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MANUAL PARA ELABORAÇÃO DO

PROJETO DE PESQUISA DAS


FACULDADES INTEGRADAS DE
ITAPETININGA

FKB - Biblioteca “Padre Lambert Prins” Manual para elaboração do Projeto de Pesquisa Agary Veiga Graf
FUNDAÇÃO KARNIG BAZARIAN
FACULDADES INTEGRADAS DE ITAPETININGA
BIBLIOTECA PADRE LAMBERT PRINS

MANUAL PARA ELABORAÇÃO DO


PROJETO DE PESQUISA DAS
FACULDADES INTEGRADAS DE ITAPETININGA

Manual para elaboração do Projeto de Pesquisa das


Faculdades Integradas de Itapetininga, baseado nas
normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT) elaborado pela Biblioteca Padre Lambert
Prins.
Organização: Agary Veiga Graf – CRB/8-3809

Itapetininga, SP
2012
FKB - Biblioteca “Padre Lambert Prins” Manual para elaboração do Projeto de Pesquisa Agary Veiga Graf
(Dados Internacionais de Catalogação na Publicação – CIP)
Catalogação na fonte

Manual para elaboração do Projeto de Pesquisa das Faculdades


M294 Integradas de Itapetininga. / organização Agary Veiga Graf –
Itapetinga, SP : FII/FKB, 2012.
115 f.; il.

1. Metodologia científica. 2. Trabalho científico - estrutura. 3. Projeto


de pesquisa. I. Graf, Agary Veiga, org.. II. Faculdades Integradas de
Itapetininga. III. Título.

CDD. 001.42

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“Ler não é decifrar, escrever não é copiar.”
Emilia Ferreiro

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ....................................................................................................... 04

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 06

2 PONTO DE PARTIDA ............................................................................................. 07


2.1 OBTENÇÃO DO MATERIAL ................................................................................ 07
2.2 LEITURA DO MATERIAL OBTIDO .................................................................... 10

3 ESTRUTURA DO PROJETO DE PESQUISA ...................................................... 11


3.1 CAPA ....................................................................................................................... 13
3.2 FOLHA DE ROSTO ................................................................................................ 13
3.3 LISTAS ..................................................................................................................... 15
3.4 SUMÁRIO ................................................................................................................ 15
3.5 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 15
3.5.1 Definição do tema ................................................................................................ 16
3.5.2 Delimitação do tema ............................................................................................ 16
3.6 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................... 17
3.7 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA ......................................................................... 17
3.7.1 A escolha do problema de pesquisa .................................................................. 18
3.8 HIPÓTESE OU PRESSUPOSTOS .......................................................................... 18
3.9 OBJETIVOS ............................................................................................................. 19
3.9.1 Objetivo geral ....................................................................................................... 19
3.9.2 Objetivo específico ............................................................................................... 19
3.10 REFERNCIAL TEÓRICO ..................................................................................... 20
3.11 METODOLOGIA ................................................................................................... 21
3.12 CRONOGRAMA ................................................................................................... 22
3.13 ORÇAMENTO ....................................................................................................... 23
3.14 REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 23
3.15 GLOSSÁRIO .......................................................................................................... 24
3.16 APÊNDICES E ANEXOS ..................................................................................... 24
3.17 ÍNDICE ................................................................................................................... 24

REFERÊNCIAS ........................................................................................................................ 25

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APRESENTAÇÃO

Fazer um trabalho acadêmico exige muito de qualquer pesquisador ou estudante. Além


de todo esforço em torno do tema do trabalho, é fundamental ainda, adequá-lo às normas de
apresentação. Afinal, de nada adianta empenhar todos os esforços no desenvolvimento do
tema se na hora de apresentá-lo não estiver dentro dos padrões estabelecidos pela ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas). E são inegáveis os desencontros de informações
relacionadas à normalização de trabalhos acadêmicos e científicos. Em nossa Instituição não é
diferente. Isto se dá diante da complexidade e amplitude de temas tratados pelas normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Assim, este Manual de elaboração para o
Projeto de Pesquisa, vem padronizar todos os projetos de pesquisa apresentados em todos os
cursos das Faculdades Integradas de Itapetininga.
Este Manual vem fornecer subsídios aos acadêmicos para que elaborem o Projeto de
Pesquisa, tanto na graduação quanto na pós-graduação (especialização) de acordo com as
normas da ABNT, bem como aos professores em sua tarefa de orientar na elaboração desses
trabalhos.
Muitos questionamentos sobre a utilização das normas são feitos em sala de aula: o
que é a ABNT? Por que apresentar trabalhos acadêmicos de acordo com as normas da
ABNT? A Associação Brasileira de Normas Técnicas, cuja sigla é ABNT, é uma entidade
privada, fundada em 1940, reconhecida como o único Fórum Nacional responsável pela
normalização técnica do país, cujo ideal é a efetiva contribuição para o desenvolvimento
tecnológico brasileiro. Ela é também a única e exclusiva representante no Brasil das seguintes
entidades internacionais: ISO (International Organization for Standardization), IEC
(International Electrotechnical Comission); e das entidades de normalização regional
COPANT (Comissão Pan-americana de Normas Técnicas) e a AMN (Associação
MERCOSUL de Normalização).
As normas da ABNT têm o objetivo de uniformizar a produção, e nesse conceito de
produção incluem-se os trabalhos acadêmicos. Desse modo, toda e qualquer produção
científica oficial, como projetos de pesquisa, TCCs, monografias, dissertações de mestrados e
teses de doutorado, devem obedecer à normatização da ABNT.
Na realidade as normas da ABNT visam determinar um padrão nos trabalhos, facilitando
assim a avaliação dentro de um mesmo parâmetro. As principais normas da ABNT que tratam

