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DISCIPLINA: GESTÃO DO CONHECIMENTO

DOCENTE: MSC. CARLOS RENATO BUENO

2º SEMESTRE 2021
AULA 1 A 3: INTRODUÇÃO AO CURSO

1. Método de Avaliação
2. Ementa
3. Bibliografia
MÉTODO E AVALIAÇÃO

• Presença – 10%. Tem direito a 4 faltas, a partir da 5ª começa a


perder 0,25 ponto na nota de presença, a cada falta.
• Participação em sala – 10% (espirito presente, se eu chamar e
não atender, a nota de participação no dia é 0)
• Avaliação – 80% (serão uma ou duas avaliações, vai depender
do desempenho da sala nos quesitos anteriores).
• Logicamente o método de avaliação vai depender do
desenrolar da epidemia, se houver Fórum e Port. Avaliação
vai para 50%
EMENTA

• Informação e conhecimento;
• Introdução à gestão do conhecimento: o fator humano e as
organizações do conhecimento;
• abordagens usadas na gestão do conhecimento: o modelo do
espiral do conhecimento e o das 7 dimensões do conhecimento;
• a tecnologia da informação aplicada à gestão do conhecimento;
aplicação da gestão do conhecimento aos processos
organizacionais
BIBLIOGRAFIA BÁSICA

• ROSINI, A.; PALMISANO, A. Administração de sistemas de


informação e a gestão do conhecimento. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2006.
• FLEURY, M.; OLIVEIRA Jr, M. Gestão estratégica do
conhecimento: integrando aprendizagem, conhecimento e
competências. São Paulo: Atlas, 2001.
• KROGHT, G.; ICHIJO, K.; NONAKA, I. Facilitando a criação
do conhecimento: reinventando a empresa com o poder da
inovação contínua. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

• DAVENPORT, T.; PRUSAK, L. Conhecimento Empresarial: como as organizações


gerenciam seu capital intelectual. Rio de Janeiro: Campus, 1998.
• NONAKA, I.; TAKEUCHI, H. Criação de conhecimento na empresa. Rio de
Janeiro: Campus, 1997.
• TERRA, J. Gestão do conhecimento: o grande desafio empresarial. Rio de Janeiro:
Negócio, 2000.
• GATTONI, R. Gestão do conhecimento aplicada à prática da gerência de projetos.
Belo Horizonte: FUMEC-FACE, 2004.
• KLEIN, David A. A Gestão Estratégica do Capital Intelectual: Recursos para a
economia baseada em conhecimento. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1998
AULA 1 A 5: FUNDAMENTOS DA GESTÃO DO CONHECIMENTO

• Diferença entre Dados, Informação e Conhecimento


• Vídeos exemplos de Elaboração de Conhecimento Explícito
• Como transformar Dados em Informação e Conhecimento
• Atividade I – Leitura Davenport
• Componentes Básicos do Conhecimento
FUNDAMENTOS E TEORIA: DADOS, INFORMAÇÃO E
CONHECIMENTO
• Dados: São abstrações formais quantificadas que podem ser armazenados
em computador e como são puramente sintáticos (não tem significado
próprio) podem ser processados;
• Se eu disser 120 bpm (batimentos por minuto)... Se a pessoa está fazendo
atividade física é uma marca razoável, mas se está dormindo
provavelmente é um problema...
• Então são fatos brutos, registros
FUNDAMENTOS E TEORIA: DADOS, INFORMAÇÃO E
CONHECIMENTO
• Informações: São abstrações informais que representam por meio de
palavras, som ou imagem, algum significado para alguém. Contém
semântica e não podem ser formalizados segundo uma teoria matemática
ou lógica. Informações podem ser armazenadas em computador, mas não
podem ser processadas (para isto seria preciso quantificá-las, reduzindo-
as a dados). EX. relatório anual para acionistas, existe uma série de dados
(vendas, custos, etc), transformado em informação, as palestras que irão
assistir na sequência
• São dados dentro de um contexto
FUNDAMENTOS E TEORIA: DADOS, INFORMAÇÃO E
CONHECIMENTO

• Conhecimento: É uma abstração interna e pessoal, gerada a


partir da experiência. Não pode ser completamente descrito,
representado, caso contrário seria apenas informação. O
conhecimento não pode ser armazenado e nem processado.
Neste sentido o conhecimento dito explícito é na verdade
informação, mas que ao ser manuseada por uma pessoa,
naturalmente se relaciona com o conhecimento tácito.
FUNDAMENTOS E TEORIA: DADOS, INFORMAÇÃO E
CONHECIMENTO

