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Introdução:
A pessoa e obra do Espírito Santo é de suma importância. Todos nós temos necessidade de
sua presença e do seu poder. Sem Ele, seria impossível viver a vida cristã e servir a Deus.
Ele é a dinâmica do Cristianismo.
Quem é o Espírito Santo? Uma pessoa ou uma influência? Muitas vezes é descrito de uma
maneira impessoal, tipo:
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2.2 - O Espírito de Cristo: Rm 8.9. Não há nenhuma distinção especial entre os termos
Espírito de Deus, Espírito de Cristo e o Espírito Santo (Jo 14.26; 16.14; Mt 18.20).
2.3 - O Consolador: a
palavra “Consolador”, paracleto no original, significa alguém
chamado para ficar ao lado de outrem, com o propósito de ajudá-lo em qualquer
eventualidade (Jo 14.16)
2.4 - Deus: q
uando Ananias mentiu ao Espírito Santo, Pedro destaca o fato de que tinha
mentido a Deus, assim chamado o Espírito de Deus.
Os atributos do Espírito Santo demonstram a sua divindade: os atributos são aquelas
características essenciais, permanentes e distintivas, que podem ser afirmadas a respeito
do seu ser.
O que demonstra a santidade do Espírito Santo é que a Ele são atribuídas as mesmas
características que vemos no Pai e no Filho, a saber:
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O Messias é ungido com o Espírito e batizará com Espírito Santo e fogo (Mc 1.8; Mt 3.11).
4.1 - A Encarnação: Jesus Cristo, o Unigênito Filho de Deus, tomou sobre si uma
natureza humana e um corpo humano, ambos preparados por uma operação especial do
Espírito Santo (Mt 1.20; Lc 2.25-28).
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4.2 - O Batismo de Jesus: o Espírito desceu sobre Jesus numa forma visível,
assinalando a sua saída da vida particular para entrar num ministério público (Mt 3.16; Mc
1.10-11; Lc 3.21-22).
4.3 - A Tentação: como Filho do Homem, que veio redimir o homem caído, Jesus foi
conduzido pelo Espírito a este grande conflito (Mt 4.1-11; Mc 1.12; Lc 4.1-13).
4.4 - O ministério de Jesus: Dr Gray escreve: “depois da sua unção pelo Espírito,
quase tudo o que se diz ter sido realizado por Jesus, se realizou não pelo poder de seu
Espírito natural e sim pelo Espírito Santo” (Lc 4.1-21; 10.21; At 10.38; Mt 12.28).
4.6 - O ministério de Jesus após sua ressurreição: durante os quarenta dias do seu
ministério, após sua ressurreição, Cristo deu mandamentos aos seus discípulos pelo
Espírito Santo (Jo 20.22; At 1.2-8).
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- O selo do Espírito Santo significa segurança: Deus sela a salvação do crente para a
eternidade.
- O Penhor do Espírito: Deus nos deu o dom do Espírito Santo como garantia de que
pertencemos a Ele.
Os pecados foram perdoados e lavados no sangue de Jesus. Pela obra do Espírito Santo,
que habita no coração do crente verdadeiro, recebemos a salvação do poder do pecado.
Essa obra chama-se santificação e é importantíssima.
7 - AS DUAS NATUREZAS:
Há pessoas que ensinam que o crente, depois de ser salvo, já deixou a tendência de pecar.
Ensinam que a natureza velha, adâmica, morreu, foi destruída.
Verifica-se, porém, que os mais santos filhos de Deus têm mostrado estarem cônscios da
presença e do poder duma natureza decaída.
O novo nascimento não é apenas uma transformação daquilo que é velho, é a dádiva de
uma nova natureza divina (2Pe 1.4), que se possui conjuntamente com a velha natureza. A
presença de duas naturezas opostas num indivíduo ocasiona conflito, conforme
observamos em Gl 5.17.
● O segredo da vida vitoriosa: devemos notar que a vida cristã é uma vida vitoriosa.
