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Rentabilizar a Internet no Ensino Básico e Secundário: dos

Recursos e Ferramentas Online aos LMS


Ana Amélia Amorim Carvalho

O artigo começa por fazer uma abordagem à organização social e económica resultante do uso
generalizado da internet e os impactos produzidos por esta relativamente à forma como
comunicamos, como nos relacionamos e como acedemos à informação. Fazendo referência ao
conectivismo, que destaca o papel da internet como detentor da informação, o desafio para as
escolas é colocado na forma com se deverá rentabilizar essa gigantesca fonte de informação,
integrando-a no quotidiano das aprendizagens dos nossos alunos, promovendo a construção
do conhecimento, da autonomia e da criatividade.

É pois na sequência do assumir da importância do papel da internet em termos económicos e


sociais que os decisores portugueses em matéria de educação tem desenvolvido diversas
iniciativas com vista à integração da Internet no quotidiano das escolas (Internet@EB1 |
Competências Básicas em TIC nas EB1 | Computadores, Redes e Internet nas Escolas |
Iniciativa “Escolas Professores e computadores Portáteis”).

O artigo continua, criticando algumas das praticas actuais que recorrem à utilização da
Internet em sala de aula, nomeadamente, as actividades de pesquisa livre consideradas pouco
estimulantes, proporcionando um fraco envolvimento dos alunos. Em alternativa, é sugerida
uma abordagem diferente, assente numa metodologia de pesquisa na internet mas de forma
orientada, definindo-se claramente os locais a visitar, as tarefas a desenvolver e os produtos a
construir. Segundo a autora actividades como a “Caça ao Tesouro” e as “Webquests”
possibilitaram o desenvolvimento das capacidades de saber pesquisar, saber seleccionar, saber
avaliar a informação e saber respeitar os direitos de autor (citando, quando for caso disso, em
fez de plagiar).

Para além de inesgotável fonte de informação é feita referência a uma enorme quantidade de
ferramentas ao dispor das escolas, dos professores e dos alunos. Essas ferramentas
denominadas Web 2.0 (blogues, wikis, podcasts, mapas de conceitos, etc…) promovem o
trabalho colaborativo e caracterizam-se pela sua facilidade de uso. São ferramentas que
despertam o interesse e a motivação dos alunos, e ao permitirem feed-backs por parte de
colegas, professores e inter-nautas promovem o trabalhos as aprendizagens colaborativas.

Na parte final do artigo, é dada especial atenção ao uso das plataformas LMS (Learning
Management System) em contexto educativo mais especificamente em relação à utilização da
plataforma Moodle. A plataforma Moodle tem sido amplamente divulgada e apoiada pela
tutela através da disponibilização de alojamentos Web e também no âmbito da formação de
professores. Quanto às vantagens da plataforma são apontadas a sua facilidade de uso, a
variedade de recursos e actividades de cariz pedagógico, o facto de poder funcionar em grupos
de trabalho (em ambientes de comunidade) e a possibilidade de integrar modelos de trabalho
presencias e à distância (b-learning).

Para finalizar fica a ideia de uma utilização das tecnologias em geral e da internet em
particular, que estimulem e motivem os alunos para a aprendizagem, fomentem o espírito
crítico, promovam o trabalho colaborativo e que desenvolvam a capacidade de decidir num
mundo cada vez mais competitivo e exigente.

Resumo: Carlos Mendes Baltazar

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