Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ENGENHARIA CIVIL
2. ESTRUTURA
3. GEOMETRIA
4. DIMENSÕES
5. PROPULSÃO
6. FORÇAS ATUANTES
7. EXERCÍCIOS
DEFINIÇÕES
EMBARCAÇÃO possui um caráter de definição genérico para
pequenas e grandes construções cujo objetivo é navegar tanto no
mar, como em lagos, rios, etc.
TIPOS DE NAVIOS
1. NAVIO DE PASSAGEIROS
A principal função destes navios é transportar passageiros
• Entre cidades costeiras
• A lazer Cruzeiro interoceânico
Cruzeiro amazônico
EMBARCAÇÕES
1. NAVIO DE PASSAGEIROS
2. NAVIOS DE CARGA
CARGA GERAL
Chamados de navios “breackbulk” e podem transportar os mais
diversos tipos de carga, embaladas ou não
2. NAVIOS DE CARGA
PORTA-CONTENTORES
Transportam exclusivamente mercadorias unitizadas em contentores.
Seus espaços destinados aos contentores designam-se baias
2. NAVIOS DE CARGA
ROLL-ON ROLL-OFF
Nestes navios a
carga entra e
sais dos
portões,
geralmente
sobre rodas ou
sobre veículos
EMBARCAÇÕES
2. NAVIOS DE CARGA
GRANELEIROS
Transportam carga
a granel sólida:
• Carvão
• Cereais
• Minérios
• Cimento
Vale Brasil
Maior graneleiro
do mundo
EMBARCAÇÕES
2. NAVIOS DE CARGA
NAVIOS TANQUE
Transportam carga
a granel líquida:
• Combustíveis
• Água
• Óleos
• Melaço
a. PETROLEIRO
b. QÚIMICO
c. GASES LIQUEFEITOS
EMBARCAÇÕES
3. NAVIOS MISTOS
TIPO O/O (Ore/Oil)
Combinam o
transporte de
minério e
petróleo, por
meio de tanques
separados
EMBARCAÇÕES
a) Navios quebra-
b) Navios draga
gelos
EMBARCAÇÕES
EMBARCAÇÕES FLUVIAIS
As embarcações fluviais devem ser adaptadas às possibilidades de navegação da
hidrovia onde irão operar, contudo, existem alguma características desejáveis para
qualquer tipo de condição
EMBARCAÇÕES FLUVIAIS
Capacidade adequada de
armazenagem de combustível e
recurso para tratamento de água do
rio
Disponibilidade de ecobatimento
capaz de determinar profundidades
muito pequenas
EMBARCAÇÕES
EMBARCAÇÕES FLUVIAIS
EMBARCAÇÕES AUTOMOTORAS EMPURRADORAS E REBOCADORAS
Com propulsão própria Jangadas e as chatas ou barcaças
EMBARCAÇÕES
2. Navios de cabotagem
Operam entre portos de um território ou em zonas não
oceânicas
3. Navios costeiros
Operam à vista de terra ou dentro de determinados limites
próximos da costa
1. PROA
2. BOLBO
3. ÂNCORA
4. CASCO
5. HÉLICE
6. POPA
7. CHAMINÉ
8. PONTE
9. CONVÉS
EMBARCAÇÕES
Lado abrigado do
SOTAVENTO vento
EMBARCAÇÕES
ROBUSTEZ
• Capacidade de resistir às forças a que
está sujeito
• Depende dos componentes estruturais,
dos materiais utilizados e da qualidade
da construção
MOBILIDADE
• Capacidade de navegar pelo seus
próprios meios
EMBARCAÇÕES
ESTABILIDADE
• Capacidade de regressar à posição
de equilíbrio quando dela for
afastado por ação de forças
externas
• Depende da forma do casco e do
posicionamento dos centros de
gravidade e de impulsão do navio
EMBARCAÇÕES
Flutuação leve
Carena
EMBARCAÇÕES
COSTADO
Parte lateral do casco que termina
superiormente na borda
ENCOLAMENTO
Zona de ligação entre o costado e fundo
que pode ter forma curva, retilínea ou