A vitória é prometida (Rm 6.14). A vida cristã é uma vida otimista, mas como
podemos ter a vitória? (Gl 5. 16-25)
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- As condições para ser cheio do Espírito Santo: c omo já notamos, todo o crente de
verdade tem o Espírito Santo. Alguém tem dito: todo o crente possui o Espírito
Santo, mas nem todo o crente é possuído pelo Espírito Santo. Por que? Há diversas
razões, às vezes por ignorância da Palavra de Deus que ensina a necessidade de
uma vida consagrada, às vezes por submissão parcial à vontade de Deus.
Em Efésios 5.18-21, Paulo, depois de demonstrar que o nosso dever é viver uma vida cheia
do Espírito Santo, descreve as consequências desta vida em relação um ao outro:
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a) Essas línguas podem ser humanas e vivas (At 2.4-6), ou uma língua
desconhecida na terra (ex.: língua dos anjos). A língua falada através
deste dom não é aprendida, e quase sempre não é entendida, tanto
por quem fala (1Co 14.14), como pelos ouvintes (1Co 14,16).
b) O falar em outras línguas como dom abrange o espírito do homem e
o Espírito de Deus, que entrando em mútua comunhão, faculta ao
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O dom de presidir: p
residir ou liderar é a disposição, a capacidade e poder
dados por Deus, para o obreiro pastorear, conduzir e administrar as várias
atividades da igreja, visando ao bem espiritual de todos (Ef 4.11,12; 1Tm
3.1-7; Hb 13.7, 17, 24). A igreja verdadeira consiste somente daqueles que,
pela graça de Deus e pela comunhão do Espírito Santo, são fiéis ao Senhor
Jesus Cristo e à Palavra de Deus. Por isso é de grande importância na
preservação da pureza da igreja de Deus que seus pastores mantenham a
disciplina corretiva com amor (Ef 4.15), e reprovem com firmeza (2Tm 4.1-4;
Tt 1.9-11) quem na igreja fale coisas perversas contrárias à Palavra de Deus e
ao testemunho apostólico.
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10 - O FRUTO DO ESPÍRITO:
O fruto do Espírito é uma seleção de virtudes produzidas pelo Espírito Santo na vida
daqueles que foram feitos novas criaturas. Esse fruto resulta em uma conduta de vida
íntegra e de acordo com a vontade de Deus. O fruto do Espírito Santo é descrito pelo
apóstolo Paulo em Gl 5.22,23.
O fruto do Espírito é mencionado dentro de um capítulo onde Paulo faz uma
exposição acerca da liberdade que há em Cristo. Ele fornece uma contraposição com as
restrições impostas pelo legalismo que estava sendo pregado na comunidade cristã da
Galácia. Além disso, o apóstolo enfatizou que o jugo da Lei não é capaz de fazer com que
alguém viva de acordo com a vontade de Deus, mas que somente através do Espírito Santo
O pano de fundo dos ensinos desse capítulo é a intensa luta entre a carne e o
Espírito. O Espírito abomina os desejos da carne, e a carne, por sua vez, rejeita as coisas
em que o Espírito nos conduz. Assim, o fruto do Espírito é o bem que nos faz vencer o mal.
É o resultado natural de uma nova vida, uma vida regenerada, uma vida que reflete o novo
Também é importante não confundir o fruto do Espírito com os dons especiais que
o Espírito Santo concede a algumas pessoas e que devem ser utilizados a serviço da Igreja
recebem.
É interessante notar que quando o apóstolo fala dessas capacitações ele utiliza o
singular, “fruto do Espírito”, ao invés do plural, “frutos do espírito”. Já quando ele escreve
sobre as práticas pecaminosas, ele utiliza o plural, “as obras da carne”.
