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Meu nome é Rafael Maciel Leite e sou natural de São José dos Campos, São Paulo

e atualmente moro na Nigéria sendo responsável pela manutenção e operação técnica


de uma aeronave EMBRAER, o Legacy 600 5N-RSG, como representante técnico da EAI,
EMBRAER AIRCRAFT INDUSTRIES, localizada em Villepinte, França.

Trabalho com aeronaves EMBRAER desde 1998 passando pelo EMB120, família
ERJ145, protótipo do Legacy, do RA-99, E170/190.
Tenho o curso de Piloto Privado e em breve espero concluir o Piloto Comercial.
Tenho experiência em simuladores como o do EMB120 e ERJ145 e em “Home Simulator”
comecei com o FS95 e fui aprendendo até chegar ao FS2004, onde desde 2004 faço vôos
online e tive a oportunidade de ajudar na reestruturação da Virtual Varig.
Como conheço bem a aeronave e notei uma febre nos céus virtuais com o
Legacy da WILCO Publishing, resolvi fazer esse tutorial, para um dos melhores modelos
para o FS2004 até hoje. No entanto esse tutorial seguirá procedimentos reais adotados
aqui pois conto com a ajuda de 2 pilotos da aeronave, mesmo que não simulados pela
WILCO.
Espero que essa humilde contribuição ajude a quem deseja extrair o máximo de
realismo da simulação. Dúvidas e sugestões serão bem aceitas.
Aproveito para agradecer a todos que contibuiram para a elaboração desse
tutorial, e à você que o lê agora por acreditar no meu trabalho!

Atenciosamente,
Rafael M. Leite
rafapiloto175@uol.com.br
A Aeronave
O Legacy 600 surgiu após uma visão da EMBRAER para o mercado executivo que
cresce gradativamente a cada dia. O primeiro protótipo foi derivado de um ERJ135,
porém com trens de pouso e asas do 145XR e fez seu primeiro vôo em 2001 no meio de
incertezas quanto ao mercado aéreo mundial. De lá para cá conta mais de 70 unidades
voando nos mais diferentes países, o que prova seu sucesso.
Possui grandes atrativos no campo comercial, como o maior bagageiro da sua
categoria, e o fato de ser um dos poucos jatos a operar no complicado aeroporto de
London City que exige uma rampa de descida, Steep approach de 5.5 º ao invés de 3 º
normalmente utilizados e, claro, seu preço atualmente na faixa dos 23,6 milhões de
dólares.
No campo técnico começou discretamente, voando a Mach 0.77 no FL370
máximo o que às vezes incomodava. Porém após algumas mudanças, como a instalação
de calotas nas rodas, retirada dos limpadores-de-párabrisa (a WILCO ainda não tirou!!!) e
algumas outras pequenas mudanças aerodinâmicas e técnicas, teve seu teto mudado
pra FL410 e com Mach 0.80 o que hoje em dia agrada muito aos seus operadores. Tem a
opção de suporte Total Legacy Care que garante assistência 24/7 em qualquer ponto do
mundo. Continuando com os detalhes técnicos iremos ver durante o tutorial que sua
performance é muito satisfatória pois conta com FADEC`s para os motores o que garante
uma operação econômica e eficiente quando necessário. Não possui Autothrottle como
a maioria dos jatos de médio porte e sim com sistema de Autothrust.
Vamos então ao nosso vôo! Faremos um vôo de Paris para Amsterdã, pois o
database para os fixos brasileiros não é o forte da WILCO.
Outro detalhe no avião simulado, além de algumas texturas contarem com a
porta do lado direito o que não existe no Legacy real e os limpadores-de-párabrisa, ainda
não entendi o motivo de ela simular visualmente o modelo para até 13 passageiros e só
deixar colocarmos 6, pois se verificamos na opção payload nos mostra 3 pax fwd e 3 pax
aft...porém podemos usar mais apenas colocando o peso equivalente a 13 passageiros.

Nossos pesos em Kilos:

Maximum Ramp 22,570


Maximum Take-off Weight 22,500
Maximum Landing Weight 18,500
Maximum Zero Fuel Weight 6,000
Maximum Usable Fuel 8,241
Basic Operating Weight 13,675
Maximum Payload 2,325
Payload@Maximum Fuel 653

Nossa capacidade de combustível é a seguinte em Kilos:

Asas: 5135
After tks: 1320
Fwd tks: 1786
Total: 8241 kg

Nosso range com máximo fuel e máxima carga e com 8 pax é de:
3250 nm.
Configurações Iniciais e Familiarização
O primeiro passo é selecionar a aeronave para iniciar desligada pois esse
tutoriallhe passará uma visão geral da operação e dos sistemas da aeronave.
Para isso precisamos abrir o Legacy Setup Utility em Iniciar – Todos os programas –
Wilco Publishing – Legacy. Basta seguir as seguintes configurações das fotos abaixo:
Agora nossa aeronave já está quase pronta para o vôo!
Vamos, antes de qualquer coisa, nos acostumar com o painel fabuloso da
Honeywell linha Primus 1000 que é dividida da seguinte maneira:

Onde:
ISIS = Instrument Standby Indication System
IRS = Inertial Reference System
DAP = Digital Audio Panel
Temos os seguintes atalhos abaixo do MFD:

FMS
Throttle
Pressure
Thrust Set
Overhead
Filght Info
HUD
No Overhead temos o seguinte:

Vôo

Conforme já mencionado iremos fazer o vôo LFPG – EHAM que se encontra no


pacote do tutorial. Copie os 3 arquivos da pasta Vôo para a pasta Meus
documentos/Flight Simulator Files. Para iniciar nosso vôo basta dois cliques no arquivo
Legacy Tutorial 1 dentro desta pasta. Para tal vôo temos a seguinte rota:
NURMO UN874 VEKIN UN873 HELEN UA5 TOLEN STD (NDB)
FL270 – 255nm
Fuel: 4500Kg (aproximadamente 85% em cada asa)
Pax: 6
Carga: 226Kg
No ATIS de LFPG temos o seguinte:

Obs: esse plano de vôo está utilizando o AIRAC 05/13. Caso tenha uma mais novo,
provavelmente sua SID poderá ser diferente.
Com essas informações em mãos iremos programar todo o nosso vôo. Mas antes
precisamos ligar a aeronave! Chamamos o pessoal de solo e já temo a GPU conectada e
basta acionarmos as baterias 1 e 2 em primeiro lugar, que se encontram no ELEC Panel.

GPU AVAILABLE

Ao ligarmos as Baterias deveremos ouvir a seguinte mensagem:


“Aural Unit Ok!” que significa que nosso Aural Warning System fez seu SelfTest e
tudo está conforme deveria.
Agora deveremos clicar no Master Warning que fica no painel pala para pararmos
de ouvir os chimes de aviso:
Após as baterias podemos já ligar a GPU no botão GPU AVAILABLE porém NÃO
IREMOS FAZER ISSO!!! Nós vamos utilizar como fonte externa nosso bom e velho APU!

Para isso deveremos inicialmente ligar nossos Avionics Master 1 e 2, que


também se encontram no ELEC PANEL:

Fazemos isso porque devemos verificar a carga nas baterias, pois se estiverem
baixas aí sim deveremos utilizar a GPU. Basta abrirmos no nosso MFD a página ELEC,

Primeiro clicamos em SYS:


e logo em seguida em ELEC:

Conforme podemos verificar aqui está tudo ok:

Agora passamos a chave do APU para ON:

Desligamos novamente os Avionics Master 1 e 2 pois com a corrente de partida do


APU na ordem de 600A poderíamos queimar os painéis, e já podemos fazer o teste de
incêndio clicando em TEST:

Infelizmente este é um item não simulado pela WILCO mas na vida real teríamos 5
avisos no EICAS.
Após isso devemos ligar as NAV LIGHTS

Agora iremos prover combustível para o APU que no caso do Legacy 600 é
alimentado pelo sistema 2 da aeronave. Portanto deveremos ligar a bomba de
combustível da ASA 2, afinal só temos combustível nas asas.

Agora passamos a chave do APU para START

Agora basta acompanhar o aumento da temperatura do APU no EICAS


Se esta chegar à com Vermelha, indicando sobre Temperatura devemos desligá-la
IMEDIATAMENTE pelo painel do APU no botão STOP

Se o start do APU foi normal , deveremos passar a chave das SHED BUSES no ELEC
PANEL para AUTO:

Fazemos isso para evitar que as baterias se descarreguem.

Agora já podemos ligar nossos Avionics Master 1 e 2:

Aeronave energizada podemos fechar o Overhead.


Aqui temos 2 situações a serem analisadas:

 O nosso HSI não tem informação nenhuma:

 O nosso ISIS demorará 90 segundos para alinhar:


Agora vamos alinhar o nosso inercial pois precisamos dele alinhado para efetuar a
preparação de cabine.. Para isso devemos abrir o nosso FMS que deverá estar mostrando
a seguinte informação:

Como podem ver meu AIRAC está vencido e até o momento a Feelthere não
lançou outro para que eu pudesse atualizá-lo!
Como é óbvio iremos clicar em POS INIT e teremos a seguinte página:
Iremos agora ao nosso IRS:

e colocaremos o knob para a posição ALIGN, e logo em seguida no nosso FMS


iremos clicar na segunda opção de LOAD.

Aqui deveremos ter a palavra LOADED sobre a LSK.