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dos trabalhos acadêmicos são: NBR 14724, de 2011, que especifica os princípios gerais para a
elaboração e formatação dos trabalhos acadêmicos e sua divisão em partes pré-textuais,
textuais e pós-textuais; a NBR 15287, de 2011, que especifica os princípios gerais para a
elaboração do Projeto de Pesquisa; a NBR 10520, 2002, que regulamenta a apresentação das
citações quanto à sua forma; a NBR 6023, de 2002, que trata da indicação das referências
utilizadas no trabalho e a NBR 6024, de 2003, que apresenta o sistema de numeração
progressiva das seções de um documento escrito.
As FII apresentam neste manual uma padronização, que deverá ser seguida por todos
os cursos, a fim de se evitar discrepâncias. Nele estão expostas as diretrizes necessárias para a
elaboração do projeto de pesquisa, baseadas nas normas da ABNT. Nos casos omissos, não
relatados na ABNT recorreu-se a outras normas consagradas pelo uso e registradas na
literatura sobre o assunto. Nossa expectativa é que esta publicação seja de grande utilidade
para o corpo docente e discente, a fim de auxiliá-los na apresentação de seus projetos de
pesquisa de forma clara, concisa, precisa e padronizada já que este Manual será comum a
todos os cursos das Faculdades Integradas de Itapetininga. É importante frisar que não cabe,
aqui, enquanto regra geral, definir conceitos estruturais, o que compete a cada Curso,
guardadas suas especificidades.
Este Manual foi elaborado por nossa bibliotecária Agary Veiga Graf, por nossa
solicitação, e a quem apresentamos os agradecimentos da Instituição.

Prof. Dr. Eliel Ramos Maurício


Faculdades Integradas de Itapetininga
Coordenador Acadêmico

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1 INTRODUÇÃO

O trabalho científico implica em análise, reflexão crítica, síntese e aprofundamento de


idéias a partir da colocação de um problema. O trabalho científico exige, para a sua
apresentação ao meio acadêmico, uma forma adequada e estruturada de acordo com as
normas técnicas comuns aos vários tipos de trabalhos bibliográficos (monografias,
dissertações, teses, artigos e livros).

Trabalho acadêmico de acordo com a NBR-14724/ (2011, p. 4) é:

o documento que representa o resultado de estudo, devendo expressar


conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da
disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros ministrados.
Deve ser feito sob a coordenação de um orientador.

Este Manual para elaboração do Projeto de Pesquisa, baseia-se nas normas da


Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), mais precisamente:

 NBR 14724/2011 – Trabalhos acadêmicos;


 NBR 15287/2005 – Projeto de pesquisa;
 NBR 15287/2011 – Projeto de pesquisa;

Projeto, de acordo com o dicionário Houaiss (2001, p. 2.308), é definido como “idéia,
desejo, intenção de fazer ou realizar algo no futuro.” Em geral, os projetos reúnem um
conjunto de elementos para estruturar um plano de execução e operacionalizar a aplicação de
recursos de qualquer natureza para a produção de bens e serviços (FRANÇA, 2007, p.78)

Diante disso, pode-se então compreender um projeto, como sendo um roteiro de


aplicação de recursos humanos, materiais e financeiros, dentro de um período pré-definido de
tempo, com o intuito de alcançar objetivos tangíveis e únicos.

LEMBRETE:

PARA ELABORAR O PROJETO DE PESQUISA O ALUNO DEVERÁ CONSULTAR


O MANUAL DE NORMALIZAÇÃO PARA TRABALHOS ACADÊMICOS E
CIENTÍFICOS DAS FACULDADES INTEGRADAS DE ITAPETININGA.

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2 PONTO DE PARTIDA

Para elaboração do projeto de pesquisa, o primeiro passo é definir a idéia, um


problema, uma questão, um tema ou assunto, sobre o qual será centrada sua investigação. Para
o sucesso da sua pesquisa, concorre, o interesse, suas preferências pessoais, sua formação
acadêmica, seus conhecimentos prévios, bem como a originalidade e a utilidade do tema.

