nos casos em que:

(i) a qualidade da energia elétrica fornecida pelo consumidor não obedecer aos
padrões de qualidade dispostos no Parecer de Acesso.
O cenário técnico-regulatório atual

Seção 3.7 do Módulo 3 do PRODIST:

Acesso de micro e minigeração distribuída

Valores de referência para os indicadores de QEE:

Os valores de referência a serem adotados para os indicadores de tensão em

regime permanente, fator de potência, distorção harmônica, desequilíbrio de tensão,
flutuação de tensão e variação de frequência são os estabelecidos na
Seção 8.1 do Módulo 8 do PRODIST – Qualidade da Energia Elétrica.
O cenário técnico-regulatório atual

Módulo 3 do PRODIST:
Acesso aos Sistemas de Distribuição – REV. 7

Não estabelece limites distintos para os indicadores de QEE

considerando-se acesso ou operação.

Limites considerados Limites considerados

para acesso aos sistemas para operação dos Módulo 8 (Rev. 8)
de distribuição sistemas de distribuição Qualidade da
(de responsabilidade do (de responsabilidade da Energia Elétrica
acessante) distribuidora)
O cenário técnico-regulatório atual

Módulo 3 do PRODIST:
Acesso aos Sistemas de Distribuição

Contrato UFU-ANEEL no 179/2013, de 8 de novembro de 2013.

Serviços técnicos especializados de consultoria para suporte
aos trabalhos de regulamentar fenômenos da qualidade do
produto na distribuição de energia elétrica.

Módulo 8 (Rev. 8) Módulo 3

Módulo 5
Qualidade da Acesso ao Sistema
Sistemas de Medição
Energia Elétrica de Distribuição

Vigência a partir de 01/01/2017

Não publicado Não publicado
Após realização da AP 082/2015
Resolução Normativa no 728/2016
O cenário técnico-regulatório atual

Módulo 3 do PRODIST:
Acesso aos Sistemas de Distribuição

Contrato UFU-ANEEL no 179/2013, de 8 de novembro de 2013.

Serviços técnicos especializados de consultoria para suporte
aos trabalhos de regulamentar fenômenos da qualidade do
produto na distribuição de energia elétrica.

Módulo 8 (Rev. 8) Módulo 3

Módulo 5
Qualidade da Acesso ao Sistema
Sistemas de Medição
Energia Elétrica de Distribuição

Vigência a partir de 01/01/2017

Não publicado Não publicado
Após realização da AP 082/2015
Resolução Normativa no 728/2016
O cenário técnico-regulatório atual

Módulo 3
Acesso ao Sistema
de Distribuição

Não publicado
O cenário técnico-regulatório atual
Módulo 3
Acesso ao Sistema
de Distribuição

Não publicado
O cenário técnico-regulatório atual
Módulo 3
Acesso ao Sistema
de Distribuição

Não publicado

Indicadores
absolutos!
Limites de QEE para análise de
Premissas acesso são mais rígidos.
Fundamentais Os estudos devem considerar as
cargas acessando uma rede limpa.
O cenário técnico-regulatório atual

Módulo 8 do PRODIST:
Qualidade da Energia Elétrica – REV. 9

Estabelece os procedimentos relativos à qualidade da energia elétrica,

abordando a qualidade do produto e a qualidade do serviço.

Qualidade da Energia Elétrica

Qualidade do PRODUTO Qualidade do SERVIÇO

O cenário técnico-regulatório atual

Módulo 8 do PRODIST:
Qualidade da Energia Elétrica – REV. 9

Estabelece os procedimentos relativos à qualidade da energia elétrica,

abordando a qualidade do produto e a qualidade do serviço.

