Precisamos cuidar do nosso cerrado

O cerrado é o segundo maior bioma brasileiro, possui uma vegetação com árvores baixas, arbustos
espaçados. Predomina um clima quente com um período chuvoso e outro seco. Riquíssimo em
biodiversidade, é de extrema importância no cenário agrícola, é considerado o ‘’berço das águas’’ pois
representa as maiores bacias hidrográficas do país. Portanto, mesmo sendo um lugar rico em cultura e
natureza é um dos biomas com menos áreas protegidas e irresponsável em seu consumo.

A degradação ambiental em sua maioria é causada pela agricultura e a pecuária, sendo que a pecuária
sozinha promoveu a eliminação de cerca de 42% da área original do Cerrado. Esse processo de expansão
agropecuária tem causado perdas da biodiversidade, invasão de espécies, erosão dos solos, poluição
pelo uso de insumos agropecuários e descarte de lixo, alterações no processo de queimadas causando
problemas, quanto no solo e climáticos e, o uso intensivo do sistema hídrico em grande porte em
épocas indevidas provocando a redução da disponibilização da água. Consequentemente, a riqueza
ambiental do cerrado se encontra extremamente ameaçada, gritando para a necessidade de ações
locais voltadas à conscientização do público em geral e político sobre as consequências desses
problemas ambientais.

Gro Harlem Brundtland, líder internacional de desenvolvimento sustentável destaca em uma de suas
falas a importância da sustentabilidade:’’ O desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que
encontra as necessidades atuais sem comprometer a habilidade das futuras gerações de atender suas
próprias necessidades’’. É preciso lutar, conscientizar e buscar informações para preservar a natureza,
principalmente um bioma com um imenso valor cultural e natural.

Para manter a biodiversidade do Cerrado é de muita importância valorizar tecnologias sustentáveis,

estimular pesquisadores e técnicos para que haja o uso consciente e especializados nas atividades,
maior fiscalização contra queimadas ilegais e contaminação do solo e rios, projetos contra a erosão, a
exploração ambiental e a extinção de animais, maior investimento econômico na sustentabilidade e
mais criação de áreas protegidas.