• Sabedoria: Uso do conhecimento com responsabilidade, dentro


de princípios e valores éticos e morais sustentáveis.
• Como princípios e valores éticos e morais variam de cultura...
VÍDEO DO HANS HOSLING

• Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=WwOZJULQMgY (200 países em 200 anos)


• Ted.com: https://www.ted.com/talks/hans_rosling_the_best_stats_you_ve_ever_seen (em português
no site do ted.com) – 19:06 min
• Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=hVimVzgtD6w (é a de cima, mas está em inglês)
• https://www.ted.com/talks/hans_and_ola_rosling_how_not_to_be_ignorant_about_the_world#t-
891788 – 19:00 min
COMO TRANSFORMAR DADOS EM CONHECIMENTO?

Dados Informações

• Constextualização - Finalidade
• Categorização
• Cálculo
• Correção
• Condensação
COMO TRANSFORMAR DADOS EM CONHECIMENTO?

Informações Conhecimento

Trabalho
• Comparação - Analogia
• Consequências – Em tomadas de decisões
• Conexões – qual relação com o já acumulado?
• Conversação – O que outros pensam desta
informação?
FILOSOFIA...

Sábio não é aquele que conhece


muitas coisas, mas o que conhece
coisas úteis...

Ésquilo
ATIVIDADE I: LER ATÉ A PÁGINA 14 DO TEXTO DO
DAVENPORT
• Assinalar 5 conceitos importantes e enviar via chat. Irei
fazer um painel e discutiremos

ATIVIDADE I: PAINEL
• Responder as perguntas:
• Qual o custo de coleta, armazenagem e processamento dos dados, agora e
20 anos atrás?
• Ter muitos dados significa tomar boas decisões?
• Nem sempre o redator de uma mensagem atende seu receptor...
• O que é data mining?
• O que é Know how de uma empresa? Onde se encontra?
• De acordo com a pesquisa do autor, os gerentes entendem a diferença entre
dados, informação e conhecimento?
• .
ATIVIDADE I: ALGUMAS QUESTÕES

• Empresas investem em soluções sem conhecer o problema – Comentar


• Para Porter, sabedoria e insight ficam dentro de conhecimento
• Quais os componentes básicos do conhecimento (Experiência, Verdade,
discernimento, normas práticas)
• O que é verdade Fundamental? (saber o que realmente funciona e o que não
funciona)
• A Experiência importa? Mas ela demanda constante evolução...
• Para Nonaka e Takeuchi o conhecimento provém de valores e crenças, tanto
quanto de informação e da lógica.
COMPONENTES BÁSICOS DO CONHECIMENTO

• Experiência (expertos: Treinados e testados)


• Paradigmas (o que funciona ou não, complexidade
advinda vida cotidiana, experiências reais)
• Capacidade de Discernimento (entendimento de
contexto)
• Normas Práticas (Heurística), Valores e Crenças,
Roteiros Internos
AULA 6 A 8: CONHECIMENTO COMO ATIVO CORPORATIVO

• O que é novo em gestão do conhecimento


• Visão de Michael Porter
• Primórdios da Gestão do Conhecimento
• Importância da Gestão do Conhecimento
• Dificuldades na Gestão do Conhecimento
• Princípios básicos da Gestão do Conhecimento
• Atividade II: Vantagens sustentáveis e caso BP
CONHECIMENTO COMO ATIVO CORPORATIVO

Novo é reconhecer conhecimento


como Ativo Corporativo –
Vantagem competitiva

Empresa competitiva: Sabe


fazer bem e rápido novas coisas
CONHECIMENTO COMO ATIVO CORPORATIVO

Para Porter as empresas nunca


podem parar de aprender sobre
suas rivais e o setor onde atuam,
buscando formas de melhorar
ou modificar sua posição
competitiva (essa é a visão
ocidental)
CONHECIMENTO COMO ATIVO CORPORATIVO

• Parábola da fuga do Leão


• Não é necessário ser mais
rápido que o Leão, mas sim
mais rápido que o seu
concorrente...
CONHECIMENTO COMO ATIVO CORPORATIVO
CONHECIMENTO COMO ATIVO CORPORATIVO

