Formo concordâncias. Sinapses falham. As palavras esvaem-se, Vorazmente. Busco meu casulo. Quedo encapsulada na vitrine que me isola do mundo. Aquele ponto cego Tão claramente obscuro do meu eu, que busco atingir e não consigo. Vorazmente, degusto cada detalhe da vida. Desconexo o amplexo parado no ar. O querer e o não querer. O buscar e o fugir. Apalpando o impalpável palmo dos rostos inexistentes. Quimeras fúteis, fugidias. O ladrar distante dos cães, que mede o espaço que me separa e me une. Quero querer-te, mas não quero ofertar-me por inteira. Humanos apartados Pela película invisível e intocável do ego intimidado. Realidades torpes calejando a alma. Todos e cada qual em seus casulos tecidos pelo medo. Encapsulados. Através dos séculos Fundindo-se inexoravelmente, a estalactite e a estalagmite.