em quinado
FORRO
Parte exterior do costado
AMURADA
Parte interna do costado
EMBARCAÇÕES
PAVIMENTO SUPERIOR
• Nos navios com convés abrigo, o
pavimento superior passa a ser
primeira coberta
BORDA FALSA
• Prolongamento do costado acima do
convés
EMBARCAÇÕES
QUILHA
• É a coluna vertebral da
embarcação
• É uma peça robusta
situado no centro
inferior da
embarcação, de proa
até popa, que serve de
base para as balizas
EMBARCAÇÕES
BALIZAS
• São elementos estruturais, geralmente de forma curva, constituída por
dois ramos iguais (meias-balizas) que se desenvolvem desde a quilha
até a borda
EMBARCAÇÕES
CAVERNAME
• Conjunto de balizas
EMBARCAÇÕES
LONGARINAS
• São reforços longitudinais destinados a aumentar a resistência
longitudinal da estrutura e a consolidação do cavername
EMBARCAÇÕES
VAUS
• Constituídos de
cantoneiras transversais
que ligam os dois ramos de
cada baliza (meias-balizas)
• A zona de ligação entre as
balizas e os vaus é
consolidada por meio de
esquadros
• Servem também para
assentamento dos
pavimentos
EMBARCAÇÕES
RODA DE PROA
• É a peça que fecha a
ossada do casco na zona
da proa, ficando ligada à
quilha pelo extremo
inferior
EMBARCAÇÕES
CADASTE
• É a peça que fecha a ossada do casco na zona de popa, e que suporta o
leme
• Sua forma depende
do formato da popa
• Deve ser resistente
para suportar as
vibrações induzidas
pelo impacto das
massas de água
movimentadas pelo
hélice
EMBARCAÇÕES
ANTEPARAS
• São divisórias transversais ou longitudinais estanques ou não, que
dividem interiormente o navio
EMBARCAÇÕES
LEME DO NAVIO
SUPERESTRUTURA E CASARIO
SUPERESTRUTURA
• São as construções acima do
convés que se estendem em
toda a largura do navio
• Recebem o nome de casotas
ou rufos quando a sua
largura é inferior à do navio
• Ambos tem função
importante na segurança do
navio, garantindo a
proteção contra eventual
entrada de água
EMBARCAÇÕES
GEOMETRIA DO NAVIO
A forma básica de um navio é definida através de um desenho
designado “Plano Geométrico” ou “Plano de Formas”,
representando o casco em três dimensões
EMBARCAÇÕES
GEOMETRIA DO NAVIO
Linhas e planos de referência
PLANO DE FLUTUAÇÃO ou DAS LINHAS DE ÁGUA
• É o plano definido pela superfície da água
PLANO HORIZONTAL
• É um plano paralelo ao plano de flutuação
EMBARCAÇÕES
GEOMETRIA DO NAVIO
GEOMETRIA DO NAVIO
BOCA (B)
• É a designação utilizada para a largura de um navio
PONTAL (D)
• Distância (altura, medida no plano diametral a meio
comprimento entre perpendiculares), entre a reta do vau do
pavimento principal e a face superior da quilha (navios de
aço)
EMBARCAÇÕES
CALADO (d)
• Distância vertical entre o ponto mais baixo da quilha
(superfície inferior) e o plano de flutuação
• Pode ser medido a vante (AV), a ré (AR), a meio navio
• Os navios apresentam uma marcação no costado em ambos
os bordos
CENTRO DE CARENA
• Centro de gravidade do volume de carena
ISOCARENAS
• São as carenas de igual volume, correspondentes a um
mesmo flutuador a diferentes inclinações
