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Indicadores Ambientais para gestão da sustentabilidade de Empreendimentos


Eólicos

Conference Paper · August 2017

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Katia Garcia Luciana Rocha leal da Paz


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Indicadores Ambientais para gestão da sustentabilidade de
Empreendimentos Eólicos

Katia Cristina Garcia, Luciana Rocha Leal da Paz, Denise Ferreira de Matos, Marcio
Giannini, Marcelle Tavares
1 Departamento de Otimização Energética e Meio Ambiente
Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (CEPEL)
Avenida Horácio de Macedo, 354, Cidade Universitária. Rio de Janeiro/RJ. Brasil
garciak@cepel.br, lrocha@cepel.br, denise@cepel.br, giannini@cepel.br, marcelletms@cepel.br

RESUMO

Ainda que seja reconhecida como uma fonte de geração de energia elétrica limpa, a construção
e operação de empreendimentos eólicos causam uma série de impactos nos meios biótico, físico
e socioeconômico. Alguns impactos identificados em estudos ambientais como decorrentes
estão associados à supressão da vegetação, afugentamento da fauna, a degradação da área
afetada, geração de resíduos, a alteração do nível hidrostático do lençol freático, a emissão de
ruído, o impacto visual, a corona visual ou ofuscamento, as interferências eletromagnéticas, o
efeito estroboscópico e as interferências locais. Considerando o potencial para expansão desta
fonte de energia no país, torna-se cada vez mais pertinente a definição de indicadores para
acompanhamento e gestão dos empreendimentos eólicos. Este artigo apresenta uma proposta
de indicadores, construídos a partir da identificaão dos impactos ambientais impostos pela
geração de energia eólica tanto na sua construção quanto na sua operação. Como perspectivas
futuras, vislumbra-se a ampliação do escopo, para abranger também indicadores
socioeconômicos.

Palavras-chave: Impactos Ambientais, Sustentabilidade, Energia Eólica.


1. LICENCIAMENTO AMBIENTAL E USINAS EÓLICAS

Visando ampliar e diversificar sua matriz energética por conta da crise energética brasileira de
2001, a Resolução Conama 279/2001 foi criada estabelecendo um licenciamento simplificado
para diversos empreendimentos considerados de pequeno potencial de impacto ambiental,
inclusive o Eólico. Antes dessa resolução, o licenciamento era baseado nas normas aplicáveis
aos demais empreendimentos de energia. Porém agora uma lei exclusiva abrange
especificamente esse setor, a Resolução nº 462, de 24 de julho de 2014. Ela altera o inciso IV,
acrescenta § 2º ao art. 1º da Resolução CONAMA 279/01, estabelecendo procedimentos e
critérios para o licenciamento ambiental de empreendimentos de geração de energia elétrica
pequeno potencial de impacto ambiental, incluindo Usinas Eólicas e outras fontes alternativas de
energia.

As principais mudanças trazidas pelo conteúdo da resolução, comparativamente ao processo


anteriormente adotado, são garantia de que os empreendimentos de geração de energia por
fonte eólica serão considerados de baixo potencial de impacto e a garantia de que estes
empreendimentos serão licenciamentos, em regra, por processo simplificado, exceto os
empreendimentos de elevado porte e localizados em áreas de fragilidade ambiental. Também há
o fato de que os empreendedores e os órgãos licenciadores passaram a ter uma orientação
sobre os estudos que devem ser realizados por meio da descrição nos Termos de Referência e
a possibilidade de apenas um processo de licenciamento para o complexo eólico.

Estes Termos de Referência devem se basear em informações levantadas acerca dos fatores
ambientais da área de influência, que deverá ser delimitada. Contando com alternativas
construtivas tecnológicas e de localização em função das características do ambiente, os
impactos ambientais relativos às etapas do projeto (planejamento, implantação e operação),
propostas mitigadoras e programas de monitoramento e controle dos impactos negativos.

