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Arquitetura Mainframe:

Conceitos e Fundamentos:

Introdução ao Ambiente
Mainframe
Arquitetura Mainframe: Conceitos e Fundamentos - Introdução ao Ambiente Mainframe

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Arquitetura Mainframe: Conceitos e Fundamentos - Introdução ao Ambiente Mainframe

MÓDULO 1

Público Alvo......................................................................................................................................................3
Pré-Requisitos: .................................................................................................................................................3
Atitudes: ...........................................................................................................................................................3
Tipo de Apresentação: .....................................................................................................................................3
Cronograma: ....................................................................................................................................................3
Objetivo do Curso.............................................................................................................................................3
Agenda: ............................................................................................................................................................3
Introdução ao Ambiente Mainframe .................................................................................................................4
Surgimento e evolução ....................................................................................................................................4
Principais Características .................................................................................................................................5
RAS ..................................................................................................................................................................5
Virtualização: ....................................................................................................................................................6
Mainframe X Supercomputadores ...................................................................................................................6
Velocidade e performance ...............................................................................................................................7
Ambiente Mainframe - Hardware e Software .................................................................................................8
O Hardware de um Sistema de Grande Porte: ................................................................................................8
O Software de um Sistema de Grande Porte: .................................................................................................9
Software ...........................................................................................................................................................9
Sistema Operacional ......................................................................................................................................10
Softwares Aplicativos e o sistema VM ...........................................................................................................11
Aplicações On-Line ........................................................................................................................................11
Aplicações Batch ............................................................................................................................................12
VM (Virtual Machine) - Máquinas Virtuais ......................................................................................................13
Subsistemas ...................................................................................................................................................16
JES2 / JES3 (Job Entry Subsystem)..............................................................................................................16
TSO (Time-Share Option) ..............................................................................................................................17
ISPF / PDF (Interactive System Productivity Facility / Program Development Facility ) ...............................17
SDSF (Spool Display and Search Facility ) ...................................................................................................17
JCL (Job Control Language) ..........................................................................................................................18
CICS (Customer Information Control System ) ..............................................................................................18
DB2 ................................................................................................................................................................19
IMS (Information Management System) ........................................................................................................19
MQSeries .......................................................................................................................................................20
VTAM / SNA (Virtual Telecommunications Access Method / Systems Network Architecture) ......................21
RACF (Resource Access Control Facility) .....................................................................................................22
NETVIEW (Gerenciador de rede e automação) ............................................................................................22
OPC (Operation Planning and Control / "Schedule Batch") ..........................................................................23

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Público Alvo
Profissionais e estudantes do ensino médio e superior da área de Tecnologia de Informação, com
o seguinte perfil:

Pré-Requisitos:
Noções básicas de TI.

Atitudes:
Pró-atividade, Comprometimento, Criatividade, Disciplina, Persistência.

Tipo de Apresentação:
Auto-estudo sobre os principais processos do Ambiente Mainframe.

Cronograma:
4 horas de estudo.

Objetivo do Curso
No fim deste módulo é esperado que o aluno tenha conhecimentos da história dos Mainframes,
Identifique a Estrutura de Hardware e a Estrutura de Software do Ambiente Mainframe e
características principais.

A diferença entre Mainframes e Supercomputadores, LPAR, principais Sistemas Operacionais e


Subsistemas.

Agenda:

• Introdução ao Ambiente Mainframe


• Ambiente Mainframe
• Ambiente Mainframe Hardware e Software
• Software Aplicativos e Sistema Operacional
• Sistema VM
• Subsistemas

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Introdução ao Ambiente Mainframe

O Mainframe é um sistema de computação de viés centralizado, utilizado no processamento de


grandes volumes de informações, por milhares de usuários ao mesmo tempo. Cada um deles tem
a sensação de estar sozinho no sistema, mas seus privilégios são estritamente controlados,
através da implementação de metodologias e bons produtos de gestão do sistema.

