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“No começo, alguns de nós ficaram confusos
sobre as palavras “espiritualidade e religião” [...]
nossa espiritualidade é uma conexão que temos
com nosso Poder Superior. [...] O propósito de
trabalhar os Passos não é apenas ficar livre do
endividamento compulsivo, mas também
experimentar um despertar espiritual”.

Declaração de propósito: em D.A. nosso


propósito é triplo: parar de fazer dívidas sem
garantias, dividir experiências com os recém-
chegados e alcançar outros devedores.

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ESPIRITUALIDADE
Em prol da simplicidade, as palavras “Deus” e “Poder Superior” serão utilizadas
referindo-se ao Poder maior que nós.

PALAVRAS SOBRE ESPIRITUALIDADE PARA OS RECÉM-CHEGADOS


Quando chegamos a D.A, podíamos não estar prontos para ouvir que D.A. é um
programa espiritual. A palavra “Deus” pode trazer muitos sentimentos
desagradáveis, recordar-nos de um Deus punitivo que conhecemos nas nossas
experiências religiosas da infância. Somente poucos chegam a D.A. com uma forte
fé em um Poder Superior amoroso. Alguns podem ter vindo de famílias que
consideram crenças religiosas sinal de fraqueza e insuficiência. Outros cresceram
em famílias em que assuntos espirituais nunca eram discutidos. Podemos nos
sentir abandonados por qualquer Deus que tenhamos acreditado em nossa
infância. A ideia de estabelecer um relacionamento com um Poder maior O qual
nos pode ser quase impossível de compreender. Como começarmos a acreditar
em algo que pode trazer mudança verdadeira em nossas vidas? No começo parece
ser realmente impossível.

UM DEUS COMO NÓS O CONCEBÍAMOS

“Começar a acreditar” é um processo que acontece para muitos de nós de


maneira quase imperceptível. Não temos que acreditar em “Deus”, “Deusa”, ou
qualquer outro conceito religioso para que o programa de D.A. comece a
funcionar em nossas vidas. Tudo que precisamos é “boa-vontade, honestidade e
mente aberta”1, para começar a encontrar um relacionamento com um Poder
Superior que funcione para nós.
Para alguns de nós, a reunião de D.A. que frequentamos regularmente se torna
um Poder maior que nós. Para outros, é o programa de D.A. como um todo, a
soma total da sabedoria de todos que passaram antes de nós.
Talvez, Deus seja o Universo ou a Corrente da Abundância ou o Rio da Vida. Quem
quer que seja Deus, começamos a sentir uma força, na qual podemos confiar os
nossos problemas, uma força que se preocupa conosco e quer o melhor para nós.
Percebemos que sozinhos temos a liberdade de escolher um Poder Superior
amoroso: um Deus como nós O concebemos.
Até aqueles que entraram em D.A. ateus convictos ou agnósticos, mais tarde,
tiveram o desejo de acreditar em algo superior a nós. Quando lemos o Capítulo
Quatro do livro Alcoólicos Anônimos, “Nós, os agnósticos” e ouvimos as histórias
dos membros de DA que passaram antes de nós, percebemos que temos a escolha
de acreditar (ou não acreditar) a qualquer momento. Saber que temos a
liberdade para escolher nos permite começar a criar um caminho de vida com
sentido espiritual e prático.

1
Apêndice II do livro Alcoólicos Anônimos – A Experiência Espiritual
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“ESPIRITUALIDADE” VERSUS “RELIGIÃO”
No começo alguns de nós ficaram confusos sobre as palavras “espiritualidade e
religião”. Muitos de nós crescemos acreditando que eram sinônimos. Para alguns
de nós elas podem significar a mesma coisa ou serem semelhantes; entretanto,
sabemos que devemos desenvolver nosso tipo especial de consciência espiritual,
sempre bem diferente da prática religiosa que aprendemos quando éramos
crianças.
“Tudo que precisamos é “boa-vontade, honestidade e mente aberta”,
para começar a encontrar um relacionamento com um Poder Superior
que funcione para nós.”.