Na identificação e avaliação de impactos ambientais deverão ser identificadas ações


impactantes e analisados os impactos ambientais potenciais nos meios físico, biótico e
socioeconômico (considerando impactos sinérgicos e cumulativos), relativos a todas as fases do
empreendimento. Para efeito de análise os impactos devem ser classificados de acordo com:
natureza (positivo ou negativo); importância (baixa, média, alta); magnitude (alta, média ou
baixa); duração (temporário ou permanente); reversibilidade (reversível ou irreversível);
temporalidade - traduz o espaço de tempo em que o ambiente é capaz de retornar a sua
condição original (curto, médio ou longo prazo); abrangência (direta ou indireta); probabilidade
(alta, média ou baixa).

Nas medidas de controle, mitigadoras e compensatórias deve-se identificar as medidas de


controle que possam minimizar, compensar ou evitar os impactos negativos do empreendimento,
bem como as medidas que possam potencializar os impactos positivos e ter constante avaliação
sistemática dessas ações. Deverão ser considerados: componente ambiental afetado; fase do
empreendimento em que estes deverão ser implementados; caráter preventivo, compensatório,
mitigador ou potencializador de sua eficácia; agente(s) executor(es), com definição de
responsabilidades; e período de sua aplicação (curto, médio ou longo prazo).

De acordo com a resolução, o órgão licenciador poderá em uma única fase, atestar a viabilidade
ambiental, aprovar a localização e autorizar a implantação do empreendimento eólico de baixo
impacto ambiental, sendo emitida diretamente licença de instalação, cujo requerimento deverá
ser realizado antes da implantação do empreendimento, desde que apresentadas medidas de
controle, mitigação e compensação. Além disso, quando o órgão licenciador julgar necessário,
deverá ser promovida uma Reunião Técnica Informativa, às expensas do empreendedor, para
apresentação e discussão dos estudos ambientais e das demais informações, garantida a
consulta e a participação pública.

Um ponto importante de ser destacado é que quando a licença ambiental contemplar mais de
um parque eólico de um mesmo complexo, os mesmos deverão ser identificados e as
características individuais de cada parque eólico deverão constar da licença ambiental. Poderá
ser admitido o processo de licenciamento ambiental único para a obtenção de Licença Prévia,
desde que definida a responsabilidade legal pelo conjunto de empreendimentos. As Licenças de
Instalação e de Operação deverão ser emitidas separadamente para cada empreendedor
vencedor do leilão de energia eólica e o licenciamento ambiental poderá ocorrer por parque
eólico ou por complexo eólico, sempre de forma conjunta com seus respectivos sistemas
associados. O licenciamento em separado de parques de um mesmo complexo deverá
considerar o impacto ambiental de todo o complexo para fins de aplicação da presente
resolução.

2. IMPACTOS AMBIENTAIS DA GERAÇÃO EÓLICA

Visando uma identificação ampla e sob diversos pontos de vista, buscou-se duas fontes de
informações principais para levantamento dos impactos ambientais da geração eólica: a primeira
foi o Plano Nacional de Energia (2030) que traz uma visão abrangente dos impactos da geração
de energia eólica, visto que esta é uma das fontes com crescente participação na matriz elétrica
brasileira, e a segunda, alguns estudos de impactos ambientais (EIA) de empreendimentos de
geração eólica já licenciados ou em licenciamento ambiental. A Tabela 1 apresenta os impactos
associados à energia eólica classificados por etapa de acordo com a revisão bibliográfica
realizada.

Um dos mais importantes benefícios que a energia eólica oferece ao meio ambiente está no fato
de que ela não emite poluentes durante sua operação (PNE 2030). Por outro lado, um impacto
ambiental importante da geração eólica é o causado pelo ruído, na fase de operação. Outro
impacto ambiental atribuído às eólicas é o visual, embora a reação provocada por um parque
eólico seja, na maioria das vezes, altamente subjetiva. Os elementos característicos de um
parque eólico susceptíveis de produzir este tipo de impacto são os acessos ao parque, os
aerogeradores e as subestações. Existem também os efeitos não subjetivos, como os causados
pelo Efeito Estroboscópico, intermitência entre luz e sombra que pode atingir algumas
localidades muito próximas aos empreendimentos eólicos. O efeito estroboscópico pode causar
desde mudanças de humor até a intensificação de ataques em pessoas epiléticas.