Regras básicas da metodologia: Organizar, ou seja, separar as atividades por assuntos;


Racionalizar, eliminar atividades que não agregam valor; Sistematizar, estabelecer uma relação
de interdependência entre as diversas atividades; Mecanizar, descrever através de um
procedimento os passos necessários para execução de cada atividade elaborando um programa
para executar ou suportar essa função e finalmente Automatizar, ou seja, se a atividade depende
de uma determinada data hora, executá-las através do gerenciamento de ferramentas de
SCHEDULE, por exemplo: OPC/A.

Por essas características, são muito usados em ambientes comerciais e grandes empresas
(bancos, empresas de aviação, indústrias, etc.).

Surgimento e evolução

Os computadores modernos surgiram em meados da década de 40, impulsionados pelo esforço


bélico, especialmente norte-americano e alemão (no módulo de Conceitos você encontrará mais
informações históricas). Em 1964, a IBM apresentou o System/360, o maior projeto da época.
Empresas como a HP e a Burroughs (atual Unisys) também lançaram modelos de mainframe,
com foco em “suas” aplicações comerciais.

Em 30 de junho de 1970, a IBM lançou a série System/370, mantendo a compatibilidade reversa


com o S/360, facilitando a migração e sua aceitação pelo mercado. Esse sistema contava com
performance aprimorada, capacidade-padrão para processamento dual, suporte total para
memória virtual e aritmética de 128 bits em ponto flutuante. A Burroughs, por sua vez, lançou as
máquinas de terceira geração, B-3500 e B-6500, sucedidas pela série 700: B-3700 e B-6700.

No fim da década de 70, ao mesmo tempo em que cresciam os sistemas destinados às grandes
corporações, começaram a surgir séries de máquinas de menor porte, destinadas a clientes
menores: a IBM lançou o /3 , e a Burroughs, a série B-170. Posteriormente, o B-700, máquinas
de quarta geração, cujo software básico era escrito em MIL (Micro Implemented Language) e
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SDL(Software Development Language). Foram as primeiras máquinas Burroughs


microprogramáveis, o que lhes dava uma flexibilidade ímpar. Estas máquinas marcaram o início
do uso de circuitos integrados com tecnologia TTL, de integração em média escala (MSI).

Atualmente a IBM produz quatro versões de mainframes, denominados System zSeries, que
modernizados, suportam diversos sistemas operacionais: z/OS®, z/OS.e, z/VM®, z/VSE™,
VSE/ESA™, TPF, z/TPF e Linux on System z™.

Há uma forte tendência de crescimento para este setor, contando com as novas versões do Cobol
(principal linguagem usada nos Mainframes) em ambientes gráficos.

Principais Características
Mainframes podem processar múltiplos sistemas operacionais, executando diversas “máquina
virtuais” simultaneamente. Por exemplo, uma única máquina física pode ter diversos servidores
virtuais, executando os sistemas z/OS, z/VM, z/VSE, Linux e até mesmo Windows. Um único
Mainframe pode substituir dezenas de servidores pequenos, reduzindo custos de gerenciamento e
administração.

Essa característica facilita o crescimento de processamento (a chamada escalabilidade, ou


scalability), e oferece maior confiabilidade (reliability): os Mainframes não “travam”; um servidor
virtual pode ser espelhado por outra máquina virtual; a demanda pode ser dinâmica e
confiavelmente distribuída entre diversos servidores virtuais etc..

RAS
Nós estamos falando aqui do que é conhecido como RAS. Esse é o acrônimo para Reliability,
Availability e Serviceability, uma característica dos computadores mainframe. RAS é um conjunto
de atributos relacionados, que são considerados durante o seu projeto, fabricação, venda e
utilização. Esse termo foi introduzido pela IBM para definir especificações nos seus mainframes e
originalmente foi aplicado somente ao hardware. Atualmente RAS é também referenciado para
software, rede e programas de aplicação, etc.