2.1 OBTENÇÃO DO MATERIAL

Apresentamos os principais recursos de busca que podem ser utilizados para o


refinamento de uma pesquisa. Mas é importante observar que cada base de dados e ferramenta
de pesquisa dispõe de recursos específicos, que podem ser consultados por meio de opções de
ajuda e/ou tutoriais.
a) Fontes para pesquisa: Embora a revisão da literatura tenha um lugar determinado no
Projeto de Pesquisa, esta etapa precede até mesmo a definição do problema e acompanha o
trabalho durante toda sua elaboração. A revisão da literatura resulta do levantamento e análise
das fontes de informação que foram publicadas sobre o tema da pesquisa.

Para iniciar a revisão de literatura recomenda-se seguir os seguintes passos na


identificação de publicações pertinentes ao assunto da pesquisa:
• solicitar ao orientador indicação de fontes de informação;
• consultar catálogos de bibliotecas para localizar publicações disponíveis no acervo;
• pesquisar em bases de dados de indexação e resumos;
• coletar informações disponíveis na Internet através de bibliotecas digitais e outras
iniciativas de acesso livre a literatura científica;
• identificar nas referências das publicações consultadas os autores citados mais
significativos.
A identificação das fontes torna-se, às vezes, uma tarefa árdua para os pesquisadores
devido ao crescente volume de documentos que vem sendo publicado, principalmente, após o
surgimento das mídias eletrônicas e da popularização da Internet. Esses recursos têm
facilitado o acesso à informação no âmbito mundial, mas encontrar o que é realmente
necessário e relevante diante da quantidade de informações existentes requer, antes de tudo,
familiaridade com os recursos de pesquisa existentes. Para tanto, é necessário ter

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conhecimento básico dos recursos de busca disponíveis nas ferramentas de pesquisa da


Internet e nas bases de dados de indexação e resumo;
b) Ferramentas de pesquisa da Internet: As ferramentas de pesquisa são sistemas que
fazem indexação de documentos utilizando programas que vasculham a rede mundial de
computadores em busca de documentos para incorporarem à sua base de dados. Na própria
Internet é possível encontrar trabalhos que orientam na utilização dos recursos de busca no
ambiente web. Dentre as ferramentas de pesquisa mais utilizadas na Internet, destaca-se o
Google em suas diversas modalidades de busca:
• Google mecanismo de uso genérico (http://www.google.com), que disponibiliza
acesso à informações armazenadas nos sites indexados, imagens e mensagens armazenadas
nas listas públicas de discussão existentes na rede;
• Google Acadêmico (http://scholar.google.com) que indexa publicações científicas
em diversas áreas do conhecimento;
• Google Livros (http://books.google.com) que disponibiliza o acesso parcial ou
integral de texto de livros que fazem parte do programa de parceria do Google junto a
algumas editoras e bibliotecas;
c) Bases de dados de indexação e resumo: São serviços que disponibilizam registros
bibliográficos de trabalhos produzidos em uma ou mais áreas do conhecimento com a
finalidade de facilitar a identificação e acesso a informações que se encontram dispersas em
um grande número de publicações (CENDÓN, 2000, p. 217). Dentre os serviços de indexação
e resumo disponíveis no Brasil merecem destaque:
• O Portal Capes que reúne cerca de 100 bases de dados de indexação e resumo de
documentos publicados em todas as áreas do conhecimento e textos completos de artigos de
mais de 12 mil periódicos nacionais e internacionais. O acesso ao Portal
(www.periodicos.capes.gov.br) pode ser realizado através das bibliotecas das IES por ela
autorizadas. Outras fontes de informação acadêmica de acesso livre, também estão
disponíveis neste mesmo Portal Capes. (acessolivre.capes.gov.br);
• Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD) do Instituto de Informação em
Ciência e Tecnologia (IBICT) integra em um só portal, as bases de dados de acervo, em texto
completo, da maioria da teses e dissertações brasileiras (bdtd2.ibict.br);
d) Recursos da pesquisa: Dentre os recursos mais utilizados para combinar termos e
expressões de busca em bases de dados e ferramentas de pesquisa estão os operadores lógicos
também conhecidos como operadores booleanos que derivam das teorias de conjuntos e são

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usados universalmente na recuperação de informação. São os seguintes operadores válidos


numa expressão de busca:
• ou/or recupera os registros que contém pelo menos uma das palavras pesquisadas;
• e/and recupera os registros que contém todas palavras solicitadas na expressão de
busca;
• não/not serve para excluir um ou mais termos da pesquisa;
• truncamento utilizando o * (asterisco) é possível expandir a recuperação de palavras
que possuam o mesmo radical. Desta forma, o truncamento metal*, recuperará registros que
contêm palavras como metal, metalurgia, metalúrgico;
• parênteses ( ) utilizando este recurso é possível pesquisar várias palavras correlatas
ou com o mesmo significado, possibilitando ampliar uma expressão de busca, como neste
exemplo: empresa* E (fusões OU aquisições)