Com o tempo, podemos descobrir aspectos da religião de nossa infância que nos dão
alegrias, que podemos incorporar à nossa prática espiritual. Podemos encontrar um
lugar de adoração que nos ofereça o apoio espiritual que não tínhamos quando
éramos crianças. Ou podemos chegar à conclusão de que religiões organizadas não
são para nós. Finalmente, concluímos que nossa prática espiritual é uma escolha
individual; enquanto uma religião específica pode aumentá-la, nossa espiritualidade é
uma conexão que temos com nosso Poder Superior.
Sejam quais forem nossas preferências espirituais, em D.A. prestamos especial
atenção para evitar discussões sobre religião. Discussões sobre religião podem
prejudicar o propósito pelo qual estamos reunidos. Permitimos que cada membro de
D.A. descubra e defina sua própria crença espiritual.

POR QUE DIZEMOS QUE D.A. É UM PROGRAMA ESPIRITUAL?

O modelo de Doze Passos é um programa espiritual, não importa a adicção ou


compulsão abordada. Acreditamos que nossa compulsão por dívidas pode ser
aliviada com a ajuda do Poder Superior, e sendo honestos conosco e desejando
colocar nossa recuperação em primeiro lugar, sob quaisquer circunstâncias.
Muitos de nós chegaram ao D.A. procurando solução para seus dilemas
financeiros e descobriram que o problema não é apenas sobre o que fazemos com
o nosso dinheiro. Parece haver algo dentro de nós que nos mantêm agindo
compulsivamente com relação ao dinheiro. Gradualmente, começamos a
entender o que a pessoas querem dizer com a frase “falido emocional e
espiritualmente”. Em D.A. encontramos soluções para nossos comportamentos
adictivos e compulsivos com relação a dinheiro e dívidas.
O propósito de trabalhar os Passos não é apenas ficar livre do endividamento
compulsivo, mas também experimentar um despertar espiritual.
Para muitos recém-chegados em D.A., o conceito de viver espiritualmente não
era apenas estranho, mas de fato inconcebível. Viver a vida sem a diretriz de
um Poder Superior amantíssimo era “normal”. Confiar em Deus não era uma
questão. Simplesmente, não pensávamos em Deus até que a dor, a luta para
sair do emaranhado em que estávamos, e a tentativa de manejar nossos

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gastos e endividamento nos trouxeram a D.A.. Para muitos de nós, usar as
Ferramentas de D.A. trouxe quase alívio imediato. A pressão de nossa situação
financeira cessou. Sentimos esperança pela primeira vez, a esperança de que as
coisas seriam diferentes para nós em D.A., e que nós, finalmente, conseguiríamos
pagar nossos credores e aprender a viver uma vida abundante em alegria. Por um
período curto, isso foi suficiente. Enquanto as Ferramentas nos deram alívio,
descobrimos que somente ao trabalhar os Doze Passos seríamos capazes de
experimentar a recuperação.
A perspectiva de entregar nossa vida e vontade aos cuidados de Deus, como nós O
concebíamos, foi o que fez que muitos de nós empacássemos. Ao trabalhar os
Passos, percebemos que Deus nos quer por inteiro, e não somente algumas áreas
que estamos dispostos a entregar a seus cuidados. Descobrimos isso à medida que
trabalhamos os Passos, ao ver nossas vidas gradualmente transformadas em algo
que nunca sonhamos que pudesse ser possível.
“Quando percebemos sem nenhuma dúvida que Deus está nos ajudando
de maneiras incontáveis, estamos prontos e dispostos para deixar que
Deus atue em todas as áreas de nossas vidas”.