Serviceability é um termo muito importante ao se falar de Mainframes, e não tem uma tradução
direta em português. Refere-se à flexibilidade dessas máquinas na análise de eventuais
problemas e implementação de soluções, baseando-se nas informações que ela pode oferecer
sobre seu funcionamento. Os Mainframes possuem uma extensa e completa documentação, e
são capazes de reportar com muita precisão diversas dimensões de seus problemas de
funcionamento. Isso permite um grau extremo de controle sobre sua operação, o que contribui
para que sejam insubstituíveis em aplicações críticas.

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Virtualização:
Virtualização diz respeito ao processo de “esconder” uma realidade física atrás de um dispositivo
virtual, com o qual se interage. Isso pode significar desde um conjunto de 10 discos diferentes,
enxergados pelo usuário como um único dispositivo de armazenamento, até a divisão de uma
única máquina física em diversos servidores virtuais, percebidos como máquinas isoladas.

Os mainframes (por exemplo os IBM zSeries e System z9) oferecem três níveis de virtualização:

• Partições Lógicas (LPARs, via a facilidade PR/SM): primeiro nível de virtualização, que
fornece a infra-estrutura lógica para uma máquina virtual, alocando recursos de
armazenamento, processamento etc.;
• Máquinas virtuais (via o sistema operacional z/VM): sistemas operacionais completos,
sendo executados em uma LPAR, tal como se estivesse isolados em uma máquina própria,
e não ocupando uma região de um Mainframe;
• Balanceamento de carga de serviço (através do sistema operacional z/OS): se
configurado para isso, um Mainframe pode balancear cargas entre servidores virtuais,
evitando problemas decorrentes de overload e melhorando a experiência dos usuários
desses servidores.

LPAR (Logical Partitioning) - Originalmente desenvolvida para computadores de mainframe, LPAR


permite a divisão de um único computador em vários computadores ou partições "virtuais"
totalmente independentes. É uma abordagem de arquitetura do sistema que revolucionou as infra-
estruturas corporativas de TI e tem um grande impacto nas operações de negócios e nas decisões
de compra de equipamento.

Cada partição é independente das operações que ocorrem em outras partições, pode executar
sua própria versão do sistema operacional e ter recursos de processador, memória e E/S
dedicados à sua utilização exclusiva. A LPAR dinâmica permite que esses recursos sejam
aumentados ou reduzidos sem interrupção nas operações. A IBM tirou a flexibilidade oferecida por
essa tecnologia do centro do computador de mainframe e a colocou nos servidores pSeries.

Mainframe X Supercomputadores

Em um primeiro momento, podemos achar que Mainframes são “super computadores”. Porém
existe uma clara diferenciação entre as duas categorias de máquinas, os chamados
Supercomputadores e os Mainframes. Os supercomputadores são máquinas utilizadas na solução
de problemas nos quais o tempo de cálculo é crítico. Os Mainframes são utilizados em tarefas
que exigem alta disponibilidade e envolvem alta taxa de transferência de dados (internos ou
externos ao sistema).

Comparando-os em termos de suas características, temos:

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Supercomputadores Mainframes
Os supercomputadores são
mais complexos do ponto de Nos mainframes não existe a
vista do programador, devido ao necessidade do programador se
Complexidade alto grau de paralelismo na preocupar com estas questões,
execução das instruções, pois elas são delegadas aos
eventualmente em diferentes subsistemas.
processadores.
Os supercomputadores são Os mainframes são otimizados
Uso de recursos otimizados na utilização do na utilização de I/O (entrada e
recurso memória. saída de dados).
Os mainframes são voltados
para aplicações comerciais.
Os supercomputadores são (embora certas aplicações
Aplicações utilizados em aplicações militares exijam um nível de
científicas e militares. segurança muito alto, que é
uma forte característica dos
mainframes).
Os supercomputadores Os mainframes realizam uma
Aplicações atendem uma finalidade grande variedade de tarefas de
específica. execução diária.
Os supercomputadores tendem Os mainframes têm alta
Compatibilidade
a ignorar versões anteriores. compatibilidade;
Os mainframes executam
tarefas que exigem alta
As tarefas executadas pelos
disponibilidade, podendo
supercomputadores toleram
executar serviços
interrupções (por exemplo,
Disponibilidade continuamente por anos (por
cálculos de modelos de
exemplo, sistemas de emissão
previsão de aquecimento global
de passagens aéreas ou
ou pesquisa acadêmica).
processamento de cartões de
crédito).
Os mainframes possuem um
Os supercomputadores não grande número de
Processadores incluem processadores de uso processadores auxiliares, que
específico. trabalham conjuntamente com
os processadores centrais.

