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juventude em aliança

Disciplinas
Espirituais
MEDITAÇÃO
juventude em aliança

“Ponha as primeiras coisas em primeiro lugar e teremos as


segundas a seguir. Ponha as segundas coisas em primeiro lugar e
perderemos ambas” C. S. Lewis

"É necessário que estejamos dispostos a pagar qualquer preço;


não importa quanto custa; qualquer preço vale seu sorriso e sua
presença." SMITHWIGGLESWORTH

" ELE simplesmente nos quer." C. S. Lewis


Introdução
A superficialidade é maldição de nosso tempo. A doutrina da satisfação
instantânea é, antes de tudo, um problema espiritual. A necessidade urgente hoje
não é de um maior número de pessoas inteligentes, ou dotadas, mas de pessoas
profundas. As Disciplinas clássicas da vida espiritual convidam-nos a passar no viver
na superfície para o viver nas profundezas.
Não devemos ser levados a crer que as Disciplinas são para os gigantes
espirituais e, por isso, estejam além de nosso alcance; ou para os contemplativos
que devotam todo o tempo à oração e à meditação. Longe disso. Na intenção de
Deus, as Disciplinas da vida espiritual são para seres humanos comuns: pessoas que
têm empregos, que cuidam dos filhos, que lavam pratos e cortam grama.
Na realidade, as Disciplinas são mais bem exercidas no meio de nossas
atividades normais diárias. Se elas devem ter qualquer efeito transformador, o
efeito deve encontrar-se nas conjunturas comuns da vida humana: em nossos
relacionamentos com o marido ou com a esposa, com nossos irmãos e irmãs, ou
com nossos amigos e vizinhos.
Num importante sentido, as Disciplinas Espirituais não são difíceis. A exigência
fundamental é suspirar por Deus. O salmista escreveu:

“Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a
minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo” (Salmo 42:1, 2).

As Disciplinas Espirituais são uma realidade interior e espiritual, e a atitude


interior do coração é muito mais decisiva do que a mecânica para se chegar à
realidade da vida espiritual.
Ao tratarmos das disciplinas espirituais, não nos limitaremos a falar apenas
sobre o que podemos fazer para desenvolver nosso espírito, mas sim tudo aquilo
que rege as diversas áreas da nossa vida, como as finanças, a saúde, a parte
profissional e também no que diz respeito ao nosso convívio familiar.
Isso quer dizer que disciplinas espirituais vão muito mais além do que simples
práticas diárias nessa área. Por exemplo, sempre que pagamos as contas no prazo,
estamos cumprindo com o compromisso ao qual nos dispomos. Como quando
chegamos no horário estipulado ao nosso trabalho. Situações como essas mostram
que somos responsáveis e que nos importamos com aquilo. Do mesmo modo, se
Cristo nos deu uma nova forma de viver, temos que estar aptos para aceitar o
desenvolvimento do Espírito Santo em nosso caráter.

juventude em aliança 03 Disciplinas Espirituais


Esse é o processo de metanóia do nosso homem interior que, ao ser guiado
pela Palavra, começa agindo no espírito e depois no corpo e alma. Desta forma, se
desprezamos a importância das disciplinas espirituais, ficamos impotentes para
cumprir os propósitos que foram designados por Deus. É o Seu chamado para nós
que permite a nós experimentarmos uma vida abundante, preenchendo o grande
vazio que existe em nosso coração. Como a Palavra diz:

Nele, digo, no qual fomos também feitos herança, predestinados segundo o


propósito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade.
(Efésios 1.11)

Por isso, Deus, quando quis mostrar mais firmemente aos herdeiros da
promessa a imutabilidade do seu propósito, se interpôs com juramento.
(Hebreus 6.17)

Por meio desses versículos, percebemos que Deus nos deu um propósito para
cumprirmos. Entendemos os detalhes dessa verdade à medida que cultivamos
intimidade com Ele. Logo, são as disciplinas espirituais que nos impulsionam a uma
rotina de sensibilidade ao coração do Pai. Existem várias formas de nos alinharmos
com Sua vontade, como discorreremos neste módulo.