Finalmente, o impacto de turbinas eólicas sobre a fauna está relacionado com acidentes
eventuais envolvendo pássaros e morcegos, quando estes se chocam nas pás em movimento.
Analisando os estudos sobre os impactos na fauna alada, observa-se que parques eólicos
podem trazer impactos negativos para algumas espécies. Entretanto, estes impactos podem ser
reduzidos a um nível tolerável através do planejamento do futuro da geração eólica
considerando aspectos de conservação da natureza, tais como: evitar a instalação de parques
eólicos em áreas importantes de habitat, evitar áreas de corredor de migração, adotar arranjo
adequado das turbinas no parque eólico, usar torres de tipos apropriados (tubulares), utilizar
sistemas de transmissão subterrâneos.

Tabela 1: Impactos socioambientais associados a construção, operação e manutenção de


usinas de geração eólica

Etapa Impacto
Perda de habitantes
Alteração do uso do solo
Erosão do solo
Acidentes com lesões mais graves
Acidentes com lesões menos graves
Acidentes com mortes
Perda de audição devido a poluição sonora
Estresse devido a poluição sonora
Problemas respiratórios devido à emissão de material particulado
Emissão de gases de efeito estufa e causadores de deposição ácida pelas máquinas e
Construção da Usina caminhões utilizando derivados de petróleo
Interferência com população local
Interferência na fauna e flora
Poluição visual
Interferência com atividade turística
Perturbação no trânsito local
Aumento da demanda por serviços públicos, habitação e infra-estrutura de transporte
Alteração da organização sócio-cultural e política da região
Aumento das atividades econômicas da região com possível posterior retração após o
término do empreendimento

Acidentes com lesões mais graves


Acidentes com lesões menos graves
Acidentes com mortes
Perda de audição devido a poluição sonora
Estresse devido a poluição sonora
Efeitos sobre fauna alada (Morte, ferimentos e alteração comportamental)
Ataques epiléticos devido ao efeito estroboscópico
Estresse devido ao efeito estroboscópico
Operação da Usina
Alteração do uso do solo
Perda de habitantes
Perda de valor cênico devido a poluição visual
Espalhamento das ondas de radio
Alteração da organização sócio-cultural e política da região
Aumento da demanda por serviços públicos, habitação e infra-estrutura de transporte
Aumento das atividades econômicas da região com possível posterior retração após o
término do empreendimento
Fontes: CEPEL (2011), BRASIL (2007), EUROPEAN COMISSION (1995.)
De acordo com Tolmasquim (2016), em 2009, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) realizou
uma pesquisa com órgãos licenciadores de empreendimentos eólicos. Um dos objetivos
principais era identificar os impactos potenciais relacionados com essa fonte. O estudo do MMA
apontou os seguintes impactos: impactos sobre a fauna, sobre a paisagem, sobre o uso do solo
e ruído (excluindo-se os impactos das obras sobre as características físicas do solo). A Figura 1
ilustra os resultados do estudo.

Figura 1: Potenciais impactos de empreendimentos eólicos (MMA, 2009 in Tolmasquim, 2016)

Na pesquisa que deu origem ao presente artigo, visando atualizar e ampliar o levantamento de
informações, buscou-se, além dos impactos listados no PNE 2030 e no referido estudo do MMA
(2009), identificar em Relatórios Ambientais Simplificados, os principais impactos associados
aos empreendimentos brasileiros de geração de energia eólica. Como o foco do trabalho
inicialmente era a definição de indicadores de sustentabilidade empresarial para a dimensão
ambiental, foram destacados destes RAS os impactos físicos e bióticos, conforme a Tabela 2.