Se quisermos saber quanto tempo ainda temos de esperar para o alinhamento
basta clicarmos em POS SENSOR
Em seguida em STATUS DO IRS 1:

E teremos o seguinte:

Basta atentar para quando esse minuto terminar pois teremos o seguinte:

Agora basta passarmos o nosso IRS para a posição NAV:


Agora temos o seguinte:

Muito bem! Parabéns! Já está com o Inercial alinhado! Caso tenha alguma duvida
no processo, desligue toda a aeronave e refaça até aprender bem!
Agora iremos programar nosso plano de vôo!
Para isso basta pressionarmos o botão FPL no nosso FMS:

Com isso teremos a seguinte página:

Agora o que fazer? Como já deve ser um bom piloto, obviamente imaginou que
devemos colocar o nosso destino aqui.
Imaginou muito bem! Para isso basta que digitemos EHAM para que ele apareça
na linha de digitação:
E depois basta colocá-lo em DEST para termos o seguinte:

Importante: O formato para inclusão de rotas no FMS EMBRAER é totalmente


diferente de qualquer outra aeronave, deverá sempre seguir o seguinte formato:
AEROVIA.FIXO

Portanto para nosso vôo deveremos colocar :

NURMO (que é o primeiro fixo da nossa rota)

e em seguida:

UN874.VEKIN
Viu como foi fácil? Agora basta acessarmos a última página e digitarmos:

UN873.HELEN

UA5.TOLEN

E agora a parte interessante:


Para facilitar o nosso trabalho basta que toda a vez que quisermos acrescentar um
NDB ao nosso plano de vôo digitemos o indicativo seguido de NB, o que no nosso caso
ficaria como STDNB
Selecionamos o primeiro e em seguida teremos a seguinte página:

Pronto! Agora só precisamos “fechar”o nosso plano de vôo. Para tal clicaremos no
nosso DEST, para que EHAM vá para a linha de digitação:

E agora basta colocá-lo como último fixo:

Pronto! Parabéns novamente! Se chegou até aqui sem problemas já está se


entendendo com o FMS deste avião. Lembre-se AEROVIA.FIXO e sempre feche o plano de
vôo colocando o destino como último fixo!
Na aeronave real agora seria a hora de inserirmos o Alternate Airport, o que
infelizmente não é simulado aqui pela WILCO.
Agora chegou a hora de programarmos a nossa performance, para isso nesta
mesma tela clicarmos em PERF INIT:

Ai teremos a seguinte página:

Podemos avançar até a próxima página:


Como estamos leves podemos subir um pouco mais rápido, portanto basta
digitarmos 300 e substituirmos o 270 na linha CLIMB

E como eu gosto de descer mais devagar, coloco 290 na linha DESCENT:

Vamos voar com Mach 0.80, o que pode substituir a linha LRC:

Na página seguinte não iremos alterar nada, para a informação aqui podemos
selecionar o steep increment desejado ( o padrão é 4000ft ) e podemos alterar o TO/LDG
FUEL ( não necessário pois a aeronave já calcula automaticamente).
Página seguinte:

Aqui entraremos com os dados de nossa perfomance, primeiramente nossa TRANS


ALT, que em Paris é de 4000ft, portanto basta digitarmos esse valor e colocarmos no lugar
os 18000 apresentados:

Agora vamos selecionar nosso nível de vôo, FL270, para isso basta digitarmos ou
FL270 ou 27000, e colocarmos sobre a palavra OPTIMUM:

Se tivermos um prognóstico de ventos em cruzeiro e da temperatura nos níveis de


cruzeiro deveremos colocá-los nas LSK`s correspondentes:

Neste vôo como eu não tenho as cartas permanecerão em zero até o nível de
cruzeiro pois poderemos alterar esses valores em vôo.
Na próxima página teremos:

Como ainda esperaremos passageiros e liberação de vôo, provavelmente


gastaremos em torno de 20Kg de combustível , portanto digitaremos 4500 e colocaremos
no espaço FUEL:

Teremos em torno de 226Kg de Carga, então basta colocarmos na opção


CARGO:

Informaremos 6 passageiros na opção PASS/@ KG:


Imediatamente após fazermos isso, podemos notar que as informações na
imagem anterior aparecerão para nós, juntamente com a opção CONFIRM INIT:

IMPORTANTE: Anote o GROSS WT em algum lugar pois essa informação será


necessária mais à frente!

Após pressionarmos CONFIRM INIT teremos:

Aqui temos o nosso tempo estimado de vôo, ETE na aeronave real temos a direita
às informações para a Alternativa, infelizmente não simulada aqui. Temos ainda FUEL REQ:

Que é o nosso combustível mínimo para TAKEOFF, ENROUTE, LANDING AND


RESERVES.
Na página 2 teremos nossa distância até o destino DEST, nosso estimado de
combustível remanecente, FUEL REM

E nosso peso estimado de pouso, GROSS WT.


Em vôo teremos ainda a opção ETA, em formato hora ZULU.