Na maioria das bases de dados de indexação e resumo os registros são armazenados


obedecendo a formatos padronizados em campos específicos, sendo os mais comuns: número
de acesso do registro (ID), autor(es), título, fonte onde foi publicado, data, tipo de publicação,
idioma, resumo e descritores, conforme apresentado no exemplo a seguir de um registro da
bases de dados LILACS.
Exemplo:

Id: 308442
Autor: Ferraz, Márcia Helena Mendes.
Título: A introdução dos estudos em Química nas instituições brasileiras / The introduction of
studies on chemistry in Brazilian institutions. In: Ferraz, Márcia Helena Mendes. As ciências em
Portugal e no Brasil
Fonte: (1772-1822): o texto conflituoso da química. São Paulo, EDUC, 1997. p.191-216.
Idioma: Pt.
Resumo: Enfoca a introdução dos estudos em Química, no âmbito das primeiras Cadeiras de
Cirurgia e Anatomia, criadas na Bahia e no Rio de Janeiro, em 1808, e no Curso de
Engenharia na Academia Real Militar em 1810. Cita, ainda, a criação do Laboratório
Químico-Prático do Rio de Janeiro, em 1812, como finalização de uma série de
medidas tomadas, durante o período do Reinado, no sentido da institucionalização
das ciências no Brasil.
Descritores: Ciência/história
Química/educação - Brasil

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Nas bases de dados as informações podem ser pesquisadas em campos específicos,


caso não seja definido o local, a busca será feita nos campos: título, resumo e descritores.
É importante observar que as bases de dados e ferramentas de pesquisa não consideram os
seguintes recursos:
• uso de artigos, preposições e conjunções. Para buscar uma expressão exata como
títulos, as ferramentas de pesquisa na Internet oferecem como opção o uso de aspas no início e
no final da frase como no exemplo: “educacao superior na bahia”;
• não diferenciam maiúsculas de minúsculas. Todas as letras, independentemente de
como são digitadas, serão interpretadas como minúsculas;
• a acentuação das palavras também não é considerada.

2.2 LEITURA DO MATERIAL OBTIDO

A leitura deve ser cuidadosa, anotando tudo que considerar relevante para o trabalho e,
sobretudo a referência (autor, título, local de publicação, editora e data em se tratando de
livros e trabalhos acadêmicos; autor, título do artigo, título do periódico, número do volume e
do fascículo, paginação e ano de publicação, nos casos de artigos de periódicos). Quando a
consulta for feita por meio eletrônico, anotar o endereço eletrônico (URL) completo e data de
acesso.

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3 ESTRUTURA DO PROJETO DE PESQUISA

Os projetos de pesquisa são elaborados segundo a NBR 15287/2011. Os elementos


que compõem o projeto de pesquisa são: Parte externa: Capa e Lombada (pré-textuais) e Parte
Interna que compreende três elementos: pré-textuais, textuais e pós-textuais.
A estrutura dos elementos, obrigatoriedade e ordem de apresentação no trabalho, segundo a
ABNT, (NBR 15287/2011) são:

Quadro 1 – Estrutura do projeto de pesquisa

ESTRUTURA ELEMENTO APRESENTAÇÃO


Capa Obrigatório
Não obrigatória no projeto de pesquisa
PARTE EXTERNA
Lombada da FKB

Folha de rosto Obrigatório


Lista de ilustrações Opcional
PRÉ-
TEXTUAIS Lista de tabelas Opcional

P Lista de abreviaturas e siglas Opcional

A Sumário Obrigatório
R Introdução Obrigatório
T Justificativa Obrigatório
E Formulação do problema Obrigatório
Hipóteses ou Pressupostos Obrigatório
Objetivos:
TEXTUAIS • Geral Obrigatório
I • Específico
N Referencial Teórico Obrigatório
T Metodologia Obrigatório
E Cronograma Obrigatório
R Recursos necessários Obrigatório - Não obrigatória no projeto
N de pesquisa da FKB
Referências Obrigatório
A
Glossário Opcional
PÓS- Apêndice(s) Opcional
TEXTUAIS
Anexo(s) Opcional
Índice(s) Opcional

Os elementos apresentados em negrito são considerados essenciais; os demais são opcionais.

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O Projeto de Pesquisa deve apresentar a seguinte ordem e paginação:

Figura 1 – Ordem e Paginação

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Fonte: http://palmas.ifto.edu.br/docs/cepiem/projeto_pesquisa_roteiro.pdf

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3.1 CAPA

Deve conter o nome da instituição a qual o projeto será submetido, nome do(s)
autor(s), título, subtítulo, se houver, diferenciado tipograficamente do título, local, ano de
depósito (entrega). Para elaboração consultar o Manual de normalização de trabalhos
acadêmicos.