Velocidade e performance

A principal unidade de medida de desempenho dos processadores de Mainframes é o MIPS


(milhões de instruções por segundo, Millions of Instructions Per Second).

Também são utilizados como unidades de medida de velocidade de processamento:

KIPS – mil instruções por o segundo.

MOPS – milhão de operações por segundo.


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Para medir o tempo de execução das tarefas enviadas ao Mainframe – a sua performance final,
que é aquilo que importa - temos duas diferentes medidas:

• Tempo de sala – tempo total gasto para execução dos aplicativos envolvidos.
• Tempo de CPU – tempo total de processamento de memória para o aplicativo.

Por exemplo, se 2.000 tarefas forem enviadas a um Mainframe, o tempo de sala pode ser de dois
dias, por incluir I/O, gravações, impressões etc.. Porém, o tempo efetivamente dedicado a estas
tarefas pela CPU da máquina (processamento de memória) poderá ser muito inferior, de apenas
um dia.

Ambiente Mainframe - Hardware e Software

O Hardware de um Sistema de Grande Porte:

O hardware de um Mainframe é bastante diferente, em sua capacidade e forma final, ao de um


microcomputador. Mas em um nível mais abstrato, eles apresentam semelhanças: ambos têm
CPUs, canais de comunicação, periféricos etc..

Considerando um Mainframe, seus principais componentes de hardware são:

• CPUs, que são as unidades centrais de processamento, como por exemplo, o 9672 e 2084,
da família zSeries;
• Canais, que permitem a conexão da CPU com outros equipamentos;
• Unidades de controle, componente ao qual a CPU delega a responsabilidade pelo I/O
(entrada/saída de dados), fazendo a ligação entre o canal e o equipamento periférico (por
exemplo as 3274)
• Periféricos (I/O devices)
o Vídeo, como por exemplo os 3278;
o Impressoras;
o Discos, como os 3380, 3390, Shark e DS8000;
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o Unidades de fita, por exemplo, as 3420;


o Unidades de cartucho, como as 3480, 3490, 3592 e VTS.

A ilustração a seguir representa esses elementos:

O Software de um Sistema de Grande Porte:

Software
Softwares são todos os programas e instruções instalados em um computador, seja ele um
mainframe, seja um microcomputador. Os softwares se compõem de um grupo de instruções que
atendem a diversas funções: são códigos simples, que executam pequenas funções dentro de um
programa mais complexo.

O software básico de um Mainframe é seu Sistema Operacional, sobre o qual são executados dois
grandes grupos de programas: os Sub-Sistemas e as Aplicações.

Esses dois grupos são bem diferentes entre si: os subsistemas atendem ao sistema operacional,
voltados para suas funções básicas. As aplicações – ou programas aplicativos - por sua vez,
atendem ao usuário e às suas necessidades de trabalho.

Esta estrutura está representada a seguir:

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Atendem às necessidades técnicas, formam a infra-estrutura essencial ao trabalho.

Atendem aos usuários e às necessidades de negócio, permitindo o uso específico dos


recursos do Mainframe.

Você também vê que os softwares aplicativos podem ser online ou batch:

Online: são as tarefas executadas em tempo real

Batches: são as tarefas “enfileiradas”, cuja execução não acontece naquele momento, e que ficam
programadas no sistema.