Tabela 2: Impactos ambientais da geração eólica

Impactos físicos e bióticos mais mencionados da geração eólica nos estudos ambientais
Alteração da qualidade do ar Alteração dos níveis de ruído
Riscos de acidente no trabalho Alteração da dinâmica erosiva
Contaminação do solo Alteração das propriedades do solo
Alteração da dinâmica hídrica superficial Alteração da qualidade das águas superficiais
Alteração da dinâmica hídrica subterrânea Alteração da qualidade das águas subterrâneas
Geração de resíduos sólidos Alteração da paisagem
Perda de cobertura vegetal Interferência em áreas de Preservação Permanente –
APP
Afugentamento da fauna Perda de hábitat
Perda de espécimes da biota Caça e/ou captura de animais silvestres
Fonte: CEPEL (2016)
4. PROPOSTA DE INDICADORES AMBIENTAIS PARA GESTÃO DA SUSTENTABILIDADE
DA GERAÇÃO EÓLICA

A Sustentabilidade Empresarial pressupõe a habilidade de, simultaneamente, ampliar a atividade


econômica e a inovação tecnológica, reduzir os impactos ambientais e contribuir para a melhoria
da qualidade de vida humana. Dada a importância do tema, surge a necessidade de se
mensurar o desempenho das companhias frente às questões relativas ao meio ambiente, a partir
da utilização de indicadores de desempenho ambiental.

Os indicadores ambientais podem ser utilizados como instrumentos de realização de


benchmarking interno e externo, possibilitando a comparação do desempenho ambiental, social
e econômico de uma dada empresa ao longo do tempo, ou de seu desempenho relativo a outras
empresas do mesmo setor.

Os indicadores também podem ser utilizados para comparação das diferentes unidades de uma
mesma empresa, além de serem úteis para o processo de tomada de decisão sobre um
determinado produto, serviços ou carteira de negócios, e também contribuirem com informações
que permitam estruturar os produtose serviços de forma mais sustentável.

Da mesma forma, a utilização dos indicadores pode trazer ganhos ambientais e econômicos
para as empresas, possibilitando, de um lado, a redução do consumo de recursos e dos
impactos sobre o meio ambiente, e de outro, o aumento da produtividade ou do valor agregado
do produto, ou seja, produz-se mais utilizando menos recursos.

A partir dos impactos ambientais identificados conforme descrito anteriormente neste artigo, é
proposto um conjunto inicial de indicadores para monitoramento e gestão dos impactos
ambientais positivos e negativos deste tipo de geração de energia. Os indicadores foram
relacionados com os indicadores da Global Reporting Initiative (GRI) e definidos em cinco temas
e, que orienta a elaboração de Relatórios Empresariais de Sustentabilidade: Indicadores para
monitoramento da geração e destinação de Resíduos, Indicadores para monitoramento da
Biodiversidade, Indicadores para monitoramento do consumo de Energia, Indicadores para
monitoramento do consumo de Água e Indicadores para monitoramento das Ações Voluntárias
(Tabela 3).
5. CONCLUSÃO

O presente artigo mostrou que, ainda que a geração de energia eólica seja reconhecida como
uma fonte de geração de energia elétrica limpa, a construção e operação de seus
empreendimentos causam uma série de impactos nos meios biótico, físico e socioeconômico,
que são importantes de serem monitorados e minimizados. Considerando o crescimento da
importância da geração eólica na matriz elétrica Brasileira, fica claro que o desenvolvimento de
indicadores específicos relacionados a esta fonte de energia é cada vez mais necessário.

Desta forma, o artigo apresenta todo o processo de desenvolvimento de uma proposta de


indicadores ambientais relacionados à geração de energia eólica de forma a permitir não apenas
o monitoramento de questões chaves, mas também uma melhor comunicação com as partes
interessadas e uma melhor reposta às constantes demandas dos diferentes stakeholders das
empresas de geração, como acionistas (por meio de questionários das bolsas de São Paulo
(ISE) e Nova Iorque (DJSI), por exemplo), comunidades (por meio de relatórios no modelo GRI,
por exemplo), funcionários, entre outros. É importante lembrar que o trabalho apresenta uma
proposta, mas que a escolha deve variar de acordo com a realidade e pertinência dos temas
para cada empreendimento.