3.2 FOLHA DE ROSTO

Deve incluir os seguintes elementos:


 autor: nome completo do autor e / ou do coordenador e dos membros da equipe
técnica deverão ser apresentados no alto da folha de rosto, indicando-se a qualificação e
função de cada um. No caso de projeto de pesquisa, para fins de dissertação ou tese, deve
incluir o nome do professor orientador,
título e subtítulo: o título deve ser simples e preciso, visando informar com poucas
palavras o caráter e o objetivo da pesquisa a ser realizada. Deve ser escrito com letra maior
que o usado para o nome do(s) autor(s) e colocado no centro da página,
 nota de indicação da natureza e o objetivo do projeto: deverá conter
informações que indiquem a finalidade do projeto de pesquisa (doutorado, ingresso em
mestrado, trabalho de conclusão de curso/ monografia, aprovação acadêmica etc.) e nome da
instituição o setor a que será submetido,
 local e data (ano de depósito, entrega): deverão constar na parte inferior,
centralizados na folha de rosto.

A folha de rosto para o Projeto de Pesquisa é a única folha que não consta no Manual
de Normalização de Trabalhos Acadêmicos. Veja o exemplo na próxima folha.

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3 cm

FACULDADES INTEGRADAS DE ITAPETININGA (12)


CURSO DE (NOME DO CURSO) (12)

Madalena Ramos (12)

3 cm 2cm
A LUZ DA VERDADE (12)

Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de


(Nome do curso) das Faculdades Integradas
de Itapetininga, como requisito para
elaboração da monografia de conclusão de
curso. (12)

Orientador: Prof. Dr., Ms ou Esp. Nome do


Professor (12)

Itapetininga, SP (12)
Ano (12)
2 cm

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3.3 LISTAS

Devem relacionar os elementos ilustrativos na mesma ordem que se apresentam no


texto, designados por seu tipo e número com a indicação da página correspondente. As listas
podem ser de: figuras, tabelas, abreviaturas e siglas. Para elaboração consultar o Manual de
normalização de trabalhos acadêmicos.

3.4 SUMÁRIO

Deve ser elaborado com o objetivo de facilitar a consulta ao Projeto. Para elaboração
consultar o Manual e o tutorial de normalização de trabalhos acadêmicos.

3.5 INTRODUÇÃO

Introdução é a parte textual na qual deve ser exposto o tema do projeto. É uma
apresentação rápida do assunto abordado e sua importância. Através deste capítulo, o
pesquisador deverá demonstrar a importância e necessidade deste projeto. Possibilita uma
visão geral do trabalho a ser realizado. Apresenta uma conceituação do tema e da delimitação
do problema ou objeto de estudo. Introduzir significa apresentar. Na introdução, o
pesquisador deve apresentar e contextualizar o problema, isto é, deve explicar o que se
conhece e o que não se conhece a respeito do tema e que fatos ou motivos o levaram a
formular uma hipótese de trabalho. Há uma série de perguntas que devem ser necessariamente
“respondidas” em uma boa introdução de um projeto de pesquisa:
• O que vai ser estudado?
• O que sabemos sobre o assunto?
• Que autores consultados trabalharam com idéias semelhantes e que conhecimentos
produziram? (quem já publicou sobre o assunto?)
• Qual é a dúvida relacionada ao tema?
• Quais foram às observações que despertaram a curiosidade para aquele determinado
problema?
• Para que serve o que se vai estudar?

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• Que pergunta irá responder?


• Qual a necessidade da pesquisa?

3.5.1 Definição do tema

Para elaboração do projeto de pesquisa, o primeiro passo é definir a idéia, um


problema, uma questão, um tema ou assunto, sobre o qual será centrada sua investigação. Para
o sucesso da sua pesquisa, concorre, o interesse, suas preferências pessoais, sua formação
acadêmica, seus conhecimentos prévios, bem como a originalidade e a utilidade do tema.
A definição do tema pode surgir com base na observação do cotidiano, na vida
profissional, em programas de pesquisa, em contato e relacionamento com especialistas, no
feedback de pesquisas já realizadas e em estudo da literatura especializada.

3.5.2 Delimitação do tema

Delimitar o tema é colocar “limites” no mesmo para aprofundarmos ou até mesmo


facilitar o assunto de nossa pesquisa. Exemplo:

• Nosso tema é Motivação nas Empresas, porém motivação é muito extenso, podemos
delimitar para Motivação Intrínseca nas Empresas, podemos delimitar ainda mais e
pesquisarmos apenas a Motivação Intrínseca nas Empresas segundo Maslow.