Vamos agora tratar desses elementos do Mainframe, cada um deles:

Sistema Operacional
O Sistema Operacional é o principal conjunto de rotinas e programas para controle do computador
e dos serviços, realizando a interface entre o hardware e o software. De forma análoga ao Linux
ou Windows, para microcomputadores, ou o Palm/OS, de palmtops, o Mainframe utiliza um
Sistema Operacional para controlar todo o funcionamento do sistema. Existem diversos SOs para
Mainframes:

• MVS - Multiple Virtual Storage


• VM - Virtual Machine
• z/OS – zero-downtime/Operating Sytem
• z/VM – zero-downtime/Virtual Machine

Console de Sistema
As Consoles do Sistema permitem a comunicação entre os usuários e a máquina. Elas recebem,
em tempo real, as mensagens do Sistema Operacional, e possibilitam ao seus operadores o envio
de comandos ao sistema.

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Na prática, isso significa que é através das consoles que o trabalho do sistema é controlado. As
consoles podem ser físicas (computadores diretamente ligados ao mainframe) ou terminais
virtuais, executados em máquinas remotas. Todas elas podem controlar aplicações e subsistemas,
mas apenas uma pode controlar o hardware do Mainframe: a Console Master.

Há somente uma Console Master em cada sistema, com autoridade máxima sobre o Mainframe.
Ela só é utilizada eventualmente, para configurar e/ou selecionar uma configuração da máquina –
partições virtuais, processadores, cargas etc.. As demais consoles, são utilizadas para tarefas
rotineiras, como executar jobs, lidar com dispositivos e controlar sistemas.

LPAR (Logical Partition)


Desenvolvido originalmente para computadores mainframe, o recurso das partições virtuais
permite a divisão de um único computador em vários “computadores virtuais", totalmente
independentes.

A ilustração acima indica que uma única máquina física (um Mainframe 2084, por exemplo)
usando o particionamento lógico, pode ter instalados diversos Sistemas Operacionais, um em
cada LPAR. Uma determinada tarefa pode ser realizada por um servidor virtual MVS, enquanto
outra, por um servidor Linux; uma terceira, por um servidor NT, e assim por diante. Você pode
conhecer mais sobre as LPARs na unidade de Software deste módulo de Mainframes.

Softwares Aplicativos e o sistema VM


Aplicações On-Line

Nas aplicações on-line, o usuário interage diretamente com a aplicação (programa) através de um
“terminal de vídeo”: a entrada de dados, sua verificação e execução pela máquina (o
processamento e a saída) acontecem em tempo real, ou seja, na presença do usuário. Para
execução de uma aplicação on-line são necessários o usuário, um front end (terminal de vídeo),
um arquivo ou banco de dados, o processador (e memória) e a rede, que possibilita a ligação
entre os diversos equipamentos.
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As aplicações on-line são subordinadas a um software


gerenciador de aplicações on-line, como o CICS ou o
IMS (chamamos estes softwares de apoio ao sistema
operacional de subsistemas). A rede no ambiente
Mainframe utiliza o subsistema VTAM com o protocolo
SNA, sobre os quais você pode ter mais informações
nesse módulo.

Um exemplo prosaico de aplicação online é uma


consulta de extrato bancário feita em um caixa
eletrônico, ou um saque feito nesse caixa.

Aplicações Batch
Nas aplicações batch, o usuário não interage diretamente com a aplicação durante o
processamento: isto quer dizer que o processamento das informações (entrada de dados,
processamento e saída) acontece conforme um plano gerado antecipadamente (schedule batch –
OPC), e não em tempo real.

Um exemplo de uma tarefa batch é a programação de


pagamento de uma conta, na qual é indicada uma
data futura para a execução daquela tarefa: quando
esta data chegar, o subsistema disparará sua
execução, e enviará uma resposta ao usuário (um
comprovante de pagamento, por exemplo).
Com base numa data e hora programadas (ou
através de um comando “submit” feito pelo usuário
através de um terminal, utilizando o subsistema TSO)
as tarefas batch são agendadas para execução
futura. Estão sempre subordinadas a um software
gerenciador de aplicações batch, como o JES2 ou
JES3.

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Aplicações batch normalmente têm um alto


índice de I/O, processando e trafegando
grandes volumes de informação.