juventude em aliança 04 Disciplinas Espirituais


A Escravidão de
Hábitos arraigados
Acostumamo-nos a pensar no pecado como atos individuais de desobediência
a Deus. Isto é bem verdade até certo ponto, mas a Bíblia vai muito mais longe. Na
sua carta aos Romanos, o apóstolo Paulo freqüentemente se refere ao pecado como
uma condição que infesta a raça humana (i. é., Romanos 3:9- 18). O pecado como
condição abre seu caminho através dos “membros do corpo”; isto é, os hábitos
enraizados do corpo (Romanos 7:5 e seguintes). E não há escravidão que possa
comparar-se à escravidão de hábitos pecaminosos arraigados.
Confiamos em nossa força de vontade e determinação. Qualquer que seja
nosso problema - ira, amargura, glutonaria, orgulho, incontinência sexual, álcool,
medo - decidimos nunca mais repeti-lo; oramos contra ele, lutamos contra ele,
dispomos nossa vontade contra ele. Tudo, porém, é em vão e uma vez mais nos
encontramos moralmente falidos ou, pior ainda, tão orgulhosos de nossa justiça
exterior que “sepulcros branqueados” é uma descrição suave de nossa condição.
Heini Arnold, em seu excelente livrinho intitulado Freedon From Sinful Thoughts
(Liberdade de Pensamentos Pecaminosos), escreve: “Desejamos deixar
perfeitamente claro que não podemos livrar e purificar nosso próprio coração
exercitando nossa própria `vontade'“.
Jesus descreveu tal condição quando falou da exibição exterior de justiça dos
fariseus. “Porque a boca fala do que está cheio o coração. ... Digo-vos que de toda
palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no dia de juízo” (Mateus
12:34-36). Mediante a força de vontade as pessoas podem fazer boa figura durante
algum tempo; cedo ou tarde, porém, virá o momento desprevenido quando a
“palavra frívola” escapará, revelando o verdadeiro estado do coração. Se estivermos
cheios de compaixão, isto será revelado; se estivermos cheios de amargura, isto
também se manifestará.
A força de vontade não tem defesa contra a palavra frívola, contra o momento
desprevenido. A vontade tem a mesma deficiência da lei - ela pode lidar somente
com as exterioridades. Não é suficiente para operar a transformação necessária da
disposição interior.

juventude em aliança 05 Disciplinas Espirituais


As Disciplinas Espirituais abrem a Porta
Quando perdemos a esperança de obter a transformação interior mediante
as forças humanas da vontade e da determinação, abrimo-nos para uma
maravilhosa e nova realização: a justiça interior é um dom de Deus que deve ser
graciosamente recebido. A imperiosa necessidade de mudança dentro de nós é obra
de Deus e não nossa. É preciso que haja um trabalho real interno, e só Deus pode
operar a partir do interior. Não podemos alcançar ou merecer esta justiça do reino
de Deus; ela é uma graça concedida ao homem.
As Disciplinas permitem-nos colocar-nos diante de Deus de sorte que ele possa
transformar-nos

“O que semeia para a sua própria carne, da carne colherá corrupção; mas o que
semeia para o Espírito, do Espírito colherá vida eterna” (Gálatas 6:8).

O mesmo acontece com as Disciplinas Espirituais - elas são um meio de semear


para o Espírito. As Disciplinas são o meio de Deus plantar-nos na terra; elas nos
colocam onde ele possa trabalhar dentro de nós e transformar-nos. Sozinhas, as
Disciplinas Espirituais nada podem fazer; elas só podem colocar-nos no lugar onde
algo possa ser feito. Elas são os meios de graça de Deus. A justiça interior que
buscamos não é algo que seja derramado sobre nossas cabeças. Deus ordenou as
Disciplinas da vida espiritual como meios pelos quais somos colocados onde ele
pode abençoar-nos.

Em The Cost of Discipleship (O Custo do


O “caminho da graça
Discipulado), Dietrich Bonhoeffer deixa claro que a
disciplinada”. É
graça é grátis, mas não é barata. Uma vez que
“graça” porque é
entendemos com clareza que a graça de Deus é
grátis; é “disciplinada”
imerecida e imerecível, se esperamos crescer
porque existe algo que
devemos iniciar um curso de ação
nos cabe fazer. conscientemente escolhida, que inclua tanto a
vida individual como em grupo. Essa é a finalidade das Disciplinas Espirituais.