• Exemplos:
• Nike (não tem fábricas)
• IBM
• NEC – Uso de pessoas:
Mudança de paradigma? São
melhores que robôs? Porquê?
GESTÃO DO CONHECIMENTO – PRIMÓRDIOS
• Transferência do conhecimento entre mestres e
aprendizes
• Empresas familiares: Funcionário mais antigo
acompanha o mais novo
• Nas grandes empresas a partir final da década de
1990 houveram iniciativas para melhoria da gestão
de conhecimento na área de desenvolvimento de
produtos
IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DO CONHECIMENTO

• Vantagens competitivas precisam


ser continuamente criadas,
Conhecimento permite isto.
Manter-se um passo a frente, pois
tudo é “copiado” hoje (qualidade,
veloc, flex.)
PRINCÍPIOS DA GESTÃO DO CONHECIMENTO
• O conhecimento tem origem e reside na cabeça das
pessoas
• O compartilhamento do conhecimento exige
confiança
• A tecnologia possibilita novos comportamentos
ligados ao conhecimento
• O compartilhamento do conhecimento deve ser
estimulado e recompensado
• Suporte da direção e recursos são fatores essenciais
DIFICULDADES NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

• Em empresas com até 300 pessoas, todos


se conhecem;
• Maior que isto, por exemplo empresas
com escritórios em vários países, repleta
de conhecimento, como encontrar o que
se precisa?
DIFICULDADES NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

• São necessários mecanismos de


transferência de conhecimento, pois a
geração de conhecimento, sem a
transferência, não gera valor.
• Suporte de tecnologias de informação:
Redes internas, videoconferências,
armazenagem de dados, correio eletrônico:
Não cria conhecimento, só facilita a sua
transferência.
PRINCÍPIOS DA GESTÃO DO CONHECIMENTO
• Iniciativas ligadas ao conhecimento devem começar
com um programa piloto
• Aferições quantitativas e qualitativas são
necessárias para se avaliar a iniciativa
• O conhecimento é criativo e deve ser estimulado a se
desenvolver de formas inesperadas
• A Gestão do conhecimento não é privilégio de
grandes empresas
ATIVIDADE II – INDIVIDUAL
• Projetei a Palestra General Stanley (ted Talks):
https://www.ted.com/talks/stanley_mcchrystal_the_military_case_for_
sharing_knowledge#t-417541 (cerca de 6 minutos)
• https://www.ted.com/talks/stanley_mcchrystal_listen_learn_then_lead
#t-90703 (cerca de 18 Minutos)
ATIVIDADE II – INDIVIDUAL
• Davenport: ler pág. 18 e 19; caso da BP na página 22 a
28. Discutiremos
• Vantagem competitiva sustentável
• TI utilizada pela BP
• Comparar as ações tomadas pela British petroleum com
atividades existentes nas empresas onde cada um
trabalha (como o aluno é treinado? Como ele treina
alguém? É efetivo?)
• Como é a Gestão do Conhecimento em empresas
Públicas (ver se Lucas está presente)
ATIVIDADE II – ALGUMAS QUESTÕES
• Empresas contratam funcionários pela experiência, mais do que por
escolaridade e inteligência. Vocês concordam?
• Novo é reconhecer o conhecimento como ativo corporativo, entendendo a
necessidade de geri-lo
• Empresa atual precisa saber como fazer bem e rápido novas coisas. Como foi a
transformação do Google? Já pensaram nisso?
• Intangíveis que agregam valor a maioria dos produtos e serviços são baseados
em conhecimento. Café gourmet?
• Tecnologia é uma vantagem competitiva duradoura? (não pois em pouco tempo
todos tem acesso). A questão é a competência de seu uso.
• Algumas empresas tornam obsoletos os seus próprios produtos.
• A tecnologia de informação garante um meio para troca de conhecimento, mas é
a gestão das empresas que garante que isto aconteça.
• Objetivo da British Petroleum era construir uma rede de pessoas, não um
armazém de dados e informações do conhecimento. Foi baseado no orientador
trabalhando em conjunto com a equipe e não um treinador.
• Discutir o quadro da página 28
AULA 9

• Definições de Gestão de Conhecimento Corporativo


• Sintomas de uma má gestão de conhecimento
• Como iniciar um projeto de GC?
• Impacto da GC nas áreas operacionais
• Algumas abordagens utilizadas na GC
DEFINIÇÕES PARA GESTÃO DO
CONHECIMENTO E PRINCIPAIS
ABORDAGENS
GESTÃO DO CONHECIMENTO – DEFINIÇÃO
• A Gestão do Conhecimento é um processo
sistemático, articulado e intencional, apoiado na
geração, codificação, disseminação e apropriação de
conhecimentos, com o objetivo de atingir a excelência
Organizacional
DEFINIÇÕES DE GESTÃO DO CONHECIMENTO –