Qualidade da Energia Elétrica

Qualidade do PRODUTO Qualidade do SERVIÇO

O cenário técnico-regulatório atual

Qualidade do PRODUTO
O cenário técnico-regulatório atual

Qualidade do PRODUTO

Estabelecimento de novos indicadores

Distorção harmônica total de tensão para as

componentes pares não múltiplas de 3

Distorção harmônica total de tensão para as

componentes ímpares não múltiplas de 3

Distorção harmônica total de tensão para as

componentes múltiplas de 3
O cenário técnico-regulatório atual

Qualidade do PRODUTO

Estabelecimento de novos indicadores

O cenário técnico-regulatório atual

Qualidade do PRODUTO

Limites e Valores de Referência

( Variações de Tensão em Regime Permanente )
O cenário técnico-regulatório atual

Qualidade do PRODUTO

Limites e Valores de Referência

( Distorções Harmônicas de Tensão )
O cenário técnico-regulatório atual
O cenário técnico-regulatório atual
O cenário técnico-regulatório atual

Qualidade do PRODUTO

Limites e Valores de Referência

( Desequilíbrios de Tensão )
O cenário técnico-regulatório atual

Qualidade do PRODUTO

Limites e Valores de Referência

( Flutuações de Tensão )
O cenário técnico-regulatório atual

Qualidade do PRODUTO

Limites e Valores de Referência

( Variações de Tensão de Curta Duração )
O cenário técnico-regulatório atual

Qualidade do PRODUTO

Variações de Tensão de Curta Duração

( Critérios para Agregação de Eventos )
O cenário técnico-regulatório atual

Qualidade do PRODUTO

Variações de Tensão de Curta Duração

( Critérios para Agregação de Eventos )

www.jrubens.eng.br/tutorialvtcd.pdf

Revista O Setor Elétrico

Edições de SET, OUT e NOV de 2017
Os desafios para o futuro
Distorções Harmônicas e Fator de Potência

.
ID

PD .
IC
QD
Os desafios para o futuro
Distorções Harmônicas e Fator de Potência

~0
.
ID .
IG

PD

QD

.
IC
Os desafios para o futuro
Distorções Harmônicas e Fator de Potência

.
ID .
IG
PD

QD

.
IC
Os desafios para o futuro
Distorções Harmônicas e Fator de Potência

.
ID .
IG
PD

QD

.
IC
Os desafios para o futuro
Distorções Harmônicas e Fator de Potência

.
ID .
IG
PD

QD

kWh
fp 
kWh 2  kvarh 2 .
IC
Os desafios para o futuro
Distorções Harmônicas e Fator de Potência

.
ID .
IG
PD Ih

QD

40 2
ℎ=2
𝐼ℎ
𝐷𝑇𝐼% = .
𝐼1 IC
Os desafios para o futuro
Distorções Harmônicas e Fator de Potência

Inversor de boa
qualidade

Corrente
Inversores de baixa
qualidade CARGA
Corrente
INVERSOR
Corrente
DISTRIBUIDORA
Os desafios para o futuro
Distorções Harmônicas e Fator de Potência

v
i

i1

p
Os desafios para o futuro
A questão das supra-harmônicas (2 a 150 kHz)

Scc = 100 MVA

13,8 kV
X/R = 3

Outros problemas associados:

 Interferências em sistemas de comunicação (PLC, etc.). Desafios:

 Aquecimento e sobrecarga em bancos de capacitores.  Regulamentação técnica
 Entre outros.....  Medição
Os desafios para o futuro
A questão das supra-harmônicas (2 a 150 kHz)

Fonte: https://doi.org/10.24084/repqj15.252
O cenário técnico-regulatório atual
Impacto da geração distribuída para a operação do SIN

W/m2

t (h)

GW

t (h)
6:00 18:00
O cenário técnico-regulatório atual
DISTRIBUIÇÃO
Módulo 3 do PRODIST
Acesso aos Sistemas de
Distribuição – REV. 7
Módulo 8 do PRODIST
Qualidade da Energia
Elétrica – REV. 8
Critérios de acesso
próprios das distribuidoras
TRANSMISSÃO
Submódulo 3.6 do PROREDE
Requisitos Técnicos Mínimos
para Conexão – REV. 2016.12
Submódulo 2.8 do PROREDE
Gerenciamento dos
Indicadores de QEE da Rede
Básica – REV. 2016.12
O cenário técnico-regulatório atual
DISTRIBUIÇÃO
Módulo 3 do PRODIST
Acesso aos Sistemas de
Distribuição – REV. 7
Módulo 8 do PRODIST
Qualidade da Energia
Elétrica – REV. 8
Critérios de acesso
próprios das distribuidoras
TRANSMISSÃO
Submódulo 3.6 do PROREDE
Requisitos Técnicos Mínimos
para Conexão – REV. 2016.12
Submódulo 2.8 do PROREDE
Gerenciamento dos
Indicadores de QEE da Rede
Básica – REV. 2016.12
O cenário técnico-regulatório atual

Submódulo 3.6 do PROREDE:

Requisitos técnicos mínimos para conexão ao SIN
Estabelece os requisitos técnicos mínimos para conexão de centrais
geradoras eólicas e fotovoltaicas.