O Décimo Segundo Passo nos promete, “Tendo tido um despertar espiritual por
meio destes passos...”. Em outras palavras, se trabalharmos, o despertar espiritual
é garantido. Como um produto feliz de nosso trabalho espiritual, temos a garantia
da liberdade do medo e encontramos abundância e serenidade que procuramos.
Por que poderíamos imaginar que Deus quer para nós um despertar espiritual? A
outra parte do Décimo Segundo Passo sugere que o resultado do despertar
espiritual inspirar-nos-á a levar a mensagem a outros devedores compulsivos e a
praticar esses princípios em todas nossas atividades. Quando percebemos sem
nenhuma dúvida que Deus está nos ajudando de maneiras incontáveis, estamos
prontos e dispostos para deixar que Deus atue em todas as áreas de nossas vidas.
Nosso pensamento sobre ‘Deus” muda, o que você pode fazer por mim hoje?”,
para: “O que posso fazer para o Senhor?” “Como posso servi-lo hoje?” “Mostre-
me hoje como posso levar a mensagem”.

COMO UM RELACIONAMENTO COM NOSSO PODER SUPERIOR PODE NOS


AJUDAR NO PROGRAMA DE D.A.?
Muitos de nós chegamos a D.A. através de outros programas de Doze Passos,
em que aprendemos sobre um Poder Superior o qual pode remover nossas
compulsões. Sejamos novos no programa de Passos ou experientes, em D.A.
somos apresentados a um conceito espiritual único: um amantíssimo e
generoso Poder Superior que conhece nossas necessidades um dia de cada vez.
Começamos a reconhecer que abundância é um reflexo da criação de Deus.
Vivemos num Universo de abundância; há o suficiente para todos nós. Essa
perspectiva espiritual nos guia conforme nós começamos a nos curar da
privação, pensamentos de escassez, desarmonia emocional e sentimento de
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empobrecimento que nos levou ao endividamento compulsivo, gastos exagerados
e baixa remuneração.
Às vezes, temos a tendência de seguir outras coisas e não Deus, nosso Poder
Superior, por exemplo, dinheiro, nosso chefe, ou clientes ou credores. Em D.A.,
aprendemos que Deus é nosso empregador, é a fonte verdadeira de nossa renda e
abundância. Não importa se somos empregados de uma empresa, autônomos ou
se estamos desempregados, lembramos durante o dia de trabalho, que estamos
trabalhando para Deus. Nosso trabalho certo é uma expressão de gratidão e
contribuição para a provisão infinita. Isso nos traz alegria, realização e nos
completa.
Usamos as Ferramentas e trabalhamos os Passos com fé que a mudança vai
ocorrer quando entregarmos nossa vida e nossa vontade aos cuidados do Poder
Superior. Por exemplo, quando nos reunimos numa Reunião de Alívio de Pressão
(RAP), há uma quarta entidade presente: um Poder maior que nós. Pedimos a
Deus que guie a reunião. Fazemos isso ao iniciar a reunião com uma oração, como
por exemplo, a Oração da Serenidade. É por isso que as Reuniões de Alívio de
pressão são sempre cheias de surpresas, conforme a vontade de Deus, elas são
reveladas para nos iluminar e também para o nosso crescimento pessoal.
Em D.A. descobrimos a vontade de Deus trabalhando os Doze Passos. Avaliamos
nosso lugar e nossa contribuição no mundo. Ganhamos consciência de que Deus
criou tudo em perfeita harmonia e que há um único lugar e uma missão especial
para cada ser vivente, inclusive para nós. Conforme agimos em direção a nossa
cura espiritual, nossa identidade e missão originais são reveladas. Nossa visão de
Deus é a fonte de nossa abundância e estamos alinhados com a criação de Deus.