Nas páginas 3 e 4 não alteraremos nada, podendo clicar em DEPARTURE:

Para efeito de treino no táxi iremos decolar da pista 27L, portanto iremos usar NEXT
até termos a opção 27L:
A qual selecionaremos e podemos acompanhar o progresso da seleção aqui
nesta linha:

Para efeitos de treino iremos usar a saída NURMO1A

Mas infelizmente não estamos bem certos se é essa saída mesmo, o que fazer? O
FMS nos dá uma excelente opção, podemos clicar em REVIEW e vermos todo o
procedimento descrito no FMS:

Ai temos todos os fixos da saída:


Ao final se correto, podemos pressionar ACTIVATE:

E daí teremos nosso plano de vôo completo:

Se desejarmos verificar nosso plano deveremos no MFD clicar em MFD:

Depois em JSTK:
E podemos ir verificando os fixos bastando pressionar o botão SKP

Se acompanharmos no MFD iremos notar que podemos ver toda a nossa rota:

Agora devemos voltar ao FMS e clicar em DEPARTURE novamente:

E em seguida na opção TAKEOFF:


Devemos colocar o nosso vento para decolagem, no caso 304/10:

Note que a temperatura e elevação são automaticamente colocadas no FMS.

PARABÉNS!!!
Completamos a programação de nosso vôo!!!
Podemos fechar nosso FMS pois já deixamos tudo programado, plano, takeoff,
climb, cruise, descend... O Pouso configuraremos mais adiante!

Vamos agora às nossas velocidades. Para tal basta imprimir a SpeedTable.jpg que
acompanha este Tutorial e ela é de fácil leitura.
No nosso MFD clicamos em MFD

Em seguida em SPDS

Aqui temos a seguinte situação:


A WILCO disponibilizou a opção CALC, porém não está correto. Se quiser usar essa
função sem problemas, eu prefiro usar a tabela real que me mostra o seguinte:

Nossa temperatura está entre a faixa mostrada acima de –40 a 44, iremos usar o
modo ALT T/O-1 de decolagem e iremos decolar com flap 9º, portanto basta seguirmos a
indicação acima para 18500Kg, obtendo:

V1 = 114
V2 = 123
VR = 129
AP = 138 (V2 + 15) Essa velocidade é a nossa Velocidade de Pouso com o Peso
atual. Se tivermos de retornar de imediato ao aeroporto devido a uma pane na
decolagem, não precisaremos “perder tempo” setando a nossa Landing Speed, basta
seguirmos a AP.

Basta clicarmos na velocidade desejada e selecionarmos com o botão SET :


Portanto teremos:

Agora colocaremos a informação de modo de decolagem da nossa aeronave,


que podemos escolher entre T/O, E T/O e ALT T/O-1, que são:
T/O = Potência normal de decolagem
E T/O = Enhanced Takeoff para situações de muito peso ou pistas curtas
ALT T/O-1 = Potência econômica de decolagem.

Para isso iremos à página T/O do nosso MFD:

E no nosso OVERHEAD em Takeoff Data:

Primeiro clicaremos em STORE


Notaremos uma “seta” ao lado do nosso modo de decolagem

Selecionaremos ALT T/O-1 no Knob abaixo:

E em STORE novamente para guardarmos a informação. Repetiremos o processo


colocando nossa temperatura

E clicaremos em STORE até a “seta” desaparecer. Usaremos A-ICE em off pois não
temos uma condição de muito frio na decolagem.
Enquanto os passageiros embarcam que tal um pouco de ar condicionado para eles? No
Legacy 600 apenas uma PACK é necessária pra ambientar a cabine. Deveremos ir ao AIR
CONDITIONING/PNEUMATIC e primeiramente abrir a BLEED do APU, e basta ligar a PACK 1 ,
por exemplo:
Agora podemos partir para a preparação final de cabine. Abriremos nosso
OVERHEAD e começamos da esquerda pra direita passando primeiramente pelo ELEC
PANEL, bastando armar as EMERG LIGHTS:

Aqui eu pulei o teste do CVR pois não é simulado pela WILCO

Passamos a FUEL PUMP 1 para a posição ON:


Devemos testar todas as bombas passando as chaves para as posições 1A, 1B, 1C,
2A, 2B e 2C e acompanha no MFD na página FUEL o funcionamento de todas:

Bombas testadas continuamos painel de HYDRAULICS podemos ligar as duas


bombas:
Fazemos isso para testarmos os comandos de vôo, ailerons, profundor, leme, etc.
Após testá-las deveremos desligá-las para evitar que queimem. Só voltaremos a ligá-las
após motores ligados.
Podemos ligar os avisos de cabine:

Como já colocamos um ar-condicionado para os passageiros não temos mais o


que mexer no OVERHEAD.
Fechamos o OVERHEAD e passamos ao PAINEL PALA:

Primeiramente passamos o radar para STANDBY, no painel de controle do Radar:

Como vamos voar utilizando o FMS como base de navegação devemos “dizer”
isso ao avião, para isso devemos ir ao Navigation Control PANEL pressionar o botão FMS
Ao fazermos isso poderemos notar que no nosso PFD, abaixo do nosso HSI teremos
as informações de nosso plano, assim como no nosso MFD:

Passamos ao nosso AP Control e selecionamos nossa altitude:

que passa a ser mostrada no nosso PFD

Aproveitamos para ligar nosso Flight Director no FD 1


Na manete podemos já clicar no nosso TO/GA, que fica na própria manete em um
pequeno botão vermelho mostrado abaixo

Ao fazermos isso automaticamente no nosso HSI temos a nossa performance de


subida de 14º, assim como a inscrição ROL – TO: (Na aeronave real é HDG - TO)

Agora ajustamos o PITCH TRIM para 8 º

Deveríamos testar os sistemas alternativos (backup`s) de todos os trims, porém esse


é mais um item não simulado pela WILCO.
Prosseguimos para o pedestal onde faremos o STALL TEST, infelizmente não
simulado pela WILCO:

Testamos o nosso TCAS, bastando passarmos a chave correspondente na RMU


para nosso TCAS

E clicarmos em TEST

Com isso deveremos ver o teste no nosso MFD e ouvir a mensagem: “TCAS SYSTEM
TEST OK!”.
Na mesma RMU devemos setar os VOR`s e NDB`s que nos servirão de auxilio à
nossa navegação. Para isso devemos apenas clicar na LSK correspondente e
selecionarmos a frequência com o knob à direita:

Se desejarmos selecionar os VOR`s 2, Com2, NDB2 basta clicar no botão 1/2 :

Para o Transponder basta usarmos a opçao ATC/TCAS, se quisermos passar para TA


ou TA/RA basta clicarmos na LSK correspondente até termos o desejado.

Todos esses dados de VOR e NDB 1 e 2 podem ser mostrados no nosso PFD,
bastando que selecionemos no seguinte painel:
Nosso PFD passará a mostrar os dados sobrepostos à navegação do FMS:

Na aeronave real testaríamos o RADAR, porém a WILCO não simulou essa opção.

Vamos agora setar os dados da nossa pressurização, abrindo o painel de pressurização:

Como Amsterdã fica abaixo do nível do mar, porém com uma diferença muito
pequena, iremos deixar 0 mesmo.
Sugiro que imprimam o arquivo Checklist.doc que acompanha esse tutorial. É um
checklist real. Nele podemos notar que aqui iriamos checar as Oxygen Masks, Safety Pins,
etc.
Passamos agora à partida dos motores. Primeiramente iremos fazer o Cleared to
Start checklist, que inclui verificamos portas fechadas:

Luz de RED BEACON em ON:

Selecione a pressão local:

Devemos ajustá-la no ISIS também:


Deveremos ir ao AIR CONDITIONING/PNEUMATIC fecharmos a PACK que abrimos
anteriormente para podermos ligar os motores:

Com o botão “aceso”ela está fechada.


Para ligarmos os motores basta irmos ao painel ENGINES e clicarmos com o botão
direito do mouse para podermos abrir a trava que protege os knobs:

Passamos o botão para RUN


E em seguida para START

Aquí o nosso FADEC faz tudo sozinho bastando monitoramos no EICAS a correta
partida dos motores para ambos os lados:

Sendo que com aproximadamente 13% de N2 o Fuel Flow se inicia e em torno de


18% de N2 temos a ignição:
Podemos fechar a APU Bleed e abrirmos as Engine Bleeds e abrimos as PACKS
para termos o nosso Ar-Condicionado de volta:

Ligamos nossas bombas hidráulicas: (Posição AUTO)

Nosso Checklist ainda menciona FADEC...RST&ALTN:


Basta passarmos os 2 para RESET e depois ALTN. Ao fazermos isso alternamos entre
os FADEC`s as partidas dos motores, fazendo com que no próximo vôo um FADEC
diferente do que foi utilizado neste controle a partida, aumentando assim a vida útil dos 4
FADEC `s instalados.
Agora nossa aeronave deverá ter o seguinte painel:

E no OVERHEAD:

Apenas estas 2 luzes acesas


Após motores ligados podemos desligar o APU clicando em STOP:

E acompanhamos no EICAS, quando atingir 0% passamos para OFF

Motores ligados podemos solicitar ao nosso Copiloto o After Star Checklist.


Podemos agora ligar a Taxi Light se já estivermos autorizados pelo solo a taxiar e
voltar a chave de SHED BUS para AUTO:
Abrimos a manete e liberamos a GUST LOCK clicando onde indicado:

Na aeronave real podemos taxiar com ela aplicada. A GUST LOCK evita que o
profundor da aeronave fica se movimentando com o vento em solo.
Podemos já liberar nosso Parking Brake e iniciarmos o táxi...
Durante o Táxi podemos seleccionar Flaps 9º

Deveremos abrir o Painel de Autothrust em manter aberto pois iremos usá-lo após a
decolagem:

Efetuamos o Before Take Off Checklist.


