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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA

ORGANIZACIONAL
Reflexão..
“O que pode ser mais importante para o funcionamento eficaz
de nossas organizações – de oficinas de consertos a empresas
automobilísticas, forças policiais e governos nacionais – do que o
design de suas estruturas?” (MINTZBERG, 2003, p. 7).
Estruturas MODERNAS
Estruturas Modernas
Multiplicidade
de comando

Baixo nível de Diversificação


formalização elevada

Formas avançadas de
departamentalização Comunicação
vertical e
horizontal
Estruturas Modernas

São estruturas com algum grau de


flexibilidade; se adaptam com rapidez e
facilidade à conjuntura do mercado
consumidor, oferecendo resultados e
soluções corretas, com a agilidade que
os clientes requerem.
Estruturas Modernas
▪ Estrutura por centro de custo/lucro
▪ Estrutura para novos empreendimentos
▪ Estrutura celular
▪ Estrutura horizontal sistêmica
▪ ESTRUTURA MATRICIAL
▪ Estrutura por projetos
Estrutura Matricial

◦ É um tipo de estrutura que surgiu com o advento


da tecnologia espacial, a qual apresenta duas
características básicas:
- Com relação à autoridade
Existe uma autoridade hierárquica semelhante
à da estrutura funcional e outra bem
específica e direta, que é a da coordenação
de cada projeto.
Estrutura Matricial
Estrutura matricial
◦ Autoridades:
◦ Hierárquica _________________
◦ Funcional - - - - - - - - - - - - -
◦ Estágio mais desenvolvido das estruturas contemporâneas.
◦ Multidimensional:
◦ estruturas permanentes
◦ por função
◦ por projeto
Estrutura Matricial

- Com relação à mobilidade dos


funcionários
Os funcionários são permanentemente vinculados à organização e
alocados aos diversos projetos em execução. Concluído o projeto, eles
retornam a seus órgãos de origem.
Estrutura Matricial

◦ Uma solução boa em situações de projetos


múltiplos quando esses envolvem diversas
áreas.
◦ Uma solução à inadequação da estrutura
funcional para as atividades integradas, isto é,
aquelas que para serem realizadas exigem
mais interação e flexibilidade entre as áreas.
Estrutura Matricial
◦ Combinação de estruturas, Mix da estrutura funcional com a estrutura por
projetos: tenta combinar as vantagens minimizando as desvantagens.
◦ Propicia condições de flexibilidade e funcionalidade -> mudanças
ambientais.
Estruturas Por Projetos

◦ Não se aplica na empresa como um todo, e


os recursos humanos são contratados,
geralmente, por tempo determinado,
coincidente com o prazo de conclusão de
cada projeto.
◦ Funciona com um Banco de Recursos, onde
estão cadastrados diversos profissionais que
são convocados em conformidade com a
necessidade de cada projeto.
Estruturas Pós-Modernas

❖ Dinâmicas
❖ Altamente mutáveis
❖ Adaptam-se com rapidez e facilidade à
conjuntura do mercado consumidor,
oferecendo resultados e soluções corretas,
com agilidade que os clientes requerem.
Lembrete importante

ESTRUTURA não é a mesma


coisa que ORGANOGRAMA!!!
Organograma

Gráfico que representa a organização


formal, configurada na estrutura,
apresentando-se no mesmo os diversos
setores, suas posições e respectivas
interdependências, via hierárquica,
intinerário de comunicações, vinculação
e subordinação.
Organograma

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Objetivos do organograma

◦ Demonstrar a divisão do trabalho

◦ Destacar a relação superior-subordinado e a


delegação de autoridade e responsabilidade

◦ Evidenciar o trabalho desenvolvido em cada


unidade

◦ Facilitar a análise organizacional

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Orientações
◦ Deve conter nome da organização, autor, data e
número.
◦ Deve ser mostrada a referência de outros gráficos.
◦ Para análise, deve apresentar a estrutura existente.
◦ Cada função pode ser representada por um
retângulo:
◦ Os retângulos devem conter os títulos dos cargos
◦ Se há necessidade do nome do ocupante, este deve
aparecer fora do retângulo (ou dentro com letra de tipo
diferente)

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Orientações
◦ Se o gráfico mostrar apenas parte da
organização, deve haver linhas abertas para
demonstrar continuidade.
◦ Linhas:
◦ cheia é de autoridade (vertical) e de
coordenação (horizontal)
◦ tracejada ou pontilhada deve ter seu significado
na legenda
◦ Devem ser evitadas siglas e abreviações.
◦ A linha de coordenação não deve ligar
unidades diretamente.

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OBJETIVOS:

❖Calcular o custo de um produto fabricado


por meio da departamentalização;

❖Ratear os custos indiretos aos


departamentos de serviços e de produção.
QUESTIONAMENTO

◦ A departamentalização é um novo método de


custeio?

◦ Onde é utilizado?

◦ Que providência deve-se adotar para usar essa


técnica?
INTRODUÇÃO

❑CUSTOS INDIRETOS – correspondem aos gastos aplicados


indiretamente no produto.