Não existe qualquer receita que permita a delimitação do tema, mas encontrar um
corte temático, histórico ou geográfico ajuda muito. Quase sempre é necessário ampliar ou
aprofundar as leituras e as pesquisas de campo sobre o assunto para que os critérios de "corte"
comecem a aparecer. Após escolher o tema, procure checar se ele contempla os seguintes
critérios:
1. O tema deve ser do seu interesse, proporcionando-lhe uma experiência gratificante,
além, é claro de contribuir para o avanço da área a ser pesquisada;
2. O tema deve ser adequado, tanto à sua formação, quanto ao tempo, recursos e energia
que você poderá dedicar a essa pesquisa;
3. O tema deve ser suficientemente documentado. Isto é, o material bibliográfico
pertinente deve ser suficiente, facilmente identificável, disponível e, sobretudo, deve
permitir uma rápida “varredura”.
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3.6 JUSTIFICATIVA

Nesta etapa devemos refletir sobre “o porquê” da realização da pesquisa procurando


identificar as razões da escolha e sua importância. Pergunte a você mesmo:
• O tema é relevante e, se é, por quê?
• Quais pontos positivos você percebe na abordagem proposta?
• Que vantagens e benefícios você pressupõe que a pesquisa irá proporcionar;
• Descoberta de soluções para casos gerais e/ou particulares.

3.7 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

Nesta etapa devemos refletir sobre o problema que se pretende resolver na pesquisa.
Após revisar a literatura identifique qual o problema ou a questão central do projeto, ou seja,
em meio ao tema escolhido, a que questão (ou questões) se pretende responder. Quando a
questão central estiver bastante clara para o autor é quase certo que poderá ser redigida de
forma interrogativa. Não é uma tarefa fácil, mas é importante ter sempre em mente que a clara
formulação do problema ou da questão central da pesquisa é fundamental para a estruturação
do projeto.
Se o pesquisador não consegue formular o problema central da pesquisa por meio de
uma pergunta bem direta, o mais provável é que ele tenha feito uma discussão insuficiente da
produção científica já existente sobre aquele tema e isto pode acarretar grandes embaraços no
decorrer do projeto. A formulação de um problema tem relação com as indagações:

 Como são as coisas?


 Quais as suas causas?
 Quais as suas conseqüências?

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3.7.1 A escolha do problema de pesquisa

Muitos fatores determinam a escolha de um problema de pesquisa tais como, sua


originalidade e sua relevância, interesse e adequação para aquele que faz a proposta que, em
síntese, deve também ponderar mais dois aspectos fundamentais: o resultado trará algum
benefício? E, ainda:
• Tenho possibilidades reais para executar tal pesquisa?
• Tenha clareza e precisão,
Pense em dimensões viáveis e formule o problema como pergunta.

3.8 HIPÓTESES OU PRESSUPOSTOS

As hipóteses ou pressupostos são respostas provisórias à questão central ou ao


problema da pesquisa. E é por isso que se diz que elas funcionam como uma verdadeira
bússola para o seu trabalho. Seu desafio, durante a execução da pesquisa, será o de verificar a
validade das suas “respostas provisórias”, seja para confirmá-las ou para negá-las. A(s)
hipótese(s) deve(m) ser formulada(s) de forma afirmativa.
Vejamos um exemplo. Vamos supor que um aluno tenha escolhido o tema “Os
programas de reabilitação e inclusão social existentes em Barbacena – MG para os
dependentes de crack”. Após exaustiva revisão da literatura sobre o tema, o aluno formula o
seguinte problema:
• Quais os programas estão sendo aplicados, no município de Barbacena – MG,
visando à reabilitação e a inclusão social de dependentes de crack?
Uma hipótese interessante para esta pesquisa poderia ser:
• “A falta de programas de reabilitação e inclusão social em Barbacena – MG, para
os dependentes de crack, é um dos fatores que tem contribuído para o aumento do
índice da criminalidade no município.”

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3.9 OBJETIVOS

Nesta etapa devemos pensar a respeito da intenção ao propor a pesquisa. Deverá


sintetizar o que pretende alcançar e se os objetivos estão coerentes com a justificativa e o
problema proposto. Os objetivos informarão o motivo pelo qual esta sendo proposta a
pesquisa, ou seja, resultados que se pretende alcançar ou que contribuição ela irá efetivamente
proporcionar. Os enunciados dos objetivos devem começar com um verbo no infinitivo e este
verbo deve indicar uma ação passível de mensuração.
Os objetivos precisam ser formulados para responder a questão:
Para que será feita esta pesquisa?

3.9.1 Objetivo Geral

O objetivo geral relaciona-se diretamente ao problema. Ele esclarece e direciona o


foco central da pesquisa de maneira ampla. É redigido em uma frase, utilizando o verbo no
infinitivo. Procura dar uma visão global e abrangente do tema, definindo de modo amplo, o
que se pretende alcançar. Quando alcançado dá a resposta ao problema.