EMBARCAÇÕES
RESISTÊNCIA DA CARENA
• Denomina-se também de resistência à propulsão
• Para sua determinação, são realizados os seguintes cálculos
RESISTÊNCIA DA CARENA
Comprimento
60,96m 91,44m 121,92m 152,4m 128,88m
do Navio
EXERCÍCIOS 2.1
Os dados do Navio “Imperatriz” são os seguintes:
5,9m
Área molhada do navio =
32,64m2
0,75B
EMBARCAÇÕES
EXERCÍCIO 2.1
2. DISTÂNCIA DE FRENAGEM
• É importante saber o espaço necessário para que um navio possa frenar
• Os navios de cargas líquidas precisam de maior distância para frenar, quando
comparado com os navios de cargas sólidas, devido à inércia das cargas líquidas
• Monti (2000) formulou a equação para estimar a distância necessária para um
navio mediano (185m de comprimento), com velocidade moderada possa
frenar:
𝟎, 𝟎𝟏𝟔𝟎 ∙ 𝒒 ∙ 𝑼 𝟐
𝒅𝒇 =
𝑹𝒕
df = distância de frenado (m)
U = velocidade (nós) (1 nó = 1,8533 km/h)
Rt = resistência total (TM)
q = carga (TM)
RESISTÊNCIAS AO MOVIMENTO DO NAVIO
RESISTÊNCIA DA CARENA
• Conforme a velocidade do
navio aumenta, a onda de
proa cresce e também a de
popa, mudando
continuamente a se encontrar
em fase e defasadas
RESISTÊNCIAS AO MOVIMENTO DO NAVIO
RESISTÊNCIA DA CARENA
RESISTÊNCIA DA CARENA
• O ar se opõe ao
movimento da
obra morta e das
superestrutura
𝑹𝒗 = 𝑨𝒗 ∙ 𝑲 ∙ (𝑽𝒗)
𝟐
RESISTÊNCIA DA CARENA
(𝑬)
𝟒
𝑼
𝑹𝒕 = 𝑲𝟏 ∙ 𝑨 ∙ (𝑼 )𝟏,𝟖𝟐𝟓 + 𝑲𝟐 ∙ 𝒒 ∙
𝟐
𝟑
PROPULSÃO
SIRGA
• Consiste em movimentar a
embarcação desde terra por meio de
cordas
POLE
• Consiste em empregar uma vara para
movimentar a embarcação desde
terra
PROPULSÃO DOS NAVIOS
PROPULSÃO
REMO
• Energia proporcionada por uma
pessoa que apoia uma pá na
água e propulsiona a
embarcação
VELA
• Aproveita a energia
proporcionada pelo vento para
impulsar a embarcação. Hoje em
dia procura-se um dispositivo
que aproveite o vento para
aliviar o motor principal
PROPULSÃO DOS NAVIOS
PROPULSÃO
JATO
• Uma bomba aspira água por
meio de um conduto, e expulsa
contra a popa, gerando força de
empuxo que produz uma
marcha à vante
RODAS
• Ao girar projetam água e movimentam a
embarcação.
• A roda pode estar na popa ou em ambos
lados do casco
• Sistema abandonado para os mares, mas
ainda usado no Rio Mississippi (USA)
PROPULSÃO DOS NAVIOS
PROPULSÃO
PROPULSÃO
1. VELOCIDADE MÁXIMA
• A máxima velocidade da viagem, desde o ponto de vista de
condições de navegabilidade da via fluvial
𝑨𝒔
𝒏=
𝑨𝒃
As = área da seção do canal (m2)
Ab = área transversal da seção
do navio (m2)
• Em função de:
➢ n = proporção entre as áreas da seção do canal e a área
transversal do navio
➢ ΔZ = variação da altura, da depresão do nível de água, em
referência à linha de flutuação do navio
VELOCIDADE DE NAVEGAÇÃO
1. VELOCIDADE MÁXIMA
𝑽𝒄 + 𝑼𝒄
• Então para uma condição crítica: 𝑭𝒓 = 𝟏 =
𝒈 ∙ 𝒉(𝟏 − )
𝟏 ∆ 𝒁𝒄
𝒏
− 𝒉
EXERCÍCIO 2.2
A partir dos seguintes dados de uma embarcação, onde a área da
superfície molhada é de 13,53m2, a área transversal Ab=27m2 , a
área da seção do rio As=162m2, a altura desde o fundo do leito do
rio e a quilha h=2m.
