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Aplicações: ENG 01156 - Mecânica - Aula 11 Prof Inácio Benvegnu Morsch - CEMACOM 100
Aplicações: ENG 01156 - Mecânica - Aula 11 Prof Inácio Benvegnu Morsch - CEMACOM 100
11. APLICAÇÕES
Nos problemas até aqui analisados, sempre que rompíamos uma rótula tinha-se apenas
duas barras concorrendo nesta. Logo, as forças internas que atuam em cada uma das barras
são necessariamente iguais (pela 3ª Lei de Newton) como ilustrado na Fig. (11.1).
A FAx
1
FAy
2
FAy
FAx
Na figura acima, chamam-se as forças da rótula A, que atuam nas barras 1 e 2, de um mesmo
nome embora, a rigor, este nome represente duas forças, que se sabe que são iguais aplicando-
se a 3ª Lei de Newton. Logo, o que se costuma fazer é uma simplificação da notação.
Entretanto, quando mais de duas barras concorrem numa mesma rótula não é possível
fazer a associação anterior. Neste caso, deve-se identificar cada uma das forças que atua na
rótula por um código que representa a barra na qual a força atua. Neste tipo de problema,
deve-se aplicar a condição de equilíbrio da rótula de modo a se obter as equações
complementares necessárias para a solução do problema. A Fig. (11.2) ilustra este tipo de
problema, e a Fig. (11.3) ilustra o diagrama de corpo livre do nó A.
1 FAx1 FAy3
FAx3
2 FAy1
FAy2
3 FAx2
FAy2 FAy3
FAx3
FAx2
FAx1
FAy1
250
37,5
B C
187,5
150 100
37,5 400 N
D E
250
50
375
F
125
G H
100 200 75
ENG 01156 – Mecânica - Aula 11 102
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Solução: Iniciamos o problema escrevendo-se as equações de equilíbrio externo. Como o chão é liso as reações
nos pés da cadeira têm a direção vertical.
∑ Fy = 0 → G y + H y = 400
∑ M G = 0 → 375H y − 200 ⋅ 400 = 0
H y = 213,33 N → G y = 186,67 N
O próximo passo é romper as rótulas e representar os diagramas de equilíbrio de cada uma das partes que
formam a cadeira.
∑ Fx = 0 → B x = C x (1)
Bx B C Cx
∑ Fy = 0 → B y = C y By Cy
∑M B = 0 → Cy = 0 → By = 0
Dy EyED
∑M E = 0 → − 250 D y + 400 ⋅ 100 = 0
D y = 160 N
A Cx
C
ExGE E
B Bx EyGE
ExCH E
EyCH
160 N
Dx
Fy
Fx
G
F Fx
186,7 N
H
Fy
213,3 N
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∑ Fx = 0 → D x = B x + Fx (3)
∑ Fy = 0 → Fy = 160 N
∑ M F = 0 → 160 ⋅ 50 − 250D x + 437,5 ⋅ B x = 0 → − D x + 1,75B x = −32 (4)
∑ Fx = 0 → Fx = E x GE (5)
∑ Fy = 0 → − E yGE − 160 + 186,7 = 0 → E yGE = 26,7 N
∑ M E = 0 → − 186,7 ⋅ 300 + 160 ⋅ 200 + 250Fx = 0 → Fx = 96,04 N → E xGE = 96,04 N (4)
∑ Fx = 0 → C x = E xCH (6)
∑ Fy = 0 → E yCH = 213,3 N
∑ M E = 0 → 75 ⋅ 213,3 − 187,5C x = 0 → C x = 85,32 N (4) E xCH = 85,32 N B x = 85,32 N
D x = 181,31 N
26,7 N
240 N
85,32 N 181,3 N
96,04 N 213,3 N
2) Sabendo que as barras ACE e DCB têm cada uma 400 mm de comprimento e estão
acopladas por um pino em seu ponto médio C, determine as componentes de todas as forças
que atuam na barra DCB, bem como a força na mola.
A B
C
240
1600 N
D
E
(mm)
500
600
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Solução: O vínculo B somente impede o movimento vertical, e no ponto A tem-se uma articulação. A figura a
seguir representa estas reações.
Inicialmente calcula-se a distância entre os
pontos D e E
Ay
2 2 AX
DE = 400 − 240 = 320 mm
By
C
1600 N
Equações de equilíbrio externo
∑ Fx = 0 → Ax = 0 D
E
∑ Fy = 0 → B y − 1600 − A y = 0 → A y = 900 N
Agora vamos romper a estrutura e analisar o equilíbrio de cada uma das partes. A figura abaixo apresenta o
diagrama de corpo livre de cada uma das partes.
By
Ax
A B
Cy Cy
Ay
FM Cx Cx
240
C C
Ey Dx2
FM
Dy2
Dy1
FM
Dx1
Dx2
FM D
Dy2
320
1600 N
E
Dx1 Ey (mm)
Dy1
500
∑ Fx = 0 → D x1 = 0
∑ Mz D = 0 → − 500 ⋅1600 + 320E y = 0 → E y = 2500 N
∑ Fy = 0 → − D y1 − 1600 + 2500 = 0 → D y1 = 900 N
Escrevendo-se as equações de equilíbrio da barra AE e substituindo-se nelas, os resultados anteriores, tem-se
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∑ Fx = 0 → C x = 0
∑ M zA = 0 → − 320E y + 160C y = 0 → C y = 2 E y = 2 ⋅ 2500 = 5000 N
Fmola = 1600 N
∑ Fx = 0 → Dx2 = C x = 0
Solução 2: Vai-se resolver o mesmo problema sem aplicar as equações de equilíbrio externo.
Escrevendo-se as equações de equilíbrio para a barra AE tem-se
∑ Fx = 0 → C x = Ax (1)
∑ Fy = 0 → − Ay − E y + C y − Fmola = 0 → C y = A y + E y + Fmola (2)
∑ Fx = 0 → D x1 = 0 (4)
∑ Fx = 0 → C x = D x2 (7)
∑ Fy = 0 → B y + D y 2 = C y (8)
∑ M zA = 0 → 320B y − 160C y − 120C x = 0 (9)
∑ Fx = 0 → D x1 = D x 2 (10)
∑ Fy = 0 → D y 2 = D y1 + Fmola (11)
B y + D y2 = C y → B y + D y 2 = 5000
É importante observar que a mola está sendo considerada como um elemento interno da máquina e não como
uma força externa.
200 200
A
B
150
C
150
67,38o
D E
2,6 kN
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11.3 PROJETO