Já no ponto de espera, se recebermos a autorização para ingresso na pista e
decolagem passamos a STROBE LIGHTS para ON:

Nossa TAXI LIGHT para OFF e LANDING LIGHTS para ON

E nosso Transponder para 1 TA/RA bastando clicar 2 vezes na LSK correspondente:

Sem estarmos com o Parking Brake aplicado devemos clicar em TO Config Check:

Deveremos ouvir “Take Off Ok!” se tudo estiver correto. Senão, se ouvirmos por
exemplo Takeoff Flaps...basta passarmos os flaps para 9º, etc,
Resetamos o combustível usado até o momento:

E passamos o RADAR para WX:

E para que ele seja mostrado deveremos selecioná-lo no nosso PFD:

Solicitamos o Clear to Position Checklist.


Já podemos alinhar com a pista 27L de Paris. Ao
Alinhados deveremos arrumar o HDG para a proa da pista o que é bem fácil de se
fazer apenas clicando no centro do botão HDG no nosso AP Control:

Com isso teremos no nosso PFD nosso HDG alinhado com nossa proa atual.

Inicie a aceleração cuidadosmante verificando motores estabilizados até 60%


onde então poderá levar as manetes todas as frente. Atente ao seu Copiloto Virtual que
irá dizer:
“ATTCS armed”
“Speed Alive”
“80 Knots”
“V1”
“Rotate”
Inicie a rolagem suavemente seguindo o seu Flight Director. Com razão de subida
positiva comande “Gear Up”!.

Atente para após 1000ft de Altitude deveremos selecionar Flap 0 (no nosso caso
quando atingirmos em torno de 1400ft).

E também setar Climb Thrust


Aqui já podemos utilizar o Piloto Automático utilizando os seguintes modos:

AP
FLC Com FLC a aeronave acelerará até 240Kts.
NAV A luz do modo HDG permanece acesa até a aeronave captar o modo NAV

Aqui cabe um consideração: Essa não é a norma de como se usar o Autopilot.


Com o tempo o piloto estará mais acostumado e poderá usar o modo que achar melhor
para subir ou descer a aeronave, SPD, FLC ou VS. Algumas vezes aqui subimos com SPD
em 210kts até 12000Ft e passamos para FLC.

Nosso HSI deverá mostrar:

Notem a inscrição LNAV acima. Isso mostra que nossa aeronave já está seguindo o
modo de navegação lateral.
Ao cruzarmos 4000ft nosso Copiloto dirá: “Transition Altitude”.

Deveremos apenas clicar em STD tanto no PFD quanto no ISIS para passarmos à
pressã padrão.

No nosso MFD podemos acompanhar nossa navegação. Se quisermos aumentar o


range do nosso mapa precisaremos clicar aqui se estivermos com a opção WX
selecionada:
Se não estamos utilizando a opção WX variamos o range do mapa por esse knob:

Pedimos o After Takeoff Checklist, atentando para quando passarmos de 10000ft


além de desligarmos as Landing Lights e o aviso de Seat Belts, passamos PC Power para
ON, não simulado pela WILCO:

Mantemos a subida no modo FLC e após 10000ft notamos que a aeronave acelera
para 270kts.
A partir de agora o Piloto decide se mantém o FLC, utiliza o modo Speed ou o
modo Vert (Vertical Speed).
Eu costumo manter FLC até 20000ft e usar o modo Vert em 1500ft após isso:

Selecionamos por aqui o valor desejado:


Após atingirmos o FL270 conforme indicado deveremos deixar a aeronave
acelerar ainda no modo CLIMB. Em torno de Mach .78 podemos passar para o modo CRZ,

Obs:Estas 3 mesagens são comuns. São apenas de informação de que o sistema


de Anti-Ice entrou em ação pois a temperatura externa atingiu o limite para isso.
Muita gente reclama da falta de um sistema de Autothrotlle na família 145 da
EMBRAER, dizendo que temos de ficar controlando a velocidade toda hora. Uma das
dicas que passo é: Deixe a aeronave acelerar até M0.78 e tire potência usando o F2 no
teclado, até ela estabilizar e fique apenas monitorando.
Muito bem! Estamos com a aeronave já estabilizada no FL270!
Execute o Cruise Checlist.
Precisamos agora, antecipadamente a preparar a aeronave para pouso em
Amsterdã. Já podemos selecionar as nossas velocidades de pouso. Vamos no nosso FMC
e seguimos a seguinte ordem:
PERF

PERF DATA
PERF DATA PG2/4

Aqui verificamos nosso peso no destino, e todas as outras informações de pouso


como hora estimada, combustivel que ainda nos restará, etc.
Com a nossa SpeedTable.jpg em mãos selecionameros as velocidades:
Como estamos com previsto 17.3 Tons Gross Weight

Iremos utilizar a opção de velocidades para 17.5 ou 17500 na nossa tabela.