3.9.2 Objetivos Específicos

Os objetivos específicos explicitarão os detalhes, sendo um desdobramento do


objetivo geral. Apresentam caráter mais concreto. Tem função intermediária e instrumental,
permitindo de um lado, atingir o objetivo geral e, de outro, aplicar este a situações
particulares. Os objetivos específicos caracterizam etapas ou fases de um projeto, sendo um
detalhamento do objetivo geral, e não a estratégia de análise dos dados. Dessa forma, o
conjunto dos objetivos específicos nunca deve ultrapassar a abrangência proposta no objetivo
geral.
Para se cumprir os objetivos específicos é preciso delimitar metas mais específicas
dentro do trabalho. São elas que, somadas, conduzirão ao desfecho do objetivo geral.
Devemos escolher entre três ou quatro objetivos específicos, sendo que cada um deles
comporá um capítulo da monografia.
Observa-se que a formulação dos objetivos, seja dos gerais, seja dos específicos, faz-
se mediante o emprego de verbos no infinitivo: contribuir, analisar, descrever, investigar,
comparar etc.
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Cumpre ainda dizer que os objetivos têm função norteadora no momento da leitura e
avaliação do trabalho, o qual será julgado, em grande parte, pela capacidade de cumprir os
objetivos propostos inicialmente. Então, o alerta é: cuidado na hora de estabelecer os
objetivos.

3.10 REFERENCIAL TEÓRICO

Também pode ser denominado de: quadro teórico, quadro teórico de referência,
revisão de literatura, revisão bibliográfica ou fundamentação teórica.
Trata-se de etapa importante, pois é a fundamentação teórica a ser adotada para tratar
o tema e o problema de pesquisa. Por meio da análise da literatura publicada você irá traçar
um quadro teórico e fará a estruturação conceitual que dará sustentação ao desenvolvimento
de sua proposta.
A revisão de literatura resultará do processo de levantamento e análise do que já foi
publicado sobre o tema e o problema de pesquisa escolhidos. É importante a leitura de autores
que sejam compatíveis à sua pesquisa. É importante citar quais são os autores que nortearam a
sua pesquisa.

Nesta fase você deverá responder às seguintes questões:


1. quem já escreveu e o que já foi publicado sobre o assunto;
2. que aspectos já foram abordados;
3. quais as lacunas existentes na literatura.

A pesquisa bibliográfica sobre a qual se constrói este tópico do projeto de pesquisa


não pode deixar de lado nenhuma obra importante sobre o tema específico, mas é impossível
que consiga ser exaustiva. Ou seja, a revisão de literatura do projeto de pesquisa será, por
definição, exploratória. A demonstração de que o pesquisador não deixou "escapar" nenhum
trabalho relevante deverá ser feita, no devido tempo, durante a elaboração da Monografia. Por
melhor que seja a preparação do projeto de pesquisa, é inevitável que esta ou aquela
referência só seja descoberta na fase posterior (e mais longa) de execução do trabalho. Ao
mesmo tempo, se uma contribuição científica muito importante sobre o tema específico da
pesquisa não for incluída na revisão de literatura, é bem provável que a proposta venha a ser
considerada "imatura" pelos avaliadores. Por isso, o aluno estará correndo um alto risco se

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construir seu projeto sobre o alicerce de um levantamento bibliográfico precário, ou feito às


pressas.
Visitas á bibliotecas periodicamente sejam online ou eletrônicas e conversas com
pessoas especializadas na área são fundamentais nessa fase do projeto. Em princípio, um
professor experiente indicará os principais centros de documentação que deverão ser
pesquisados, bem como pesquisadores e autoridades que precisarão ser entrevistados. Não
subestime a importância destas tarefas, pois seu trabalho exploratório será muito parcial. Pode
ser muito desagradável descobrir, tarde demais, um documento que sugere algum tipo de
inconsistência na formulação do seu projeto.

3.11 METODOLOGIA

Método é um procedimento, ou melhor, um conjunto de processos necessários para


alcançar os fins de uma investigação. Envolve a definição de como será realizado o trabalho.
A metodologia deve apresentar:
a. O tipo de pesquisa;
b. universo e amostra;
c. instrumentos de coletas de dados,
d. método de análise.

Os métodos de pesquisa e sua definição dependem do objeto e do tipo da pesquisa.


Os tipos mais comuns de pesquisa são:
 de campo
 bibliográfica
 descritiva
 experimental

Aliadas aos métodos estão às técnicas de pesquisa, que são os instrumentos específicos
que ajudam no alcance dos objetivos almejados.

