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NOIVA PROIBIDA
ÍNDICE
1 - NINA
2 - MARCO
3 - NINA
4 - MARCO
5 - NINA
6 - MARCO
7 - NINA
8 - MARCO
9 - NINA
10 - MARCO
11 - NINA
12 - MARCO
13 - NINA
14 - MARCO
15 - NINA
16 - MARCO
17 - NINA
18 - MARCO
19 - NINA
20 - MARCO
21 - NINA
22 - MARCO
23 - NINA
24 - MARCO
25 - NINA
26 - MARCO
27 - NINA
28 - MARCO
29 - NINA
30 - MARCO
31 - NINA
EPÍLOGO
Agradecimentos
Conheça “Noiva Indomada”: a história de Vincenzo e Irina
“Eles não sabem
Eles não podem ver
Quem nós somos
Medo é o inimigo
Aguente firme
Agarre-se a mim
Porque esta noite
É tudo sobre nós”
-t.A.T.u.
All about us
1
NINA
◆◆◆
Quando minha boca cobriu a boca de Nina, decidi que não pensaria
em mais nada. Somente aquele momento importava. Somente ela.
Minhas mãos puxaram sua camisola para baixo, revelando os
seios que segurei entre meus dedos.
Nina gemeu, jogando a cabeça para trás.
Porra.
Qual era o poder que aquela garota tinha sobre mim?
Eu estava tão duro que seria capaz de fodê-la a noite inteira.
Desci as mãos, apertando suas coxas, deixando que minha
boca tomasse seus seios dessa vez. Os dedos de Nina se agarraram
em meus cabelos. Com um sorriso satisfeito, continuei a tortura,
descendo ainda mais a boca, até estar entre suas pernas, provando
seu gosto, seu calor.
— Marco! Marco, eu...
Continuei com a provocação, fazendo Nina se contorcer em
minha boca.
Eu a queria assim, incapaz de falar, incapaz de pensar.
Tudo o que ela sentiria seria o que eu faria com ela naquela
noite.
Abri minha calça, me livrando dela e da cueca. A forma como
Nina olhou para o meu pau quase me fez ir em um só impulso para
dentro dela.
Não havia mais nada que me tomava além do desejo
escaldante de possuí-la.
Mas não sobre a mesa.
Eu queria sentir todo o corpo dela embaixo do meu.
Com um único movimento, segurei-a nos braços e a levei até a
cama, caindo por cima dela.
Os quadris de Nina arquearam de encontro ao meu, e quando
minhas mãos a livraram completamente da camisola, as pernas dela
se enroscaram nas minhas.
— Nina... — arquejei, apoiado nos cotovelos. — Não sei se
consigo ir devagar.
— Não me importo — ela gaguejou, rouca de prazer.
— Mas eu me importo. É sua primeira vez.
Me encaixei entre as coxas de Nina, meu pau pressionando a
barriga dela.
Sim, era a primeira vez dela. Eu era seu primeiro amante. Eu
queria ser, pensei com uma ferocidade atípica, uma possessividade
insana, o único amante dele. E precisava fazer com que aquela noite
fosse tão intensa e perfeita para ela como estava sendo para mim.
Então, controlando meu desejo de tomá-la de uma única vez, a
beijei. Em todos os lugares. Em cada centímetro da pele. E quanto
mais ela arfava, se contorcia e gemia embaixo de mim, mais louco
eu ficava.
Nós dois estávamos loucos.
E não nos importávamos nem um pouco.
Deslizei um dedo para dentro dela, tocando-a, torturando a ela
e a mim.
A respiração de Nina ficou ainda mais ofegante. Seus olhos
buscaram pelos meus, ardentes e enevoados, implorando por mais.
E eu não aguentei.
Usei minhas pernas para abrir ainda mais as dela, pronto para
fazê-la minha.
— Talvez doa um pouco e...
Nina jogou a cabeça para trás, arfando.
— Só venha, Marco. Eu te quero.
E fui.
Com um impulso, me empurrei para dentro dela, tentando não
ir com muita força, enquanto o corpo dela se acostumava ao meu.
— Está tudo bem? — perguntei, mordiscando o lóbulo de sua
orelha, descendo a língua pela pele quente e suave de seu pescoço,
até chegar em seus seios.
Ela balançou a cabeça, e aquilo era tudo o que eu precisava
saber?
Comecei a me movimentar dentro dela, num ritmo lento e
constante, arrancando gemidos dela a cada impulso, ficando mais
louco de desejo e tesão a cada investida.
Ela era perfeita.
Perfeita para mim.