Muita atenção nessa hora! As velocidades de pouso são colocadas na sequência:

VFS – Velocidade de Aproximaçao e Arremetida


Vref – Velocidade de Referência
Vapp – Velocidade de Referência corrigida com o vento.

Portanto teremos conofrme a tabela:

A VFS irá no campo V1, a Vref irá em VR e V2 e Vapp em AP, porém como ainda
não sabemos o vento de onde iremos pousar podemos esperar para colocar o valor que
deverá ser a Vref + ½ Vento (ou seja, metade do vento da pista).
Nossa intenção é chegar nas proximidades de EHAM com 2000ft. Costumo fazer a
“continha” pra descida aqui, pois esse é o procedimento utilizado aqui na vida real. Ou
seja, se quero descer de 27000 para 2000, tenho 25000 de diferença, multiplico por 2 e
divido por 1000, tenho 50nm + 10nm de redundância Ou seja Isso faço com base no VOR
mais próximo do aeroporto de destino quando disponivel, ignorando a mensagem de TOD
(Top of Descent) calculada pelo avião.

Se quiser utilizar o modo FLC para descer de acordo com FMS não há problema,
mas sugiro que faça isso com mais prática no avião, pois ai poderá “dosar”a sua descida
com FLC, Speed, VS.
Podemos programar nossa chegada no aeroporto de Amestrdã. Conforme
confirmamos no radio nossa chegada está prevista para a pista 18R. Seguimos então o
seguinte caminho para a aproximação passada pelo controle: STAR HELE1A, Trans. NIRSI,
ILS 18R:

Arrival

Selecionamos a Pista (ACT aparece depois da escolha):

O procedimento (aqui é SEL que aparece)


Transição

E a STAR propriamente dita

Temos o seguinte:

Basta clicarmos em ACTIVATE para termos o procedimento todo no nosso FMS.


Após procurarmos por descontinuidades (provavelmente 2) e as eliminar se existirem,
podemos setar nossos auxilios. Verifique aqui que um HOLDING acontecerá no fixo RIVER,
fiacando a seu critério deletá-lo ou mantê-lo. Se o mantiover atente para clicar em EXIT
HOLD, quando desejar abandonar o HOLDING.
Para a nossa descida em Amesterdã, setamos a frequência do VOR SPL, em 108.40
na nossa RMU. Basta clicar na LSK abaixo e selecionar pelo Knob indicado.

Agora passe-a para frequência ativa:

Passe a aeronave para o modo HDG já que estamos em linha reta, não se
esquecendo de sincronizar o HDG com nossa Proa, conforme explicado anteriormente,
clicando no meio do botão HDG
Com a aeronave mantendo o HDG

Podemos passar para o modo NAV do Piloto Automático:

Fazendo com que nossa aeronave passe deixe de seguir o FMS e passe a voar por
meios convencionais de navegação:

Aqui podemos notar nosso curso e distância para o VOR. Conforme calculamos
nossa descida se dará a 60nm do VOR SPL. Selecionamos 2000ft no MCP:
Quando atingirmos 60nm do VOR basta pressionarmos FLC e após o avião iniciar a
descida, setamos 2500ft de VS e vamos aumentando ou diminuindo ao nosso gosto:

Devemos ligar os Windshield Heaters e mantê-los ligados na descida até passarmos


para mais de 10º C.

Atente à velocidade! Controle a sua razão para não ter uma situação de
OVERSPEED.
Basta voltar a aeronave para o modo FMS, pressionando FMS e NAV.

Execute o Descent Checklist.


Podemos já então star a última velocidade que não havíamos setado, se lembra?
Agora temos o vento de 340/10

Neste caso metade de 10Kts = 5Kts. Se não soubéssemos o vento na final, também
usaríamos como padrão o valor 5Kts. Portanto teremos:

Nossa Vref = 123Kts.


E colocamos nosso vento no pouso, clicando em PERF, depois em Landing

E colcoando aqui
Podemos setar nossa frequência de ILS 110.10 na Frequência Stand By e CURSO
186, para não fazermos isso de última hora. Aqui vou deixar que você faça o processo.
Basta repetir o processo de passar a aeronave pra NAV, setar o Curso e voltar pra FMS

A partir de agora muita atençao! Vamos manter o avião em FMS até perto de
interceptarmos o ILS, só ai devermos mudar para NAV para podermos capturar o LOC e o
GS da pista 18R!

Aqui também para informação , é importante notar que a aeronave mostra a


descida idela, pois de acordo com o FMS temos de passar em NIRSI aproximadamente no
FL060.

