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Turma: 7º Matutino
Docente: Soane Lopes
Discente: Rejane Soares Magalhães
Introdução
O caput do art. 183 da Constituição Federal, estabelece que Aquele que possuir
como sua área urbana de até duzentos e cinquenta metros quadrados, por cinco
anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de
sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro
imóvel urbano ou rural.
Como percebe-se aqui, a Usucapião prevê que uma família que não possua
outra propriedade, seja urbana ou rural, poderá tornar-se proprietário de tal área
urbana, que possua até 250 m. por cinco anos de forma ininterrupta.
Da usucapião especial urbana coletiva (art. 10 da Lei 10.257/2001) Dispõe o
caput do art. 10 do Estatuto da Cidade, com nova redação desde junho de
2017 (Leis 10.257/2001 e 13.465/2017):
Estabelece o art. 33 dessa lei especial que O índio, integrado ou não, que ocupe
como próprio, por dez anos consecutivos, trecho de terra inferior a cinquenta
hectares, adquirir-lhe-á a propriedade plena. O parágrafo único do dispositivo
enuncia que ele não se aplica às terras do domínio da União, ocupadas por
grupos tribais, às áreas reservadas tratadas pelo próprio Estatuto do Índio, nem
às terras de propriedade coletiva de grupo tribal, assim, essas áreas não podem
ser objeto dessa forma de usucapião especial.
Aqui percebemos que houve uma total atenção dos nosso legisladores, uma vez
que, deixa bem claro que o Índio poderá sim Usucapir, todavia, não será possível
a aquisição da propriedade de bens públicos, bens de domínio da União. Como
estabelece o Código Civil em seu art. 102, “Os bens públicos não estão sujeitos
a usucapião”. E também na Constituição Federal em seu art. Art. 191, p.ú Os
imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.
Conclusão
Direito Civil: direito das coisas – v. 4 / Flávio Tartuce. – 11. ed. – Rio de Janeiro:
Forense, 2019.