UM “DILEMA” ESPIRITUAL

Em algum ponto de nossa recuperação em D.A. podemos chegar a um bloqueio


na estrada em algum aspecto do programa. Normalmente é com relação a
alguma atitude que estamos evitando, como por exemplo, fazer registros
contábeis regularmente (anotar nossas receitas e nossos gastos). Ao falar com
nosso padrinho e com outros membros no programa, nós afirmamos que
temos tudo para completar a tarefa: temos o caderno para registrar nossos
gastos e temos o lápis. Certamente, sabemos como escrever nossos números
no papel e como fazer a soma quando nós sentamos e nos concentramos para
isso.
Admitimos que fazer os registros é uma boa ideia, dizemos que queremos
manter o controle de nossos gastos e declaramos nossa intenção de fazê-lo.
Podemos até fazer um compromisso com nosso padrinho, ou usar o telefone
para “intercalar” a ação (intercalar significa telefonar para um membro de D.A.
antes e depois de tomar uma atitude difícil). De alguma maneira, apesar de
nossa preparação, nossa decisão e nosso compromisso, a ação não ocorre.
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Sentimos que somos incapazes de fazer uma simples coisa: escrever nossa
renda/receita e nossos gastos. Por mais ridículo que seja, simplesmente não
conseguimos fazer isso.
A esta altura, podemos ser tentados a desistir pela frustração, usando nossa
incapacidade de agir como uma desculpa para mais uma vez nos censurarmos.
Muitos de nós estivemos nesse buraco por longos períodos, pedindo ajuda e
compreensão de nosso padrinho e amigos de D.A. Para aqueles de nós que não
têm o costume de pedir ajuda ao Poder Superior, esquecemos que o trabalho
com os Doze Passos de D.A pode nos levar a uma fonte espiritual confiável; às
vezes, dependemos de mais no nosso time de humanos e depois nos sentimos
frustrados e ressentidos porque nossa situação não muda.
Finalmente, quando nos sentimos miseráveis, pedimos ajuda a um Poder maior
que nós. A dor de ficarmos paralisados em nossa insanidade finalmente supera
o medo da mudança. Começamos a desejar a praticar os Doze Passos,
começando pelo Primeiro “Admitimos que éramos impotentes perante as
dívidas, que tínhamos perdido domínio sobre nossas vidas”.

É assim que os bloqueios são transformados, dissolvidos e superados. Podemos


ter as ferramentas, conhecimento, apoio e comprometimento para escrever o
que ganhamos e o que gastamos, mas a doença da compulsão por
endividamento é “traiçoeira, desconcertante, poderosa!”2. Há um Poder que
pode nos ajudar a superar nossos obstáculos na estrada para a recuperação.

COMO TRABALHAR OS DOZE PASSOS DE D.A. PODE NOS APROXIMAR DE


NOSSO PODER SUPERIOR?
Trabalhar os Passos de D.A. é realmente um processo de transformação
interior com a admissão que somos impotentes perante as dívidas e gastos. Ao
percebermos que não conseguimos sozinhos, passamos a acreditar – cada um à
sua maneira – num Poder maior, que pode fazer por nós o que não podemos: o
que nos ajuda a viver de maneira saudável com relação ao dinheiro. Rendemos
nossas vidas, um pouquinho de cada vez, a Deus, conforme nossa concepção e
começamos a experimentar as transformações declaradas nas promessas de
D.A. Ao deixarmos de lado nossos atalhos e ao iniciarmos as mudanças,
tornamo-nos mais e mais conscientes de como nosso Poder Superior está
trabalhando em nossas vidas. Quanto mais conscientes nos tornamos, mais
serenidade e paz vivenciamos; sabemos que nosso Poder Superior está
tomando conta de nós. Nossa conexão com Deus se torna mais que uma teoria;
a realidade da presença de Deus é demonstrada em nossos novos
comportamentos saudáveis.