❑1-MATERIAIS: matéria prima, materiais secundários e materiais de


embalagem;

❑2- MÃO DE OBRA: direta e indireta;

❑3- GASTOS GERAIS DE FABRICAÇÃO: consiste em demais gastos


necessários aos processo de fabricação tais como: aluguéis,
energia elétrica, serviços de terceiros, depreciação, óleo
lubrificantes para máquinas e outros.
RATEIO

◦ Os custos Indiretos de Fabricação são portanto todos os custos


de produção não facilmente e/ou não “economicamente”
associáveis a determinado(s) produto(s).

◦ Em virtude disso, normalmente, eles são considerados no total


e rateados aos diversos produtos ou unidades de custeamento.

◦ Os custos indiretos são alocados mediante “rateio”


Rateio dos Custos Indiretos

Os Materiais, a Mão de obra e os


Gastos de Fabricação cuja
incidência nos produtos seja de
difícil identificação são rateados
por meio de critérios estimados ou
arbitrados.
Métodos de rateio

Para que se rateiem os Custos Indiretos


de Fabricação gerados nos departamentos de
serviços, vários métodos podem ser
adotados. Os principais métodos são:
• Método Direto
• Método Algébrico ou da Reciprocidade
• Método da Hierarquização ou dos Degraus
DEPARTAMENTALIZAÇÃO

Para a contabilidade de custos


departamentalização é o critério mais
eficaz para uma racional
distribuição dos custos indiretos.

Com isso cada departamento pode ser


dividido em mais de um centro
de custos.
Custo departamental

Custo Departamental é um sistema de atribuição dos


Custos Indiretos de Fabricação aos produtos por
Departamentos.

Departamento é a menor unidade administrativa de


uma empresa, constituída de homens e máquinas
desenvolvendo atividades homogêneas, para efeito
de acumulação dos Custos Indiretos de Fabricação.
Departamento

As atividades administrativas, comerciais e de


produção de uma empresa industrial poderão estar
estruturalmente divididas nas seguintes seções:
❖Administração Geral;
❖ Ambulatório Médico;
❖ Almoxarifado;
❖ Conservação e Manutenção;
❖ Controle de Qualidade;
❖ Recrutamento, Seleção e Treinamento de Pessoal;
❖Estudos e Projetos;
❖ Corte, Usinagem, Montagem, Acabamento e outros.
❖ Para efeito do Custo Departamental, cada uma dessas
seções é considerada como sendo um Departamento.

Na empresa industrial existem dois tipos de departamentos:

Departamento Produtivo; e

Departamento de Serviços.
Departamentos produtivos
Compostos por pessoas e máquinas, responsáveis pela
fabricação dos produtos. Nesses departamentos são
gerados, em relação aos produtos, Custos Diretos e
Indiretos. Seus custos são apropriados diretamente aos
produtos.

Os Custos Diretos são atribuídos aos produtos sem maiores


complicações, conforme já foi estudado.

Os Custos Indiretos, embora necessitem de critérios


estimados ou arbitrados, são rateados para cada produto
diretamente, já que os produtos passam por esses
departamentos.

Ex. malharia, mistura, pintura, montagem, etc.


Departamento de
serviços
São departamentos que não atuam sobre o produto, sua finalidade
é prestar serviços para toda a empresa industrial, inclusive
para os departamentos produtivos.

Seus custos não são distribuídos aos produtos, eles vão para os
departamentos produtivos que usaram seus serviços.

Ex. Almoxarifado, manutenção, expedição, controle de qualidade,


limpeza etc.

A partir daí é que se procede ao rateio para cada produto.


CENTRO DE CUSTOS
Para efeito de cálculo dos Custos Indiretos de
Fabricação, a Contabilidade de Custos considera
cada departamento como sendo um Centro de
Custos.

Centro de Custos é a unidade mínima


utilizada para acumulação dos Custos Indiretos
de Fabricação. Um departamento poderá ter
mais um centro de custos desde que essa
subdivisão seja economicamente viável,
permitindo melhor apropriação dos Custos
Indiretos aos produtos.
A Contabilidade de Custos poderá criar
centros de custos que não correspondam a um
departamento. É comum, por exemplo, a
criação de um centro de custo para acumular
os gastos comuns a todos os departamentos
da fábrica, como: Aluguéis, Seguros,
Impostos, Água, Energia Elétrica,
Telefones e Comunicações etc.

A margem de erro na atribuição dos Custos


Indiretos aos produtos é bem menor quando
se adota o Custo Departamental.
Passos para calcular o custo de
um produto por meio da
departamentalização

• Separar o gasto em custo e despesa.

• Separar o custo em direto e indireto.

• Distribuir os custos diretos aos produtos.

• Identificar os custos indiretos que podem ser distribuídos


diretamente aos departamentos.

• Ratear os custos indiretos comuns aos departamentos.


Passos para calcular o custo de
um produto por meio da
departamentalização
• Distribuir os custos indiretos dos departamentos de serviços
para os departamentos de produção na ordem hierárquica de
quem tem mais custos. Ao distribuir seus custos o
departamento não mais recebera outros valores.

• Ratear os custos indiretos dos departamentos de produção aos


produtos.

• Calcular o custo total de cada produto somando seus


respectivos custos diretos com os indiretos.

• Calcular o custo do produto vendido (CPV).

• Calcular o resultado do período (lucro ou prejuízo pela DRE)


VAMOS EXERCITAR.!!!!!!

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