VM (Virtual Machine) - Máquinas Virtuais


VM (Virtual Machine) é um sistema operacional IBM, que faz a subdivisão de uma máquina física
em vários sistemas virtuais. Sua gestão de recursos simula, para cada usuário, um sistema de
computação completo – uma Máquina Virtual.

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Sob o controle do VM, poderemos ter diversas máquinas virtuais com diferentes sistemas
operacionais, inclusive com outro VM: isso possibilita uma projeção de máquinas virtuais em
cascata, limitada somente à capacidade da máquina.

As ilustrações acima mencionam um grande número de elementos do VM. Os principais estão


descritos a seguir:

CMS (Conversational Monitor System)

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Subsistema gerenciador interno de comunicação do ambiente VM, desenvolvido para explorar ao


máximo o VM.

CP (The Control Program)

Componente do VM responsável por iniciar o sistema operacional, além de ser o mediador entre o
Sistema Operacional e o Hardware. Esse subsistema tem comandos próprios, e está debaixo de
qualquer sistema operacional rodando sobre o VM.

GCS (Group Control System)

Subsistema de Controle do Grupo, componente do VM responsável por gerenciar serviços


relacionados à rede:

# RSCS (Remote Spooling Communication Subsystem)

Responsável por transferências de dados entre usuários e os sistemas remotos. Controla


também impressoras remotas.

# PVM (Pass-Through VM)

Permite que um usuário de VM acesse outro VM sem passar pela rede, de forma direta
(VM  VM).

# VTAM

Responsável pelo acesso dos usuários de VM que estão ligados à rede SNA. Possibilita a
comunicação entre o VM e diferentes sistemas operacionais. Controla CTCAs (Channel to
Channel Adapter).

# AVS

Responsável pela comunicação entre o VM e aplicações em outros sistemas.

RACFVM (Resource Access Control Facility VM)

Máquina na qual está sendo executado o produto RACF, responsável pela segurança do
sistema, gerenciando o acesso ao sistema e aos seus recursos.

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Subsistemas

Os subsistemas estão para o ambiente Mainframe assim como os processos estão para o
Windows. São programas que executam, sob o comando do sistema operacional, uma série de
funções:

• controlam o processamento de informações;


• gerenciam as comunicações dos usuários, com o mainframe e entre si;
• os bancos de dados, os periféricos, e demais dispositivos do ambiente.

Pode-se dizer que os subsistemas são os braços do sistema operacional, que vão oferecer aos
usuários e softwares aplicativos a infra-estrutura de processamento, armazenamento e
comunicação de que eles necessitam. Todos os softwares aplicativos do ambiente Mainframe se
apóiam em subsistemas para seu funcionamento.

Nessa unidade, você conhecerá alguns dos subsistemas mais freqüentes.

JES2 / JES3 (Job Entry Subsystem)


Possibilita a execução de funções básicas do sistema, gerenciando o processamento batch:

• Faz a gerência de recursos antes e depois da execução do job


• recebe jobs no SO
• faz schedules para SO
• Controla saídas do processamento.

Seu principal objetivo é de fazer o melhor uso possível dos recursos do sistema ao processar os
trabalhos: o JES garante recursos de entrada e de saída para jobs, controla a utilização de
processadores e armazenamento, libera todos os recursos usados pelos jobs já finalizados e os
disponibiliza para novos jobs. A comunicação entre diferentes sistemas em uma rede, para a troca
de jobs, é feita pelo NJE/RJE, um subsistema cuja arquitetura de rede pode ser SNA ou BSC.

As informações de entrada e saída do


JES são gravadas em uma área de disco
chamada Spool. A gestão apropriada do
spool é um fator crucial no desempenho
de todo o sistema JES: um spool muito
grande pode degradar o desempenho do
sistema como um todo, influindo no
funcionamento de aplicações e de outros
subsistemas.

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Na gestão do spool, as funções de busca são muito relevantes. Diversos produtos podem fazer a
pesquisa por jobs ou sysouts (saídas do sistema): no JES2 é utilizado o SDSF, enquanto que no
JES3, são usados os aplicativos EJES ou Flasher.