Nas próximas etapas da pesquisa, já em andamento, pretende-se ampliar a gama de


indicadores de forma a incluir também indicadores socioeconômicos para gestão da
sustentabilidade de Empreendimentos Eólicos.

Tabela 3: Indicadores Ambientais propostos para geração eólica

Tema Variáveis GRI/G4


Total de resíduos Classe I gerados nas atividades de implantação das usinas eólicas (classificados pela
EN23
NBR10004/04) no período
Total de resíduos Classe IIA gerados nas atividades de implantação das usinas eólicas (classificados pela
EN23
NBR10004/2004) no período
Total de resíduos Classe IIB gerados nas atividades de implantação das usinas eólicas (classificados pela
EN23
Resíduos

NBR10004/2004) no período
Total de resíduos Classe IIA gerados nas atividades de manutenção e operação das usinas eólicas
EN23
(classificados pela NBR10004/2004) no período
Total de resíduos Classe IIB gerados nas atividades de manutenção e operação das usinas eólicas
EN23
(classificados pela NBR10004/2004) no período
Total de resíduos Classe I gerados nas atividades de manutenção e operação das usinas eólicas (classificados
EN23
pela NBR10004/04) no período
Resíduos gerados destinados à COMPOSTAGEM – Geração Eólica EN23
Resíduos gerados destinados à REUTILIZAÇÃO – Geração Eólica EN23
Resíduos gerados destinados à RECICLAGEM – Geração Eólica EN23
Resíduos perigosos (Classe I) destinados à INCINERAÇÃO – Geração Eólica EN23
Resíduos não perigosos (Classe II) destinados ao ATERRO INDUSTRIAL – Geração Eólica EN23
Resíduos Perigosos (Classe I) destinados ao ATERRO INDUSTRIAL – Geração Eólica EN23
Resíduos não perigosos (Classe II) com ARMAZENAMENTO NO LOCAL – Geração Eólica EN23
Resíduos PERIGOSOS (Classe I) com ARMAZENAMENTO NO LOCAL – Geração Eólica EN23
Resíduos PERIGOSOS (Classe I) destinados ao COPROCESSAMENTO – Geração Eólica EN23
Resíduos gerados destinados à COLETA MUNICIPAL EN23
Áreas Protegidas que sofreram Interferência de Usinas de Geração Eólica em Implantação
Áreas Degradadas por usinas de geração eólica em implantação que foram recuperadas EN13
Áreas Degradadas por usinas de geração eólica em implantação EN13
Recursos financeiros aplicados em programas de proteção à biodiversidade vinculados a usinas de Geração
Eólica – Implantação
Recursos Financeiros aplicados em programas de recuperação de áreas degradadas vinculados a usinas de
Geração Eólica – Implantação
Biodiversidade

Recursos financeiros aplicados em programas de qualidade da água vinculados a usinas de Geração Eólica –
Implantação
Recursos Financeiros aplicados em programas de Proteção à Biodiversidade vinculados a usinas de Geração
Eólica – Operação
Recursos financeiros aplicados em Programas de Recuperação de Áreas Degradadas vinculados a usinas de
Geração Eólica - Operação
Recursos Financeiros aplicados em Programas de Qualidade da Água vinculados a usinas de Geração Eólica
em operação
Número de Programas de Monitoramento de Fauna em usinas de geração eólica aprovados pelo órgão
ambiental competente – Operação
Total de usinas eólicas em operação com programas de monitoramento de fauna aprovados pelo órgão
ambiental competente
Energia

Consumo de óleo diesel em grupos geradores - Geração Eólica EN3

Consumo total de energia elétrica no processo de geração Eólica EN3

Consumo total de ÁGUA a partir da rede de abastecimento da concessionária de saneamento - Geração