2
Livro Alcoólicos Anônimos, página 87.
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“DEUS ESTÁ NOS DETALHES”
Alguns de nós estávamos completamente esgotados quando chegaram a
D.A. Nossa situação financeira era desesperadora. Estávamos perseguidos por
credores e esmagados por contas vencidas. Estávamos assistindo nossas vidas
se desfazendo diante de nossos olhos; parecia impossível saber o que fazer a
seguir. Quando ouvimos nas nossas primeiras reuniões de D.A. que “Deus
estava nos detalhes”, entendemos que para começar a trabalhar o programa
de D.A. deveríamos registrar nossos gastos; isso nos deu algo específico e
concreto para fazer imediatamente. Escrever o que gastávamos nos colocou no
presente a fim de que pudéssemos sair do medo paralisante em direção a
atitudes de esperança.
“Ao focarmos nos detalhes das finanças, nós limpamos o “entulho”
mental inútil, abrindo uma nova conexão com o Poder Superior.”

Depois começamos a sentir a coragem de cancelar nossos cartões de créditos,


arrumar um padrinho, começar a frequentar Reuniões de Alívio de Pressão. Ao
focar nos detalhes das nossas finanças, nós limpamos o “entulho” mental inútil,
abrindo uma nova conexão com o Poder Superior. Para muitos de nós, ficar
próximos dos nossos números continua a ser um meio físico de acessar Deus. É
uma demonstração real de nosso compromisso com a recuperação. Mesmo
que não façamos de maneira perfeita, ou que no começo façamos aos poucos,
nosso desejo de escrever os números, somá-los, colocá-los nas categorias é
como começamos a vivenciar uma nova realidade com relação a dinheiro.

EM BUSCA DO DESPERTAR ESPIRITUAL


Os membros de D.A. podem usar muitos métodos para se conectar com o
Poder Superior. Eis alguns:

TRABALHAR OS PASSOS:
“A vida espiritual não é uma teoria. Precisamos vivê-la.”3 Atingimos o
Despertar Espiritual prometido no Décimo Segundo Passo trabalhando todos os
Doze Passos.

REUNIÕES
Muitos de nós percebemos que nosso Poder Superior fala através dos outros.
Percebemos que ao nos conectarmos com os outros nas reuniões, nós
sentimos o amor incondicional do nosso Poder Superior.

3
Livro Alcoólicos Anônimos, página 111.
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ORAÇÃO E MEDITAÇÃO (VERBAL E ESCRITA)

Práticas tradicionais tais como meditação e oração podem nos ajudar a nos
conectar a uma presença espiritual. Não há uma forma única de orar ou meditar;
há muitos caminhos para Deus. Cada um encontra maneiras de acessar o lugar do
Espírito se estiver aberto com uma atitude humilde e desejando aprender e
crescer.

DIÁRIO

Manter um diário pode ser eficaz para atingir uma compreensão espiritual mais
profunda. Dialogar conosco ou com Deus nos ajuda a sentir a presença real do
Poder Superior com quem trabalhamos a cada momento. Somos parceiros no
processo de criação de nossas vidas.

MOVIMENTO
Muitos de nós nos sentimos conectados ao Poder Superior quando estamos
andando, correndo, nadando, fazendo -“Tai Chi Chuan” ou “yoga” ou mesmo
dirigindo – qualquer atividade física que permita que nossas mentes fiquem
paradas o suficiente para explorar e refletir nossa espiritualidade.

NATUREZA
Muitos de nós sentimos uma conexão espiritual quando contemplam a beleza da
natureza. Para alguns de nós, a natureza é nosso Poder Superior. Estar ao ar livre
pode nos ajudar a nos conectarmos com essa Fonte.
SERVIÇO
Em algum momento em nosso programa de D.A., aprendemos que servir pode ser
uma rota direta para conectar o sentimento a algo superior a nós. Servir com
espírito de gratidão ou de retribuição pode expandir nosso pensamento; renovar
nossa fé no Poder Superior; construir nossa autoestima e nos motivar a sentir
compaixão pelas outras pessoas. Participar de Reuniões de Alívio de Pressão,
compartilhar com os recém-chegados, ser padrinho de alguém, prestando serviço
no Intergrupo ou Serviços Mundiais podem ser maneiras profundamente
eficientes para sentir a presença do Poder Superior em nossas vidas.
“Servir com espírito de gratidão ou de retribuição pode expandir nosso
pensamento, renovar nossa fé no Poder Superior, construir nossa
autoestima e nos motivar a sentir compaixão pelas outras pessoas”.