TSO (Time-Share Option)


Este software é o meio de acesso da maioria dos usuários ao sistema, possibilitando a utilização
de aplicativos e de subsistemas como o ISPF e SDSF (que também são mencionados nessa
unidade).

Quando alocamos um usuário do TSO, o sistema reserva recursos para esse usuário, o que
permite que ele se sinta sozinho na máquina. Também contabiliza a atividade e a utilização dos
diversos subsistemas disponibilizados, contribuindo para o monitoramento do sistema.

ISPF / PDF (Interactive System Productivity Facility / Program Development


Facility )
Produto para ser utilizado sob o TSO, que facilita a geração e manutenção de arquivos
(ferramenta de trabalho – editor). Suporta tela cheia, permite o avanço e retrocesso de telas,
deslocamento para a direita ou esquerda da tela. Permite o trabalho alternado com 2 telas.

SDSF (Spool Display and Search Facility )


Desenvolvido para ser utilizado sob TSO, facilitando o monitoramento do sistema operacional.
Permite o gerenciamento online do spool do JES2, e o acesso ao log da console, possibilitando
ainda o envio de comandos na console.

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Arquitetura Mainframe: Conceitos e Fundamentos - Introdução ao Ambiente Mainframe

JCL (Job Control Language)


É uma linguagem que possibilita que um programa se comunique com a máquina.

(Programa <= JCL => Hardware). Quando um programa é submetido para execução no sistema,
ele passa a ser chamado de job, e deve ser construído usando-se a linguagem JCL.

Então é no JOB que estão às informações necessárias para que os dados sejam processados. É
uma unidade de serviço submetido ao sistema. Consiste de um ou mais steps.

Um JOB é formado por três comandos (“cartões”) principais:

• Comando (cartão) JOB - Informa, entre outras coisas, o nome do job.


• Comando (cartão) EXEC - Informa, entre outras coisas, o nome do programa que será
executado, e é o primeiro cartão de uma procedure.
• Comando (cartão) DD - Informa, entre outras coisas, o nome dos data sets/arquivos que
serão lidos/gravados o qual descreve um arquivo a ser utilizado no programa(step).

Em um job podemos ter vários cartões EXEC, vários cartões DD, porém apenas um cartão JOB.

CICS (Customer Information Control System )


O CICs é um produto IBM que gerencia e controla o processamento de transações online:
seqüências de atividades, definidas por programas de aplicação, que permitem acesso a
informações que estão armazenadas em um banco de dados ou arquivo, em tempo real.

O CICs administra uma série de recursos necessários para atender as aplicações: acesso a
arquivos; envio de mensagens para os terminais e impressoras; monitora conexões, etc. Cada
transação que está sendo processada no CICS é conhecida como Task. Uma das principais
funções do CICS é garantir que, ao término de cada task, a integridade dos dados seja mantida.

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DB2

O DB2 é um produto IBM que gerencia um banco de dados relacional. Em um banco de dados
relacional, os dados são armazenados em uma ou mais tabelas, cada uma contendo um número
específico de colunas e um número x de linhas.

Principais elementos: STORAGE GROUP, DATABASE, INDICES, TABLESPACE, THREND,


PLANO.

O DB2 funciona em diversas plataformas, como ilustrado abaixo:

IMS (Information Management System)


Este produto foi disponibilizado comercialmente em 1968, como o primeiro SGBD de grande porte.
Além de gerenciar um banco de dados Hierárquico, o IMS também faz o gerenciamento de
transações online.

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MQSeries
O MQSeries é um produto IBM que gerencia filas entre plataformas. É o middleware para
mensagens e filas mais utilizado no mercado, permitindo que os programas se comuniquem sem
precisarem conhecer detalhes de rede e sistemas. Isso simplifica e aumenta a velocidade de
implementação de aplicações distribuídas.