Nina cravou as unhas em minhas costas, gemendo meu nome
em um murmúrio abafado, agarrando-se a mim enquanto eu
aumentava a força das estocadas, indo e saindo dela sem parar.
Agarrei seus cabelos, indo mais rápido. A cama balançava,
nossas respirações ofegantes enchiam o quarto.
Porra.
Aquela mulher era minha perdição.
Nina arquejou, se contorceu, gritou meu nome, e senti que ela
estava próxima do orgasmo.
Com um puxão, eu a ergui, segurando as costas dela sem
parar de penetrá-la. Nina já não conseguia mais conter os gemidos.
Aquele fogo nos tomou por completo, eu já não ia aguentar
muito tempo. Fui mais forte, mais fundo; e quando aquele prazer
alucinante se descarregou sobre nós, caímos juntos sobre o colchão
outra vez, incapazes de fazer qualquer outra coisa a não ser
ficarmos nos braços um do outro.
17
NINA
◆◆◆
Eu tinha um plano.
Era arriscado pra caralho, mas não havia alternativa. Cada
minuto perdido ali era um minuto a mais que Nina passava nas mãos
de Alessio.
Olhei para Vincenzo, que permanecia sentado no chão, com a
perna toda arruinada. Não sei como ele faria em pé.
Ou talvez soubesse.
A fúria no olhar do meu irmão, no olhar que só um Capo da
máfia possuía, era capaz de anestesiar qualquer dor.
Acho que nunca senti tanto respeito e admiração por Vincenzo
como naquele momento.
— Pronto? — perguntei.
Ele assentiu.
Virei-me e andei até as grades da sala.
Tomei fôlego.
E dei início ao nosso plano.
— Ei! Ei! — comecei a gritar, batendo nas grades, fazendo um
estardalhaço, soltando alguns palavrões pelo meio. — Preciso de
ajuda aqui! Meu irmão não está bem!
Continuei gritando, chutando e chacoalhando as grades, o
coração a mil por hora.
Não demorou muito para os russos que tinham se aliado com
Alessio aparecessem.
— Que porra é essa?! — um deles esbravejou.
Respirei rápido, apontando para Vincenzo.
— Meu irmão, caralho! O capo da máfia Caccino! Ele está mal!
Perdeu sangue! Não está respirando direito!
— E o que temos com isso?
Coloquei meu olhar mais feroz no rosto.
— O que vocês têm a ver com isso, seus merdinhas? Vocês
querem mesmo o sangue do capo nas mãos de vocês? Podem estar
com vantagem agora, mas temos muitos aliados. Quando eles
descobrirem, vocês estarão fodidos. Muito fodidos.
Nunca soei tão ameaçador na vida.
Os caras se entreolharam.
Merda.
Aquilo tinha que dar certo.
Não suportava imaginar o que Alessio poderia estar fazendo
com Nina.
Eles olharam para Vincenzo, observando meu irmão caído no
chão, com uma poça de sangue perto da perna.
— Melhor chamar o italiano — um deles disse para o outro.
Merda. Merda. Merda.
Não, eles não podiam chamar Alessio.
Mas se eu falasse qualquer coisa, poderiam suspeitar de nós.
O outro filho da puta torceu o nariz, balançando a cabeça.
— O italianinho disse que não quer ser interrompido enquanto
está cuidando da garota.
Notei a implicação que ele colocou na palavra e fiquei ainda
mais puto da vida.
— Dá para vocês fazerem alguma coisa?! — ralhei. — Vocês
precisam de Alessio para tomar todas as decisões?! Ele também
está limpando a bunda dos russos agora?!
Os caras não gostaram do que falei.
Ótimo.
Era isso que eu queria.
Eles conversaram um com o outro em russo, e então puxaram
as armas do coldre.
— Vai pra trás, Caccino — ordenaram para mim.
Recuei sem tirar meus olhos deles.
Os dois russos abriram a cela e entraram. Um deles manteve a
arma apontada para mim enquanto o outro ia até meu irmão.
Contei mentalmente até três.
E, junto com Vincenzo, libertei toda a fúria que havia em mim.
Vincenzo, mesmo com a perna ferida, girou no chão e ergueu o
punho fechado, acertando o queixo do russo. A arma disparou para
cima. Não perdi tempo e corri até o outro, aproveitando a confusão
do momento que o distraíra.
Rolamos pelo chão, lutando pela posse da arma.
Outra bala foi disparada para cima.
Esmurrei o filho da puta. Fui nocauteado também. Mas bati
muito mais.
Com o canto dos olhos, vi Vincenzo metendo a porrada no
outro russo, até que ele não fosse nada mais do que um amontoado
de sangue e dentes quebrados.
