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2 Coríntios 3:18
O ENCONTRO DE PAULO
Paulo era um zeloso inimigo do evangelho, mas foi subitamente
transformado ao contemplar a glória de Deus na face de Jesus:
Mas Saulo, ainda respirando ameaças e assassinato contra os
discípulos do Senhor, foi ao sumo sacerdote... Agora, enquanto
seguia seu caminho, aproximou-se de Damasco e, de repente,
uma luz do céu brilhou ao seu redor. E, caindo por terra, ouviu
uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? E
ele disse: “Quem és tu, Senhor?” E ele disse: “Eu sou Jesus, a
quem você está perseguindo. Mas levante-se e entre na cidade,
e você será informado do que deve fazer”.
Atos 9:1, 3-6
E ele disse: “Quem és tu, Senhor?” E ele disse: “Eu sou Jesus, a
quem você persegue”.
Atos 9:5
E, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Sau-
lo, por que me persegues?
Atos 9:4
2 Coríntios 3:18
Êxodo 19:18-21
Êxodo 20:18-21
A CRISE NO SINAI
O Monte Sinai foi glorioso, mas também trágico. O povo foi cha-
mado a contemplar e ser transformado, mas em vez disso acabou na
idolatria e no pecado. O encontro no Sinai apresenta um aviso de
que a transformação (discipulado) através da contemplação não é
automática. É possível contemplar a Deus, mas não ser discipulado.
É até possível contemplá-lo e ainda assim terminar em apostasia.
Porque há muito em jogo em contemplar, Paulo deu aos corín-
tios um sério aviso ao comparar o que Deus fez em Jesus com o que
aconteceu no Sinai:
Moisés disse ao povo: “Não temais, porque Deus veio para vos
provar, para que o temor dele esteja diante de vós, para que
não pequeis”.
Êxodo 20:20
CONTEMPLAR É SÉRIO
Embora possamos não encontrar Deus da maneira que os israelitas
encontraram, Deus ainda habita no meio de Seu povo, independen-
temente do que possamos pensar de nossa congregação local. Deus
convidou o povo a se aproximar Dele, mas também os advertiu a
respeitar o encontro.
O Senhor quer que Seu povo veja, mas Ele advertiu os israelitas
a não se aproximarem do monte santo por curiosidade. Esta é uma
advertência contra uma abordagem casual da igreja que se aproxi-
ma de Deus para nossa própria diversão e entretenimento, mas não
busca a transformação à Sua imagem. Quando Deus se revela para
que um povo possa contemplá-lo, é uma coisa séria.
Deus se revela ao Seu povo no contexto da aliança, e Ele espera
que respondamos a Ele de maneira pactual.
Somos, de longe, a geração mais educada da história. Temos
muito mais acesso à Bíblia e à teologia do que qualquer outra gera-
ção. Nenhum dos autores bíblicos teve acesso a nada perto do que o
cristão médio tem no bolso em seu smartphone.
Também temos muito mais música de adoração do que qualquer
geração para despertar nossas afeições para a beleza e majestade de
Deus. No entanto, se estamos buscando uma “experiência de adora-
ção”, mas não estamos sendo transformados à imagem de Jesus por
meio de nossa adoração, nossa “adoração” é perigosa. Está servindo
como um placebo, uma imitação emocional do que Deus quer.
Líderes de louvor, cantores e músicos, vocês devem levar seu
dom muito a sério. Você pode ser um presente incrível para a igreja
se nos levar a contemplar Deus. No entanto, se você apenas nos
dá “experiências” emocionais, você está nos confortando em nossa
imaturidade e nos levando à idolatria, dando-nos uma espécie de
encontro com Deus que nos afirma, mas não nos transforma.
Contemplar Deus não é apenas uma experiência melhor da pre-
sença de Deus em uma reunião de adoração. Trata-se da transforma-
ção que deve resultar da revelação da pessoa de Deus.
Somos de longe a geração mais informada da história, mas será
que somos a geração mais transformada?
Receio que tenhamos nos tornado muito familiarizados com in-
formações sobre Deus e até mesmo a presença de Deus, mas, como
os israelitas, enviamos nossos líderes para falar com Deus e trazer in-
formações de volta para nós. Mas Deus quer que nos aproximemos
dEle como uma comunidade e suportemos as consequências do que
vemos. Você procura contemplar Deus para sua própria curiosida-
de? Para um pouco de emoção? Ou porque você quer conhecê-lo e
anseia por transformação?
Os israelitas estavam aterrorizados por Deus, e Paulo chamou
seu encontro de uma glória menor do que a que está disponível
através do Espírito que habita:
2 Coríntios 3:7-11
Para isso vos chamou pelo nosso evangelho, para que alcanceis
a glória de nosso Senhor Jesus Cristo.
2 Tessalonicenses 2:14
Mateus 13:44
O OBJETIVO É DEUS
Quando pensamos no discipulado principalmente como um cami-
nho para as recompensas celestiais por meio da obediência (o que
não é totalmente errado), podemos facilmente sair do caminho. O
objetivo do discipulado não é o céu; é Deus.
Por exemplo, Paulo nunca desejou o céu. Ele ansiava por estar
com Deus:
Atos 16:25
Observe com atenção então como você anda, não como insen-
sato, mas como sábio, aproveitando o tempo da melhor ma-
neira, porque os dias são maus... dirigindo-se uns aos outros
em salmos e hinos e cânticos espirituais, cantando e entoando
melodias ao Senhor com o coração, dando graças sempre e por
tudo a Deus Pai em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, sub-
metendo-se uns aos outros em reverência a Cristo.
Efésios 5: 15–16, 19–21