Como o MQ roda em varias plataformas, ele torna possível eliminar os detalhes de comunicação
entre aplicações diferentes. Através da interface do MQ (o MQI, uma API ou Aplication Program
Interface), todas as aplicações passam a “falar MQ”, o que permite que os programas conversem
diretamente com o Gerenciador de Filas Local (MQClient). O MQ cuida do controle de conexão,
controle das filas, transmissão/recepção de mensagem, controle de objetos e do controle
transacional.

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VTAM / SNA (Virtual Telecommunications Access Method / Systems Network


Architecture)
O VTAM é o produto responsável pela comunicação com os demais recursos da rede, baseado na
arquitetura SNA. Evoluiu a partir de outros métodos de acesso de teleprocessamento, como o
BTAM, TCAM e RTAM. Inicialmente, era chamado ACF/VTAM (Advanced Communication
Function); recentemente, foi renomeado COMMUNICATIONS SERVER SNA.

O SNA é a arquitetura de redes da IBM, com 7 camadas funcionais (leia mais sobre arquitetura de
redes no módulo de Redes deste curso). Permite o uso de diferentes equipamentos e programas,
que se comunicam obedecendo a um conjunto-padrão de protocolos. As funções de rede são
transparentes, tanto para os usuários humanos quanto para os programas de aplicação. O acesso
à rede é feito através das LUs (logical units).

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RACF (Resource Access Control Facility)


O RACF é um produto IBM, usado para monitorar e executar as políticas de segurança da
instalação nos sistema, administrando a segurança e permitindo a auditoria dessas políticas.
Possibilita uma segurança flexível, definindo quais recursos os usuários podem usar, minimizando
a interação dos sistemas com o usuário final..

Na administração da segurança, são tarefas do RACF:

• Identificar e verificar usuários


• Autorizar usuários acessar recursos protegidos
• Controlar os meios de acesso aos recursos
• Registrar e relatar acessos a recursos protegidos
• Administrar a segurança de uma instalação

Neste subsistema, existe a figura do Security Administrator: um usuário RACF específico, com a
responsabilidade definir usuários e recursos para o sistema.

NETVIEW (Gerenciador de rede e automação)


O NetView é um produto usado para interceptar mensagens da console e emitir comandos
(display, vary, force, start, stop, e outros). Ele automatiza o IPL e o shutdown (desativação) do
sistema, ativando os diversos subsistemas na ordem correta de ativação, efetuando esse controle
também no processo de shutdown.

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OPC (Operation Planning and Control / "Schedule Batch")


É uma ferramenta IBM, utilizada para planejar e controlar operações batch, tanto em sistemas
mainframe quanto para equipamentos de baixa plataforma. A estrutura do OPC para monitoração
é toda montada por um Analista de Planejamento, coordenador do OPC, que faz todas as
definições de work station, calendários, períodos, definições de aplicações, etc...

São elementos do OPC:

• BANCO DE DADOS: o analista de planejamento deve definir, em um banco de dados, tudo


o que deve ser monitorado/agendado através do OPC;
• WORK STATION: representam os passos (ou steps) que uma aplicação tem que caminhar
dentro do sistema até a sua conclusão. Temos 3 tipos de WORK STATION:
o C (Computer), que envolvem a execução de jobs;
o G (General), que definem as regras de submissão e execução;
o P (Printer), que definem parâmetros para impressão (geralmente não são
utilizadas).

Referências:

ABC's of OS/390 System Programming

SC34-4024 - ISPF/PDF PROGRAM REFERENCE

http://www.software.ibm.com/ts/mqseries

http://w3.itso.ibm.com/
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Arquitetura Mainframe: Conceitos e Fundamentos - Introdução ao Ambiente Mainframe

http://www.redbooks.ibm.com/

http://www-3.ibm.com/software/integration/mqfamily/

http://www-3.ibm.com/software/integration/wmq/

http://w3.ibm.com/forums

http://pokgsa.ibm.com/~carlosr/

ELABORAR UMA ATIVIDADE PARA O MÓDULO

O que é o Mainframe?

Cite 3 características do Processamento na Plataforma Mainframe.

Relacione o computador Mainframe com o processamento comercial.

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