PRÁTICA RELIGIOSA
Para alguns de nós uma prática religiosa como frequentar uma igreja, templo,
grupo de meditação ou outro método organizado pode fortalecer nossa conexão
com o Poder Superior.
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EXPRESSAR EMOÇÕES

Muitos de nós nunca tiveram um lugar seguro para expressar os sentimentos.


Mantemos nossos sentimentos trancados dentro de nós, bloqueando a
passagem de Deus em nossas vidas. Trabalhando nossos sentimentos de
maneira saudável, criamos espaço para Deus expressar através de nós o amor e
alegria os quais são nossos direitos desde que nascemos.

“NÃO É NADA ACIDENTAL”


Começamos a olhar exemplos de “feliz coincidência”, aqueles eventos de sorte
que nós chamamos “mão de Deus”: o cheque chega no momento certo; um
membro de D.A. liga exatamente quando precisávamos de um pouco de
empatia para desabafar.

AGIR “COMO SE”


Já ouvimos dizer que não podemos ter ações corretas com um simples
pensamento, mas podemos agir corretamente a partir de bons pensamentos.
Em outras palavras, se começarmos a agir como se “fôssemos” hoje seres
espirituais, rapidamente perceberemos que de fato somos os seres espirituais
que achávamos que apenas fingíamos ser.

PROCURAR BELEZA FORA DE NÓS


Nós, de D.A., temos a tendência de centrar nossa obsessão em nós mesmos.
Olhando para fora, verificamos onde podemos servir, e isso ajuda a ver nosso
“real tamanho”, sendo assim, podemos apreciar o milagre da recuperação.

DESENVOLVER UM SENTIMENTO DE ADMIRAÇÃO E REVERÊNCIA


A simples consciência do nosso entorno usando nossos sentidos – ver um pôr
do sol, ouvir os sons da cidade despertando, acariciar um bichinho dormindo –
pode nos ajudar a ficar no presente, onde sabemos que Deus está.

VER ALÉM DAS APARÊNCIAS


Batalhamos para manter um olhar positivo na vida e ver que mesmo nas mais
desafiadoras situações, o amor de Deus nos ajuda a crescer de maneiras
maravilhosas e inesperadas. Ao invés de dificuldades, vemos oportunidades
para crescimento. Ainda que estejamos sobrecarregados com muitos desafios,
Deus, querendo o melhor para nós, nunca nos dá mais do que podemos
manejar.
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SER PACIENTE
Cada pessoa tem um despertar espiritual no ritmo dela. Como parte de uma
jornada espiritual, alguns de nós podem ter um “raio” de epifania – uma
experiência espiritual que acontece de repente. Para outros, o despertar
espiritual pode acontecer mais devagar. Na verdade, é mais comum que ao
trabalharmos os Doze Passos as nossas vidas comecem a mudar, e outras
pessoas percebam a mudança antes que nós.

ESPERAR MILAGRES
O simples fato de estarmos vivos e nos recuperando da insanidade do débito
compulsivo, um dia de cada vez, é um milagre. Há um ditado na recuperação
de Doze Passos: “Não desista antes do milagre acontecer”. Sabemos que se o
Poder Superior nos trouxe até aqui não vai nos abandonar agora.