Assim que meu oponente estava desmaiado, apanhei sua
arma, vendo que Vincenzo fazia o mesmo com o russo surrado.
— Consegue ficar em pé? — perguntei, estendendo minha mão
para ele.
A contragosto, Vincenzo aceitou minha ajuda.
Ele soltou um grito de dor enquanto ficava em pé.
— Acha que...
— Vamos logo, porra, antes que mais russos apareçam por
causa do som dos tiros — ele disse entredentes. — Temos que achar
Nina e o traidor.
Fui andando na frente, com a arma em punho, mantendo um
olhar em cada canto, enquanto Vincenzo vinha atrás de mim,
mancando de dor, mas com os olhos vertendo uma selvageria que só
os homens Caccino possuíam.
— Vira para lá. — Vincenzo apontou com a cabeça. — O
quarto onde o filho da puta me torturou é daquele lado.
Fiz como ele mandou.
Todos os meus pensamentos estavam em Nina.
E quando eu estava prestes a chutar a porta, escutei uma arma
sendo disparada do lado de dentro.
23
NINA
◆◆◆
◆◆◆
Encarei os lanches.
Tinha perdido completamente o apetite.
Queria me recriminar pelas malditas e sinceras palavras que
haviam saído da minha boca.
Mas eu não podia negar o que estava sentindo. Só precisava
ter a consciência de que aquilo não era a porra de um conto de
fadas.
Se eu me encarasse no espelho, a pergunta máxima que
poderia fazer era “espelho, espelho meu, existe alguém mais
apaixonado e fodido do que eu?”.
Quis rir da minha própria desgraça.
— Quando você faz essa cara, é porque está pensando
demais. Não combina com você.
Olhei para o lado, vendo Vincenzo apoiado na porta da
cozinha.
— Você deveria estar deitado — foi tudo o que consegui dizer.
— Não sou a porra de um inválido.
Revirei os olhos.
Vincenzo nunca mudaria.
— Conseguiu contatar a família? — ele me perguntou,
mudando o assunto.
— Sim. Também consegui um carro para nós. Está lá fora.
Mas...
— Mas...?
— Acho que os russos nos rastrearam. Tive impressão de que
estava sendo seguido. Tentei despistá-los, mas não sei se consegui.
— Pelo localizador do carro que jogamos do penhasco?
— É provável. Daí eles devem ter vasculhado a área.
Vincenzo bufou, correndo os dedos pelos cabelos.
— Vamos sair daqui e começar a planejar a retaliação.
— Isso nunca vai acabar.
— Com os russos, nunca vai haver paz. E, se um dia eu fizer
um acordo com eles, quero garantir que serei o único a sair
ganhando. Quero vê-los se rastejando, Marco. Quero que eles
saibam que tenho tudo em minhas mãos. Quero que eles saibam
que, se saírem da linha, destruirei tudo o que mais estimam.
Fiquei em silêncio, ponderando aquelas palavras. Será mesmo
que nunca conseguiríamos nem mesmo uma paz fria com os russos?
Depois do que eles fizeram com meu irmão, ao se aliarem a Alessio,
as coisas tinham ficado feias. Não consigo imaginar que tipo de
acordo poderia acalmar os ânimos entre as famílias. E pouco me
importo. Só quero que Nina fique a salvo e segura. De preferência,
comigo.
— Está fazendo aquela cara de novo.
Antes que eu pudesse abrir a boca para mandar Vincenzo se
foder, Nina surgiu na cozinha, respirando rápido, os olhos
arregalados.
Por um momento, pensei que estávamos sendo atacados e
corri ao seu lado para protegê-la, ignorando o olhar de Vincenzo para
cada um dos meus atos.
— Eu sei onde elas estão!
— Elas o quê?!
— As pedras que meu pai escondeu. Eu sei onde elas estão.
◆◆◆
◆◆◆
Fim
Agradecimentos
“Noiva Proibida” é o primeiro livro da Máfia Caccino.
Agradeço demais a você que chegou até aqui e que deu uma
chance para a história.
Muito obrigada!
Conheça “Noiva Indomada”: a história de
Vincenzo e Irina
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Irina Orlov carrega no sangue a herança da máfia russa e sempre
soube que um dia teria que honrar aquele legado. Só não imaginava
que, após um movimento errado de sua família, ela acabaria presa
em um noivado com o Don italiano da temível Máfia Caccino.
Vincenzo está acostumado a ter tudo aos seus pés. Irina não é o
tipo que abaixa a cabeça. E quando o mundo deles colidirem, nada
mais será o mesmo. É possível que um casamento motivado pela
vingança se torne uma paixão arrebatadora?