EN8
Eólica
Água

Água consumida a partir de água salobra ou do mar - Geração Eólica EN8


Água consumida a partir da captação direta em corpos hídricos (fonte superficial) - Geração Eólica EN8
Água consumida a partir de fontes subterrâneas (poços, nascentes) - Geração Eólica EN8

RFPVBAV - Recursos financeiros aplicados em programas voluntários de proteção à biodiversidade


Ações Voluntárias em

Recursos financeiros aplicados em programas voluntários de recuperação de áreas degradadas


Biodiversidade

Recursos financeiros aplicados em programas voluntários de qualidade da água


Programas voluntários de proteção à biodiversidade
Áreas de Preservação Permanente (APP) recuperadas voluntariamente
Áreas Degradadas recuperadas voluntariamente
Recursos financeiros aplicados voluntariamente em ações de recuperação de Áreas de Preservação
Permanente
Recursos financeiros aplicados voluntariamente na aquisição e gestão de Áreas de Preservação Permanente
Mudas produzidas voluntariamente
Sementes produzidas voluntariamente
Mudas doadas voluntariamente
Sementes doadas voluntariamente
Sementes plantadas voluntariamente
Mudas plantadas voluntariamente
Voluntárias
Energia
Ações

Energia elétrica de fontes alternativas em pequena escala para o consumo interno – Ações Voluntárias
EN3
(MWh)

Fonte: CEPEL (2016)

REFERÊNCIAS

 Brasil, EPE (Empresa de Pesquisa Energética), 2007. Plano Nacional de Energia – PNE 2030.
Rio de Janeiro/RJ

 CEPEL (Centro de Pesquisas de Energia Elétrica), 2011. Levantamento Bibliográfico para
Construção de Metodologia para Definição do Índice de Impacto Socioambiental Negativo do
Não-Aproveitamento de Potenciais Hidrelétricos em Estudos de Inventário de Bacias
Hidrográficas (IAREF). Relatório Técnico 39240/2011. Rio de Janeiro/RJ.

 CEPEL (Centro de Pesquisas de Energia Elétrica), 2016. Indicadores de Sustentabilidade


Empresarial Orientados à Geração de Energia Eólica. Relatório Técnico 31128/2016. Rio de
Janeiro/RJ.

 CONAMA, 2001. Resolução No 279 de 27 de Junho de 2001

 CONAMA, 2014. Resolução Nº 462, de 24 de Julho de 2014.

 EUROPEAN COMISSION, 1995. Externalities of Energy – ExternE. Vol 6: Wind and Hydro.
Luxembourg, 1995.
 MMA (Ministério do Meio Ambiente ), 2009. Licenciamento de parques eólicos. Sítio da Internet:
http://www.mma.gov.br/estruturas/164/_publicacao/164_publicacao26022010101115.pdf. Acesso
em 20 de dezembro de 2016.

 Tolmasquim, Mauricio Tiomno, 2016. Energia Renovável: Hidráulica, Biomassa, Eólica, Solar,
Oceânica / Mauricio Tiomno Tolmasquim (coord.). – EPE: Rio de Janeiro, 2016

BIOGRAFIA AUTOR CORRESPONDENTE

Katia Cristina Garcia, Nascida em São Paulo/SP, em 1975.

Pós Doutorado em Adaptação à Mudanças Climáticas pela Université de Grenoble (França) em


2015, Doutora em Planejamento Ambiental pelo PPE/COPPE/UFRJ em 2007, Mestre em
Engenharia de Produção pelo PEP/COPPE/UFRJ em 2001, Engenheira Química pela Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro em 1997. Possui ainda MBA em Desenvolvimento
Gerencial pela FGV-SP (2001). Atualmente é pesquisadora do Centro de Pesquisas de Energia
Elétrica (CEPEL/ELETROBRAS). Tem experiência na área de Planejamento Energético e
Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: Adaptação à Mudança Climática,
Avaliação de Impactos e Riscos Ambientais e Sustentabilidade Empresarial na geração elétrica.

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