UMA IDEIA MAIS AMPLA


Às vezes, ouvimos as pessoas dizerem em D.A., “Não é questão de dinheiro”.
No começo, para o recém-chegado pode parecer loucura. É tudo uma questão
de dinheiro quando nossas vidas financeiras estão completamente
ingovernáveis. Mais tarde, quando estamos trabalhando os Passos e já
provamos algum alívio de nossas compulsões relacionadas ao dinheiro,
começamos a perceber que talvez tenha “algo” a mais envolvido, além de
dinheiro. Ter uma vida abundante livre de dívidas, ser responsável por nossos
pensamentos e ações, e agir com integridade em nossos relacionamentos – o
objetivo de nosso programa pode ser amplo e expandir de maneira que nunca
imaginamos quando entramos para nossa primeira reunião de D.A..
Começamos a ver que praticar os princípios dos Doze Passos em todas as
nossas atividades poderia nos levar a uma vida de real serenidade em relação
não somente ao dinheiro, mas a todas as áreas de nossas vidas – incluindo
nossos relacionamentos, nossas visões e nosso senso de valor próprio. Tudo
que precisamos é de “boa-vontade, honestidade e mente aberta” para abrir a
porta para uma vida serena, abundante e repleta do amor de nosso Poder
Superior.

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OS DOZE PASSOS DE DEVEDORES ANÔNIMOS

1. Admitimos que éramos impotentes perante as dívidas, que tínhamos perdido


domínio sobre nossas vidas.

2. Viemos a acreditar que um Poder Superior a nós mesmos poderia nos


devolver a sanidade.

3. Decidimos entregar nossa vontade e nossa vida aos cuidados de Deus, como
nós O concebíamos.

4. Fizemos um minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos.

5. Admitimos, perante Deus, perante nós mesmos e perante outro ser humano,
a natureza exata de nossas falhas.

6. Ficamos inteiramente prontos para que Deus removesse todos esses


defeitos de caráter.

7. Humildemente pedimos a Ele que removesse nossas imperfeições.

8. Fizemos uma relação de todas as pessoas que tínhamos prejudicado e nos


dispusemos a reparar os danos a elas causados.

9. Fizemos reparações diretas dos danos causados a tais pessoas, sempre que
possível, salvo quando fazê-lo significasse prejudicá-las ou a outrem.

10. Continuamos fazendo o inventário pessoal e, quando estávamos errados,


nós o admitíamos prontamente.

11. Procuramos, através da prece e meditação, melhorar nosso contato


consciente com Deus, como nós O concebíamos, rogando apenas o
conhecimento de Sua vontade em relação a nós e forças para realizar essa
vontade.

12. Tendo tido um despertar espiritual por meio destes passos, procuramos
levar esta mensagem aos devedores compulsivos e praticar estes princípios em
todas as nossas atividades.

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SÃO PAULO - GRUPOS/REUNIÕES PRESENCIAIS

GRUPO JARDINS
Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Rua Sampaio Vidal, 1055 Jardins
Terças-feiras - 18h às 20h
Quartas-feiras - 18h às 19h30
Quintas-feiras - 18h às 20h
Sábados - 17h às 19h
Domingos - 11h às 13h
www.devedoresanonimos-sp.com.br

GRUPO MOEMA
Praça Nossa Senhora da Aparecida, 191 Moema
4º andar - próximo à Avenida Ibirapuera
Segundas-feiras - 20h às 21h30 (acolhimento dos novos: às 19h30)
dagrupomoemasp@gmail.com

GRUPO PROSPERIDADE
Rua Sapucaia, 17, próximo ao Metrô Belém - entrada lateral da Igreja São Miguel Arcanjo
Segundas-feiras - 19h30 às 21h30.

GRUPO SÃO JOSÉ DOS CAMPOS


Avenida Heitor Vila Lobos, 921 – 2º andar - sala 7, Vila Ema
(Em frente ao Supermercado Vila Real)
Terças-feiras - 20h às 21h.
dasjcampos@gmail.com

IMPORTANTE
Ao ir pela primeira vez às reuniões, por gentileza, consulte-as no site:
devedoresanonimos.org, e/ou entre em contato pelo cel.(011) 9 7045 7047 - (Whatzapp).

REUNIÕES ON-LINE

Para ter acesso, clique no link: https://zoom.us/j/8737626957

Sábados às 7h (Horário de Brasília).


Quartas-feiras às 20h (Horário de Brasília).
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