As técnicas mais comuns são:


1. questionário (instrumento de coleta de dados que dispensa a presença do
pesquisador);
2. formulário (instrumento de coleta de dados com a presença do pesquisador);
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3. entrevista (estruturada ou não estruturada);


4. levantamento documental;
5. observacional (participante ou não participante),
6. estatísticas

3.12 CRONOGRAMA

Consiste num quadro demonstrativo da previsão sobre a realização de cada uma das
etapas da pesquisa, bem como prazos para a efetiva execução do projeto. Sua visualização
fica muito mais fácil se estiver em uma tabela. É possível ocorrer execução simultânea de
etapas, as quais podem ser semanais ou mensais. O número de etapas do cronograma deve
estar de acordo com o que foi proposto no projeto, especialmente na parte da metodologia.
Para elaborar um bom cronograma devemos começá-lo de trás para frente:
1. Verificar qual a data limite de entrega do Projeto de Pesquisa;
2. Tire três dias dessa data e marque como data final de entrega. Ex: O dia da
entrega final é 16 de junho então marque como data limite para término do
projeto dia 13 de junho.
3. De acordo com esse intervalo de tempo elabore o cronograma. Caso o professor
tenha solicitado o trabalho no dia 24 de fevereiro, conte do dia 13 de junho
retroativamente até o dia que 24 de fevereiro. E elabore as tarefas a partir daí,
esse intervalo deverá ser tempo de execução do projeto.

LEMBRE-SE O COMPUTADOR PODE “DAR PAU” E A IMPRESSORA TAMBÉM

Exemplo de cronograma na próxima folha.

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Exemplo de Cronograma:

ATIVIDADES FEV/ANO MAR/ANO ABRIL/ANO MAI/ANO JUN/ANO


Pesquisa bibliográfica
Leitura e fichamento
Coleta e seleção de dados
Revisão bibliográfica
Análise critica do material
Aplicação de questionários
(caso necessário)
Análise e compilação dos
dados obtidos
Elaboração preliminar do
texto
Redação provisória
Entrega ao orientador para
correção
Revisão e elaboração final
Entrega oficial

= etapa cumprida
= etapa em andamento
= etapa a ser cumprida

3.13 ORÇAMENTO (Quando o Projeto for financiado)

O orçamento relaciona os recursos financeiros a serem utilizados ao longo de todo o


processo. Os itens básicos, habitualmente descritos, são: material permanente, material de
consumo, serviços de terceiros e recursos humanos.

3.14 REFERÊNCIAS

A referência consiste na listagem das obras utilizadas durante o desenvolvimento do


projeto de pesquisa aplicada. É comumente conhecida como bibliografia. Podem ser livros,
revistas, artigos e material eletrônico. As referências devem ser elaboradas em conformidade
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com a norma da ABNT - NBR 6023/2002 – Referências. (ver como elaborar referências no
Manual de Normalização de Trabalhos Acadêmicos).

LEMBRETE

Trabalhos que não possuem referências não são considerados de cunho


científico. Por não possuírem embasamento teórico, são tratados como
obras de ficção.

3.15 GLOSSÁRIO

Elemento opcional. Deve ser utilizado quando o projeto de pesquisa possui palavras e
expressões técnicas ou pouco conhecidas com as definições correspondentes.

3.16 APÊNDICES E ANEXOS

Elemento opcional. Devem ser acrescentados ao texto, documentos complementares


que possam enriquecer e elucidar o projeto, como: fotos, quadros, tabelas, plantas, etc.

3.17 ÍNDICE

Elemento opcional. Relação de assuntos, nomes geográficos, nomes de pessoas etc.,


com a indicação de sua localização no texto.

No desenvolvimento do Projeto de Pesquisa as citações são fundamentais para a


credibilidade da pesquisa, portanto consulte o Manual de Normalização de Trabalhos
Acadêmicos, para elaborá-las de acordo com a ABNT - NBR 10520/2002 – Citações.

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REFERÊNCIAS

ANDRADE, Maria Margarida. Como preparar trabalhos para cursos de pós-graduação:


noções práticas. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2004.

______. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação.


Rio de Janeiro : ABNT, 2011.

______. NBR 15287: informação e documentação – projeto de pesquisa. Rio de Janeiro:


ABNT, 2005.

______. NBR 15287: informação e documentação – projeto de pesquisa. Rio de Janeiro:


ABNT, 2011.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica: Ciência e


conhecimento científico, métodos científicos, teoria, hipóteses e variáveis, metodologia
jurídica. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2007.

MENDONÇA, Samuel. Projeto e monografia jurídica: orientações para a elaboração e


da monografia jurídica. 4.ed. Campinas: Millennium, 2009.

OLIVEIRA, Rosana Maria Santos (org.). Projeto de pesquisa. Palmas: IFTO, 2010.
Disponível em: http://palmas.ifto.edu.br/docs/cepiem/projeto_pesquisa_roteiro.pdf. Acesso
em: 13/03/2011.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. atual. São
Paulo: Cortez, 2007.

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