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Sı́ntese - A Estrutura das Revoluções

Cientı́ficas

Aluno: João Vitor Costa de Oliveira - 18/0123416


Professor: Cássio Costa Laranjeiras

A prioridade dos paradigmas é o nome do quarto capı́tulo do livro ”A es-


trutura das revoluções cientı́ficas”, de Thomas Kuhn. Paradigmas compar-
tilhados são os paradigmas de uma sociedade, um”conjunto de ilustrações
recorrentes e quase padronizadas de diferentes teorias nas suas aplicações
conceituais, instrumentais e na observação (KUHN, 1975, p.67). Esses pa-
radigmas são encontrados nos manuais, nas conferências e nos exercı́cios de
laboratório (KUHN, 1975, p.67).A determinação de tais paradigmas não coin-
cide com a determinação das regras comuns ao mesmo grupo. Para determi-
nar as regras, o historiador precisa comparar os paradigmas da comunidade
entre si e depois compará-los com os trabalhos dos cientistas; a partir dai o
historiador será capaz de detectar alguns elementos isoláveis (explı́citos ou
implı́citos) que os cientistas dessas comunidades abstraı́ram dos paradigmas
mais globais aplicando os nas pesquisas (KUHN, 1975, p.68).
Os cientistas podem concordar com a existência de um determinado pa-
radigma e mesmo assim discordarem em relação a uma interpretação sobre
ele, o que, no entanto não impede que o paradigma oriente as suas pesquisas
e a ciência normal pode ser parcialmente estabelecida a partir da análise dos
paradigmas e essa análise tem o suporte da formulação das regras, mas não
depende delas para acontecer. Os cientistas trabalham baseados em mode-
los que são adquiridos por eles com a educação ou com a literatura, e eles
não precisam necessariamente conhecer os pressupostos que fazem de um
paradigma, um paradigma compartilhado e com isso, Kuhn conclui que os
cientistas não precisam trabalhar baseados em um conjunto completo ou pré-
existente de regras. Esse fato esclarece que ou os cientistas intuitivamente
conhecem esses pressupostos ou que o conhecimento deles não é importante
para a pesquisa em si. Podemos entender os paradigmas podem “determinar
a ciência normal sem a intervenção de regras” (KUHN, 1975, p.71), orien-
tando ou modelando as pesquisas. Kunh finaliza esse capitulo falando sobre
as razões que faz parte de processo para comprovar os fatos.

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