• GARVIN (1993): Criação, aquisição, interpretação,


disseminação e retenção de conhecimentos são
constituintes do processo de aprendizagem
organizacional
• SARVARY (1999): GC é um processo de negócios,
em que a empresa usa seu conhecimento institucional
ou coletivo. Inclui 3 Subprocessos: Aprendizagem
organizacional, a produção do conhecimento e a
distribuição do conhecimento
RESUMINDO
Sistema de Gestão do Conhecimento é a infraestrutura
necessária para a organização implementar este processo
• Infraestrutura de TI ( bases de dados, redes de
computadores, etc)
• Infraestrutura organizacional (Pessoas e Times –
incentivos e motivações, regras e cultura organizacional
favorável)
RESUMINDO
• Capital Intelectual: Soma do conhecimento de
todos em uma empresa

• A gestão do conhecimento, do inglês KM -


knowledge management, é o nome dado ao conjunto
de tecnologias e processos cujo objetivo é apoiar a
criação, a transferência e a aplicação do
conhecimento nas organizações.
SINTOMAS DE UMA MÁ GESTÃO DO CONHECIMENTO

• Repetição dos mesmos erros


• Desenvolvimento de soluções semelhantes em processos
diferentes (trabalhos duplicados)
• Dificuldade nas relações com os clientes
• Dificuldade no compartilhamento de boas iniciativas/idéias
• Existe dependência de pessoas e não de processos
• Lead time para lançamento de novos produtos é maior
• Dificuldades no escopo de projetos (alterações)
POR ONDE COMEÇAR?

Problemas de Negócio Problemas de


Conhecimento
Melhorar Operação
Melhorar Relacionamento com o cliente Retenção de conhecimento estratégico
Disseminação de conhecimento estratégico
Como facilitar a colaboração entre Func.

Qual o Conhecimento necessário a se reter?


O Que reter de futuros aposentados?

Mapeamento dos Conhecimentos necessários


Priorização dos Conhecimentos Críticos
Plano de ação com envolvimento RH/Com./TI
IDENTIFICAR O GRAU DE MATURIDADE DE GESTÃO DE
CONHECIMENTO NOS PROCESSOS
Mapeamento dos Conhecimentos necessários
Priorização dos Conhecimentos Críticos

Identificar em qual etapa abaixo o


processo em questão se encontra
• Criação
• Padronização
• Engajamento
DISCUTIR COM A SALA, ONDE QUE OS PROCESSOS QUE ESTÃO
ENVOLVIDOS, SE ENQUADRA COM ESSA CLASSIFICAÇÃO E PORQUÊ?

• Criação
• Padronização
• Engajamento
ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO

Sabendo onde o calo aperta, e quais os desafios a se


superar

Base para elaborar o plano de ação:


• Mapeamento do conhecimento por observação ativa ou
passiva
• Compartilhamento de boas práticas (best practices)
• Análise crítica dos processos com auxílio dos mais
envolvidos (bad practices)
• Lições aprendidas
• O QUE SÃO BAD E BEST PRACTICES?
• Por exemplo: apresentação de projetos pelos times de
melhoria continua, Kaizen, etc;
• Benchmarking interno e Externo;
• Workshops para melhoria de algum padrão de
desempenho
• O QUE É LESSONS LEARNED?

• Ao fim de um projeto, é feita uma análise crítica e


retirados aprendizados das dificuldades encontradas em
sua elaboração. Bem como procura-se padronizar as
iniciativas que contribuem para a execução de novos
projetos e maneiras de se evitar os problemas dos
projetos anteriores
ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO

Sabendo onde o calo aperta, e quais os desafios a se


superar

Elaborar o plano de ação:

Integrar aos processos naturais da empresa


DIRETRIZES E RECOMENDAÇÕES BÁSICAS
• Criar o pensamento Corporativo de que trabalhar ou
gerenciar os conhecimentos é esforço sistemático de todos
os que trabalham na empresa e não somente de um único
indivíduo formalmente designado para esta tarefa. Ou seja
é trabalho dos Gestores!
• Enfatizar a Gestão do conhecimento como sendo tanto a
garantia de seus estoque (bases de dados, informação e
conhecimento), como a garantia de seu fluxo (ligado à
realização dos processos de negócio existentes na empresa)
DIRETRIZES E RECOMENDAÇÕES BÁSICAS
• Contextualizar o conhecimento e o aprendizado no tempo e
no espaço (quando, onde e em que condições foi ou está
sendo manuseado). O que vale aqui e hoje, pode não valer
em outro lugar ou em outro momento...
DIRETRIZES E RECOMENDAÇÕES BÁSICAS
• Estabelecer um equilíbrio entre a importância da
interface humana (contatos face a face) e da interface
propiciada pela tecnologia de informação (internet,
intranet e outras ferramentas de apoio)
• Criar ambientes que estimulem o debate e a
experimentação, incentivado por mecanismos de
confiança, reconhecimento e motivação, como, por
exemplo, os grupos e comunidades de prática em que as
pessoas da organização participam, discutem e registram
seus acertos e erros (best e bad practices e o lessons
learned)
DIRETRIZES E RECOMENDAÇÕES BÁSICAS
• Construir uma compreensão entre as diferentes áreas ou
setores da empresa (e, em certos casos, com parceiros
externos) desenvolvendo uma linguagem/vocabulário de
trabalho minimamente compartilhado ou comum
• Procurar formas de avaliação, tanto quantitativas como
qualitativas, das iniciativas de conhecimento e
aprendizagem, estabelecendo uma relação, pelo menos
indireta, com a redução de custos e/ou com o aumento
de receita propiciados
IMPACTO DA GC NAS ÁREAS FUNCIONAIS
• Manufatura: Mais espaço de conversão de conhecimento tácito para
explícito
• Marketing: uso de fontes de conhecimento externo (institutos de
pesquisa)
• Vendas e serviços: criação de espaços de aprendizado e incorporação
de conhecimentos externos (dividir o conhecimento do que o cliente
quer comprar e porquê, por exemplo)
• Qualidade: Gestão focada no processo, desde fornecedor até cliente
• TI: Implantação nos processos de negócios das inúmeras ferramentas
para o GC (exemplo Workflow)
• Engenharia: pela visão do DP como um processo
PRINCIPAIS ABORDAGENS UTILIZADAS NA GC –
• Escola de Criação do Conhecimento: Foco mecanismos de
criação de novos conhecimentos, ao invés da aplicação de
sistemas de informação para a transferência de
conhecimento
• Escola de competências essenciais: Maior foco em
desenvolver os recursos e o aprendizado coletivo que
diferenciam a organização em termos competitivos,
naqueles negócios em que está dedicada
• Escola de bases de conhecimento: Foco no emprego de
Tecnologias como IA e sistemas especialistas em bases de
conhecimento. Limitação: Gerenciamento destas bases
AULA 10 A 11

MODELO DA ESPIRAL DO CONHECIMENTO


TIPOS DE CONHECIMENTO

• Palestra Ted talks sobre o que é conhecimento:


https://www.ted.com/talks/manuel_lima_a_visual_histor
y_of_human_knowledge
TIPOS DE CONHECIMENTO

• Tácito: Conhecimento Subjetivo; habilidades inerentes a


uma pessoa; sistema de idéias, percepção e experiência;
difícil de ser formalizado, transferido ou aplicado a outra
pessoa

• Explícito: Conhecimento relativamente fácil de


codificar, transferir e reutilizar; formalizado em textos,
gráficos, tabelas, figuras, desenhos, esquemas,
diagramas, etc. Facilmente organizados em bases de
dados e em publicações em geral, tanto em papel como
em formato eletrônico
TIPOS DE CONHECIMENTO

• Segundo NONAKA & TAKEUCHI (1997), um trabalho


efetivo com o conhecimento somente é possível em um
ambiente onde possa ocorrer a contínua conversão entre
estes dois formatos.