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melhor de todas elas defende que isso acontece porque, diferentemente das obras da
carne, o fruto do Espírito é uma unidade. Isso significa que todas as capacitações
Não somos nós que produzimos esse fruto, mas o Espírito Santo que o produz em
nós. Ele assim o faz de um modo em que uma virtude está diretamente ligada a outra. Por
tanto, essas virtudes são indivisíveis e juntas formam “o fruto”. Pense em cada virtude
é à base de todas as outras virtudes citadas. Se não houver amor, é impossível que se
Essa não foi a única vez em que o apóstolo utilizou uma metáfora relacionada à
produção agrícola para se referir a conduta esperada dos verdadeiros cristãos (Rm 6.22; Ef
5.9; Fp 1.11). Encontramos também em outras passagens bíblicas o mesmo princípio. Um
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O amor é a base para todas as outras virtudes (cf. 1 Co 13; Ef 5.2; Cl 3:14). No
Paulo não foi o único a enfatizar a prioridade do amor na vida dos santos. O
apóstolo João escreveu que “aquele que não ama não conhece a Deus” (1 Jo 4.8; cf. 3.14;
4.19). O apóstolo Pedro também ressaltou esse princípio em sua primeira epístola (1 Pe
4.8). Claro que tudo isto reflete o ensino do próprio Jesus, onde Ele pessoalmente ensinou
que seus discípulos seriam conhecidos pelo amor demonstrado (Jo 13.34,35).
● Alegria
A alegria é uma consequência direta do amor. Essa não é uma alegria superficial,
nem mesmo significa a ausência de aflições e dificuldades. Essa alegria é aquela que o
Essa alegria também é a mesma que o apóstolo Paulo sentia ao dizer: “entristecidos,
mas sempre alegres” (2 Co 6.10). A alegria produzida pelo Espírito Santo em nós, faz com
que nos alegremos mesmo diante da dor, pois somos capazes de compreender que todas
as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus (Rm 8.28).
● Paz
No livro de Salmos aprendemos que aquele que ama a Lei de Deus possui grande
paz (Salmos 119.165; cf. 29.11; 37.11; 85.8). Resultante do amor, essa paz é a marca de um
coração sereno. ela é uma tranquilidade experimentada verdadeiramente apenas por
aqueles que são justificados mediante a fé (Rm 5.1).
● Longanimidade
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preserva das típicas explosões de ira tão comuns nas obras da carne (Gl 5.20). A paciência
como fruto do Espírito Santo é fundamentada na confiança de que Deus cumprirá suas
promessas. Essa certeza não nos deixa cair em desespero (2 Tm 4.2,8; Hb 6.12).
● Benignidade
Sabemos que nosso Deus manifesta a benignidade (Rm 2.4; 11.22; cf. Sl 136.1). No
tamanha benignidade demonstrada por Ele para com os pecadores (Mc 10.13-16; Lc
Isso significa que não devemos causar dor a ninguém (Mt 5.43-48; Lc 6.27-38).
● Bondade
expressa nas ações daqueles que são guiados pelo Espírito. É a excelência moral e
espiritual produzida pelo Espírito Santo em nós que nos capacita a zelar pela verdade e
pelo que é correto. Essa bondade nos leva a rejeitar tudo o que é mau e perverso.
● Fidelidade
uma tradução correta do termo grego utilizado. Porém, devido à clara relação com a
Analisando a própria Epístola aos Gálatas, podemos perceber que faltava lealdade a
muitos membros daquela comunidade cristã, não só para com Paulo (Gl 4.16), mas para
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com o próprio Evangelho (Gl 1.6-9; 3.1; 5.7). Assim, fidelidade como fruto do Espírito não
apenas se resume à lealdade para com os homens, mas principalmente para com Deus e à
sua vontade.
● Mansidão
com os outros revela o fruto do Espírito em nós, e nos faz ser imitador do nosso Senhor
● Domínio próprio
O fruto do Espírito pode ser visto na relação que alguém tem consigo mesmo. O
domínio próprio também pode ser traduzido como “temperança”. No sentido original, o
A lei existe para propósitos de restrição, mas quanto a estas virtudes, nada existe
para limitá-las.
CONCLUSÃO: o Espírito Santo, como Deus e integrante da Trindade Santa, realiza sua obra
desde a criação, passando pela conversão do pecador e atuação na vida do crente e da
Igreja.
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