Nosso mundo está faminto de pessoas verdadeiramente transformadas. Leon


Tolstói observou: “Todos pensam em mudar a humanidade e ninguém pensa em
mudar a si mesmo.” Estejamos entre os que crêem que a transformação interior de
nossa vida é um alvo digno de nosso melhor esforço.

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“Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos”
– Saint-Exupéry

juventude em aliança
01 DISCIPLINAS INTERIORES
Disciplina da Meditação

Se você ainda não percebeu, em nossos dias, satanás tem se especializado


em três coisas: ruído, pressa e multidões. Se ele puder manter-nos ocupados com
“grandeza” e “quantidade”, descansará satisfeito. O psiquiatra C. G. Jung observou
certa vez: “A pressa não é do diabo; ela é o diabo.”
Raramente paramos em silêncio, quase como alguém que prende a respiração
para ouvir melhor, para prestar atenção na voz do Senhor falando conosco em sua
Palavra. Como, em meio a todos os ruídos e correrias de nossa vida, podemos
conhecer o nosso Deus e aprender de fato a amá-lo? Ouvindo um podcast na
velocidade aumentada enquanto fazemos esteira? Não, precisamos parar e nos
apresentar para esse encontro com Deus ao meditarmos em sua Palavra.
De modo geral, nós gostamos de ler e estudar, ouvir sermões e pregações, palestras
e podcasts sobre a Bíblia e nossa formação espiritual. Mas raramente paramos
tempo suficiente para meditar no que estamos aprendendo, para nos apropriar de
promessas, digerir verdades eternas e viver como pessoas que já morreram e
ressuscitaram com Cristo.

Vamos aprender a A Disciplina da meditação é muito importante porque


irá nos auxiliar a dedicar nossa atenção às palavras de
disciplina de prestar
Deus reveladas nas Escrituras. As pessoas que Deus
atenção para ver e
mais usou ao longo da história não foram pessoas
ouvir o que nem todos
com talentos extraordinários, mas pessoas dispostas
estão percebendo.
a ouvir e obedecer.

A meditação cristã, numa definição simples, é a capacidade de ouvir a voz de Deus e


obedecer à sua Palavra. Simples assim!

Meditarei em tuas ordens e refletirei sobre teus caminhos. — Salmo 119:15

O ato de esconder a lei no coração e a constante meditação nela têm um


impacto real em nossa vida em todos os seus aspectos: desde à ampliação da
compreensão de Deus e fortalecimento da fé, até a tomada de decisões e forma de
enxergar a realidade. O Salmo 119 é uma canção contínua de louvor à vida que
resulta de “esconder a Palavra no coração”. O Salmo 1 descreve a vida daquele que
“tem satisfação na lei do Senhor e nela medita dia e noite”.

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DISCIPLINAS INTERIORES
Disciplina da Meditação

Porém, em nosso contexto atual, estamos acostumados com ruído, pressa e


super ocupação. Associamos a meditação com as religiões orientais somente e
ignoramos a riqueza dessa disciplina espiritual. Não ouvimos as pessoas com
atenção, consumimos informação instantânea e não vemos as coisas que estão
escritas bem na nossa frente. Isto é, estamos sendo moldados para não prestar
atenção, não focar, não meditar com cuidado nas palavras que lemos e ouvimos. Por
isso, teremos ainda mais dificuldade para ouvir a Deus.
O que percebemos em todas as ocasiões descritas na Bíblia (desde o AT até o
NT, Abraão, Jacó, Moisés e Noé, assim como João, Pedro e Paulo) são pessoas
aprendendo a viver orientadas pela voz de Deus e pela obediência à sua Palavra —
atentos, buscando, prestando atenção para ver e ouvir o que nem todos estão
percebendo.
A meditação cria um espaço para acalmarmos os muitos ruídos dentro de
nós e à nossa volta, e nos deixarmos invadir pela atenção na presença do Senhor
através da sua Palavra. A meditação abre a porta para a realidade da presença do
Senhor.

A mente atormentada e fragmentada vai sentir grande desconforto com a


meditação. E talvez esse seja um sinal do quanto precisamos parar e nos
aquietar diante de Deus.

Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite, para que
tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás
prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido. (Josué 1.8)
Quanto amo a tua lei! É a minha meditação, todo o dia! (Salmos 119.97)

Antes, o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.
(Salmos 1.2)
Mas, essa é uma disciplina que ainda é confusa na mente de muitas pessoas.
Pensamos que ela é uma atividade exotérica, de propriedades ocultas o ou, ainda,
que ou, ainda, que vem do yoga.

Nos três versículos acima, percebemos que a meditação está sempre


acompanhada da Palavra. Essa é a diferença para as outras formas de meditação
que conhecemos, na qual apenas buscam esvaziar o homem interior. Porém,
quando olhamos para a Bíblia, não temos o objetivo de desocupar a mente,
mas preenchê-la com a voz de Deus. Esse é o processo no qual lemos as
Escrituras: concentramos nela nosso entendimento e pedimos ao Senhor para que
revele Suas intenções.

Dentre os diversos benefícios que essa disciplina pode trazer, podemos citar:

juventude em aliança 09 Disciplinas Espirituais


DISCIPLINAS INTERIORES
Disciplina da Meditação

1
Profundidade na Palavra: Essa é a consequência de digerir tudo o que lemos nas
Escrituras. Quando comemos um saboroso prato de comida, valorizamos cada
instante daquele momento. Da mesma forma, precisamos apreciar a Palavra de
Deus, visto que ela nos levará a mais maturidade espiritual;

2
Mudança de perspectiva: Enquanto estamos em uma situação intensa
emocionalmente, quer boa ou ruim, somos frágeis em enxergar o que realmente
está acontecendo. Mas se pararmos o que estamos fazendo e meditarmos no que a
Palavra diz, então nossa visão muda. Nós passamos a ver pela perspectiva de Deus,
em que tudo é mais nítido e simples de ser resolvido;

3
Sensibilidade ao Espírito Santo: Um erro comum em nossa rotina é tratarmos as
disciplinas espirituais como uma lista que só existe para darmos check. Fazemos isso
porque temos, além do serviço no Reino de Deus, dezenas de outros compromissos
que consomem nosso tempo. Entretanto, se não soubermos valorizar o que tem
poder para direcionar nossas vidas, não alcançaremos a vontade de Deus. É
importante desenvolvermos intimidade com o Espírito Santo para sabermos aonde
Ele quer nos levar. A meditação nos conduz a esse lugar de alinhamento com a
Palavra.

Além dos benefícios espirituais, a meditação também funciona como um


bom tratamento emocional. Ela nos auxilia a ter mais controle sobre nossa mente,
evitando pensamentos depressivos e de ansiedade. Na maioria das situações, basta
pararmos um momento para refletir naquilo que estamos pensando. Dessa forma,
entenderemos facilmente que grandes problemas que atrapalham nossos afazeres,
crescem quando estamos com a consciência desordenada.
Ao alcançarmos o domínio dos nossos pensamentos, também teremos mais
capacidade para tomar melhores decisões. A falta de controle das emoções é um
empecilho que nos faz tomar atitudes que não estão baseadas na Bíblia. Assim,
parar por um momento é muito útil para restaurar a calma e a mansidão diante dos
conflitos. Por fim, são cientificamente reconhecidos os benefícios físicos da
meditação. Ela melhora a qualidade do sono; diminui a inflamação, aumentando
com isso o sistema imunológico; abaixa os níveis de cortisol que causam estresse; e
eleva o desempenho mental com mais concentração, afetando, assim, a memória.

Richard Foster orienta para resistirmos à tentação de percorrer várias passagens


superficialmente. Então, algumas de suas orientações práticas para a meditação são:

1 Escolha trechos curtos, uma parábola ou poucos versículos ou até uma frase apenas.

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DISCIPLINAS INTERIORES
Disciplina da Meditação

2 Leia devagar, várias vezes, depois em silêncio deixe as palavras criarem raízes em
você.

3
Imagine-se na cena meditada. Sinta o cheiro do mar, contemple a multidão, toque
nas vestes dele, sinta a fome, a vergonha, receba o olhar atento, a palavra de
consolo. Alexander Whyte aconselha que a ‘imaginação verdadeiramente cristã
jamais permite que Jesus Cristo saia de nosso campo de visão. Você abre o NT e, pela
imaginação, naquele instante, você é um dos discípulos de Cristo, no lugar certo, e
está aos pés dele.