Centrais geradoras Tipo II-B ou Tipo III:

Alguns itens devem atender aos requisitos
DIT ou presentes no Submódulo 3.6.
VOP > 69 kV
Rede da Distribuidora
O atendimentos aos demais itens de QEE
serão analisados caso a caso.

Devem atender aos limites individuais de QEE

Rede Básica VOP > 230 kV
estabelecidos no Submódulo 2.8.
O cenário técnico-regulatório atual

Submódulo 3.6 do PROREDE:

Requisitos técnicos mínimos para conexão ao SIN
Estudos preliminares de acesso ao SIN (apenas para Geração Eólica)
Remete para a norma IEC 61400-21
“Medição e avaliação de características de QEE de turbinas eólicas conectadas ao sistema”.

Estudos para estimativa da qualidade de energia elétrica

esperada quando da conexão de turbinas eólicas.

Estudos para avaliação do impacto na QEE são de

responsabilidade do acessante.

Obrigatoriedade de medição de QEE imediatamente antes e após a

conexão da central geradora.
O último a chegar para a conta!
O cenário técnico-regulatório atual

Submódulo 3.6 do PROREDE:

Requisitos técnicos mínimos para conexão ao SIN
Variação de tensão em regime permanente

A central geradora eólica ou fotovoltaica não deve produzir

variações de tensão superiores a 5% no ponto de conexão.

A central geradora eólica ou fotovoltaica deve dispor de dispositivos de controle

que evitem seu desligamento por instabilidade de tensão.

Adicionalmente, no caso de aerogeradores, os mesmos

deverão ser capazes de dar suporte de tensão através
da injeção de corrente reativa.
O cenário técnico-regulatório atual

Submódulo 2.8 do PROREDE:

Gerenciamento dos indicadores de QEE no SIN
Tensão em Regime Permanente
O cenário técnico-regulatório atual

Submódulo 2.8 do PROREDE:

Gerenciamento dos indicadores de QEE no SIN
Tensão em Regime Permanente

Avaliação de desempenho

DRPFASE% < 3,0%

DRCFASE% < 0,5%
O cenário técnico-regulatório atual

Submódulo 2.8 do PROREDE:

Gerenciamento dos indicadores de QEE no SIN
Flutuações de Tensão
O cenário técnico-regulatório atual

Submódulo 2.8 do PROREDE:

Gerenciamento dos indicadores de QEE no SIN
Flutuações de Tensão
Avaliação de desempenho

Limites globais

Limites individuais
O cenário técnico-regulatório atual

Submódulo 2.8 do PROREDE:

Gerenciamento dos indicadores de QEE no SIN
Desequilíbrios de Tensão
O cenário técnico-regulatório atual

Submódulo 2.8 do PROREDE:

Gerenciamento dos indicadores de QEE no SIN
Desequilíbrios de Tensão
Avaliação de desempenho
O cenário técnico-regulatório atual

Submódulo 2.8 do PROREDE:

Gerenciamento dos indicadores de QEE no SIN
Distorções Harmônicas de Tensão
O cenário técnico-regulatório atual

Submódulo 2.8 do PROREDE:

Gerenciamento dos indicadores de QEE no SIN
Distorções Harmônicas de Tensão
Avaliação de desempenho

Limites globais superiores = (4/3) x Limites globais inferiores

O cenário técnico-regulatório atual

Submódulo 2.8 do PROREDE:

Gerenciamento dos indicadores de QEE no SIN
Variações de Tensão de Curta Duração
Avaliação de desempenho
Não são atribuídos limites de referência!
Prof. José Rubens Macedo Jr
www.jrubens.eng.br
jrubens@ufu.br