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MINERAIS

Minerais

MINERAL

Mercúrio (Hg)

Feldspato (KAlSi3O8)

Pirolusita (MnO2) Água (H2O)


Minerais

MINÉRIO
Pirolusita (manganês)

Cinábrio (mercúrio)

Hematita (ferro)
Minério

A região de CARAJÁS - Pará é uma das


maiores províncias minerais do mundo,
contendo imensos depósitos de
minérios de Ferro, Manganês, Cobre,
Níquel e Ouro, aproveitados pela
Companhia Vale do Rio Doce - CVRD,
que se encontra na região desde 1968.
Minério

SERRA PELADA é uma região do estado do Pará que se tornou


conhecida em todo Brasil, durante a década de 1980, por uma corrida
do ouro moderna, tendo sido aberto o maior garimpo a céu aberto do
mundo.
Minerais

MINERALOIDE

Pérola

Carvão

Marfim Âmbar
Noções de Cristalografia

CRISTAL

Corpo sólido, com superfícies


planas polidas (faces),
orientadas de acordo com a
estrutura interna

Feldspato (KAlSi3O8)

Calcita (CaCO3) Quartzo (SiO4)


Noções de Cristalografia

SUBSTÂNCIA CRISTALINA: possui ordenamento


iônico tridimensional, simétrico e repetitivo. Resulta em uma
estrutura interna (arranjo periódico e ordenado dos
átomos), que condiciona a forma externa do cristal (hábito
mineral).

SUBSTÂNCIA AMORFA: não possui estrutura interna.


Forma-se sob condições de pressão e temperatura baixas e
comumente origina-se durante processos de alteração de
materiais da crosta terrestre.

CÉLULA UNITÁRIA: a menor unidade de uma


substância cristalina, que conserva as suas propriedades
químicas e cristalográficas. Os arranjos atômicos formam
estruturas geométricas, que são classificadas de acordo com
a sua simetria.
Noções de Cristalografia

SISTEMAS CRISTALINOS: São padrões de simetria


existentes nos cristais, definidos a partir dos sete arranjos
geométricos das células unitárias. São identificados pela
posição de três eixos de simetria e pelos ângulos que estes
formam entre si.

1) Cúbico
2) Tetragonal
1
3) Hexagonal 4

4) Trigonal (romboédrico)
3
2

5) Ortorrômbico
6) Monoclínico
7) Triclínico
7
6

5
Noções de Cristalografia

Célula unitária da halita


(NaCl)

Galena (PbS)
Estruturas externas possíveis para uma célula
unitária do sistema cúbico (galena)
Noções de Cristalografia

HÁBITOS: a maioria dos minerais não cresce livremente


em amplo espaço e, portanto, não forma cristais bem
desenvolvidos. Em geral, encontram-se obstruções que
impedem a formação de faces. Assim, os minerais podem ser
identificados pelos seus hábitos (forma que o mineral pode
assumir). Alguns dos hábitos mais comuns são:

Acicular ou fibroso:
fibroso Cristais em forma
de agulhas, entrelaçados, formando
retículos. Ex.: rutilo, amianto

Rutilo (TiO2)
Granular:
Granular Pequenos cristais com
aspecto de grão. Ex.: olivina
Olivina ((Mg,Fe)2SiO4)
Noções de Cristalografia

HÁBITOS
Compacto:
Compacto Cristais em grãos,
reunidos, tendo o aspecto de uma
massa compacta, não discernível a
olho nu. Ex: hematita.

Hematita (Fe2O3)
Lamelar ou micáceo:
micáceo Formando
lâminas delgadas. Ex: mica

Mica muscovita (KAl2(Si3Al)O10(OH,F)2)


Noções de Cristalografia

HÁBITOS

Tabular:
Tabular cristais com formas de
tabletes, tábuas. Ex: cianita

Drusas:
Drusas Reuniões desordenadas de
cristais sobre uma base comum, plana
ou convexa. São comuns cristais de Cianita (Al2SiO5)
calcita, quartzo e gesso.

Quartzo (SiO4) Gipsita (CaSO4.2H2O)


Noções de Cristalografia

HÁBITOS
Geodos:
Geodos São drusas côncavas, i.é, os cristais recobrem o
interior de uma cavidade.
Quartzo (SiO4)

Botrioidal:
Botrioidal Em forma de cachos de
uvas (smithonita) ou massas
hemisféricas (pirolusita). Típico de
substâncias amorfas.

Pirolusita (MnO2) Smithonita (Carbonato natural de zinco)


Noções de Cristalografia

HÁBITOS
Dendrítica:
Dendrítica Semelhante a fios anastomosados, típico de
substâncias amorfas. Ex. Pirolusita.

Pirolusita (MnO2)
Propriedades físicas dos minerais

POLIMORFISMO: algumas substâncias podem se


organizar em dois ou mais sistemas cristalinos diferentes,
assumindo propriedades físicas distintas.

Grafita (sistema hexagonal)


C Diamante (sistema cúbico)

Calcita (sistema trigonal)


CaCO3 Aragonita (sistema ortorrômbico)
Propriedades físicas dos minerais

PSEUDOMORFISMO: alguns minerais podem crescer a


partir de substituição iônica de outras substâncias, assumindo
a forma destas. Esse processo muitas vezes é responsável por
dar forma a minerais amorfos, como p.ex. a limonita
substituindo a pirita, e assumindo a sua forma cúbica.

Pirita (FeS2) Limonita (Fe(OH)3.nH2O )


Propriedades físicas dos minerais

CLIVAGEM: Diz-se que um mineral possui clivagem


quando, aplicando-se uma força adequada, ele se rompe de
modo a produzir superfícies planas definidas, lisas e paralelas
entre si, evidenciando a sua estrutura interna. Em um mesmo
cristal é possível haver até três direções de clivagem.

FRATURA: Entende-se por fraturas de um mineral a maneira


pela qual ele se rompe quando isto não se produz ao longo de
superfícies de clivagem. Ex: conchoidal (comum em quartzo),
serrilhada, irregular.
Propriedades físicas dos minerais

DUREZA: É a resistência que a superfície lisa de um mineral


oferece ao ser riscada. Depende da estrutura interna do
cristal. Quanto mais fortes as forças de união entre os átomos,
mais duro será o mineral. Quanto mais profundo o sulco,
menor a dureza.

Existe uma escala não-linear – Escala de dureza de Mohs –


que estabelece valores de 1 a 10 para dureza relativa entre os
minerais. Em termos práticos, o mineral com dureza maior
risca o de dureza menor, mas o contrário não é verdadeiro.
Propriedades físicas dos minerais

DUREZA – Escala de Mohs

Mohs Mineral Características


1 Talco Riscado pela unha
2 Gipso Riscado pela unha
3 Calcita Riscado por lâmina de aço
4 Fluorita Riscado por lâmina de aço
5 Apatita Riscado por lâmina de aço
5,5 Vidro
6 Ortoclasio Risca o vidro
7 Quartzo Risca o vidro
8 Topazio Risca o vidro
9 Corindon Risca o vidro
10 Diamante Risca o vidro
Propriedades físicas dos minerais

Dureza 10 Dureza 1-2

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