1. VELOCIDADE MÁXIMA
A vazão do rio Q1 é igual à vazão que circula por baixo do navio
Q2, portanto, obtém-se à equação de continuidade:
𝑸𝟏 = 𝑸𝟐
𝑽𝑨 = (𝑽 + 𝑼 )(𝑨𝒔 − 𝑨𝒃 − 𝑩 ∆ 𝒁)
𝒈∙𝒉( 𝒉 )
𝑽 𝑽+𝑼 𝟏 ∆𝒁
= 𝟏− −
𝒈∙𝒉 𝒏
𝟐 ( 𝒈∙𝒉) ( 𝒈∙𝒉)
∆𝒁 𝟏 𝑽+𝑼 𝑽
= −
𝒉
VELOCIDADE DE NAVEGAÇÃO
1. VELOCIDADE MÁXIMA
Em função da proporção entre as áreas (Muñoz, 2004):
𝑽𝒄 ∆ 𝒁𝒄 𝑼𝒄
n 𝒈∙𝒉 𝒉 𝒈∙𝒉
1. VELOCIDADE MÁXIMA
Em função da proporção entre as áreas e a velocidade crítica (Muñoz, 2004):
∆𝒁
( 𝑽𝒄 )
𝑽
∆ 𝒁𝒄
𝒏 0,9 0,85 0,8 0,5
2 0,51 0,42 0,35 0,11
3 0,50 0,41 0,34 0,10
4 0,48 0,39 0,32 0,10
5 0,47 0,38 0,31 0,09
6 0,46 0,37 0,30 0,09
∞ 0 0 0 0
VELOCIDADE DE NAVEGAÇÃO
1. VELOCIDADE MÁXIMA
𝑽 = 𝟎, 𝟗 ∙ 𝑽𝒄
𝟏
∆ 𝒁 ≈ ∆ 𝒁𝒄
𝟐
Gamboa (2002) 𝑼 = 𝟏, 𝟖𝟏 ∙ 𝑬
𝑼=
𝟐
U = velocidade da embarcação em nós (1 nó = 1,8533km/h)
Tnc = tempo da navegação contra corrente (h)
Niv = número de localidades visitadas; viagem completa
Rcd = relação da carga e descarga (TM/h)
Dd = demanda diária de transporte (TM)
Dv = distância recorrida (milha náutica) (1 milha náutica = 1,853 km)
Topm = tempo de operação de atraco, desatraco e espera em cada cais (h)
Nvrd = número de viagens completas diárias
Nef = número de embarcações da frota
Tvr = tempo de uma viagem completa de ida e volta (h)
EMBARCAÇÕES
EXERCÍCIO 2.3
Calcular a velocidade conceitual necessária para um segmento que
demanda um tempo de navegação contra corrente de 7,4h. Com os
seguintes dados:
• Na viagem completa são visitadas 14 localidades e a relação de
carga e descarga é de 100TM/h, com demanda diária de transporte
de 274TM.
• O tempo de operações para atracar, desatracar e de espera em cada
cais é de 0,2h.
• Diariamente é realizada uma viagem diária e a frota tem 5
embarcações.
• Para uma viagem completa (ida e volta), se demora 16h.
• A distância percorrida em uma viagem completa pode ser obtida da
seguinte Tabela, considerando entre o Porto 6 e o Porto 7:
EMBARCAÇÕES
EXERCÍCIO 2.3
PORTOS
Porto 6 - - - - - - 122
Porto 7 - - - - - - -
EMBARCAÇÕES
EXERCÍCIO 2.4