Portanto calibre sua descida para tal, via VS, SPD ou FLC.
Já podemos passar a nossa RMU para a frequencia do ILS da pista 18R, mas
podemos manter o VOR2 em SPL para manetrmos nossa referencia:

Para isso basta clicarmos em 1/2, o que nos abre a RMU2 e deixarmos o VOR SPL
selecionado. E para acompanharmos isso seguimos a sequência:

NAV1 e NAV2

Podemos ver o VOR2 aqui (estamos no través dele).

Prosseguimos nossa descida já preparando o próximo nivel, FL048:

Segundo a carta NIRSI1, nossa MDA é de 72ft. Então podemos colocá-la para servir
apenas de referência, pois nossa aeronave não é homolagada para pousos CATIII.
Após a passar por NIRSI e inciar sua descida para FL048, reduza sau velocidade
para em torno de 190-180kts e selecione flap 9º

Na passagem por EH607, você terá de tomar decisões rápidas. Aqui que um
copiloto seria interessante!. Primeiro inicie descida para 3500ft, passe a aeronave para o
modo NAV, não se esquecendo de sincornizar o HDG, e já arme o modo APR.

Note o Localizador no modo Arm. Ele ficará em branco até ser capturado.
Quando capturado podemos ver que ele passa para onde está HDG sobre o HSI.

E nosso avião já já estará entrando no Glide Slope.


Não se esqueça de selecionar nosso ajsute altimetro após 4000ft!

Baixe o trem de pouso e Flaps 22º e execute o Landing Checklist.


Quando passarmos pelo marcador externo, Flap 45º.

Coloque nossa altitude de Arremetida, no caso 2000ft:

Aqui é muito util a página dos ventos.


Siga o caminho:

Na página PROGRESS 3/3 podemos atentar ao nosso vento: aqui 4 de cauda e 9


pela direita.
Prossiga a descida e desacople o Piloto Automático logo após o CallOut “Five
Hundred”. Lembre-se CatII, não faz pouso automático!
Continue o seu Approach, apenas cuidando da velocidade. Na nossa MDA a
aeronave dará o CallOut “Minimuns, Minimuns”.

Agora é só tocar macio. Não exagere no Pitch de pouso para evitar Tailstrike. Eu
costumo fazer assim, no CallOut Minimuns, potência em Idle e 05º de Pitch:
Os Ground spoilers, abrem automaticamente com 25Kts de velcidade de roda.
Mantenha seu motor em reverso até 60kts.

Execute o After Landing Checklist, após livrar a pista, o que inclui APU em ON,
Strobe lights Off e Landing Lights Off.
Agora para saber quantas horas de vôo irão para sua CIV, a página PROG 3/3
ajuda trocano automaticamente para a página abaixo:

Não se preocupe se não saiu muito perfeito o vôo. Afinal esta é uma aeronave
complexa e muito cheia de detalhes. Refaça o vôo, ou faça um segundo, talvez um
pouco mais longo para poder realemente se acostumar com a aeronave.
Desejo a você vôos longos, no seu mundo virtual ou no seu mundo real!
FAQ

✔ O Legacy tem Autothrottle?


R – Não. Apenas possui o AutoThrust, um sistema que “dosa” potência necessa'ria
para cada etapa.

✔ Qual velocidade e nivel máximo do Legacy?


R – O nivel máximo é o FL410, com velocidade máxima de M.798.

✔ Onde consigo atualiza meu AIRAC?


R – No site da feelthere em www.feelthere.com, seção downloads.

✔ Como criar um fixo? Ou colocar um fixo que falta no AIRAC?


R – Da seguinte maneira: colocando as coordenadas geográficas do fixo desejado
no seguinte formato (obs isso é só um exemplo):
S2345.7W00741.3 Note que os ultimos digitos só entram 1 e não damos espaço
entre a digitação.
Veja foto abaixo:
✔ O Legacy faz pousos automáticos?
R – Na verdade não, mas o que ajuda muito no simulado pela WILCO, é o Head-up
Display, o que nos autoriza a fazer pousos CATIIIa e não CATIIIc, que seria o pouso
automático.

✔ O SP2 é necessário?
R – Aconselho muito a baixar e instalar o SP2 do Legacy, pois além de algumas
coisas no modelo visual, corrige alguns bugs de navegaçao.

Mais uma vez, grato pelo apoio e confiança!

Que tal fazer um voozinho de Legacy agora hein?

Saudações

Rafael Maciel Leite


5N-RSG

Material Utilizado:

Legacy by Wilco with SP1 (SP2 não instalado antes do tutorial)


LFPG by RealCDG
EHAM by Cloud9
FSSkyWorld by AVSIM
Microsoft Sidewinder Forcefeedback2 by Microsoft
Notebook Pentium Centrino 1.73 Ghz, 1Gb Ram, video de 128Mb Intel Graphics

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