4
Memorize versos chaves e se alimente do alimento espiritual que eles te trazem.
Deixe-se nutrir e fortalecer pelas verdades bíblicas sabiamente reveladas.

5
Deixe-se conduzir pelo Espírito Santo, trazendo à mente, imaginação e coração, o
que o Senhor quer para você neste momento. Consolo, confronto, alegria, lamento,
esperança, transformação.

COMO PRATICAR O SOAKING E A MEDITAÇÃO

O soaking é uma técnica pouco conhecida no contexto da igreja. Não


encontramos referência para esse termo na Palavra, porém, isso não faz dela uma
heresia. A tradução do inglês para essa expressão é “imersão”, no sentido de algo
que fica mergulhado em um líquido absorvendo suas propriedades. Então, quando
praticamos o soaking, nos encontramos em um lugar cheio da presença de
Deus, e nossa vida absorve esse ambiente espiritual. Podemos ver no livro de
Lamentações que o profeta esperava no Senhor pela sua salvação:

Bom é o Senhor para os que esperam por ele, para a alma que o busca. Bom é aguardar
a salvação do Senhor, e isso, em silêncio. (Lamentações 3.25-26)

Da mesma forma podemos, em silêncio, colocar nosso coração na presença de


Deus, nos concentrar nela e sermos renovados. A diferença da meditação é que ela
necessita da Palavra de Deus para ser praticada. Já no soaking, estamos em um
momento de completa rendição diante do Pai. Logo, definimos que o soaking está
inserido na esfera da meditação e que, assim, se faz essencial para o crescimento da
vida cristã.
Portanto, a prática das duas técnicas pode ser muito semelhante. O exercício
delas depende de um lugar silencioso, preferencialmente, mais afastado. O uso
de música nos ajuda, contanto que seja instrumental em um idioma não conhecido,
uma vez que o objetivo não é ouvir as letras da canção, e sim a voz de Deus. Da
mesma forma podemos, em silêncio, colocar nosso coração na presença de Deus,
nos concentrar nela e sermos renovados.

juventude em aliança 11 Disciplinas Espirituais


DISCIPLINAS INTERIORES
Disciplina da Meditação

Talvez não seja fácil no início, mas depois de três semanas, aproximadamente,
criamos um hábito e, então, passamos a fluir com naturalidade.

REGISTRO
O que a Palavra diz sobre meditação?
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Por que a meditação bíblica se difere tanto da secular?


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Qual a importância da meditação em nosso crescimento espiritual?


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Como você pode intensificar essa prática?


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DISCIPLINAS INTERIORES
Disciplina da Meditação

Leia o texto de Efésios 6.18 e medite nele por cinco minutos. Descreva quais
revelações você teve nesse tempo.

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Como você pode enfrentar os desafios que o(a) impedem de estabelecer


hábitos, principalmente ligados à área espiritual?

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DESAFIO PESSOAL: Podemos criar hábitos após cerca de 21 dias de repetição, mas
também podemos nos livrar de atitudes ruins. Com base nisso, pense em duas
coisas: uma que gostaria que fosse presente em sua rotina e outra que queira retirar
de uma vez por todas da sua vida. Faça um planejamento de meditação diário e
escolha um versículo para declarar para cada dia. Isso lhe guiará ao longo desse
tempo, fazendo com que permaneça, mesmo querendo desistir. É importante se
atentar ao desenvolvimento que terá nesse período, celebrando cada passo, por
menor que seja. Ao terminar, compartilhe conosco sua experiência!

Ao criar esse espaço para a meditação na sua vida, você irá nadar contra uma
forte correnteza que te leva para as distrações constantes, superficialidade das
relações, pressa, falta de foco e interrupções. Por isso, seja forte e insista,
persista em praticar a meditação, a inclua em sua agenda. Ela não é uma
atividade isolada, mas um estilo de vida que vai influenciar seus ritmos e
ajustar a bússola de seu coração para a direção correta.

juventude em aliança 13 Disciplinas Espirituais

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