• Culturas nacionais ou corporativas influenciam a


predominância de um dos formatos. Ex: EUA (TI) X
Japão (compartilhamento conhecimento Tácito)
CONVERSÃO DO CONHECIMENTO: ESPIRAL DO
CONHECIMENTO OU MODELO SECI
COMO ACONTECE A CONVERSÃO ?
CONVERSÃO DO CONHECIMENTO: SOCIALIZAÇÃO:

Tácito para Tácito:


• Comunicação face a face
• Brainstorming
• Trabalho do tipo mestre – aprendiz
• Trabalho em equipe
CONVERSÃO DO CONHECIMENTO: EXTERNALIZAÇÃO

Tácito para Explicíto


• Uso de linguagem figurada , modelos, conceitos,
hipóteses
• Planilhas, textos, imagens, figuras, regras, scripts
• Relatos orais e filmes (gravação de relatos orais e
imagens de ocorrências/ações)
• Registro do conhecimento da pessoa feito por ela mesma
CONVERSÃO DO CONHECIMENTO: COMBINAÇÃO

Explícito do Indivíduo para Explícito da Organização


• Teorias ligadas ao processamento da informação
• Agrupamento e processamento de diferentes
conhecimentos explícitos

• Agrupamento dos registros de conhecimentos


• É o caso do pesquisador que faz uma revisão de literatura
COMBINAÇÃO: UNIÃO DE VÁRIOS CONHECIMENTOS

• Youtube: Evaristo Miranda – Embrapa:


https://www.youtube.com/watch?v=oDixTvtEsx8&t=1152s, Está em
vídeos/agricultura também (passar se não sair o som nos vídeos anteriores, 25 min)
CONVERSÃO DO CONHECIMENTO: INTERNALIZAÇÃO

Parte do conhecimento explícito da Organização para


conhecimento Tácito do Indivíduo
• Leitura/visualização e estudo, individual de documentos
de diferentes formatos (textos, imagens, etc)
• Prática individual (learning by doing)
• Reinterpretar/reexperimentar, individualmente, vivências
e práticas (lessons learned)

• Aprendizado pessoal a partir da consulta dos registros de


conhecimentos
IMPORTANTE: O CONHECIMENTO
FLUI ENTRE INDIVÍDUOS, GRUPOS
DE INDIVÍDUOS,
DEPARTAMENTOS/ÁREAS DA
EMPRESA E ENTRE EMPRESAS
O QUE FAZER PARA FACILITAR A
CONVERSÃO?

ISSO É GESTÃO DO
CONHECIMENTO!
CICLOS DE CONVERSÃO DO CONHECIMENTO

Os ciclos de conversão do conhecimento, passando por


várias vezes por estes 4 modos, formam uma espiral que
serve para analisar e entender os mais diversos casos de
criação e disseminação do conhecimento.
Para otimizar estes quatro modos de conversão, NONAKA
& TAKEUCHI (1997) propõem as seguintes condições
capacitadoras:
• Intenção organizacional (metas); autonomia; flutuação ou
caos criativo; redundância (superposição intencional); e
variedade de requisitos (diversidade organizacional)
FACILITADORES DO TRABALHO COM O FORMATO TÁCITO
DO CONHECIMENTO
Redes de trabalho:
• Pois ligam pessoas experientes
• Normalmente são espontâneas e informais
• Empresa não obriga, mas remove barreiras e facilita
criação e desenvolvimento
• Pode envolver pessoas externas a organização
• Capacidade criativa e de inovação ligada a presença de
talentos individuais e motivação fornecida pelo ambiente
organizacional
• Capacidade de aprendizagem individual e Organizacional
FACILITADORES DO TRABALHO COM O FORMATO EXPLÍCITO
DO CONHECIMENTO
Memória organizacional ou corporativa com
• Registro de idéias criativas
• Registro de análise de falhas e sucessos
• Registro de experiências diárias, etc.

Capacidade de construção do lessons learned com


• Redação estruturada, concisa
• Comentários dos fatos relatados
• Com critérios de aprovação e acesso ao documento
FACILITADORES DO TRABALHO COM O FORMATO EXPLÍCITO
DO CONHECIMENTO
Facilitador: Capacidade de agrupamento e organização do
conhecimento (combinação)
• Quais os processos de negócios e produtos o
conhecimento está relacionado
• Como o conhecimento está classificado em um domínio /
Tema
• Como está representado (papel, arquivo eletrônico, etc)
• Onde o “conhecimento” está localizado?
• É possível a classificação desse conhecimento ao longo
do tempo?
FACILITADORES DO TRABALHO COM O FORMATO EXPLÍCITO
DO CONHECIMENTO
Posicionamento de alguns pesquisadores
• Davenport & Prusak: Uso de tesauros, controle de termos
• O´Dell & Grayson: Mapas de conhecimento ou páginas
amarelas (onde estão as pessoas – tácitos, onde estão os
documentos – explicíto)

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